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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

sábado, 30 de junho de 2012

Evangelho segundo S. Mateus 8,5-17.


Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião,suplicando nestes termos: 
«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico,sofrendo horrivelmente.»
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.»
Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.
Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: 'Vai’, e ele vai; a outro: 'Vem’, e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto’, e ele faz.»
Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé!
Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu, ao passo que os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.» 
Disse, então, Jesus ao centurião: «Vai, que tudo se faça conforme a tua fé.» Naquela mesma hora, o servo ficou curado.
Entrando em casa de Pedro, Jesus viu que a sogra dele jazia no leito com febre.
Tocou-lhe na mão, e a febre deixou-a. E ela, levantando-se, pôs-se a servi-lo.
Ao entardecer, apresentaram-lhe muitos possessos; e Ele, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam doentes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 
Catecismo da Igreja Católica 
§§ 830-835

«Muitos virão do Oriente e do Ocidente sentar-se à mesa do banquete no Reino do Céu»

A Igreja é católica: a palavra «católica» significa «universal» no sentido de«segundo a totalidade» ou «segundo a integralidade» «A Igreja é católica em duplo sentido: é católica porque nela Cristo está presente. 'Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica'.» (Santo Inácio de Antioquia); nela subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça (Ef 1,22-23). [...] Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes e sê-lo-á sempre, até o dia da Parusia.

Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade dogénero humano (Mt 28,19). «Todos os homens são chamados a pertencer ao novo Povo de Deus. Por isso este Povo, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os tempos, para que se cumpra o desígnio da vontadede Deus, que no início formou uma natureza humana e finalmente decretou congregar os Seus filhos que estavam dispersos». (Vaticano II, LG 13).[...]

Cada igreja particular é católica. [...] Essas Igrejas particulares «sãoformadas à imagem da Igreja universal; é nelas e a partir delas que existe a Igreja católica una e única» (LG 23). As Igrejas particulares são plenamente católicas pela comunhão com uma delas: a Igreja de Roma, «que preside à caridade» (Santo Inácio de Antioquia). «Pois com esta Igreja, em razão da sua origem mais excelente, deve necessariamente concordar cada Igreja, isto é, os fiéis de toda a parte» (Santo Ireneu). [...] A rica variedade de disciplinas eclesiásticas, de ritos litúrgicos, de patrimónios teológicos e espirituais próprios das Igrejas locais «mostra mais luminosamente a catolicidade da Igreja indivisa, devido à sua convergência na unidade» (LG 23).

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Evangelho segundo S. Mateus 6,24-34.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ninguém pode servir a dois senhores:ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.» 
«Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido?
Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas?
Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?
Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam!
Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como qualquer deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?
Não vos preocupeis,dizendo: 'Que comeremos, que beberemos, ou que vestiremos?’
Os pagãos,esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso.
Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo.
Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá assuas preocupações. Basta a cada dia o seu problema.»


Comentário ao Evangelho do dia feito por : 
São Rafael Arnaiz Baron (1911-1938), monge trapista espanhol
Escritos espirituais, 04/03/1938

«Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?»

Em nome do Deus santo, tomo hoje a pena para que as minhas palavras, que se imprimem sobre a folha branca, sirvam de louvor perpétuo ao Deus bendito,autor da minha vida, da minha alma, do meu coração. Gostaria que o universointeiro, com os planetas, todos os astros e os inúmeros sistemas estelares,fosse uma imensa extensão, polida e brilhante, onde eu pudesse escrever o nomede Deus. Gostaria que a minha voz fosse mais potente que mil trovões, maisforte que o estrépito do mar, e mais terrível que o bramido dos vulcões, paradizer apenas: Deus! Gostaria que o meu coração fosse tão grande como o céu,puro como o dos anjos, simples como o da pomba (Mt 10,16), para nele pôr Deus!Mas, dado que toda esta grandeza com que sonhaste não se pode tornarrealidade, contenta-te com pouco e contigo, que não és nada, Irmão Rafael,porque o nada deve bastar-te [...].

