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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Comentário ao Evangelho do dia feito por :


Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love» (a partir da trad. de «Il n'y a pas de plus grand amour», Lattès 1997, p. 26)

«O homem que fora possesso suplicou-Lhe que o deixasse andar com Ele. [...] Disse-lhe antes: 'Vai para tua casa, para junto dos teus, e conta-lhes tudo o que o Senhor fez por ti'»

Somos chamados a amar o mundo. E Deus amou de tal forma o mundo que lhe deu Jesus (Jo 3, 16). Hoje, Ele ama de tal forma o mundo que nos dá ao mundo, a ti e a mim, para que sejamos o Seu amor, a Sua compaixão e a Sua presença através de uma vida de oração, de sacrifícios e de entrega. A resposta que Deus espera de ti é que te tornes contemplativo, que sejas contemplativo.

Tomemos a palavra de Jesus a sério e sejamos contemplativos no coração do mundo porque, se temos fé, estamos perpetuamente na Sua presença. Pela contemplação a alma bebe directamente do coração de Deus as graças que a vida activa está encarregada de distribuir. As nossas vidas devem estar unidas a Cristo vivo que está em nós. Se não vivermos na presença de Deus, não podemos perseverar.

O que é a contemplação? É viver a vida de Jesus. É assim que a compreendo. Amar Jesus, viver a Sua vida no âmago da nossa e viver a nossa no seio da Sua. [...] A contemplação não ocorre por nos fecharmos num quarto obscuro, mas por permitirmos a Jesus que viva a Sua Paixão, o Seu amor, a Sua humildade em nós, que reze connosco, que esteja connosco e que santifique através de nós. A nossa vida e a nossa contemplação são unas. Não é uma questão de fazer, mas de ser. De facto, trata-se da plena fruição do nosso espírito pelo Espírito Santo, que derrama em nós a plenitude de Deus e nos envia a toda a Criação como mensagem Sua, pessoal, de amor (Mc 16, 15).
In: evangelho quotidiano

Evangelho do dia (31/01/2011)- Marcos:5,1-20


- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
- Glória a vós, Senhor!

1. Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos.

2. Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério

3. onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,

4. pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.

5. Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.

6. Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:

7. Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus, que não me atormentes.

8. É que Jesus lhe dizia: Espírito imundo, sai deste homem!

9. Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu-lhe: Legião é o meu nome, porque somos muitos.

10. E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.

11. Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.

12. E os espíritos suplicavam-lhe: Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles.

13. Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.

14. Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.

15. Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.

16. As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.

17. Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.

18. Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.

19. Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti.

20. Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.
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domingo, 30 de janeiro de 2011

Curiosidades sobre os quatro Santos Evangelistas


Os quatro Santos Evangelistas:

1) São Mateus.
Inspirado pelo Espírito Santo.
Um dos apóstolos e testemunha de vários acontecimentos.
Ele era o apóstolo mais intelectual.
2) São Marcos.
Inspirado Pelo Espírito Santo.
Foi em sua casa que ocorreu a Última Ceia.
Era sobrinho de São Pedro.
Seus pais eram seguidores de Jesus.
3) São Lucas.
Inspirado pelo Espírito Santo.
Foi um médico convertido por São Paulo.
A tradição ensina que a própria Nossa Senhora lhe ditou o evangelho.
4) São João.
Inspirado pelo Espírito Santo.
Foi um dos apóstolos.
Também era chamado de discípulo amado.
Foi a ele quem Nosso Senhor disse na Cruz:
“mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo (João) : eis aí a tua mãe…”
Fonte: Almas Castelos/AASCJ

sábado, 29 de janeiro de 2011

O sofrimento cristão – um requisito imperioso


A primeira questão a ser introduzida na história do mundo, a qual nos trouxe tanta dor e inimizade foi: “Por que?”.

Satanás foi o primeiro a levantar essa questão: “Por que vos mandou Deus que não comêsseis de toda a árvore do paraíso?” (cf. Gn 3,1). Desde aquele dia até hoje nossas pobres mentes já formularam muitos “por quês”, mas nenhum tanto quanto esse: “Por que existe a dor no mundo? Por que as pessoas têm que sofrer tanto?”

A dor tem um símbolo e o símbolo é a cruz. Mas por que seria a cruz o símbolo perfeito do sofrimento? Porque ela é feita de duas barras: uma horizontal e outra vertical. A barra horizontal é a barra da morte, é como a linha da morte nos eletro-encefalogramas: reta, prostrada. A barra vertical é a barra da vida: ereta, inclinada para o alto. O cruzamento de uma barra com a outra significa a relação da vida com a morte, entre a alegria e o sofrimento, sorriso e lágrimas, prazer e dor, nossa vontade e a vontade de Deus.

Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para nos dar a vida eterna. O único modo de se fazer uma cruz é sobrepor a barra da “alegria” sobre a barra do “sofrimento”. Em outras palavras: nossa vontade é a barra horizontal, enquanto a vontade de Deus é a barra vertical. Na medida em que sobrepomos nossos desejos e nossas vontades acima da vontade de Deus, formamos uma cruz. Desse modo, a cruz se torna o símbolo da dor e do sofrimento.

Por outro lado, se a cruz é o símbolo perfeito da dor, o Crucifixo então é a sua solução.

A diferença entre a cruz e o Crucifixo é Cristo. Uma vez que Nosso Senhor, que é por si só o Amor, sobe na cruz, Ele nos indica como a dor pode ser transformada pelo amor num alegre sacrifício, como aqueles que semeiam com lágrimas podem colher na alegria, como aqueles que choram podem ser confortados, como aqueles que sofrem com Ele podem também reinar com Ele, e como aqueles que carregam suas cruzes por uma breve Sexta Feira da Paixão possuirão a felicidade por um eterno Domingo de Ressurreição.

O Amor de Deus é ponto de intersecção entre a barra horizontal da morte e a barra vertical da vida, do qual nos vem a verdadeira vida, que é a vida sobrenatural.

É aqui que a solução de Nosso Senhor se diferencia de todas as outras soluções para o problema da dor… até mesmo daquelas pseudo-soluções que se mascaram sob o nome de “cristãs”. O mundo encara o problema da dor de duas maneiras: ou negando-o ou dando-o como insolúvel. O problema da dor é negado por um peculiar processo de auto-hipnotismo que costuma inculcar nas pessoas a idéia de que a dor é imaginária. Tenta-se torná-lo insolúvel através de uma tentativa de fuga e por essa razão o homem moderno sente que é melhor pecar do que sofrer. Nosso Senhor, ao contrário, não nega a dor e nem tenta escapar dela. Ele a encara e ao agir assim Ele nos prova que o sofrimento não é alheio nem mesmo ao Deus que se fez homem.

A dor desempenha um papel decisivo nesta vida. É sem dúvida um fato marcante que nossas sensibilidades são mais intensas na dor do que no prazer. E que nossa capacidade de sofrer vai além do que imaginamos agüentar. Pelo contrário, o prazer chega facilmente a um ponto de saciedade, além do qual ele se transforma numa verdadeira tortura.
O simbolismo do amor de Nosso Senhor por nós é o Seu Sagrado Coração.

O fato de possuirmos mais capacidade para a dor do que para o prazer talvez seja porque Deus tenha querido que aqueles que levam uma vida moral correta deveriam beber até a última gota do cálice da amargura aqui nesse mundo porque a alegria perfeita somente será encontrada no Céu.
Para vencer o mal com o bem, uma pessoa deve sofrer até mesmo injustamente. A lição do Crucifixo então é que a dor reparadora nunca pode ser separada ou isolada do amor de Deus. A Crucifixão não é a glorificação da dor pela dor. A atitude cristã da mortificação algumas vezes é mal interpretada como sendo uma idealização da dor como se tornássemos mais agradáveis a Deus quando sofremos do que quando nos alegramos.

Não! A dor por si mesma não possui nenhuma força santificante! O efeito natural da dor é centralizarmos nossos pensamentos em nós mesmos e fazer de nossa enfermidade o pretexto para tudo quanto é lamentação. Todas as aflições do corpo, tais como penitências e mortificações por si mesmas não tendem tornar o homem melhor.

