Recados para Orkut


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

São João, 2


1. Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus.
2. Também foram convidados Jesus e os seus discípulos.
3. Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles já não têm vinho.
4. Respondeu-lhe Jesus: Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou.
5. Disse, então, sua mãe aos serventes: Fazei o que ele vos disser.
6. Ora, achavam-se ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três medidas.
7. Jesus ordena-lhes: Enchei as talhas de água. Eles encheram-nas até em cima.
8. Tirai agora , disse-lhes Jesus, e levai ao chefe dos serventes. E levaram.
9. Logo que o chefe dos serventes provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem os serventes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo
10. e disse-lhe: É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora.
11. Este foi o primeiro milagre de Jesus; realizou-o em Caná da Galiléia. Manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
12. Depois disso, desceu para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos; e ali só demoraram poucos dias.
13. Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
14. Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos trocadores de moedas.
15. Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas.
16. Disse aos que vendiam as pombas: Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes.
17. Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me consome (Sl 68,10).
18. Perguntaram-lhe os judeus: Que sinal nos apresentas tu, para procederes deste modo?
19. Respondeu-lhes Jesus: Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias.
20. Os judeus replicaram: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de levantá-lo em três dias?!
21. Mas ele falava do templo do seu corpo.
22. Depois que ressurgiu dos mortos, os seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
23. Enquanto Jesus celebrava em Jerusalém a festa da Páscoa, muitos creram no seu nome, à vista dos milagres que fazia.
24. Mas Jesus mesmo não se fiava neles, porque os conhecia a todos.
25. Ele não necessitava que alguém desse testemunho de nenhum homem, pois ele bem sabia o que havia no homem.

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fonte: facebook

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Evangelho do dia (27/02/2011) Mt:6,24-34


- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor!

24. Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza.

25. Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes?

26. Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?

27. Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?

28. E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam.

29. Entretanto, eu vos digo que o próprio Salomão no auge de sua glória não se vestiu como um deles.

30. Se Deus veste assim a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé?

31. Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos?

32. São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso.

33. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo.

34. Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Sábado da 7a semana do Tempo Comum : Mc 10,13-16


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-Aventurado Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cistercense
1º sermão para a Natividade (a partir da trad. SC 166, p. 167 rev.)

Acolher o Reino de Deus à maneira de uma criança

Um Menino nasceu para nós: o Deus de majestade aniquilou-Se a Si próprio, tornando-Se semelhante, não apenas ao corpo terreno dos mortais, mas ainda à idade das crianças, imbuído de fraqueza e pequenez. Bem-aventurada infância, cuja fraqueza e simplicidade são mais fortes e mais sábias que todos os homens! Porque a força e a sabedoria de Deus realizam verdadeiramente aqui a Sua obra divina através das nossas realidades humanas. Sim, a fraqueza desta criança triunfa sobre o príncipe deste mundo; quebra os nossos laços e liberta-nos do cativeiro. A simplicidade deste Menino, que parece mudo e privado da palavra, torna eloquente a linguagem das crianças; Ele fala a linguagem dos homens e dos anjos. [...] Esta criança parece ignorante, mas é Ela que ensina a sabedoria aos homens e aos anjos, Ela que é na verdade [...] a Sabedoria de Deus e o Seu Verbo, a Sua Palavra.

Ó santa e suave infância, tu que restituis aos homens a inocência verdadeira, graças à qual, em qualquer idade, podemos regressar à bem-aventurada infância e assemelharmo-nos a ti, não pela pequenez do corpo, mas pela humildade do coração e pela doçura do comportamento! Certamente que vós, os filhos de Adão, que sois tão grandes aos vossos olhos [...], se não vos converterdes e não vos tornardes como esta criancinha, não entrareis no Reino dos céus. «Eu sou a porta do Reino», diz esta criancinha. Se o homem não se abaixar, esta humilde porta não o deixará entrar.
fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. Marcos 10,13-16.


Apresentaram-lhe uns pequeninos para que Ele os tocasse; mas os discípulos repreenderam os que os haviam trazido. Vendo isto, Jesus indignou-se e disse-lhes: «Deixai vir a mim os pequeninos e não os afasteis, porque o Reino de Deus pertence aos que são como eles. Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como um pequenino, não entrará nele.» Depois, tomou-os nos braços e abençoou-os, impondo-lhes as mãos.

Da Bíblia Sagrada

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Comentário ao Evangelho do dia feito por : São João Crisóstomo


São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilia 20 sobre a Carta aos Efésios, 4, 8, 9: PG 62, 140ss. (a partir da trad. Orval)

«O homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e serão os dois um só.»

O que deves dizer à tua mulher? Diz-lhe com muita ternura: «Escolhi-te, amo-te e prefiro-te à minha própria vida. A existência presente nada é; por essa razão, as minhas orações, as minhas recomendações e todas as minhas acções destinam-se a fazer que nos seja dado passar esta vida de tal maneira, que voltemos a reunir-nos na vida futura sem qualquer receio de separação. O tempo que vivemos é breve e frágil. Se nos for dado agradar a Deus durante esta vida, estaremos para sempre com Cristo e um com o outro, numa felicidade sem limites. O teu amor arrebata-me mais que tudo, e não conhecerei infelicidade tão insuportável como a de estar separado de ti. Mesmo que tivesse de perder tudo, de ser pobre que nem um mendigo, de passar pelos maiores perigos e de sofrer fosse o que fosse, tudo isso mesmo seria suportável desde que o teu afecto por mim não diminuísse. Só com base neste amor desejo ter filhos.»

E convém que adeqúes o teu comportamento às palavras. [...] Mostra à tua mulher que aprecias viver com ela e que, por causa dela, preferes estar em casa que na rua. Prefere-a a todos os teus amigos, e mesmo aos filhos que ela te deu; e que estes sejam amados por ti por causa dela. [...]

Fazei as vossas orações em comum. Ide à igreja e, ao regressar a casa, contai um ao outro o que foi dito e o que foi lido. [...] Aprendei a temer a Deus, e tudo o resto decorrerá daqui, e a vossa casa encher-se-á de inúmeros bens. Aspiremos aos bens incorruptíveis, que os outros não nos faltarão. Procurai primeiro o Reino de Deus, e o resto ser-vos-á dado por acréscimo, diz-nos o evangelho (Mt 6, 33).
fonte: evangelho quotidiano

Evangelho do dia (25/02/2011 ) Mc:10,1-12


- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
- Glória a vós, Senhor!

