Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sábado da 5a semana do Tempo Comum : Mc 8,1-10
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja
Comentário sobre o Evangelho de São Lucas, VI, 73-88 (a partir da trad. SC 45, pp. 254 ss. rev.)
«Se os mandar embora em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho»
Senhor Jesus, sei bem que não queres deixar em jejum estas pessoas que estão aqui comigo, mas antes alimentá-las com os alimentos que distribuis; deste modo, fortalecidas com o Teu alimento, não recearão desfalecer de fome. Sei bem que também não nos queres mandar embora em jejum. [...] Tu o disseste: não queres que eles desfaleçam no caminho, isto é, que desfaleçam no decurso desta vida antes de chegarem ao fim do percurso, antes de chegarem ao Pai e perceberem que Tu provéns do Pai. [...]
O Senhor tem piedade, para que ninguém desfaleça no caminho. [...] Assim como faz chover tanto sobre os justos como sobre os injustos (Mt 5, 45), também alimenta tanto os justos como os injustos. Não foi graças à força do alimento que o santo profeta Elias, quase a desfalecer, conseguiu caminhar quarenta dias? (1R 19, 8) Foi um anjo que lhe deu esse alimento; mas a vós, é o próprio Cristo que vos alimenta. Se conservardes o alimento assim recebido, caminhareis, não quarenta dias e quarenta noites [...], mas durante quarenta anos, desde a vossa saída dos confins do Egipto até à vossa chegada à terra da abundância, à terra onde correm o leite e o mel (Ex 3, 8). [...]
Cristo partilha os víveres e quer, sem dúvida alguma, dá-los a todos. Não os recusa a ninguém, pois dá-os a todos. Porém, quando parte os pães e os dá aos discípulos, se não estenderdes as mãos para receber o vosso alimento, desfalecereis no caminho. [...] Este pão que Jesus parte é o mistério da palavra de Deus: quando é distribuída, aumenta. A partir somente de algumas palavras, Jesus forneceu a todos os povos um alimento superabundante. Ele deu-nos os Seus discursos como pães e, enquanto os saboreamos, eles multiplicam-se na nossa boca. [...] Quando as multidões os comem, os pedaços tornam a aumentar, multiplicando-se. Tanto assim é que, no fim, os restos são ainda mais abundantes do que os pães que foram partilhados.
fonte: evangelho quotidiano
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