Por quê calar? Por que escondê-lO? Por que não gritar ao mundo inteiro ebradar aos quatro ventos as maravilhas de Deus? Por que não dizer às pessoas ea todos os que quiserem entender: vêem o que sou? Vêem o que fui? Vêem a minhamiséria que se arrasta na lama? Pouco importa: maravilhem-se; apesar de tudo,possuo Deus. Deus é meu amigo! Deus ama-me, a mim, com tal amor que, se omundo inteiro o compreendesse, todas as criaturas ficariam loucas e bramiriamde assombro. Mas isso ainda é pouco. Deus ama-me tanto, que nem os própriosanjos o compreendem! (cf 1P 1,12) A misericórdia de Deus é grande! Amar-me, amim, ser meu Amigo, meu Irmão, meu Pai, meu Senhor, sendo Ele Deus, e eu o que sou!

Ah, meu Jesus, não tenho nem papel, nem pena. Que posso dizer! Como não enlouquecer?


quinta-feira, 21 de junho de 2012


Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Bem-aventurado João XXIII (1881-1963), Papa
Discursos, mensagens, colóquios, t.1, Vaticano 1958

«Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia»

Queremos insistir no triplo privilégio desse «pão de cada dia» que os filhos da Igreja devem pedir ao Pai celeste e esperar com confiança na Sua divina providência. Deve ser antes de tudo, o «pão nosso», isto é o pão pedido emnome de todos. «O Senhor», diz-nos São João Crisóstomo, «ensinou-nos, no PaiNosso, a dirigir a Deus uma oração em nome de todos os nossos irmãos. Quer deste modo que as orações que elevamos a Deus digam respeito, tanto ao sinteresses do nosso próximo, como aos nossos. Pretende, com isso, combater as inimizades e reprimir a arrogância.»

Ele deve ser, além disso, um pão «substancial» (cf. Mt 6,11 grego),indispensável à nossa subsistência, ao nosso alimento. Mas, se o homem é composto por um corpo, é também composto por um espírito imortal, e o pão que convém pedir ao Senhor não deve ser apenas um pão material. Deve ser, como observa, tão a propósito, esse doutor da Eucaristia que é São Tomás de Aquino, deve ser antes de mais um pão espiritual. Esse pão é o próprio Deus, verdade e bondade a contemplar e a amar; um pão sacramental: o Corpo do Salvador,testemunho e viático da vida eterna.

A terceira qualidade exigida a esse pão não é menos importante que as precedentes. É que seja «único», símbolo e causa da unidade (cf. 1Co 10,17). E São João Crisóstomo acrescenta: «Do mesmo modo que esse corpo está unido a Cristo, assim nos unimos nós por meio deste pão».

Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:« Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem,serão atendidos. 
Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabendo o que necessitais antes de vós lho pedirdes.»
«Rezai, pois, assim:'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome,
venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia;
perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.’
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós.
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Nigéria: Dezenas de mortos em mais um atentado contra Igrejas


Vinte e uma pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas ontem, domingo, em atentados à bomba contra cinco igrejas cristãs no estado de Kaduna, no norte da Nigéria, e nos distúrbios que se registaram em seguida. Numa primeira reacção a esta onda de violência, as autoridades impuseram o recolher obrigatório. “Atentados suicidas atingiram diversas igrejas nos bairros de Wusasa e Sabongari, de Zaria, assim como o bairro de Trikania, em Kaduna”, indicou um porta-voz da polícia do Estado, Aminu Lawan. Outros dois ataques atingiram em seguida duas igrejas de Kaduna, nos bairros de Nassarawa e Barnawa, no sul da cidade. Em Zaria, as explosões atingiram a catedral católica de Cristo Rei e a igreja evangélica da Boa Nova. Em Kaduna, a igreja de Sharon ficou bastante danificada, nas áreas do sul desta cidade de maioria cristã. Esses ataques não foram reivindicados, mas o grupo islamita Boko Haram, autor de diversos atentados tendo como alvo os cristãos, havia declarado recentemente que manteria os ataques a igrejas. Há uma semana, precisamente também ao domingo, outros atentados reivindicados pelos islamitas do Boko Haram tinham atingido duas igrejas do centro e do nordeste da Nigéria, provocando quatro mortos, incluindo um terrorista suicida, e cerca de cinquenta feridos. Um porta-voz dos islamitas declarou, na ocasião, que esses ataques tinham como objetivo mostrar que o grupo permanece activo, apesar das operações de repressão das forças de segurança. “O Estado nigeriano e os cristãos são nossos inimigos e lançaremos ataques contra o Estado e seu aparato de segurança, assim como contra as igrejas até que atinjamos o nosso objetivo de formar um Estado islâmico no lugar do Estado laico”, disse.. Desde 2009, os atentados, da responsabilidade do Boko Haram, já provocaram mais de mil mortos. A Nigéria, o país mais populoso da África com cerca de 160 milhões de habitantes, está dividido entre um norte maioritariamente muçulmano e um sul cristão, mais rico, graças ao petróleo.