A dor inevitável deve, pois, ser aceita com amor e encarada como um holocausto para Deus. Vista retamente sob esse ângulo, a dor inevitável pode ser suportada além do que imaginávamos capazes e até transformar em profunda e real alegria de alma, com benefício para nós e para o próximo.
Em outras palavras, o amor de Deus pode transformar a dor em “sacrifício agradável”, o que é sempre uma alegria. Por exemplo, a dor pela perda de uma quantia significativa de dinheiro, pode ser aliviada pela idéia de que talvez aquela importância tenha ido para as mãos de alguém muito necessitado. Da mesma forma, para uma pessoa, o cansaço de uma noite de vigília ao lado da cama de um doente muito querido, pode ser fonte de alegria ao considerar a consolação que sua presença lhe proporcionou, o ter sido fator de sua melhora, ou o fato de ter cumprido até o fim o dever. Muitas vezes só em função da dor é possível medirmos a capacidade do amor a Deus ou ao próximo.

Igualmente a verdade muitas vezes só emerge – o que constitui motivo de alegria – após muito esforço e sacrifício. O amor de Deus é a única força, no mundo, capaz de tornar a dor suportável e fazer dela uma fonte de alegria.

Nesse sentido, não podemos esquecer que não existe amor maior do que o Daquele que entregou Sua própria vida por seus amigos. Portanto, quanto mais intensamente dedicados e zelosos de Seu Reino aqui na terra, quanto mais devotados formos à maior glória de Nosso Senhor e Salvador, mais estaremos dispostos a qualquer sacrifício que possa trazer uma só alma para seu Sacratíssimo Coração. Os Apóstolos, por exemplo, exultavam de alegria e às vezes se gloriavam quando sofriam enfermidades ou perseguições por Nosso Senhor Jesus Cristo, quem eles tanto amavam.

Não é de se admirar que os maiores santos sempre disseram que a melhor e maior das graças que Deus lhes havia concedido foi o privilégio de participar na obra da redenção do gênero humano: sofrer perseguição dos maus por uma causa elevada. Nada poderia dar-lhes maior satisfação do que renovar a vida de Cristo em suas próprias, cobrir seus corpos com os mesmos sofrimentos de Cristo.

Eis o motivo porque o mundo é triste: esqueceram de Cristo e da Sua Paixão. E quanto “desperdício” de dor há neste mundo! Quantos padecem dos mais diversos tipos de dor sem jamais ter-se unido à Cabeça coroada de espinhos para Redenção do mundo; quantos não conhecem o amor de Cristo por eles. Esses não conhecem o amor que pode aliviar suas dores. Quantos corações padecem porque não possuem aquele amor do Sacratíssimo Coração; quantas almas perdem a alegria de viver porque não sabem o que é ser “amigo da Cruz”. Não sabem como é doce o sacrifício daqueles que sofrem porque amam a Deus. Muitas vezes só na dor é que as almas se voltam profundamente para Deus. Há uma forma de grandeza de alma que a pessoa só mostra na adversidade, no sofrimento e na dor.

Faça um seu lar um pedaço do céu para quem lhe visita. Coloque a estampa do Sagrado Coração de Jesus em lugar de destaque em sua casa.
Em Fátima, 1917, Nossa Senhora pediu que se fizesse oração e penitência. Qual a razão? Porque é preciso que as pessoas passem por uma forma de sofrimento por onde elas compreendam e abjurem o erro em que estão. Quer dizer, só pela experiência e com o auxílio da graça de Deus que as pessoas poderão formar uma concepção cristã da vida que o mundo perdeu. É nisso que consiste a conversão pedida por Nossa Senhora.

Fonte: Baseado em “A Cruz e o Crucifixo” em vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Jesus e a comunicação com o “além”


Durante todo Seu ministério Jesus não deu nenhuma ênfase à doutrina da comunicação com os mortos nem sobre a reencarnação
Durante todo Seu ministério é fato que Jesus —a palavra de Deus encarnada (Jo 1,14)— não deunenhuma ênfase à doutrina da comunicação com os mortos nem sobre a reencarnação.

Com exceção das aparições sobrenaturais de Moisés e Elias, durante Sua transfiguração no Tabor, Suas comunicações com o além se resumiam a “expulsar espíritos impuros, ou demônios”, conforme Ele próprio os denominava —poder este que transmitiu a seus discípulos. (3)

Sempre que Jesus se aproximava desses pobres possessos os “espíritos imundos” reconheciam nEle o Filho de Deus, para grande inconveniência de Jesus e deles próprios.

“E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?” (Mt 8:29).

Sobre a reencarnação (transmigração das almas ou metempsicose), (4) já então disseminada 500 anos antes por Pitágoras e outros filósofos gregos, o Messias prometido também nela não se detém.

Vale lembrar que, à época de Jesus, os judeus já estavam bem helenizados e o argumento de que Ele não teria abordado essa questão pelo fato de que “as pessoas não estavam preparadas” não se justifica.

Aliás, é desoladora a Revelação Divina a este respeito:

“Está estabelecido para os homens que morram uma só vez e depois disso virá o juízo”. (Hb 9,27)

Fonte: Mensagens de Maria/AASCJ

Evangelho do dia (28/01/2011)


26. Dizia também: O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra.

27. Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber.

28. Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga.

29. Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita.

30. Dizia ele: A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos?

31. É como o grão de mostarda que, quando é semeado, é a menor de todas as sementes.

32. Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra.

33. Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.

34. E não lhes falava, a não ser em parábolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discípulos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SS. Timóteo e Tito, bispos (memória obrigatória) : Lc 10,1-9


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica §§ 863-865

Timóteo e Tito, sucessores dos apóstolos

Toda a Igreja é apostólica, na medida em que, através dos sucessores de Pedro e dos Apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem. Toda a Igreja é apostólica, na medida em que é «enviada» a todo o mundo. Todos os membros da Igreja, embora de modos diversos, participam deste envio. «A vocação cristã é também, por natureza, vocação para o apostolado». E chamamos «apostolado» a «toda a actividade do Corpo Místico» tendente a «alargar o Reino de Cristo à terra inteira» (Vaticano II, Apostolicam Actuositatem, 2).

«Sendo Cristo, enviado do Pai, a fonte e a origem de todo o apostolado da Igreja», é evidente que a fecundidade do apostolado, tanto dos ministros ordenados como dos leigos, depende da sua união vital com Cristo (ibid., 6). Segundo as vocações, as exigências dos tempos e os vários dons do Espírito Santo, o apostolado toma as formas mais diversas. Mas é sempre a caridade, haurida principalmente na Eucaristia, «que é como que a alma de todo o apostolado» (ibid., 3).

A Igreja é una, santa, católica e apostólica na sua identidade profunda e última, porque é nela que existe desde já, e será consumado no fim dos tempos, «o Reino dos céus», «o Reino de Deus» (Ap 19, 6), que veio até nós na Pessoa de Cristo e que cresce misteriosamente no coração dos que n'Ele estão incorporados, até à sua plena manifestação escatológica. Então, todos os homens por Ele resgatados e n' Ele tornados «santos e imaculados na presença de Deus no amor» (Ef 1, 4), serão reunidos como o único povo de Deus, «a Esposa do Cordeiro» (Ap 21, 9), «a Cidade santa descida do céu, de junto de Deus, trazendo em si a glória do mesmo Deus» (Ap 21, 10-11). E «a muralha da cidade assenta sobre doze alicerces, cada um dos quais tem o nome de um dos Doze apóstolos do Cordeiro» (Ap 21, 14).
in: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. Lucas 10,1-9.


Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. Disse-lhes: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós. Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido, curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: 'O Reino de Deus já está próximo de vós.'

Da Bíblia Sagrada
in: evangelho quotidiano

Ordenação sacerdotal

Evangelho segundo S. Marcos 4,21-25.


Disse-lhes ainda: «Põe-se, porventura, a candeia debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser colocada no candelabro?
Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.»
E prosseguiu: «Tomai sentido no que ouvis. Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos, e ainda vos será acrescentado.
Pois àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado.»

Da Bíblia Sagrada
In: evangelho quotidiano

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ex protestante: Fui estudar o Catolicismo para combatê-lo e tornei-me católico


Leia atentamente abaixo o testemunho de um homem que voltou seus olhos e coração para a Virgem Santíssima e para a Igreja Católica.

“Meu nome completo é Alessandro Ricardo Lima, sendo o terceiro filho de meus pais entre quatro irmãos.

Nasci em Brasília e Fui batizado na Igreja Católica quando tinha quase um aninho de idade. A cerimônia aconteceu na Igreja São José ao lado da Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro.