1. Saindo dali, ele foi para a região da Judéia, além do Jordão. As multidões voltaram a segui-lo pelo caminho e de novo ele pôs-se a ensiná-las, como era seu costume.

2. Chegaram os fariseus e perguntaram-lhe, para o pôr à prova, se era permitido ao homem repudiar sua mulher.

3. Ele respondeu-lhes: "Que vos ordenou Moisés?"

4. Eles responderam: "Moisés permitiu escrever carta de divórcio e despedir a mulher."

5. Continuou Jesus: "Foi devido à dureza do vosso coração que ele vos deu essa lei;

6. mas, no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher.

7. Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher;

8. e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne.

9. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu."

10. Em casa, os discípulos fizeram-lhe perguntas sobre o mesmo assunto.

11. E ele disse-lhes: "Quem repudia sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira.

12. E se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério."
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Comentário ao Evangelho do dia feito por :


Paulo VI, papa de 1963-1978
Constituição apostólica «Paenitemini» (a partir da trad. DC, nº 1466 6/3/1966, p. 387Libreria Editrice Vaticana)

O sal da penitência

Todo o cristão deve seguir o Mestre renunciando a si mesmo, levando a sua cruz e participando nos sofrimentos de Cristo (Mt 16, 24). Assim, transfigurado à imagem da Sua morte, torna-se capaz de meditar na glória da ressurreição. Seguirá igualmente o Mestre não vivendo já para si mesmo, mas para Aquele que o amou e Se deu a di mesmo por ele, e também pelos seus irmãos, completando «na sua carne o que falta aos padecimentos de Cristo pelo seu corpo que é a Igreja» (Gal 2, 20; Col 1, 24).

Por outro lado, estando a Igreja intimamente ligada a Cristo, a penitência de cada cristão tem igualmente uma relação própria e íntima com toda a comunidade eclesial. Com efeito, é apenas no seio da Igreja que, pelo baptismo, ele recebe o dom fundamental da metanóia, quer dizer da mudança e da renovação do homem todo; mas este dom é restaurado e fortalecido pelo sacramento da penitência nos membros do Corpo de Cristo que caíram em pecado. «Os que se aproximam do sacramento da penitência recebem da misericórdia de Deus o perdão da ofensa que Lhe fizeram, ao mesmo tempo que são reconciliados com a Igreja que foi ferida pelo seu pecado e que, pela caridade, o exemplo e as orações, trabalha pela sua conversão» (Vaticano II: LG 11). É na Igreja que a pequena obra da penitência imposta a cada penitente no sacramento participa de uma maneira especial na expiação infinita de Cristo.
fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. Marcos 9,41-50.


Sim, seja quem for que vos der a beber um copo de água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa.» «E se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria para ele atarem-lhe ao pescoço uma dessas mós que são giradas pelos jumentos, e lançarem-no ao mar. Se a tua mão é para ti ocasião de queda, corta-a; mais vale entrares mutilado na vida, do que, com as duas mãos, ires para a Geena, para o fogo que não se apaga, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. Se o teu pé é para ti ocasião de queda, corta-o; mais vale entrares coxo na vida, do que, com os dois pés, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. E se um dos teus olhos é para ti ocasião de queda, arranca-o; mais vale entrares com um só no Reino de Deus, do que, com os dois olhos, seres lançado à Geena, onde o verme não morre e o fogo não se apaga. Todos serão salgados com fogo. O sal é coisa boa; mas, se o sal ficar insosso, com que haveis de o temperar? Tende sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.»

Da Bíblia Sagrada
fonte: evangelho quotidiano

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O pai e a mãe são os melhores mestres — O lar, a melhor sala de aula

A fim de dar continuidade ao que temos tratado (graves danos causados às crianças pela pseudo “educação sexual” nas escolas), um amigo sugeriu-me que expusesse como tal educação deveria ser posta em prática. Isto porque há pais, até de famílias católicas, que, devido à vida moderna e ao caos doutrinário de nossos dias, encontram-se numa “orfandade religiosa” — segundo expressão do amigo —, e “não conhecem o ensinamento católico sobre educação sexual”.

Respondi-lhe com a mesma frase que empreguei tempos atrás, quando leitores deste blog pediram-me para tratar do problema da “educação sexual”: “Sou incompetente para expor a respeito de tema tão delicado”. Mas, neste final de semana, andei escarafunchando o tema, dei uma espiada em alguns documentos concernentes à doutrina social da Igreja e encontrei um livro que li quase num só fôlego: “L´Église et l´Education Sexuelle” (Editado pela Association du Mariage Chrétien). O livro é bem antigo (1929), o que me agrada especialmente em se tratando de matéria religiosa, pois muito anterior ao período em que “a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus” — conforme expressão de Paulo VI.

Tendo feito a leitura desse livro, resolvi aventurar-me a escrever algo a respeito, sem pretender entrar em detalhes, mas apenas sobre algumas considerações de ordem geral. Peço aos leitores que me retifiquem ou enviem complementações para eventual publicação em nosso blog, o que poderia servir para ajudar outros pais de família — outros “órfãos” de religião…

Então vamos lá. Para início de conversa, tal “educação sexual” não compete ao Estado nem aos colégios. Estes devem respeitar o princípio da subsidiariedade. Ou seja, não podem interferir na instituição familiar naquilo que compete aos pais. Poderiam, isto sim, auxiliar na formação religiosa e moral dos estudantes, mas cabe em primeiríssimo lugar aos pais a educação da prole, particularmente nesta delicada questão. Afinal de contas os filhos pertencem ao Estado ou aos pais? O Estado, que fracassa em tantas coisas que lhe são próprias, como ousa se intrometer no sagrado recinto de um lar? Pior ainda quando se mete a tratar de “educação sexual”, segundo um programa que nada tem de verdadeira educação, mas sim de uma “iniciação sexual” — em muitos colégios, ensinando até perversões sexuais — e feita coletivamente numa classe com alunos de ambos os sexos, cada um deles com diferentes capacidades de entendimento e maturidade.

