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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Santo Agostinho


Um dos maiores gênios que a humanidade já produziu, denominado pelos escritores eclesiásticos Mestre da Teologia, Escudo da Fé e Flagelo dos hereges, entre outros títulos.
Santo Agostinho escrevendo suas confissões
Agostinho nasceu em 13 de novembro de 354 em Tagaste, pequena cidade livre do proconsulado da Numídia, do Império Romano, ao norte da África.
Seus pais, Patrício e Mônica, se bem que de honradas famílias, não eram ricos. O genitor, ainda pagão, pertenceu à cúria da cidade — assembléia dos que compunham a cúria, uma divisão político-religiosa do povo romano. Sua mãe, fervorosa cristã, criou Agostinho no temor de Deus desde os primeiros anos de sua infância. Inscreveu-o também no número dos catecúmenos.
Ainda na infância, o menino ficou gravemente enfermo e pensou-se em administrar-lhe o santo Batismo. Mas, tendo ele melhorado, foi adiada a recepção desse Sacramento, conforme costume da época.
Adolescente, afunda-se nos vícios
A brilhante inteligência de Agostinho e sua fiel memória propiciavam-lhe muita facilidade para os estudos. Esse fator inclinou seu pai, quando Agostinho terminou os estudos em Tagaste e Madaura, a pensar em mandá-lo para Cartago, a capital romana do norte da África, onde ele poderia prosseguir sua formação intelectual e chegar a reputado jurista.
O ano que Agostinho passou esperando que seu pai juntasse o dinheiro suficiente para isso, foi-lhe funesto. Estava na exuberância dos seus 16 anos, cheio de vida e quimeras, e perdeu-se moralmente devido à influência deletéria de maus companheiros, que levavam vida debochada. Declara ele em sua imortal obra Confissões:
“Desde a adolescência, ardi em desejos de me satisfazer em coisas baixas, ousando entregar-me como animal a vários e tenebrosos amores! Desgastou-se a beleza da minha alma e apodreci aos teus olhos [ó Deus], enquanto eu agradava a mim mesmo e procurava ser agradável aos olhos dos homens”.(1)
Chegando por fim à famosa Cartago, aos 17 anos, logo se uniu à turbulenta mocidade acadêmica da cidade. Iniciou em seu curso de retórica o estudo de Virgílio, poetas e escritores latinos. Descobriu em Cícero a atração da filosofia, e a ela entregou-se com ardoroso fervor. Aos 19 anos uniu-se em ligação pecaminosa a uma donzela, com quem viverá 15 anos, só rompendo esse criminoso vínculo ao se converter. Ela lhe deu um filho, Deodato.
Aliciado pela heresia maniquéia
Em busca da vã curiosidade, “caí nas mãos de homens desvairados pela presunção, extremamente carnais e loquazes. Suas palavras traziam as armadilhas do demônio, numa mistura confusa do Teu nome com o de Nosso Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo consolador”.(2)
Eram os hereges maniqueus. Agostinho tornar-se-á um de seus ardentes defensores, pervertendo para a seita vários amigos católicos. Durante nove anos permanecerá em suas malhas.
No ano 375, tendo terminado seus estudos, voltou para Tagaste, onde ensinou com sucesso gramática e retórica. Como ele se obstinava na heresia, sua mãe não quis acolhê-lo em casa. Tendo porém consultado um bispo a respeito, este aconselhou-a a recebê-lo, dizendo que um filho de tantas lágrimas não podia perder-se.
Entretanto, depois da morte de um amigo muito íntimo, para esquecer a dor, Agostinho voltou para Cartago, onde continuou a ensinar retórica com o mesmo brilho.
Apesar de maniqueu, Agostinho tinha muitas dúvidas a respeito do que lhe era ensinado pela seita. Mas todos lhe diziam que o “bispo” deles, Fausto, responderia maravilhosamente a todas suas objeções. Ora, em 378, Fausto foi a Cartago. Este, apesar de ter palavra fácil e verbosidade atraente, acabou por reconhecer que não tinha respostas para as indagações de Agostinho.
Com isso, “o ardor que eu tivera em progredir na seita que abraçara, arrefeceu completamente logo que conheci esse homem, mas não a ponto de desligar-me radicalmente dos maniqueus.[...] Decidira contentar-me temporariamente com ela, até encontrar algo mais claro, que merecesse ser abraçado”.(3) E esse algo ele encontraria, não em Cartago, mas em Milão.
Rumo à conversão e à santidade
Santo Ambrósio foi quem batizou Santo Agostinho
Aos 29 anos, ainda inquieto em busca da verdade pela qual aspirava, Agostinho resolveu ir para a Itália. Em Roma lecionou retórica, mas acabou trasladando-se para Milão. Lá, sua mãe passou a morar com ele.
“A leitura das Epístolas de São Paulo, a influência de sua mãe, Mônica, e do bispo de Milão, Ambrósio, levaram-no a se reaproximar dos cristãos. Como ele narra nas Confissões, depois das reviravoltas de suas hesitações ele vive um momento intenso de dilaceração interior. Tal compunção o decide a se converter”.(4) Mas esse processo de conversão durou três anos.