Mesmo sendo batizado na Igreja Católica, não segui esta fé. Pois desde muito pequeno minha irmã mais velha, que era Luterana, me levava para a Escola Dominical. Cresci na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brasília (IECLB). Para agradar meu pai fiz a primeira comunhão na Igreja Católica aos 15 anos. Mesmo sendo Luterano sempre tive muita admiração pelo exemplo de Vida de Nossa Senhora.

Nossa Senhora é a expressão maior de Mãe, por isso a devoção a Ela precisa ser difundida.
Quando terminei o segundo-grau fiz curso pré-vestibular onde conheci muitos jovens católicos. Foi nesta época que comecei a me interessar um pouco mais pela Igreja Católica. E participei de um grande encontro de jovens de duração de 3 dias, muito conhecido aqui em Brasília o “Segue-Me”. Fiz o V SEGUE-ME do Núcleo Verbo Divino.

Nesta época abandonei o Luteranismo e achava que havia me tornado católico. Era um jovem católico como muitos católicos que existem por aí, com um conhecimento muito superficial da doutrina da Igreja e sem conhecimento da história cristã.

Em 1999 fui morar no Rio de Janeiro, pela influência de alguns parentes e amigos, comecei a frequentar a os cultos da congregação Maranata, fundada pelo sr. Paulo Brito. Lá me converti ao Pentecostalismo. Lá me rebatizaram.

Durante este ano, me tornei um fervoroso protestante, e como normalmente acontece não me faltou o ódio à Igreja Católica. Tive acesso a vários folhetos que “revelavam” as “mentiras” do catolicismo. E me empenhei muito em estudá-los e divulgá-los.

Nestas minhas pesquisas e estudos a Providência Divina cuidou que eu encontrasse o Site AgnusDei. O primeiro artigo deste site que abri foi um intitulado “Concordância Bíblia” de autoria do Professor Carlos Ramalhete. O artigo tratava da concordância Bíblica que existia na doutrina dos sacramentos; mas uma frase deste artigo me chamou muito a atenção: “A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe”. Nossa! Fiquei iradíssimo com aquilo, pois como um protestante que tinha a Sola Scriptura correndo em suas veias poderia dormir com um barulho daquele?

Entrei em contato com o referido Professor e com o Carlos Martins Nabeto, que era o criador do site.

Comecei a travar com eles uma série de debates. Comecei a me assustar quando me deparava com os Escritos Patrísticos, pois lá via que os primeiros cristãos confessavam o Catolicismo e não as novidades trazidas com a Reforma.

Comecei a ver que o que me ensinavam no protestantismo, não era a doutrina católica, era o que eles acham que era o Catolicismo. Comecei a ver que o que me mostravam no protestantismo não era a Igreja Católica, mas uma caricatura dela.

O fato decisivo foi quando apresentei aos referidos irmãos, um material que dizia que a Igreja Católica incluiu os livros “apócrifos” na Bíblia durante o Concílio de Trento, que me rebateram mostrando fragmentos de atas conciliares onde a Igreja já há mais de 1000 anos antes desta data já havia canonizado tais livros; me deram como referência a Bíblia de Guttemberg, que era anterior à Reforma, e já incluía tais livros.

Exemplar da bíblia de Gutemberg
Como trabalhava no Centro do Rio, fui à Biblioteca Nacional afim de conhecer a Bíblia de Guttemberg. Vendo os microfilmes pude constatar que o material protestante que estava em minhas mãos e que eu divulgava como sendo luz e guia da Verdade, era mais uma obra enganadora do Maligno.
Foi neste dia que com muita tristeza por ter perseguido a Igreja de Deus, me converti ao Catolicismo.

Enfrentei muitos problemas por causa da minha conversão, principalmente por causa de amigos e parentes. Em 03/2000 voltei à Brasília, e comecei então a preparar a chegada do Site Ictis, pois eu acreditava que tinha a obrigação de esclarecer os “católicos” que pensam que são católicos e os protestantes que pensam que são Cristãos. Dediquei-me tremendamente ao estudo dos Escritos Patrísticos, e a cada leitura, a cada estudo, me tornava cada vez mais Católico e mais tinha certeza do caminho que havia abraçado.

Sou formado em Processamento de Dados pela União Educacional de Brasília (DF) e possuo Especialização em Gerência de Projetos em Engenharia de Software pela Universidade Estácio de Sá (RJ). Sou Analista de Sistemas (com várias certificações do Mercado) e Professor Universitário aqui em Brasília.

Hoje me dedico ao estudo das origens cristãs, procurando divulgar o que tenho descoberto e a fonte de minhas informações para quem sabe outros vejam o que eu não pude ver.
E ajudo a manter este Apostolado Católico que tem como objetivo apresentar aos seus visitantes o VERITATIS SPLENDOR, isto é, o ESPLENDOR DA VERDADE. Pois como disse Nosso Senhor: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha, nem se acender uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos que estão na casa.” (Mt 5,14-15).

Fonte: Rainha Maria/ADF

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nossa Senhora do Milagre


Um dos fatos marcantes da história religiosa do século XIX foi a aparição de Nossa Senhora ao judeu Afonso Ratisbonne e sua retumbante conversão ao catolicismo.

A aparição está intimamente ligada à série de manifestações extraordinárias ao mundo, iniciada com a Medalha Milagrosa na rue du Bac (Paris, 1820), e continuada de um modo mais destacado em La Salette (1846) e Lourdes (1858).

Ratisbonne fez-se padre e fundou a Ordem de Sion para converter os judeus
Muito distante da fé católica vivia o jovem banqueiro Afonso Ratisbonne, natural de Estrasburgo, nascido em 1814, de riquíssima família israelita.

No dia 20 de janeiro de 1842, em viagem turística a Roma, por curiosidade meramente artística ele acedeu entrar na Igreja de Sant’Andrea delle Fratte, acompanhado de um amigo, o Barão de Bussières.

Enquanto este foi à sacristia, a fim de encomendar uma missa, o jovem judeu apreciava as obras de arte daquele templo.

Quando se encontrava diante do altar consagrado a Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa (hoje conhecido como altar da Madonna del Miracolo — Nossa Senhora do Milagre), Ela apareceu-lhe e o converteu instantaneamente de inimigo da Igreja católica em seu fervoroso apóstolo.

O quadro

O quadro da Madonna del Miracolo (Nossa Senhora do Milagre) aparece com a fronte encimada por uma coroa e por um resplendor em forma de círculo de 12 estrelas que evoca a Mulher do Apocalipse.

A fisionomia é discretamente sorridente, com o olhar voltado para quem estiver ajoelhado diante d’Ela. Muito afável, mas ao mesmo tempo muito régia.

Pelo porte, dá impressão de uma pessoa alta, esguia sem ser magra, muito bem proporcionada e com algo de imponderável da consciência de sua própria dignidade.

Tem-se a impressão de uma rainha, muito menos pela coroa do que pelo todo d’Ela, pelo misto de grandeza e de misericórdia.

A pessoa que a contempla tende a ficar apaziguada, serenada, tranqüilizada, como quem sente acalmadas as suas más paixões em agitação.

Nossa Senhora das Graças revelou a Santa Catarina Labouré a devoção à Medalha Milagrosa. Como se Ela dissesse: “Meu filho, eu arranjo tudo, não se atormente, estou aqui ouvindo a você que precisa de tudo, mas eu posso tudo, e o meu desejo é de dar-lhe tudo. Portanto, não tenha dúvida, espere mais um pouco, mas atendê-lo-ei abundantemente”.

A pintura tem um certo ar de mistério, mas um mistério suave e diáfano. Seria como o mistério de um dia com um céu muito azul, em que se pergunta o que haverá para além do azul.

Mas não é um mistério carregado, é um mistério que fica por detrás do azul e não por detrás das nuvens.

Notem a impressão de pureza que o quadro transmite.


Altar da aparição, igreja de Sant’Andrea delle Frate, Roma
Ele comunica algo do prazer de ser puro, fazendo compreender que a felicidade não está na impureza, ao invés do que muita gente pensa. É o contrário.

Possuindo verdadeiramente a pureza, compreende-se a inefável felicidade que ela concede, perto da qual toda a pseudo felicidade da impureza é lixo, tormento e aflição.