Departamento de Informação da Fundação AIS


quinta-feira, 14 de junho de 2012

São Pedro e Judas


Houve certa vez, um diálogo silencioso entre São Pedro e Judas traidor:

- Se você, Judas, em vez de se enforcar, tivesse procurado Jesus para confessar sua covardia, dizendo: “Eu fiz um grande crime. Estou arrependido. Perdoe-me”, Jesus o perdoaria.

Pausa. Pedro lembrou-se da cena no pretório de Pilatos na Quinta Feira Santa... Sua negação. O olhar de repreensão que Jesus lhe dirigiu quando foi levado de um juiz para outro. Das lágrimas de arrependimento que não pararam de correr pelas faces, a ponto de formar dois sulcos... e continuou

- Judas, eu fiz coisa pior. Neguei nosso Mestre por três vezes. Sou muito mais culpado que você.

E Pedro, ainda com os olhos marejados de lágrimas lhe teria dito:

- A diferença é que chorei arrependido. E você teve remorso apenas. Achou que não tinha perdão. Por que desconfiou da misericórdia de Jesus? – (Fonte: P. Milleriot, jesuíta).

Fonte: Boletim do Padre Pelágio

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Evangelho segundo S. Mateus 10,7-13.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus .
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça.
Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; pois o trabalhador merece o seu sustento.
Em qualquer cidade ou aldeia onde entrardes,procurai saber se há nela alguém que seja digno, e permanecei em sua casa até partirdes.
Ao entrardes numa casa, saudai-a.
Se essa casa fordigna, a vossa paz desça sobre ela; se não for digna, volte para vós.

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 


São Cipriano (c. 200 - 258), bispo de Cartago e mártir
Da unidade da Igreja Católica


«Que a vossa paz desça sobre ela»

O Espírito Santo dá-nos este aviso: «Procura a paz e persegue-a» (Sl 34,12). O filho da paz deve procurar e perseguir a paz e aquele que conhece e ama o vínculo da caridade deve guardar a sua língua do pecado da discórdia. Entre as prescrições divinas e entre os mandamentos da salvação, o Senhor, na véspera da Sua Paixão, acrescentou isto: «Deixo-vos a paz, dou-vos a paz» (Jo 14,27).Foi essa a herança que nos legou: todos os dons, todas as recompensas cuja perspectiva nos abriu, foi à conservação da paz que Ele os ligou, como promessa. Se somos herdeiros de Cristo, permaneçamos na paz de Cristo. Se somos filhos de Deus, devemos ser pacíficos: «Felizes os construtores da paz: serão chamados filhos de Deus» (Mt 5,9). É preciso que os filhos de Deus sejam pacíficos, mansos de coração, simples nas suas intenções, em perfeito acordo na afeição, unidos fielmente pelos laços de um pensamento unânime.
Esta unanimidade existiu outrora, no tempo dos apóstolos. Foi assim que o novo povo dos crentes, fiel às prescrições do Senhor, manteve a caridade. Daí a eficácia das suas orações: eles podiam estar certos de que obteriam tudo o que pedissem à misericórdia de Deus.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CORPO DE DEUS


Meu Deus eu creio,
adoro, espero e amo-Vos,
peço perdão para os
que não creêm, não
não adoram, não esperam
e não Vos amam.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

domingo, 3 de junho de 2012

O que haverá depois?


Há certos textos que não precisam explicação. Por sí já dizem tudo. Uma leitura simples trará profunda reflexão. Recebí por e-mail de minha irmã, mas desconheço o autor. Uma mensagem de fé para os nossos dias.

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:

- Você acredita na vida após o nascimento?

- Certamente que sim. Algo tem de haver após o nascimento! Talvez estejamos aqui, principalmente, porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

- Bobagem, não há vida após o nascimento. E como verdadeiramente seria essa vida, se ela existisse?

- Eu não sei exatamente, mas por certo haverá mais luz lá do que aqui... Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comamos com a boca.

- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: a vida, após o nascimento, está excluída – o cordão umbilical é muito curto!