Enfim, na véspera da Páscoa de 387, ele é batizado por Santo Ambrósio juntamente com seu filho Deodato e vários discípulos.
Depois do batismo, Agostinho resolve voltar para a África. Em Óstia, perto de Roma, dá-se o famoso êxtase em que ele e sua mãe são arrebatados quando consideravam a vida futura.
Pouco antes havia falecido seu filho, aos 15 anos de idade. E Santa Mônica logo o segue ao túmulo. “Em toda a literatura não há páginas com mais refinado sentimento do que a história de sua santa morte e a dor de Agostinho [Confissões, IX]”.(5)
Novamente em Tagaste, viveu retirado do mundo durante três anos, em comunidade religiosa com seus amigos, em oração, estudos e penitências.
Aclamação do povo e sacerdócio
Um dia no ano 391, em que tinha ido a Hipona — onde a fama de sua santidade e saber já havia chegado —, estava ele rezando numa igreja, quando o povo o rodeou, aclamando-o e pedindo ao bispo Valério que lhe conferisse o sacerdócio. Apesar de todos os seus protestos, ele teve que curvar-se à vontade de Deus.
A primeira coisa que Agostinho fez, quando ordenado, foi pedir ao bispo um lugar para erguer um mosteiro como o de Tagaste. Logo povoado de almas eleitas sob a direção de Agostinho, desse celeiro sairiam pelo menos 10 bispos para as dioceses vizinhas.
Apesar de não ser costume na África um sacerdote pregar estando o bispo presente, o bispo Valério incumbiu Agostinho de fazê-lo, e suas pregações tiveram sucesso imediato.
Não se podia resistir à força de sua argumentação nem à unção de suas palavras. Ele combatia sobretudo o maniqueísmo, que conhecia bem. Num debate público com Fortunato, um de seus corifeus, de tal maneira o arrasou, que este teve que abandonar Hipona.
Combateu inimigos da fé, desarmou infiéis
O bispo Valério, considerando o valor de Agostinho, temeu perdê-lo para outra diocese. Por isso, pediu ao Primaz de Cartago que o nomeasse seu bispo-auxiliar com direito à sucessão. Mais uma vez Agostinho teve que se curvar ante a vontade da Providência.
Pouco depois, com a morte de Valério, tomou posse da direção da diocese. Mas quis que em seu palácio se observasse a regularidade religiosa, para que tivessem mais eficiência seus trabalhos apostólicos.
O santo bispo de Hipona foi um dos maiores defensores da ortodoxia em seu tempo tumultuado por heresias, combatendo-as com a palavra e com a pena.
Depois dos maniqueístas, combateu as heresias dos pricilianistas e dos donatistas, tão poderosos na África, onde já haviam infectado mais de quatrocentos prelados e combatiam os fiéis católicos a ferro e fogo. Agostinho obteve auxílio do Imperador Honório para a erradicação de tão perniciosos elementos.
Combateu também as heresias dos pelagianos, dos semi-pelagianos e dos arianos, vindos com a invasão dos godos.
“Enfim, Santo Agostinho não se contentou em combater os inimigos da fé e desarmar os infiéis, os hereges, os libertinos e os cismáticos. Quis trabalhar ainda mais pela Igreja, pois, além das obras polêmicas que compôs, redigiu tratados para todos os estados da vida civil e cristã.
Os casados, os viúvos, as virgens, os regulares, os eclesiásticos e os leigos encontram em seus livros as mais sólidas máximas para sua conduta. [...] Traçou os preceitos da gramática para as crianças; compôs uma retórica para os oradores; explicou as categorias para os filósofos.
Pprocurou, com muito trabalho e exatidão, o que havia de mais raro na Antigüidade para os curiosos; escreveu volumes inteiros de teologia positiva para os pregadores; tratou, com uma penetração maravilhosa, os mistérios da Religião: a Trindade, as processões divinas, a Encarnação, a predestinação e a graça, para os teólogos.
Ddeixou para os místicos meditações todas de fogo e sublimes contemplações; forneceu grande quantidade de belas leis para os jurisconsultos; em uma palavra, enriqueceu a Igreja com inumeráveis escritos, armas temíveis e invencíveis para derrubar aqueles que tentassem atacá-la”.(6)
Enfim, em 430 os bárbaros vândalos invadiram o norte da África e cercaram Hipona. Consumido pela tristeza, pois via naquilo a mão de Deus que castigava, Agostinho foi vitimado por uma febre que o prostrou ao leito.
Tendo sempre presente sua anterior vida pecaminosa, mandou que escrevessem na parede de seu quarto os salmos penitenciais, para os ter diante dos olhos o tempo todo, até entregar sua compungida e nobre alma a Deus, a 28 de agosto de 430.(7)
Mereceu o glorioso nome de Doutor e defensor da graça, pela refutação que fez à doutrina errônea da graça, pregada pelo pelagianismo.(8)
Fonte: ASCJ