Notem também a humildade.
Ela revela uma atitude de rainha, mas fazendo abstração de toda superioridade sobre a pessoa que reza diante d’Ela. Trata a pessoa como se tivesse proporção com Ela; quando nenhum de nós tem essa proporção, nem mesmo os santos.

Entretanto, se aparecesse Nosso Senhor Jesus Cristo, Ela ajoelhar-se-ia para adorar Aquele que é infinitamente mais. Ela tem a felicidade inefável da despretensão e da pureza.

Diante de um mundo que o demônio vai arrastando para o mal, pelo prazer da impureza e do orgulho, a Madonna del Miracolo comunica-nos esse prazer da despretensão e da pureza.

Oração à Madonna del Miracolo

Ó Imaculada Mãe de Deus, Madonna del Miracolo, que quisestes conquistar com um singular prodígio de vossa misericórdia o israelita Afonso Ratisbonne, acolhei as súplicas que vos apresentamos com confiança, como um dia acolhestes as súplicas daqueles que a Vós recorreram pedindo a conversão do filho judeu.

“Obtende-nos também uma sincera e total conversão à graça e todos os bens da alma e do corpo.

“Vossa clemência triunfou sobre Ratisbonne, persuadindo-o a receber o batismo e a empenhar-se com vontade séria na observância dos Mandamentos.

“Por esta conquista do vosso amor, obtende-nos a perseverança no cumprimento das promessas do batismo. Fazei com que nenhum obstáculo se interponha à nossa observância dos preceitos de Deus e da Igreja.

“Vossas mãos resplandecentes são símbolo das inumeráveis graças que com maternal bondade dispensais profusamente sobre a Terra. Fazei resplandecer também sobre nós um raio da vossa misericórdia”.

Fonte: Orações e milagres medievais

Segunda-feira da 3ª semana do Tempo Comum : Mc 3,22-30


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Orígenes (c. 185-253), presbítero e teólogo
Homilias sobre o Êxodo, n.º 1, 5 (a partir da trad. da Irmã Isabelle de la Source, Lire la Bible, Médiaspaul 1990, t. 2, p. 14)

«Ele expulsa os demónios»

Reconhecei-o: «em ti se levantou um novo rei, um rei do Egipto» (Ex 1, 8). É ele quem te requisita para o trabalho, quem te obriga a fazer para ele os tijolos e a argamassa. É ele quem te impõe capatazes e encarregados, quem te força com a vergasta e o chicote ao trabalho da terra e te obriga a construir cidades. É ele quem te incita a percorrer o mundo e a mover montanhas para satisfazeres os teus apetites. [...]

Este rei do Egipto sabia que uma guerra assim era inevitável, pois pressentiu a vinda d' «Aquele que pode despojar Poderes e Autoridades e triunfar deles com audácia, cravando-os na cruz» (Cl 2, 14-15). [...] Sente próxima a hora da destruição do seu povo e por isso declara: «O povo de Israel é mais poderoso do que nós!» (Ex 1, 9). Pudesse ele dizer o mesmo de nós e achar-nos mais fortes do que ele! Como? Se não acolhermos maus pensamentos e apetites perversos, que ele nos inspira, se repelirmos «as suas setas incendiadas com o escudo da fé» (Ef 6, 16), se, de cada vez que ele fizer qualquer insinuação à nossa alma, lhe dissermos, lembrando-nos de Cristo, Nosso Senhor: «Fora, Satanás! Está escrito: é ao Senhor, teu Deus, que adorarás e só a Ele servirás» (Dt 6, 13/Mt 4, 10).

Com efeito, o Senhor Jesus veio para submeter a Si a «Poderes, Autoridades e Dominações» (Cl 1, 16), para poupar os filhos de Israel à violência dos seus inimigos [...], para nos ensinar de novo a ver o Espírito do Senhor [Is 61, 1-2/Lc 4, 18-22], a abandonar o trabalho do faraó, a sair da terra do Egipto e renunciar aos seus bárbaros costumes, a «despojar-nos completamente do homem velho e das suas obras e a revestir-nos do homem novo criado em conformidade com Deus» (Ef 4, 22-24/Cl 3, 9-10), a «renovar-nos sem cessar, dia após dia» (2Cor 4, 16) à imagem d' Aquele que nos criou, Cristo Jesus, Nosso Senhor, a quem seja dada a glória e o poder pelos séculos dos séculos, Ámen.
fonte: Evangelho Quotidiano

domingo, 23 de janeiro de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 3,22-30.


E os doutores da Lei, que tinham descido de Jerusalém, afirmavam: «Ele tem Belzebu!» E ainda: «É pelo chefe dos demónios que expulsa os demónios.»
Então, Jesus chamou-os e disse-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás?
Se um reino se dividir contra si mesmo, tal reino não pode perdurar;
e se uma família se dividir contra si mesma, essa família não pode subsistir.
Se, portanto, Satanás se levanta contra si próprio, está dividido e não poderá subsistir; é o seu fim.
Ninguém consegue entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens sem primeiro o amarrar; só depois poderá saquear-lhe a casa.
Em verdade vos digo: todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem os filhos dos homens, tudo lhes será perdoado;
mas, quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca mais terá perdão: é réu de pecado eterno.»
Disse-lhes isto porque eles afirmavam: «Tem um espírito maligno.»

Da Bíblia Sagrada
in: evangelho quotidiano

sábado, 22 de janeiro de 2011

Comentário ao Evangelho do dia feito por :



São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, Doutor da Igreja
Opúsculo para a festa do Corpo de Cristo (a partir da trad. breviário)

Jesus dá-Se inteiramente: dá-Se a Si próprio a comer

O Filho único de Deus, querendo fazer-nos participar da Sua divindade, tomou a nossa natureza a fim de divinizar os homens, Ele que Se fez homem. Por outro lado, o que tomou de nós, deu-no-lo inteiramente para a nossa salvação. Com efeito, sobre o altar da cruz, ofereceu o Seu corpo em sacrifício a Deus Pai a fim de nos reconciliar com Ele, e derramou o Seu sangue para ser, ao mesmo tempo, nosso resgate e nosso baptismo: resgatados de uma lamentável escravidão, seríamos assim purificados de todos os nossos pecados.

E para que guardemos sempre a memória de um tão grande benefício, deixou aos fiéis o Seu corpo a comer e o Seu sangue a beber, sob o aspecto externo de pão e de vinho. [...] Haverá coisa mais preciosa do que este banquete, onde já não nos propõem, como na antiga Lei, que comamos a carne dos veados e dos cabritos, mas o Cristo que é verdadeiramente Deus? Haverá coisa mais admirável que este sacramento? [...] Ninguém é capaz de exprimir as delícias deste sacramento, dado que nele se prova a doçura espiritual na sua fonte; e nele se celebra a memória deste amor inultrapassável que Cristo mostrou na Sua Paixão.

Ele queria que a imensidão deste amor se gravasse mais profundamente no coração dos fiéis. Foi por isso que na última Ceia, depois de ter celebrado a Páscoa com os Seus discípulos, quando ia passar deste mundo para o Pai, instituiu este sacramento como memorial perpétuo da Sua Paixão, cumprimento das antigas prefigurações, o maior de todos os Seus milagres; e àqueles a quem a Sua ausência enchia de tristeza, deixou este sacramento como conforto incomparável.
fonte: blog quotidiano

Evangelho segundo S. Mateus 4,12-23.


Tendo ouvido dizer que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galileia.
Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara:
Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios.
O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz.
A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.»
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.
Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades
Biblía Sagrada

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Aos desesperançados: “Não tenhais medo”


«Dizei a todos os que têm o coração despedaçado: Tomai coragem e não tenhais medo. [...] O próprio Deus virá salvar-vos» (Is 35, 4). Esta profecia realizou-se. Seja-me pois permitido gritar de júbilo: Alegrai-vos, filhos de Adão, alegrai-vos; deixai para trás todo o desalento! Perante a vossa fraqueza e a vossa incapacidade de resistir a tantos inimigos, «abandonai todo o receio, o próprio Deus virá salvar-vos».

Como é que Ele veio salvar-vos? Dando-vos a força necessária para enfrentar e ultrapassar todos os obstáculos que se opõem à vossa salvação. E como é que o Redentor vos deu essa força? Fazendo-Se fraco, de forte e todo-poderoso que era; Ele tomou sobre Si toda a nossa fraqueza, e comunicou-nos a Sua força. [...]