Antes de tudo, os pais devem ajudar seus pequenos não propriamente na “educação sexual”, mas na “educação para a pureza”.

Segundo São Francisco de Sales, “A castidade é o lírio das virtudes, e torna o homem quase iguais aos anjos; nada é belo senão pela pureza, e a pureza dos homens chama-se castidade”. Assim, para citar alguns exemplos, os pais devem atuar incentivando nobres e elevados sentimentos nos filhos, mostrando-lhes a beleza da virtude da virgindade e da castidade e incutindo-lhes o horror ao pecado.

Mais tarde, falar da finalidade do casamento, que é a formação da família e a procriação tendo em vista a glória de Deus, Criador de todas as coisas. Depois, calmamente, de modo simples e sem entrar em detalhes inúteis — em muitos casos, basta meia-palavra, pois o próprio instinto humano percebe o resto —, falar que as relações sexuais apenas são lícitas em função da conservação e perpetuação da espécie humana; que fora do matrimônio, monogâmico e indissolúvel, tais relações constituem ofensa a Deus, um grave pecado etc.



Mas para fazer tal abordagem, os pais, observando atentamente seus filhos, devem saber esperar o momento oportuno. Antecipar a hora poderia surtir um efeito contrário: poderia despertar a curiosidade infantil, levando a imaginar o que não se deve, a tirar conclusões nefastas, ou mesmo incitar ao pecado. Um momento que alguns pais já comprovaram ser muito adequado é na época do aprendizado do catecismo, por exemplo, quando se explicar os 10 Mandamentos da Lei de Deus. Também por ocasião da Primeira Confissão ou da Primeira Comunhão.

Com que idade? Não sei precisar — pois depende muito de cada criança, que têm seu grau próprio de precocidade —, mas geralmente na idade da puberdade. Entretanto, melhor que ninguém — por um desígnio e uma graça de Deus — os pais conhecem as necessidades dos filhos, e têm o bom senso para discernir exatamente em que idade, quando e em que circunstâncias levantar o assunto. Por vezes, por um discernimento especial, conseguem inclusive descobrir que tipo de pergunta ronda pelas cabecinhas infantis.

Especialistas em moral familiar recomendam não tratar com meninos ou meninas explicitamente sobre questões sexuais sem levar em consideração os princípios morais. E, mesmo assim, nunca em conjunto — preferencialmente, cabe ao pai tratar com o filho e a mãe com a filha —, sempre com a devida prudência e com toda discrição, tendo em vista a modéstia e o pudor natural das crianças. Para tudo há seu tempo e os pais precisam respeitar e esperar a ocasião propícia para abordar tão delicada questão, levando em consideração o temperamento e a maturação de cada um dos filhos.

Contudo — como bem disse o Padre Antonio Vieira: “Palavras sem exemplo, são tiros sem balas” — mais que tratar de modo teórico, são os bons exemplos e os bons costumes que os pequeninos observam dentro do lar que os levam a amar a pureza: as boas conversas entre os pais; as boas maneiras; a compostura nos modos e a modéstia dos trajes; o ambiente aconchegante da residência; nunca com TV e computador nos quartos das crianças — bons livros podem perfeitamente ocupar esses espaços em seus quartos, que devem estar sempre limpos, arejados, com suas camas bem arrumadas etc. Em vez de videogames, por que não um jogo de xadrez? Em vez de televisão durante as refeições, por que não uma boa conversa em família? É uma ótima ocasião para contar notícias domésticas e procurar se informar como foi o dia dos filhos, no colégio, por exemplo. Neste convívio doméstico, os pais devem aproveitar para ir ensinando o que é certo ou errado; o que é devido e o que é proibido segundo a Lei de Deus.

Nesse sentido, afirmou o Papa Leão XIII: “Persuadam-se todos bem de que, para a boa educação dos meninos, tem a máxima importância a educação doméstica. Se a juventude encontra no lar doméstico as regras da vida virtuosa e uma como que escola prática das virtudes cristãs, segura está em grande parte a salvação da sociedade” (Sapientiae Christianae, Documentos Pontifícios, nº 10, Vozes, Petrópolis, 1946, p. 28).

Além de tudo isso, os pais não podem esquecer igualmente a necessidade da formação nos filhos de um caráter bem temperado e de uma vontade vigorosa. Como sabemos, a inteligência deve governar a vontade e esta a sensibilidade. Estando eles assim educados, ainda que não se tenha tratado de todos os pontos acima, eles próprios, quando chegar o momento em que as paixões humanas desregradas, os apetites da sensualidade, se manifestarem, terão domínio de si e força de vontade suficiente para domar as más inclinações, para recusar as tentações, as más companhias, as amizades perigosas, os convites para o mundo das drogas etc.

Para essa formação da personalidade dos filhos, exige-se dos pais uma obra de longo fôlego — que se deve iniciar deste a mais tenra infância —, dando o bom exemplo e incutindo nos pequenos o apreço pelos princípios morais e religiosos. É difícil? Sim, mas nada de grande se faz sem dificuldade. Os pais sempre serão auxiliados com graças sobrenaturais se pedirem a Deus e à Sua Mãe Santíssima. Ela, que tão bem cuidou do Menino Jesus, não cuidará especialmente dos filhos de seu Divino Filho?

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Encerro com uma possível objeção que alguém poderia levantar: “Casa não é convento para se ficar o tempo inteiro tratando de religião”.

— Claro que não. Estes ensinamentos devem ser ministrados pouco a pouco, de acordo com a capacidade de assimilação das crianças. Entre um casinho doméstico e outro, ir tirando lições de vida com base em questões morais. É melhor fazer isso em casa, do que deixar para outros (por ex. as más companhias) fazerem com base em questões imorais. “É melhor prevenir que remediar”… Ademais, tem-se tanto cuidado com a saúde física dos filhos — o que é indispensável —, mas por que não cuidar também da saúde moral deles? (“Mens sana in corpore sano” — “uma mente sã num corpo são” — preceitua a lapidar expressão latina). Neste esforço dos pais, aplicado à uma primorosa educação de suas crianças, tenho certeza que eles terão grande satisfação e serão imensamente recompensados cumprindo a missão para a qual Deus os destinou — sobretudo a de preservar a inocência dos filhos, preparando-os, assim, para vencerem as dificuldades da vida, para no futuro serem grandes e heróicos homens, outros bons pais, outras boas mães de família, outros melhores mestres de outros pequeninos.