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Nossa Senhora Consoladora

A devoção para com Nossa Senhora Consolata (ou Consoladora dos Aflitos) surgiu em Turim (norte da Itália), na metade do século V. Segundo uma tradição alicerçada em sólidos fundamentos, o quadro de Nossa Senhora Consolata foi trazido da Palestina por Santo Eusébio, Bispo de Vercelli, que o doou a São Máximo, Bispo de Turim. São Máximo, por sua vez, no ano 440, expôs o quadro à veneração dos fiéis de Turim, num altarzinho erguido no interior da igreja do Apóstolo Santo André.

O povo, a convite do seu Bispo, começou a venerar a efígie daquele quadro com grande fé e devoção. E Maria começou a distribuir muitas graças, inclusive graças extraordinárias, sobretudo em favor das pessoas doentes e sofredoras. Sensibilizados com o amor misericordioso da Virgem Maria, o Bispo e o povo começaram então a invocá-la com os títulos de “Mãe das Consolações”, “Consoladora dos Aflitos”, e “Consolata” (Consolata é a forma popular de Consoladora).

O quadro de Nossa Senhora Consolata permaneceu exposto à veneração dos fiéis sem sofrer nenhum transtorno, durante quatro séculos consecutivos.

Por volta do ano 820 penetrou na cidade de Turim a funesta heresia dos iconoclastas (pessoas que quebravam e destruíam toda e qualquer imagem ou quadro religioso expostos ao culto). Em tal circunstância, temendo que o quadro da Consolata fosse destruído, os religiosos que tomavam conta da igreja de Santo André resolveram tirá-lo do altar do oratório e escondê-lo nos subterrâneos da igreja, esperando que passasse a onde devastadora dos iconoclastas. Mas a perseguição se prolongou por longos anos. As pessoas que haviam escondido o quadro morreram sem revelar o lugar do seu esconderijo. Assim, o quadro ficou desaparecido pelo espaço de um século. Este facto fez com que os fiéis deixassem de frequentar o oratório e perdessem, aos poucos, a lembrança da Virgem Consoladora.

Mas a Divina Providência velava. No ano 1014, Nossa Senhora apareceu a Arduíno, Marquês de Ivréia, gravemente enfermo, e pediu-lhe que construísse três capelas em sua honra: uma em Belmonte, outra em Crea e a terceira em Turim, esta última junto às ruínas da antiga igreja de Santo André, cuja torre ainda permanecia de pé. O Marquês Arduíno milagrosamente curado por Nossa Senhora, logo mandou construir as três capelas.

Ao fazerem as escavações para os alicerces da capela de Turim, os operários encontraram no meio dos escombros o quadro de Nossa Senhora Consolata, ainda intacto, apesar de ser uma pintura em tela. O facto encheu de alegria a população da cidade e a devoção à Mãe das Consolações renasceu mais forte que antes. Parecia que nunca mais se apagaria, mas não foi assim.

As numerosas guerras, as frequentes epidemias que assolavam a região, as invasões, etc., fizeram que muitos habitantes de Turim abandonassem a cidade; com tal situação, a igreja de Santo André e a capela de Nossa Senhora Consolata foram desmoronando aos poucos e tudo acabou novamente num monte de escombros. E o quadro da Consolata, mais uma vez, ficou mergulhado nas ruínas pelo espaço de 80 anos...