Deus é todo-poderoso: «Senhor, clamava Isaías, quem resistirá à força do Teu braço?» (40, 10). [...] Mas as feridas feitas no homem pelo pecado tinham-no enfraquecido tanto que ele era incapaz de resistir aos seus inimigos. O que fez o Verbo eterno, o que fez a palavra de Deus? De forte e todo-poderoso que era, tornou-Se fraco; revestiu-se da fraqueza corporal do homem para dar ao homem, pelos Seus méritos, a força de alma necessária [...]; tornou-Se criança [...]; e no fim da Sua vida, no Jardim das Oliveiras, encheu-Se de laços, dos quais não Se pode libertar.

No Sinédrio, foi preso à coluna para ser flagelado. Depois, com a cruz aos ombros, caiu várias vezes no caminho com falta de forças. Pregado na cruz, não conseguiu libertar-Se. [...] E nós somos fracos? Ponhamos a nossa confiança em Jesus Cristo e seremos todo-poderosos: «Tudo posso nAquele que me dá força» dizia o Apóstolo Paulo (Fil 4,13). Eu sou todo-poderoso, não pelas minhas forças, mas pelas forças que me foram dadas pelos méritos do meu Redentor.

Fonte: Evangelho Quotidiano

O sofrimento cristão – um requisito imperioso


A primeira questão a ser introduzida na história do mundo, a qual nos trouxe tanta dor e inimizade foi: “Por que?”.

Satanás foi o primeiro a levantar essa questão: “Por que vos mandou Deus que não comêsseis de toda a árvore do paraíso?” (cf. Gn 3,1). Desde aquele dia até hoje nossas pobres mentes já formularam muitos “por quês”, mas nenhum tanto quanto esse: “Por que existe a dor no mundo? Por que as pessoas têm que sofrer tanto?”

A dor tem um símbolo e o símbolo é a cruz. Mas por que seria a cruz o símbolo perfeito do sofrimento? Porque ela é feita de duas barras: uma horizontal e outra vertical. A barra horizontal é a barra da morte, é como a linha da morte nos eletro-encefalogramas: reta, prostrada. A barra vertical é a barra da vida: ereta, inclinada para o alto. O cruzamento de uma barra com a outra significa a relação da vida com a morte, entre a alegria e o sofrimento, sorriso e lágrimas, prazer e dor, nossa vontade e a vontade de Deus.

Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para nos dar a vida eterna. O único modo de se fazer uma cruz é sobrepor a barra da “alegria” sobre a barra do “sofrimento”. Em outras palavras: nossa vontade é a barra horizontal, enquanto a vontade de Deus é a barra vertical. Na medida em que sobrepomos nossos desejos e nossas vontades acima da vontade de Deus, formamos uma cruz. Desse modo, a cruz se torna o símbolo da dor e do sofrimento.

Por outro lado, se a cruz é o símbolo perfeito da dor, o Crucifixo então é a sua solução.

A diferença entre a cruz e o Crucifixo é Cristo. Uma vez que Nosso Senhor, que é por si só o Amor, sobe na cruz, Ele nos indica como a dor pode ser transformada pelo amor num alegre sacrifício, como aqueles que semeiam com lágrimas podem colher na alegria, como aqueles que choram podem ser confortados, como aqueles que sofrem com Ele podem também reinar com Ele, e como aqueles que carregam suas cruzes por uma breve Sexta Feira da Paixão possuirão a felicidade por um eterno Domingo de Ressurreição.

O Amor de Deus é ponto de intersecção entre a barra horizontal da morte e a barra vertical da vida, do qual nos vem a verdadeira vida, que é a vida sobrenatural.

É aqui que a solução de Nosso Senhor se diferencia de todas as outras soluções para o problema da dor… até mesmo daquelas pseudo-soluções que se mascaram sob o nome de “cristãs”. O mundo encara o problema da dor de duas maneiras: ou negando-o ou dando-o como insolúvel. O problema da dor é negado por um peculiar processo de auto-hipnotismo que costuma inculcar nas pessoas a idéia de que a dor é imaginária. Tenta-se torná-lo insolúvel através de uma tentativa de fuga e por essa razão o homem moderno sente que é melhor pecar do que sofrer. Nosso Senhor, ao contrário, não nega a dor e nem tenta escapar dela. Ele a encara e ao agir assim Ele nos prova que o sofrimento não é alheio nem mesmo ao Deus que se fez homem.

A dor desempenha um papel decisivo nesta vida. É sem dúvida um fato marcante que nossas sensibilidades são mais intensas na dor do que no prazer. E que nossa capacidade de sofrer vai além do que imaginamos agüentar. Pelo contrário, o prazer chega facilmente a um ponto de saciedade, além do qual ele se transforma numa verdadeira tortura.
O simbolismo do amor de Nosso Senhor por nós é o Seu Sagrado Coração.

O fato de possuirmos mais capacidade para a dor do que para o prazer talvez seja porque Deus tenha querido que aqueles que levam uma vida moral correta deveriam beber até a última gota do cálice da amargura aqui nesse mundo porque a alegria perfeita somente será encontrada no Céu.
Para vencer o mal com o bem, uma pessoa deve sofrer até mesmo injustamente. A lição do Crucifixo então é que a dor reparadora nunca pode ser separada ou isolada do amor de Deus. A Crucifixão não é a glorificação da dor pela dor. A atitude cristã da mortificação algumas vezes é mal interpretada como sendo uma idealização da dor como se tornássemos mais agradáveis a Deus quando sofremos do que quando nos alegramos.

Não! A dor por si mesma não possui nenhuma força santificante! O efeito natural da dor é centralizarmos nossos pensamentos em nós mesmos e fazer de nossa enfermidade o pretexto para tudo quanto é lamentação. Todas as aflições do corpo, tais como penitências e mortificações por si mesmas não tendem tornar o homem melhor.

A dor inevitável deve, pois, ser aceita com amor e encarada como um holocausto para Deus. Vista retamente sob esse ângulo, a dor inevitável pode ser suportada além do que imaginávamos capazes e até transformar em profunda e real alegria de alma, com benefício para nós e para o próximo.
Em outras palavras, o amor de Deus pode transformar a dor em “sacrifício agradável”, o que é sempre uma alegria. Por exemplo, a dor pela perda de uma quantia significativa de dinheiro, pode ser aliviada pela idéia de que talvez aquela importância tenha ido para as mãos de alguém muito necessitado. Da mesma forma, para uma pessoa, o cansaço de uma noite de vigília ao lado da cama de um doente muito querido, pode ser fonte de alegria ao considerar a consolação que sua presença lhe proporcionou, o ter sido fator de sua melhora, ou o fato de ter cumprido até o fim o dever. Muitas vezes só em função da dor é possível medirmos a capacidade do amor a Deus ou ao próximo.

Igualmente a verdade muitas vezes só emerge – o que constitui motivo de alegria – após muito esforço e sacrifício. O amor de Deus é a única força, no mundo, capaz de tornar a dor suportável e fazer dela uma fonte de alegria.
Nesse sentido, não podemos esquecer que não existe amor maior do que o Daquele que entregou Sua própria vida por seus amigos. Portanto, quanto mais intensamente dedicados e zelosos de Seu Reino aqui na terra, quanto mais devotados formos à maior glória de Nosso Senhor e Salvador, mais estaremos dispostos a qualquer sacrifício que possa trazer uma só alma para seu Sacratíssimo Coração. Os Apóstolos, por exemplo, exultavam de alegria e às vezes se gloriavam quando sofriam enfermidades ou perseguições por Nosso Senhor Jesus Cristo, quem eles tanto amavam.
Não é de se admirar que os maiores santos sempre disseram que a melhor e maior das graças que Deus lhes havia concedido foi o privilégio de participar na obra da redenção do gênero humano: sofrer perseguição dos maus por uma causa elevada. Nada poderia dar-lhes maior satisfação do que renovar a vida de Cristo em suas próprias, cobrir seus corpos com os mesmos sofrimentos de Cristo.