Fonte: Blog da Família

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Concílio Vaticano II


Constituição Dogmática sobre a Igreja, «Lumen Gentium», § 22

«Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja»

Assim como, por instituição do Senhor, São Pedro e os restantes Apóstolos formam um colégio apostólico, assim de igual modo estão unidos entre si o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos. A natureza colegial da ordem episcopal, claramente comprovada pelos Concílios ecuménicos celebrados no decurso dos séculos, manifesta-se já na disciplina primitiva, segundo a qual os Bispos de todo o orbe comunicavam entre si e com o Bispo de Roma no vínculo da unidade, da caridade e da paz; e também na reunião de Concílios, nos quais se decidiram em comum coisas importantes, depois de ponderada a decisão pelo parecer de muitos; o mesmo é claramente demonstrado pelos Concílios Ecuménicos, celebrados no decurso dos séculos. E o uso já muito antigo de chamar vários Bispos a participarem na elevação do novo eleito ao ministério do sumo sacerdócio insinua-a já também. É, pois, em virtude da sagração episcopal e pela comunhão hierárquica com a cabeça e os membros do colégio que alguém é constituído membro do corpo episcopal.


Porém, o colégio ou corpo episcopal não tem autoridade a não ser em união com o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, entendido com sua cabeça, permanecendo inteiro o poder do seu primado sobre todos, quer pastores quer fiéis. Pois o Romano Pontífice, em virtude do seu cargo de vigário de Cristo e pastor de toda a Igreja, tem nela pleno, supremo e universal poder que pode sempre exercer livremente. A Ordem dos Bispos, que sucede ao colégio dos Apóstolos no magistério e no governo pastoral, e, mais ainda, na qual o corpo apostólico se continua perpetuamente, é também, juntamente com o Romano Pontífice, sua cabeça, e nunca sem a cabeça, sujeito do supremo e pleno poder sobre toda a Igreja, poder este que não se pode exercer senão com o consentimento do Romano Pontífice. Só a Simão colocou o Senhor como pedra e clavário da Igreja (cfr. Mt. 16, 18-19), e o constituiu pastor de todo o Seu rebanho (cfr. Jo. 21, 15 ss.); mas é sabido que o encargo de ligar e desligar conferido a Pedro (Mt. 16,19) foi também atribuído ao colégio dos Apóstolos unido à sua cabeça (Mt. 18,18; 28, 16-20). Este colégio, enquanto composto por muitos, exprime a variedade e universalidade do Povo de Deus e, enquanto reunido sob uma só cabeça, revela a unidade do redil de Cristo.

Evangelho do dia (22/02/2011) Mc:9,29-36


- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
- Glória a vós, Senhor!

29. Ele disse-lhes: Esta espécie de demônios não se pode expulsar senão pela oração.

30. Tendo partido dali, atravessaram a Galiléia. Não queria, porém, que ninguém o soubesse.

31. E ensinava os seus discípulos: O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão; e ressuscitará três dias depois de sua morte.

32. Mas não entendiam estas palavras; e tinham medo de lho perguntar.

33. Em seguida, voltaram para Cafarnaum. Quando já estava em casa, Jesus perguntou-lhes: De que faláveis pelo caminho?

34. Mas eles calaram-se, porque pelo caminho haviam discutido entre si qual deles seria o maior.

35. Sentando-se, chamou os Doze e disse-lhes: Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos.

36. E tomando um menino, colocou-o no meio deles; abraçou-o e disse-lhes:

37. Se não vos tornardes como um destes pequeninos, não entrareis no Reino dos Céus.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

LADAÍNHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA


Senhor, tende piedade de nós
Jesus Cristo, tende de piedade de nós
Senhor, tende piedade de nós

Jesus Cristo, ouvi-nos
Jesus Cristo, atendei-nos

V. Pai celeste, que sois Deus,
R. Tende piedade de nós
V. Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
R. Tende piedade de nós
V. Espírito Santo, que sois Deus,
R. Tende piedade de nós
V. Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
R. Tende piedade de nós

Coração de Maria concebido sem pecado/Rogai por nós
Coração de Maria, cheio de graça,
Coração de Maria, bendito entre todos os corações,
Coração de Maria, sacrário da Santíssima Trindade,
Coração de Maria, semelhantíssimo ao coração de Jesus,
Coração de Maria, no qual Jesus pôs todas as suas complacências,
Coração de Maria, abismo de humildade,
Coração de Maria, trono de misericórdia,
Coração de Maria, incêndio de amor divino,
Coração de Maria, oceano de bondade,
Coração de Maria, prodígio de pureza e de inocência,
Coração de Maria, espelho de todas as perfeições divinas,
Coração de Maria, no qual o Sangue de Jesus, preço de nossa redenção,
foi formado,
Coração de Maria, que apressastes por seus desejos a salvação do mundo,
Coração de Maria, que obtendes graças para os pecadores,
Coração de Maria, que conservais fidelissimamente as palavras e as ações de
Jesus,
Coração de Maria, transpassado por um gládio de dor,
Coração de Maria, acabrunhado de aflição durante a Paixão de Jesus Cristo,
Coração de Maria, pregado à Cruz com Jesus crucificado,
Coração de Maria, sepultado pela dor com Jesus Cristo morto,
Coração de Maria, restituído à alegria pela ressurreição de Jesus,
Coração de Maria, inundado de inefável consolação na Ascenção de Jesus,
Coração de Maria, cumulado de uma nova plenitude de graças na descida do Espírito Santo,
Coração de Maria, consolação dos aflitos,
Coração de Maria, refúgio dos pecadores,
Coração de Maria, esperança e doce sustentáculo daqueles que vos veneram,
Coração de Maria, socorro dos agonizantes,
Coração de Maria, alegria dos anjos e dos Santos,

V. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. Perdoai-nos Senhor.

V. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. Atendei-nos Senhor.

V. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R. Tende piedade de nós.