Deus intervém de novo, e de forma extraordinária. Em 1104 um cego de Briançon (pequena cidade da França), chamado João Ravache, teve uma visão de Nossa Senhora; a Virgem Maria prometeu devolver-lhe a luz dos olhos se fosse a Turim visitar a sua capela que jazia em ruínas... Lutando contra muitas dificuldades o cego chegou a Turim. O Bispo da cidade, Mainardo, acolheu e ouviu o cego; ciente de que se tratava de um facto real, mandou fazer as escavações no local mencionado pelo cego, de acordo com a indicação que Nossa Senhora lhe dera durante a visão. No dia 20 de Julho de 1104, o quadro da Consolata foi reencontrado sob as ruínas, ainda intacto. O cego, conduzido à presença do quadro, recuperou instantaneamente a vista. O numeroso povo que presenciara ao fato rompeu em brados de alegria. O Bispo Mainardo, comovido, ergueu repetidas vezes esta invocação a Nossa Senhora: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!” E o povo respondeu: “Intercedei pelo vosso povo!”

Este episódio consolidou na alma do povo de Turim a devoção para com Nossa Senhora Consolata. A profunda confiança dos fiéis na poderosa protecção da Mãe das Consolações foi sobejamente premiada ao longo dos séculos.

Hoje, depois de 15 séculos, no local do primeiro oratório, surge o devoto santuário da Consolata, que se tornou o coração mariano de todo o norte da Itália. Foi junto àquele santuário que, no primeiro decénio do século XX, o Beato José Allamano fundou o Instituto dos Missionários e das Missionárias da Consolata. Actualmente, a devoção de Nossa Senhora Consolata é conhecida em muitos países de vários continentes.

Santa Rosa de Viterbo, virgem, +1252




















Rosa de Viterbo nasceu em Viterbo (Itália), cerce de 1233 e morreu provavelmente em 1252. Terciária franciscana desde 1250, empenhou-se na luta contra os cátaros protegidos pelo imperador Frederico, por isso, foi exilada de Viterbo, para onde só pôde retornar após a morte do imperador. Às duas festas da santa, a litúrgica (6 de março) e a popular (4 de setembro), estão ligadas manifestações folclóricas na sua cidade natal, dentre as quais a dos 62 cavaleiros de Santa Rosa

Evangelho segundo S. Lucas 4,31-37.

Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaúm, cidade da Galileia, e a todos ensinava ao sábado.
E estavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade.
Encontrava-se na sinagoga um homem que tinha um espírito demoníaco, o qual se pôs a bradar em alta voz:
«Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos arruinar? Sei quem Tu és: o Santo de Deus!»
Jesus ordenou-lhe: «Cala-te e sai desse homem!» O demónio,arremessando o homem para o meio da assistência, saiu dele sem lhe fazer mal algum.
Dominados pelo espanto, diziam uns aos outros: «Que palavra é esta? Ordena com autoridade e poder aos espíritos malignos, e eles saem!»
A sua fama espalhou-se por todos os lugares daquela região.

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequeses baptismais, n°11, 5-10 

«A Vossa palavra omnipotente» (Sb 18,15)

Deus é espírito (Jo 5,24), e portanto Aquele que é espírito gerou espiritualmente [...], por uma criação simples e incompreensível. O próprio Filho diz do Pai: «O Senhor disse-Me: 'Tu és Meu Filho, hoje mesmo Te gerei'»(Sl 2,7). Este hoje não é recente, mas eterno; este hoje não é deste tempo,mas de todos os séculos. «Desde o dia do Teu nascimento receberás o principado no esplendor sagrado, desde o seio materno, desde a aurora da Tua infância»(Sl 109,3). Crê pois em Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, mas Filho único como afirma o Evangelho: «Porque Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o SeuFilho único, para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16). [...] São João afirma a este propósito: «e nós vimos a Sua glória, glória que Lhe vem do Pai, como Filho único cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14).

Os próprios demónios, tremendo à Sua frente, gritavam: «Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Sei quem Tu és: o Santo de Deus» Ele é portanto Filho de Deus por natureza e não por adopção, pois nasceu do Pai. [...] O Pai, Deus verdadeiro, gerou o Filho à Sua semelhança, Deus verdadeiro. [...] O Pai gerou o Filho de forma diferente de como nos homens o espírito gera a palavra pois o espírito subsiste em nós, enquanto a palavra, uma vez pronunciada, se desvanece. Nós sabemos que Cristo foi gerado «pela palavra de Deus vivo e eterno» (1Pe 1,23), nascida do Pai eternamente, de modo inexprimível, da mesma natureza que Ele: «No princípio existia o Verbo e o Verbo era Deus» (Jo 1,1).Palavra que contém a vontade do Pai e cria todas as coisas por Sua ordem; Palavra que desce e que volta (cf Is 55,11), [...] Palavra cheia de autoridadee que tudo rege, porque Jesus sabia que o Pai depositara nas Suas mãos todas as coisas (cf Jo 13,3).