Eis o motivo porque o mundo é triste: esqueceram de Cristo e da Sua Paixão. E quanto “desperdício” de dor há neste mundo! Quantos padecem dos mais diversos tipos de dor sem jamais ter-se unido à Cabeça coroada de espinhos para Redenção do mundo; quantos não conhecem o amor de Cristo por eles. Esses não conhecem o amor que pode aliviar suas dores. Quantos corações padecem porque não possuem aquele amor do Sacratíssimo Coração; quantas almas perdem a alegria de viver porque não sabem o que é ser “amigo da Cruz”. Não sabem como é doce o sacrifício daqueles que sofrem porque amam a Deus. Muitas vezes só na dor é que as almas se voltam profundamente para Deus. Há uma forma de grandeza de alma que a pessoa só mostra na adversidade, no sofrimento e na dor.

Faça um seu lar um pedaço do céu para quem lhe visita. Coloque a estampa do Sagrado Coração de Jesus em lugar de destaque em sua casa.
Em Fátima, 1917, Nossa Senhora pediu que se fizesse oração e penitência. Qual a razão? Porque é preciso que as pessoas passem por uma forma de sofrimento por onde elas compreendam e abjurem o erro em que estão. Quer dizer, só pela experiência e com o auxílio da graça de Deus que as pessoas poderão formar uma concepção cristã da vida que o mundo perdeu. É nisso que consiste a conversão pedida por Nossa Senhora.

Fonte: Baseado em “A Cruz e o Crucifixo” em vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Iraque: “Não enganem os cristãos!”


O Arquidiácono Emanuel Youkhana, coordenador da ajuda humanitária às famílias cristãs no Iraque, exigiu, numa conversa com a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, "que o mundo ocidental e o Governo iraquiano reconheçam que os cristãos são vítimas de ataques sistemáticos que visam fazê-los abandonar o país".

O Pe. Emanuel criticou o facto do Governo iraquiano negar isso e de que, na comunidade internacional, cada vez mais surjam vozes que afirmam que o terror "não se dirige aos cristãos, mas a todos". Também enfatizou que não é suficiente condenar o que aconteceu.

"A Constituição deve dar aos cristãos os mesmos direitos e não convertê-los em cidadãos de segunda ou terceira", exigiu o arquidiácono, acrescentando que também não basta "simplesmente limitar-se a proteger as igrejas, porque... o que acontece então com as escolas, com as casas, com a vida quotidiana?".

O presbítero disse que a vida dos cristãos sofre cada vez mais restrições e muitos só pensam em fugir. De um milhão de cristãos que havia, restam apenas cerca de 300 mil, afirmou.

Na sua opinião, a tarefa mais importante das Igrejas cristãs é infundir a confiança e esperança. "Mesmo antes que o país caísse, as pessoas desmoronaram psicologicamente. O país inteiro está traumatizado", explicou, ressaltando que as terapias para tratar dos traumas são especialmente importantes para crianças e jovens.

O arquidiácono vê a necessidade de reparar o dano social, resultado de guerras e conflitos internos violentos, e restaurar a consciência da dignidade humana.

Para ele, a Igreja tem um papel importante aqui, porque transmite uma mensagem de esperança e porque diz: "Não tenham medo!". No entanto, reconheceu que é importante também o apoio material, pois o próprio Jesus não se limitou a pregar, mas ajudou de forma concreta e material.

Na sua opinião, o futuro dos cristãos do Iraque não depende deles. O Governo iraquiano não faz nada e os cristãos estão "indefesos, mas não desesperados". O arquidiácono disse que a esperança não pode se basear em palavras, mas, no entanto, é importante que os meios de comunicação falem e informem sobre a situação dos cristãos.

A Igreja e as organizações como a Ajuda à Igreja que Sofre são um "forte apoio moral e material", mas a Igreja não dispõe dos recursos necessários para preparar toda a infra-estrutura ou para operar mudanças políticas. "Aqui, disse o Pe. Youkhana, os governantes têm de agir."

Alguns especialistas dizem que a contínua perseguição de cristãos no Iraque é a pior de todos os tempos. Algumas semanas atrás, uma célula iraquiana do grupo terrorista Al-Qaeda declarou a todos os cristãos do Oriente Médio "objetivos legítimos" de ataques. E os atentados e sequestros não param.

Departamento de Informação da Fundação AIS – info@fundacao-ais.pt

Assassinada religiosa na República Democrática do Congo


A Irmã Jeanne Yegmane, da Congregação das Agostinianas (Ordem de Santo Agostinho), foi morta a tiro em Dungu, no Nordeste da República Democrática do Congo.
"Foi assassinada em uma emboscada na estrada. Não era o alvo dos assassinos", disse o bispo local, D. Richard Domba Madiy, à Agência Fides, do Vaticano.

"Os agressores surgiram de repente da floresta, e abriram fogo contra os veículos de passagem, matando a irmã Yegmane. Depois de parar os carros e saquear os passageiros, antes de fugir, atearam fogo aos veículos", disse.

O prelado refere que "conhecia bem a irmã Yegmane", antiga superiora das Agostinianas. Após a conclusão do seu mandato, foi enviada para Kinshasa para se especializar em oftalmologia.

"Ela estava muito envolvida no cuidado dos doentes. A sua morte é uma grande perda para a comunidade", disse D. Richard Domba.

Sobre a identidade dos agressores, não há ainda confirmações, mas tudo leva a crer que são combatentes do Exército de Resistência do Senhor (LRA, rebeldes ugandeses), que há anos fazem incursões nesta área.

Segundo a agência missionária Misna, o número de vítimas das acções do LRA nos últimos anos eleva-se a 100 000 mortos e mais de 20 000 raptos.

Departamento de Informação da Fundação AIS - info@fundacao-ais.pt

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Polônia consagra maior imagem de Jesus Cristo do mundo


Milhares de fiéis e religiosos poloneses assistiram em Swiebodzin, à consagração da maior estátua de Jesus Cristo do mundo.

O monumento supera os 52 metros de altura e foi doado pelos 21 mil habitantes da cidade. “O monumento é um sinal visível da fé em Cristo”, disse o bispo Stefan Regmunt, um dos consagrantes.

A estátua ‒ mais alta que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro ‒ pode ser vista desde a rodovia Varsóvia – Berlim e a vários quilômetros de distância.

A ofensiva laicista contra a ostensão pública dos símbolos mais caros do cristianismo estrebuchou.

Eles não tinham, é claro, um PNDH-3 para pretextar contra o monumento religioso e para tentar interditá-lo pelo fato de estar em local público.

Grupelhos “católicos-progressistas” procuraram pretextos na “humildade evangélica” para sabotar a obra.

Mas, a imensa maioria do povo polonês é sinceramente católica e repeliu a ofensiva laicista-”progressista”.

E é o que bem poderá acontecer no Brasil se a ofensiva do PNDH-3 tenta alvejar os monumentos religiosos no País.

Fonte: Luzes da Esperança/AASCJ

Evangelho segundo S. Marcos 3,1-6.


Novamente entrou na sinagoga. E estava lá um homem que tinha uma das mãos paralisada.
Ora eles observavam-no, para ver se iria curá-lo ao sábado, a fim de o poderem acusar.
Jesus disse ao homem da mão paralisada: «Levanta-te e vem para o meio.»
E a eles perguntou: «É permitido ao sábado fazer bem ou fazer mal, salvar uma vida ou matá-la?» Eles ficaram calados.
Então, olhando-os com indignação e magoado com a dureza dos seus corações, disse ao homem: «Estende a mão.» Estendeu-a, e a mão ficou curada.
Assim que saíram, os fariseus reuniram-se com os partidários de Herodes para deliberar como haviam de matar Jesus.

Da Bíblia Sagrada

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Evangelho segundo S. Marcos 2,23-28.


Ora num dia de sábado, indo Jesus através das searas, os discípulos puseram-se a colher espigas pelo caminho.
Os fariseus diziam-lhe: «Repara! Porque fazem eles ao sábado o que não é permitido?»
Ele disse: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus, ao tempo do Sumo Sacerdote Abiatar, e comeu os pães da oferenda, que apenas aos sacerdotes era permitido comer, e também os deu aos que estavam com ele?»
E disse-lhes: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.»
fonte: blog evangelho quotidiano

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

Segunda-feira da 2ª semana do Tempo Comum : Mc 2,18-22


Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Carta apostólica «Mulieris dignitatem» §§ 23,26 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

A Igreja, esposa de Cristo

As palavras da Carta aos Efésios têm uma importância fundamental: «Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou a Si mesmo por ela, a fim de santificá-la, purificando-a com o banho de água juntamente com a palavra, para apresentá-la a Si próprio resplandecente de glória, sem mancha, nem ruga. [...] Por isso, o homem deixará pai e mãe, unir-se-á à sua mulher e passarão os dois a formar uma só carne. Grande mistério é este; digo-o referindo-me a Cristo e à Igreja» (5, 25-32).