V. Maria Imaculada, mansa e humilde de coração,
R. Fazei meu coração semelhante ao Coração de Jesus.

OREMOS. Deus elementíssimo que, para salvação dos pecadores e alívio dos desvalidos, quisestes que o Imaculado Coração da Bem-aventurada Virgem Maria fosse idêntico em caridade e misericórdia ao Divino Coração de seu Filho Jesus Cristo, concedei-nos, a nós que celebramos esse dulcíssimo e amantíssimo Coração, a graça de – pelos méritos e intercessão da mesma Bem-aventurada Virgem – nos tornamos conformes ao Coração de Jesus. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Fonte: Livro “O Estandarte da Vitória”/AASCJ

República Dominicana: Igreja denuncia tráfico de crianças



Uma investigação levada a acabo pelo Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS), na República Dominicana, prova que muitas das crianças que vagueiam pelas ruas da capital não são vítimas do terramoto que assolou o Haiti no ano passado mas, isso sim, a ponta de uma rede vasta de tráfico de menores.

Os Jesuítas afirmam que estas crianças são obrigadas a trabalhar contra a sua própria vontade, destacando ainda a enorme vulnerabilidade em que se encontra uma parte considerável da população do Haiti, depois do desespero e trauma causado pelo devastador terramoto, o que, acrescentam, beneficia as redes de tráfico de pessoas de ambos os lados da fronteira.

O estudo, citando outras organizações, como a Coalizão ONG, diz que os menores procedem de áreas como o Cabo Haitiano e Wanament, razão pela qual é muito provável que sejam vítimas do tráfico, já que tais regiões não foram afectadas pelo terramoto.

O relatório indica que as crianças são trazidas ao país para mendigar, trabalhar como vendedores ambulantes, empregadas domésticos nas casas dos dominicanos e haitianos, mão-de-obra barata em empresas de construção, agricultura e pecuária, na prostituição e na venda de drogas em pequena escala.

Entre as causas do tráfico, especialmente de meninos e meninas, as Hermanas Juanistas de Wanament destacam a tendência dos pais de origem haitiana, que vivem na República Dominicana, a confiar nos "buscadores" para trazer os seus filhos a este país.

Apenas na Wanament, foram registadas 200 crianças deslocadas que viajaram com "buscadores" em grupos de 10 a 25; na estrada, e que suportam fome e abusos e, em muitos casos, o seu destino na República Dominicana é para serem usadas para mendigar nas ruas.

Kirsis Fernández, ministra do Conselho Nacional para a Infância e Adolescência da República Dominicana, informou, em Janeiro passado, que na República Dominicana há cerca de 600 crianças haitianas detectadas que chegaram após o terramoto e que estão a receber protecção adequada, tanto psicológica como alimentar e de saúde, em um esforço conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Departamento de Informação da Fundação AIS

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 5,38-48.


«Ouvistes o que foi dito: Olho por olho e dente por dente.
Eu, porém, digo-vos: Não oponhais resistência ao mau. Mas, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.
Se alguém quiser litigar contigo para te tirar a túnica, dá-lhe também a capa.
E se alguém te obrigar a acompanhá-lo durante uma milha, caminha com ele duas.
Dá-a quem te pede e não voltes as costas a quem te pedir emprestado.»
«Ouvistes o que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.
Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está no Céu, pois Ele faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores.
Porque, se amais os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem já isso os cobradores de impostos?
E, se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos?
Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste.»

fonte: Evangelho quotidiano

Evangelho do dia (20/02/2011) Mt:17,1-9


- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor!

1. Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha.

2. Lá se transfigurou na presença deles: seu rosto brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura.

3. E eis que apareceram Moisés e Elias conversando com ele.

4. Pedro tomou então a palavra e disse-lhe: Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda, quando veio uma nuvem luminosa e os envolveu. E daquela nuvem fez-se ouvir uma voz que dizia: Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição; ouvi-o.

6. Ouvindo esta voz, os discípulos caíram com a face por terra e tiveram medo.

7. Mas Jesus aproximou-se deles e tocou-os, dizendo: Levantai-vos e não temais.

8. Eles levantaram os olhos e não viram mais ninguém, senão unicamente Jesus.

9. E, quando desciam, Jesus lhes fez esta proibição: Não conteis a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dormir enquanto os ventos sopram


Alguns anos atrás, um fazendeiro possuía terras ao longo do litoral do Atlântico. Ele constantemente anunciava estar precisando de empregados. A maioria de pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do Atlântico.
Temiam as horrorosas tempestades que variam aquela região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.
Procurando por novos empregados, ele recebeu muitas recusas. Finalmente, um homem baixo e magro, de meia-idade, se aproximou do fazendeiro.
- Você é um bom lavrador? Perguntou o fazendeiro.
- Bem, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Respondeu o pequeno homem.
Embora confuso com a resposta, o fazendeiro, desesperado por ajuda, o empregou. O pequeno homem trabalhou bem ao redor da fazenda, mantendo-se ocupado do alvorecer até o anoitecer e o fazendeiro estava satisfeito com o trabalho do homem.
Então, uma noite, o vento uivou ruidosamente. O fazendeiro pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento dos empregados. Sacudiu o pequeno homem e gritou,
- Levanta! Uma tempestade está chegando! Amarre as coisas antes que sejam arrastadas!
O pequeno homem virou-se na cama e disse firmemente,
- Não senhor. Eu lhe falei, eu posso dormir enquanto os ventos sopram.
Enfurecido pela resposta, o fazendeiro estava tentado a despedí-lo imediatamente. Em vez disso, ele se apressou a sair e preparar o terreno para a tempestade. Do empregado, trataria depois.
Mas, para seu assombro, ele descobriu que todos os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia
ser arrastado. O fazendeiro então entendeu o que seu empregado quis dizer, então retornou para sua cama para também dormir enquanto o vento soprava.
O que eu quero dizer com esta história, é que quando se está preparado espiritualmente, mentalmente e fisicamente - você não tem nada a temer.
Eu lhe pergunto: você pode dormir enquanto os vento sopram em sua vida?
Espero que você durma bem!
Fonte: facebook (Monjas Concepcionistas)

Índia: Diocese vítima de perseguição tem novo bispo


O Papa Bento XVI acaba de nomear o Bispo John Barwa, de 55 anos, como novo Arcebispo de Cuttack-Bhubaneshwar, após ter aceitado a renúncia de Dom Raphael Cheenath, por ter atingido o limite de idade.