- Na verdade, certamente, há algo depois do nascimento. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui...

- Mas ninguém nunca voltou de lá, para falar sobre isso. O parto apenas encerra a vida. E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.

- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e, através dela, nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria!

- Eu não acredito. Eu nunca vi nenhuma mamãe. Por isso, é claro, que não existe mamãe nenhuma!

- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, podemos ouvi-la cantando; ou sentimos como ela afaga nosso mundo... Saiba: eu penso que só depois de nascidos nossa vida será mais “real”, pois ela tomará nova dimensão. Porque aqui, aonde estamos agora, apenas estamos nos preparando para essa outra vida...

(Autor desconhecido)

Domingo da Santíssima Trindade (semana II do saltério)


Festa da Santíssima Trindade


A Festa que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de "um Deus em três pessoas"; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.

A segunda leitura, confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos, não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.

No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.

sexta-feira, 1 de junho de 2012


Evangelho segundo S. Marcos 11,11-26.


Naquele tempo, Jesus, depois de ser aclamado pela multidão, entrou em Jerusalém e foi ao templo. Depois de ter examinado tudo em seu redor, como a hora já ia adiantada, saiu para Betânia com os Doze.
Na manhã seguinte, ao deixar  em Betânia, Jesus sentiu fome.
Vendo ao longe uma figueira com folhas, foiver se nela encontraria alguma coisa; mas, ao chegar junto dela, não encontrou senão folhas, pois não era tempo de figos.
Disse então: «Nunca mais ninguém coma fruto de ti.» E os discípulos ouviram isto.
Chegaram a Jerusalém; e, entrando no templo, Jesus começou a expulsar os que vendiam ecompravam no templo; deitou por terra as mesas dos cambistas e os bancos dos vendedores de pombas,
e não permitia que se transportasse qualquerobjecto através do templo.
E ensinava-os, dizendo: «Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos? Mas vós fizestes dela um covil de ladrões.»
Os sacerdotes e os doutores da Lei ouviram isto e procuravam maneira de o matar, mas temiam-no, pois toda a multidão estava maravilhada com o seu ensinamento.
Quando se fez tarde, saíram para fora da cidade.
Ao passarem na manhã seguinte, viram a figueira seca até às raízes.
Pedro, recordando-se, disse a Jesus: «Olha, Mestre,a figueira que amaldiçoaste secou!»
Jesus disse-lhes: «Tende fé em Deus.
Em verdade vos digo, se alguém disser a este monte: 'Tira-te daí e lança-te ao mar’, e não vacilar em seu coração, mas acreditar que o que diz se vai realizar, assim acontecerá.
Por isso, vos digo: tudo quanto pedirdes na oração crede que já o recebestes e haveis de obtê-lo. Quando vos levantais para orar, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe primeiro,
para que o vosso Pai que está no céu vos perdoe também as vossas ofensas.
Porque, se não perdoardes, também o vosso Pai que está no Céu não perdoará as vossas ofensas.»

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por : 


São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, doutor da Igreja
Homilias sobre o evangelho de Marcos, nº 8; SC 494 


Não era tempo de figos

«Não era tempo de figos». Na sua Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo interpreta esta passagem: «Eu não quero, irmãos, que ignoreis este mistério: é uma cegueira parcial que sobreveio a Israel, até que tenha entrado a totalidade das nações. E assim todo o Israel será salvo» (Rom 11,25-26). Se o Senhor tivesse encontrado frutos nesta figueira, não teriam entrado todas as nações. Mas, dado que entraram todas as nações, todo o Israel será finalmente salvo. [...] Além disso, encontramos esta passagem no Apocalipse de João: «Datribo de Judá, doze mil; da tribo de Rúben, doze mil acreditarão», e o mesmo acontece com outras tribos (Ap 7,5-8). No total, foram cento e quarenta equatro mil os que acreditaram. [...]


Se Israel tivesse acreditado, Nosso Senhor não teria sido crucificado, e se o Senhor não tivesse sido crucificado, a multidão dos pagãos não teria sido salva. Assim, os judeus tornar-se-ão crentes, mas só acreditarão no fim do mundo. Para eles, não era tempo de acreditar na cruz. [...] A sua incredulidade, é a nossa fé; a sua queda permitiu a nossa ascensão. Ainda não era tempo para eles, para que fosse o nosso.