O mistério pascal revela plenamente o amor esponsal de Deus. Cristo é o Esposo porque «Se entregou a Si mesmo»: o Seu corpo foi dado, o Seu sangue foi derramado (cf. Lc 22, 19-20). Deste modo «amou até ao fim» (Jo 13, 1). O dom sincero expresso no sacrifício da Cruz ressalta de modo definitivo o sentido esponsal do amor de Deus. Cristo é o Esposo da Igreja, como redentor do mundo. A Eucaristia torna presente e de modo sacramental realiza novamente o acto redentor de Cristo, que cria a Igreja, Seu corpo. A este corpo Cristo une-Se como o esposo com a esposa. Tudo isto está presente na Carta aos Efésios. No «grande mistério» de Cristo e da Igreja é introduzida a eterna «unidade dos dois», constituída desde o princípio entre o homem e a mulher.
fonte: blog evangelho quotidiano

sábado, 15 de janeiro de 2011

UMA HORA DIANTE DO SANTÍSSIMO


1. Saudação ao Senhor eucarístico com um cântico de adoração
2. Num breve silêncio, tomamos consciência diante de quem estamos
Diante de nós está o Deus Uno e Trino, nosso criador, a quem tudo devemos. Eu sou Sua criatura, Seu Filho. O Deus todo-poderoso e misericordioso está presente e aproxima-Se de mim com todo o Seu amor.
A adoração eucarística é um encontro pessoal da alma com Deus, que está sempre à nossa espera. Embora estejamos ajoelhados ante uma hóstia branca totalmente insignificante, que se encontra oculta num tabernáculo, ou visível numa custódia, e embora nada sintamos e nada vejamos de extraordinário, como crentes sabemos muito bem: Aqui está Jesus vivo e verdadeiro diante de nós. Ele oferece ao Pai louvor e acção de graças perfeitos, aos quais podemos unir o nosso louvor e acção de graças.
Só raramente reflectimos que na Sagrada Hóstia podemos adorar Jesus, tanto criança, como adulto; tanto como Homem das Dores, como Rei ou Mestre. Ele espera por nós como pastor e salvador, como consolador e autor de milagres, como crucificado e redentor ressuscitado e como Aquele que há-de voltar na Sua glória.

3. Louvor, acção de graças e contrição
Se com fé tomarmos consciência de quem aqui está presente, tão silencioso e humilde no meio de nós, ao início da hora de adoração voltar-nos-emos para Deus com igual assombro e louvor e agradecer-Lhe-emos a Sua presença com palavras livres.
Simultaneamente tomamos consciência, na presença do Deus todo amoroso, das nossas próprias imperfeições, falhas e pecados. Assim, não tenhamos medo de nos arrependermos.
Deixemos entrar em nós a dor do arrependimento, e oremos com sinceridade e cheios de amor: “Jesus, perdoa-me. Tu sabes que Te amo! Faz que tudo fique bem!” Só quando, através desta contrição perante Deus, nos tivermos tornado uma criança humilde e tivermos da nossa parte perdoado a todos, podemos realmente rezar bem.
De facto, por vezes sentimos a nossa oração fraca e insignificante, mas se a unirmos ao Adorador divino no tabernáculo, ela torna-se poderosa e infinitamente valiosa.
Também de grande auxílio é recorrer aos santos anjos e unir-se à sua adoração perfeita, como recomendou Jesus a Sta. Margarida Alacoque.
Criemos, além disso, o hábito de nos aproximarmos tanto quanto possível do Santíssimo.
Pois quem ama quer estar perto do seu amado como Maria em Betânia aos pés de Jesus.

4. Palavras de amor trocadas em silêncio
O silêncio na adoração adquire um especial significado, em que podemos abrir o nosso coração a Jesus.
Cada um é convidado, de forma muito pessoal, a falar com Jesus, como se falasse com o melhor amigo sobre aquilo que o preocupa. Pode-se confiar-Lhe realmente tudo: alegrias e tristezas, os nossos planos e anseios e, sobretudo, os sacerdotes!
Para este tempo de oração silenciosa, que pode ser sonorizado com música tocada baixinho, aplicam-se também as palavras de Jesus à Ir. Faustina: “Fala-Me de tudo. Quero que saibas que Me dás uma grande alegria… Fala coMigo sobre tudo, com a simplicidade de uma criança, pois os Meus ouvidos e o meu Coração estão vergados sobre ti, e a tua fala é-Me querida” (Diário N.º 921).
No silêncio é possível, por exemplo, pronunciar repetidamente breves jaculatórias: “Jesus, eu amo-Te!” “Jesus, eu me ofereço a Ti, Cuida tu de mim!” “Jesus, eu confio em Ti!”, ou o acto de amor “Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!”.
No silêncio, podemos não só falar com Jesus, mas também ouvi-Lo. Jesus quer comunicar-se ao nosso íntimo - também sem quaisquer palavras audíveis. Ele responde às nossas perguntas e anseios, ao recordar-nos, por exemplo, uma determinada palavra do Evangelho.
Ele inspira-nos ao insinuar-nos, por exemplo, um pensamento belo e bom, que nos ilumina, conforta e nos enche de paz interior.
Quando nos expomos aos amorosos raios do Senhor eucarístico, somos como uma flor que só através dos quentes raios solares consegue abrir e desdobrar-se.
Deste modo, a hora de adoração torna-se não apenas uma oferenda aos sacerdotes, mas vai lentamente transformando também a nossa própria vida, como Angelus Silesius exclamou:
“A mais nobre oração acontece quando o devoto se transforma intimamente naquilo diante do qual ele se ajoelha.”

5. Comunhão espiritual
Antes de nos “despedirmos” do Senhor, podemos ainda comungar espiritualmente.
A comunhão espiritual acontece de forma muito simples: através do nosso desejo e do pedido “Jesus, vem agora espiritualmente ao meu coração!” atraímo-Lo à nossa alma.
A comunhão espiritual é como um intenso abraço entre mim e Jesus, é como um amoroso beijo interior.
O grande pregador e santo franciscano Leonardo de Porto Maurício disse: “Prometo-vos que, se fizerdes a comunhão espiritual várias vezes ao dia, o vosso coração estará completamente transformado no período de um mês.”

6. Propósito
Teresa de Ávila, a grande santa doutora da Igreja e mestra da oração, nos seus escritos espirituais, aconselha a nunca se abandonar a contemplação sem se ter formulado um propósito concreto para o dia-a-dia.
Com Jesus regressemos agora ao quotidiano. Levamo-Lo espiritualmente no coração, da igreja para o nosso mundo. Levamo-Lo para o lugar onde nos chama o dever. Por isso, dizia o Papa João Paulo II: “A nossa adoração não deve nunca terminar.”
FONTE: JAM

João Paulo II: amigo e intercessor


Amor e fé explicam as suas obras, afirma o Pe. Lombardi, porta-voz do Vaticano
O segredo da santidade de João Paulo II não está tanto em suas obras, mas na fé e no amor que as tornaram possíveis, afirma o porta-voz Vaticano. Agora, ele é um amigo e intercessor do povo, acrescenta.
O Pe. Federico Lombardi SJ, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, explicou nesta sexta-feira o anúncio da aprovação, por parte de Bento XVI, de um decreto de reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão de Karol Wojtyla.
O reconhecimento deste milagre abre as portas para a beatificação do Papa polaco, falecido em 2 de Abril de 2005, quando a Igreja havia entrado liturgicamente no domingo da Divina Misericórdia, e que será elevado à glória dos altares em 1º de Maio de 2011, também domingo da Divina Misericórdia.
"A Igreja reconhece que Karol Wojtyla deu um testemunho eminente e exemplar de vida cristã; é um amigo e um intercessor, que ajuda o povo em caminho a dirigir-se a Deus e encontrar-se com Ele", reconhece o Pe. Lombardi, no editorial do último número de Octava Dies, semanário do Centro Televisivo Vaticano.
"Por mais extraordinárias que sejam, não estamos nos focando nas obras de João Paulo II, mas em seu manancial espiritual, em sua fé, sua esperança, sua caridade", diz ele.
"As obras merecem admiração precisamente porque são expressão da profundidade e autenticidade de sua relação com Deus, do seu amor por Cristo e por todas as pessoas humanas - começando pelas pobres e fracas -, do seu terno amor filial pela Mãe de Jesus", afirma o porta-voz.
O Pe. Lombardi considera que João Paulo II é lembrado, desta forma, "pelo seu profundo e prolongado recolhimento na oração; pelo seu desejo de celebrar e proclamar Jesus como o Redentor e Salvador da humanidade; por torná-lo conhecido e amado pelos jovens e pelo mundo inteiro; por sua atenção carinhosa aos doentes e sofredores, por suas visitas aos povos mais necessitados de alimento e de justiça; e, finalmente, por sua paciente e genuína experiência de sofrimento pessoal, de doença vivida na fé, diante de Deus e todos nós".
"Sua vida e seu pontificado se caracterizaram pela paixão por dar a conhecer ao mundo em que vivia - o mundo da nossa dramática história ao longo de dois milénios - a grandeza reconfortante e inspiradora da misericórdia de Deus. É disso que o mundo precisa."
"Por isso, teremos a alegria de celebrar sua beatificação solene, no dia em que ele mesmo quis que toda a Igreja dirigisse seu olhar e sua oração à Divina Misericórdia", conclui.