Esta é uma nomeação muito importante, pois a arquidiocese tem estado no epicentro dos ataques aos cristãos por extremistas hindus nos últimos anos, especialmente entre Julho e Agosto de 2008. O então arcebispo, Dom Raphael Cheenath, recebeu graves ameaças de morte.

Mas, principalmente, porque o novo pastor de Cuttack-Bhubaneshwar é tio da Irmã Meena Barwa, uma religiosa que trabalhava no Centro Social Divyajyoti da arquidiocese, e que foi brutalmente violada por vários extremistas que assaltaram e queimaram a instituição. O caso da Irmã Meena, levado a tribunal, tornou-se um símbolo da exigência de justiça às autoridades diante da violência anticristã.

O próprio Dom Barwa, numa entrevista em Julho de 2010, disse que o caso da sua sobrinha "é o símbolo da nossa luta, testemunha da Luz e da Verdade".
O prelado deu então testemunho de que a sua sobrinha não sentia rancor contra os seus agressores, mas apenas procurava justiça para com os cristãos perseguidos, e que isso lhe dava "coragem para trabalhar e servir a Igreja", apesar da dor.

O novo arcebispo de Cuttack-Bhubaneshwar assume o lugar de Dom Raphael Cheenath, outro pastor que se destacou, nos últimos anos, por sua defesa incansável dos cristãos.

"Indigno como sou, foi Ele [Cristo] quem me mostrou o Seu grande amor no caminho da minha existência - confessou Dom Barwa -, desde a minha humilde origem tribal até ao chamamento para servir como sacerdote, como provincial, como bispo e agora como arcebispo."

O arcebispo escolheu como lema episcopal "Venha a nós o Vosso reino": "O reino de Deus é paz, justiça e amor, em oposição ao ódio, à violência e à injustiça; é o amor de Cristo que nos impele a trabalhar pela justiça e pela verdade", disse Dom Barwa.

Departamento de Informação da Fundação AIS

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Santa Bernardete Soubirous, religiosa, + 1879


Nasceu em Lourdes, na França. Era a filha mais velha de um moleiro paupérrimo, tinha saúde precária e durante a sua primeira comunhão (1858) teve uma primeira visão. A Virgem Maria apresentou-se-lhe como a Imaculada Conceição. Ao todo foram 18 visões, cuja autenticidade foi considerada em função da veemência da vidente contra a opinião de seus pais, do clero local e das autoridades civis e eclesiásticas. Enquanto Lourdes se tornava o maior centro de curas milagrosas que começavam a ocorrer na gruta onde ela dizia ter visto a Virgem Maria, Bernadette refugiou-se da curiosidade geral na escola das irmãs de São Vicente, em Nevers. Completado o noviciado, tomou o hábito de freira no convento de São Gildard (1866), com o nome de sóror Maria Bernarda, e dedicou-se à enfermagem até ser imobilizada pela doença. Beatificada em 1925, foi canonizada com o nome de santa Bernadette de Lourdes (1933) pelo papa Pio XI.

Sexta-feira da 6ª semana do Tempo Comum : Mc 8,34-38.Mc 9,1-1


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja
Sermão 96, 9 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans B, p. 248)

«Segue-Me» (Mt 9, 9)

Neste mundo, quer dizer, na Igreja, que toda ela segue Cristo, Este diz a todos: «Quem quiser vir após Mim, renuncie a si mesmo». Porque esta ordem não se destina às virgens, com exclusão das mulheres casadas; às viúvas, com exclusão das esposas; aos monges, com exclusão dos esposos; aos clérigos, com exclusão dos laicos. É toda a Igreja, todo o Corpo de Cristo, todos os seus membros, diferenciados e repartidos segundo as suas tarefas próprias, que deve seguir Cristo. Que toda ela O siga, ela que é única, ela que é a pomba, ela que é a esposa (Ct 6, 9); que ela O siga, ela que foi resgatada e enriquecida com o sangue do Esposo. A pureza das virgens tem aqui o seu lugar; a continência das viúvas tem aqui o seu lugar; a castidade conjugal tem aqui o seu lugar. [...]

Que sigam Cristo, estes membros que têm o seu lugar, cada um segundo a sua categoria, cada um segundo a sua classificação, cada um à sua maneira. Que renunciem a si mesmos, quer dizer, que não se apoiem em si próprios; que levem a sua cruz, quer dizer, que suportem no mundo, por Cristo, tudo o que o mundo lhes infligir. Que O amem, a Ele, o Único que não desilude, o Único que não está enganado, o Único que não Se engana. Que O amem porque o que Ele promete é verdadeiro. Mas, porque Ele não o dá agora, a fé vacila; pois continua, persevera, suporta, aceita o atraso, e terás levado a tua cruz.

Evangelho segundo S. Marcos 8,34-38.9,1.


Chamando a si a multidão, juntamente com os discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.
Na verdade, quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, há-de salvá-la.
Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida?
Ou que pode o homem dar em troca da sua vida?
Pois quem se envergonhar de mim e das minhas palavras entre esta geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.»
Disse-lhes também: «Em verdade vos digo que alguns dos aqui presentes não experimentarão a morte sem terem visto o Reino de Deus chegar em todo o seu poder.»

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Quinta-feira da 6ª semana do Tempo Comum : Mc 8,27-33


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia e depois Bispo de Constantinopla, Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de São Mateus, n° 54

«Os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.»

Pedro considera os sofrimentos e a morte de Cristo de um ponto de vista puramente natural e humano, e esta morte parece-lhe indigna de Deus, vergonhosa para a Sua glória. Cristo repreende-o e parece dizer-lhe: «Não, o sofrimento e a morte não são indignos de Mim. As ideias mundanas baralham e confundem a tua capacidade de ajuizar. Afasta essas ideias humanas; ouve as Minhas palavras do ponto de vista dos desígnios do meu Pai, e compreenderás que esta morte é a única que convém à Minha glória. Julgas que é uma vergonha para Mim sofrer? Pois quero que saibas que é vontade do diabo que Eu não cumpra assim o plano da salvação.» [...]

