Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
O terço de uma Mãe
Um jovem sacerdote foi nomeado capelão de um hospital. E começou a visitar os doentes. Ao chegar junto de um doente, este diz em voz alta: "Não me fale de religião, eu sou ateu e não acredito em nada." Mas o capelão não desistiu e visitou-o mais vezes, sempre com muita dedicação, embora fosse repudiado, com desdém.
Um dia encheu-se de coragem e disse ao doente:
- Muito bem, meu amigo, vou rezar o terço consigo.
- Não me fale em terço – responde o enfermo.
- Mas esta oração só pode fazer-lhe bem.
- Pelo contrário, Senhor Abade, o terço é a causa de minha infelicidade.
- Como, meu amigo? O que é que você quer dizer com isso?
- Olhe, senhor padre, quando eu era criança, a minha mãe fazia com que eu rezasse o terço com ela, todos os dias. Quando cresci, tive que partir para a cidade, para aprender um ofício. Fora de casa, fui arrastado para o mal, para o desprezo à Lei de Deus, por maus companheiros. Eu vivia sob estas más influências, quando fui chamado para voltar para casa. A minha mãe agonizava. Para não a entristecer, fingi que faria o que lhe agradava, prometendo-lhe que rezaria parte do rosário, cada dia, tanto quanto possível. A minha pobre mãe deu-me, então, o seu terço. Após o seu enterro, voltei ao meu ateliê. Mas, no caminho, o demónio meteu-me no espírito o seguinte pensamento: "Atira com o terço. Deita-o ao chão." E assim fiz, atirando-o com desprezo na estrada. Mas, desde então, vivo infeliz e creio que sou um amaldiçoado.
O padre, bastante emocionado, perguntou: "Em que mês e em que ano isto aconteceu?" Ao ouvir a resposta precisa do enfermo, o padre tirou do bolso o terço que achara, e diz: "Meu amigo, reconheces este terço?" O jovem não pôde conter o grito: "É o terço da minha mãe!" Então, pegou no terço com amor e abraçou-o longamente, enquanto chorava.
- Muito bem – recomeçou o capelão –, este terço, que tu dizes que é o motivo da tua infelicidade, foi, para mim, o motivo da minha felicidade. É por causa dele que me tornei padre. Agora, meu amigo, ele vai se tornar o agente da tua felicidade.
- Sim, Senhor Padre, quero-me confessar.
- Amanhã, eu virei dar-te os últimos sacramentos. Até lá, o terço fica contigo, para que possas reparar a tua falta; mais tarde, tu mo devolverás.
Alguns dias mais tarde, o enfermo, feliz e santificado, morria beijando o terço que fora de sua mãe... O padre pegou no terço e esta preciosa lembrança nunca mais o abandonou.
fonte: JAM
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