Corpo de João Paulo II será trasladado
O corpo do Papa João Paulo II será trasladado da cripta vaticana para a basílica de São Pedro.
De acordo com a Santa Sé, o lugar escolhido é a capela de São Sebastião, sob o altar do Papa Inocêncio XI, situado à direita da basílica, entre a capela da Pietà, de Michelangelo, e a do Santíssimo Sacramento.
O traslado do ataúde acontecerá sem exumação. Portanto, o corpo de Karol Wojtyla não será exposto. Ficará fechado pela lápide de mármore, onde se pode ler Beatus Ioannes Paulus II.
O túmulo de João Paulo II na cripta vaticana atrai muitos dias mais de 20 mil peregrinos. É comum os fiéis deixarem flores, cartas e recordações sobre a lápide branca

Como jejuar?


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A oração e o jejum representam, em certo sentido, dois pilares da nossa fé.

O jejum constitui um dos princípios fundamentais da vida cristã; ele torna o devoto capaz de viver de acordo com a vontade de Deus; em todas as circunstâncias. Mediante a prática do jejum, a vontade de Deus poderá ser reconhecida mais facilmente, e raramente será perdida de vista. Como a respiração é função fundamental da vida física, assim o jejum e a oração representam as funções fundamentais da vida espiritual.

O pão é o alimento fundamental do povo de Deus e, ao mesmo tempo simboliza a vida. A água é insubstituível em nossa vida; ela simboliza a purificação espiritual.

O jejum alimenta a oração e o impulso para Deus, dando a paz interior, pondo o corpo em harmonia com a alma.

Quando devemos jejuar, por obrigação?

Na Quarta-feira de cinzas, abertura da Quaresma

Na Sexta-feira Santa, dia da morte de Nosso Senhor.

No entanto, todos os católicos devem ter a mortificação e o jejum presentes em suas vidas ao longo do ano, principalmente durante o Advento, a Quaresma e nas Quatro Têmporas, tendo sempre o espírito mortificado, fugindo do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecendo alguns sacrifícios a Deus, seja no comer, no beber, nas diversões (televisão principal­men­te), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo.

Assim sendo, mesmo não sendo obrigatório, continua recomendado o jejum nas Quartas e Sextas da Quaresma e do Advento, guardando-se sempre o espírito pronto para as pequenas mortificações também nos demais dias.

Quem deve jejuar?

As pessoas maiores de 21 anos, nos dias de jejum obrigatório. Mas é evidente que os adolescentes podem muito bem oferecer esse sacrifício sem prejuízo para a saúde.

Quanto às crianças menores, mesmo alimentando-se bem, devem ser orientadas no sentido de oferecer pequenos sacrifícios, e acompanhar a frugalidade das refeições.

As pessoas doentes podem ser dispensadas.

As pessoas com mais de sessenta anos não têm obrigação de jejuar, mas podem fazê-lo se não houver perigo para a saúde.

Como jejuar nos dias de jejum obrigatório?

- Café da manhã mais simples que de hábito: uma xícara de café puro, um pedaço de pão, uma fruta.

- Almoço normal, mas sem carne (peixe é permitido), sem doces e sobremesas mais apetitosas, sem bebidas alcoólicas ou refrigerantes.

- No jantar, um copo de leite ou um prato de sopa, um pedaço de pão, uma fruta.

- O ideal é jejuar a pão e água. (desde o amanhecer até o anoitecer; se tiver fome, comer pão; se tiver sede, tomar água. Preferivelmente, não comer pão e tomar água ao mesmo tempo. Devemos comer pão calmamente em pequenas porções segurando na boca, mastigando bem de modo que se dissolva com a saliva. Para beber água é bom dar um tempo após comer pão. Também tomar a água calmamente como fez com o pão: segurar na boca um tempo para se misturar à saliva. (Diz-se que devemos “tomar” o pão e “mastigar” a água.) Durante o dia, pode-se tomar e comer todas as vezes que sentir fome ou sede.

São inúmeras as passagens das Sagradas Escrituras referentes ao jejum. Eis algumas:

- II Reis XII,16; – Tobias XII,8; – Daniel I, 6-16; – S. Mateus IV,1; – S. Mateus VI, 17; – S. Mateus XVII,20; – Atos XIV,22; – II Coríntios VI,5

A Abstinência de carne

Dentro do mesmo espírito de mortificação, pede-nos a Santa Madre Igreja a mortificação de não comer carne às sextas-feiras, o ano todo, de modo a honrar e adorar a santa morte de Nosso Senhor. (ficam excluídas as sextas-feiras das grandes festas, conforme costume).

A abstinência ainda é praticada e, diferente do jejum, começa desde a adolescência, a partir dos quatorze anos.

Nas sextas-feiras do ano, e mais ainda durante os tempos de penitência, saibamos oferecer esse pequeno sacrifício a Nosso Senhor. Se vamos a um restaurante, peçamos peixe (muitos restaurantes ainda hoje servem pratos de peixe nas sextas-feiras).


O Jejum eucarístico

O jejum eucarístico é o fato de se comungar sem nenhum alimento comum no estômago, em honra à Santíssima Eucaristia.

O espírito do jejum eucarístico era o de só receber a Santa Comunhão como primeiro alimento do dia. Quando o Papa Pio XII modificou a disciplina do jejum eucarístico, devido à guerra, salientou que todos os que podiam deviam praticar esse jejum, chamado natural: só tomar alimento depois da comunhão. Mesmo hoje em dia, quem assiste à Santa Missa já pela manhã pode, muitas vezes, praticar esse jejum.

Apesar da lei eclesiástica em vigor determinar apenas uma hora antes da comunhão para o jejum eucarístico, todos os padres sérios pedem a seus fiéis que se esforcem para deixar três horas, visto que uma hora não chega a ser nem mesmo um sacrifício.

Caso as crianças ou pessoas debilitadas precisarem tomar algo antes da comunhão, com menos de três horas, procurem, ao menos, tomar apenas líquido, um copo de leite, por exemplo.

Porém, tendo se alimentado com menos de uma hora antes da hora da comunhão, não se deve, de modo algum, se aproximar da Sagrada Mesa.

O jejum, a abstinência e o confessionário.

Como o jejum e a abstinência fazem parte dos Mandamentos da Igreja, devemos nos empenhar para praticá-los por amor à Deus. Caso haja alguma negligência ou fraqueza da nossa vontade que nos leve a quebrar o santo jejum ou a abstinência, devemos nos arrepender por não termos obedecido ao que nos ordena nossa Santa Madre Igreja, confessando-nos por termos assim ofendido a Deus.

Nos casos de esquecimento, devemos substituir essa obra por outra equivalente, como fazer o jejum em outro dia, rezar um terço, etc.

É sempre bom lembrar que a água, somente, não quebra o jejum.

As pessoas inclinadas à mortificação e ao jejum não devem nunca determinar um aumento de penitência sem o consentimento explícito de algum sacerdote responsável. Pois o demônio usa, com freqüência, o excesso de penitência corporal para enfraquecer a alma.

Tudo fazer na obediência.


Fonte: Derradeiras Graças