Que ninguém core devido aos sinais da nossa salvação, que são tão dignos de veneração e de adoração; a cruz de Cristo é a fonte de todo o bem. E através dela que nós vivemos, que somos regenerados e salvos. Carreguemos a cruz como uma coroa de glória. Ela põe a sua marca em tudo o que nos conduz à salvação: quando somos regenerados pelas águas do baptismo, a cruz lá está; quando nos aproximamos do altar para receber o Corpo e o Sangue do Salvador, lá está; quando impomos as mãos sobre os eleitos do Senhor, lá está. O que quer que façamos, ela aparece, como sinal de vitória para nós. Eis a razão porque a pomos nas nossas casas, nas nossas paredes, nas nossas portas; porque fazemos esse sinal na testa e no peito; porque a trazemos no coração. Pois ela é o símbolo da nossa redenção e da nossa libertação, e da misericórdia infinita de Nosso Senhor.

Evangelho segundo S. Marcos 8,27-33.


Jesus partiu com os discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe. No caminho, fez aos discípulos esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?»
Disseram-lhe: «João Baptista; outros, Elias; e outros, que és um dos profetas.»
«E vós, quem dizeis que Eu sou?» perguntou-lhes. Pedro tomou a palavra, e disse: «Tu és o Messias.»
Ordenou-lhes, então, que não dissessem isto a ninguém.
Começou, depois, a ensinar-lhes que o Filho do Homem tinha de sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos doutores da Lei, e ser morto e ressuscitar depois de três dias.
E dizia claramente estas coisas. Pedro, desviando-se com Ele um pouco, começou a repreendê-lo.
Mas Jesus, voltando-se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo-lhe: «Vai-te da minha frente, Satanás, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens.»

Sudão: Não há tempo a perder!


No Sudão, no momento em que lê estas palavras, há pessoas que continuam a morrer de fome e de medo. São homens, mulheres e crianças que não conheceram outra vida senão a do terror, do rebentar das bombas, dos gritos de dor. São pessoas que passaram o tempo todo a fugir aos horrores da guerra civil, que foram perseguidas, brutalizadas. Hoje, milhares amontoam-se em campos de refugiados onde falta quase tudo. A começar pela esperança!

Neste preciso momento, há crianças...

« que não têm pai nem mãe,

» que estão sós no mundo e que suplicam qualquer coisa para comer e beber,

» que têm fome e frio, têm medo e choram,

» que não sabem, nunca souberam, o que é uma vida feita de carinho, de amor.


E NÓS, VAMOS FINGIR QUE NÃO SABEMOS DE NADA?

Felizmente, no meio de toda esta tragédia, há pessoas empenhadas em ajudar. Que foram viver para o meio dos campos de refugiados e fizeram disso a missão da sua vida. A Igreja tem sido exemplar. Se não fosse o apoio de padres, religiosas e leigos de várias congregações, não haveria distribuição de alimentos, roupa ou medicamentos. Se fosse só esse o trabalho realizado seria já muito.

Só que eles estão também empenhados em reconstruir vidas plenas de dignidade, reedificando escolas, promovendo a educação, de forma a erradicar-se, ao mesmo tempo, a fome e o analfabetismo. Só assim se pode garantir que as crianças de hoje não vão ser os soldados da morte de amanhã. Só assim se conseguirá que estes meninos, que nunca conheceram outra vida que não a do sofrimento, possam aprender também o significado da palavra perdão.


SUDÁRIOS DE CRISTO | Do Sudão, em contraste com a nossa realidade, chegam-nos histórias de tenacidade na fé, de coragem até física dos que persistem em seguir Cristo. Mesmo com o risco da própria vida.
Um padre, cuja identidade não pode ser revelada por questões de segurança, dá-nos o seu tremendo exemplo de coragem.
“Durante os anos de guerra, estive preso por diversas vezes. Numa ocasião, encostaram uma pistola à minha cabeça para eu assinar um documento mediante o qual aprovava o encerramento da paróquia. Mas não assinei! Nesse momento, só me apoiei na minha fé, rezei muito e nunca deixei de acreditar…”

No rosto de cada sudanês vítima da guerra e espoliado da sua dignidade de ser humano, podemos ver espelhado o rosto de Cristo, que também sofreu tortura, escárnio e indiferença, e que morreu na Cruz dando testemunho do perdão. Os cristãos sudaneses são, pela forma como não desistem da sua fé, um exemplo para nós. Eles são efectivamente rostos que nos fazem recordar o sofrimento de Jesus. São também sudários de Cristo!

PEDIMOS A SUA COLABORAÇÃO PARA CHEGARMOS A TODOS ESTES PEDIDOS DE AJUDA. UM PEQUENO DONATIVO PODE FAZER TODA A DIFERENÇA PORQUE SOMOS A SUA ÚNICA ESPERANÇA!
FONTE: FUNDAÇÃO AJUDA À IGREJA QUE SOFRE

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Quarta-feira da 6ª semana do Tempo Comum : Mc 8,22-26


São Jerónimo (347-420), presbítero, tradutor da Bíblia, Doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Marcos, n°8, 235 (a partir da trad. SC 494, p. 143)

«Abre os meus olhos [...] às maravilhas da Tua lei» [Sl 119 (118), 18]

Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?» O conhecimento é sempre progressivo. [...] Só à custa de muito tempo e de uma longa aprendizagem é que podemos atingir um conhecimento perfeito. Primeiro saem as sujidades, a cegueira desaparece, e é assim que vem a luz. A saliva do Senhor é um ensinamento perfeito; para ensinar de forma perfeita, ela provém da boca do Senhor; a saliva do Senhor provém, por assim dizer, da Sua substância, e o conhecimento, sendo a palavra que provém da Sua boca, é um remédio. [...]

«Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar»; ainda vejo sombras, ainda não vejo a verdade. Eis o sentido desta palavra: vejo qualquer coisa na Lei, mas ainda não tenho a percepção da luminosidade radiosa do Evangelho. [...] «Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; [...] e distinguia tudo com nitidez». Via, digo eu, tudo o que nós vemos: via o mistério da Trindade, via todos os mistérios sagrados que estão no Evangelho. [...] Nós também os vemos, porque acreditamos em Cristo, que é a verdadeira luz.

Evangelho segundo S. Marcos 8,22-26.


Chegaram a Betsaida e trouxeram-lhe um cego, pedindo-lhe que o tocasse. Jesus tomou-o pela mão e conduziu-o para fora da aldeia. Deitou-lhe saliva nos olhos, impôs-lhe as mãos e perguntou: «Vês alguma coisa?» Ele ergueu os olhos e respondeu: «Vejo os homens; vejo-os como árvores a andar.» Em seguida, Jesus impôs-lhe outra vez as mãos sobre os olhos e ele viu perfeitamente; ficou restabelecido e distinguia tudo com nitidez. Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Nem sequer entres na aldeia.»

Da Bíblia Sagrada

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Evangelho do dia (15/02/2011) Mt:6,7-15


- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor!

7. Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras.

8. Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais.

9. Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome;

10. venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.

11. O pão nosso de cada dia nos dai hoje;

12. perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam;

13. e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

14. Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará.

15. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Terça-feira da 6ª semana do Tempo Comum : Mc 8,14-21


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João da Cruz (1542-1591), carmelita, Doutor da Igreja
A Subida ao Monte Carmelo, II, 3 (a partir da trad. OC, Cerf 1990, p. 637 rev.)

«Não vedes? Ainda não compreendeis?»

Dizem os teólogos que a fé é um hábito da alma ao mesmo tempo seguro e obscuro. E é obscuro porque nos propõe verdades reveladas sobre o próprio Deus que ultrapassam qualquer luz natural e excedem toda a compreensão humana, seja ela qual for. Daí decorre que a luz excessiva dada pela fé se transforma para a alma em profundas trevas. Como sabemos, qualquer força superior supera e enfraquece uma que lhe seja inferior; desse modo, o sol eclipsa todas as luzes restantes, ao ponto de, quando ele resplandece, todas as outras não parecerem propriamente luzes. Para além do mais, quando está no zénite, o seu brilho ultrapassa por completo a nossa capacidade visual até nos ofuscar em vez de nos fazer ver, devido a tornar-se excessivo e desproporcionado à nossa visão. O mesmo se passa com a luz da fé, que pelo seu prodigioso excesso abate e enfraquece a luz do intelecto.


Tomemos outro exemplo: suponhamos uma pessoa cega de nascença que, por isso mesmo, não conhece as cores. Ao esforçarmo-nos por fazer-lhe compreender o branco ou o amarelo, bem podemos dar explicação atrás de explicação que ela não retirará delas qualquer conhecimento directo, porque nunca viu as cores, cujo nome será a única coisa que ela reterá no espírito, através do ouvido. O mesmo se passa com a fé em relação à alma: a fé diz-nos coisas que nunca vimos nem conhecemos e a respeito das quais não possuímos a mais pequena réstia de conhecimento natural, mas retemo-las através do ouvido, crendo no que nos é ensinado e ofuscando em nós a luz natural. Com efeito, como nos diz São Paulo, «a fé surge da pregação» (Rom 10, 17). É como se ele nos dissesse: a fé não é uma ciência que reconhecemos pelos sentidos, mas um consentimento da alma que entra em nós pelo ouvido. Torna-se então evidente que a fé é para a alma uma noite escuríssima, mas é precisamente com a sua escuridão que ela ilumina: quanto mais a mergulha nas trevas, mais lhe faz brilhar a sua luz. Assim sendo, é ofuscando que ela alumia, segundo as palavras de Isaías: «se não acreditardes, não compreendereis» (7, 9).

fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. Marcos 8,14-21.


Os discípulos tinham-se esquecido de levar pães e só traziam um pão no barco.
Jesus começou a avisá-los, dizendo: «Olhai: tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.»
E eles discorriam entre si: «Não temos pão.»
Mas Ele, percebendo-o, disse: «Porque estais a discorrer que não tendes pão? Ainda não entendestes nem compreendestes? Tendes o vosso coração endurecido?
Tendes olhos e não vedes, tendes ouvidos e não ouvis? E não vos lembrais
de quantos cestos cheios de pedaços recolhestes, quando parti os cinco pães para aqueles cinco mil?» Responderam: «Doze.»
«E quando parti os sete pães para os quatro mil, quantos cestos cheios de bocados recolhestes?» Responderam: «Sete.»
Disse-lhes então: «Ainda não compreendeis?»

Da Bíblia Sagrada

Comentário ao Evangelho do dia feito por


Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
A Simple Path (a partir da trad. Un Chemin tout simple, Plon Mame 1995, p. 65 rev.)

«Pediram-Lhe um sinal do céu para O pôr à prova.»

Deus está em toda a parte, em tudo, e sem Ele não podemos existir. Nunca duvidei da Sua existência, nem por um instante, mas sei que há quem duvide. Se não acreditais em Deus, podeis ajudar os outros com actos inspirados pelo amor, e o fruto dessas obras serão as graças suplementares que descerão sobre a vossa alma. Começareis então a desabrochar lentamente e aspirareis à alegria de amar a Deus. [...]

Eu sigo o caminho de Cristo: Jesus é meu Deus, Jesus é o meu Esposo, Jesus é o meu único Amor, Jesus é o meu Tudo em tudo, Jesus é tudo para mim. É esta a razão pela qual não tenho medo. Faço o meu trabalho com Jesus, faço-o por Ele e dedicando-Lho; é por isso que os resultados são Seus, não são meus. Se tendes necessidade de um guia, basta-vos voltar os olhos para Jesus. Deveis confiar Nele e contar inteiramente com Ele. Desse modo, dissipam-se as dúvidas e invade-vos a segurança. Mas Jesus disse: «Se não vos tornardes como crianças, não podeis vir a Mim» (Mt 18, 3).

Evangelho segundo S. Marcos 8,11-13.


Apareceram os fariseus e começaram a discutir com Ele, pedindo-lhe um sinal do céu para o pôr à prova.
Jesus, suspirando profundamente, disse: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: sinal algum será concedido a esta geração.»
E, deixando-os, embarcou de novo e foi para a outra margem.

Da Bíblia Sagrada

fonte: Evangelho Quotidiano