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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

sábado, 30 de abril de 2011

SÁBADO NA OITAVA DA PÁSCOA


Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II
Carta apostólica «Novo millennio ineunte», § 58 ( trad. © Libreria Editrice Vaticana)

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura»

Duc in altum! Sigamos em frente, com esperança! Diante da Igreja abre-se um novo milénio como um vasto oceano onde aventurar-se com a ajuda de Cristo. O Filho de Deus, que encarnou há dois mil anos por amor do homem, continua também hoje em acção: devemos possuir um olhar perspicaz para a contemplar, e sobretudo um coração grande para nos tornarmos instrumentos dela. Porventura não foi para tomar renovado contacto com esta fonte viva da nossa esperança que celebrámos o ano jubilar? Agora Cristo, por nós contemplado e amado, convida uma vez mais a pormo-nos a caminho: «Ide, pois, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19). O mandato missionário introduz-nos no terceiro milénio, convidando-nos a ter o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora; podemos contar com a força do mesmo Espírito que foi derramado no Pentecostes e nos impele hoje a partir de novo sustentados pela esperança que «não nos deixa confundidos» (Rom 5, 5).

Ao princípio deste novo século, o nosso passo tem de fazer-se mais lesto para percorrer as estradas do mundo. As sendas, por onde caminha cada um de nós e cada uma das nossas Igrejas são muitas, mas não há distância entre aqueles que estão intimamente ligados pela única comunhão, a comunhão que cada dia é alimentada à mesa do Pão eucarístico e da Palavra de vida. Cada domingo, Cristo ressuscitado marca encontro connosco no Cenáculo onde, na tarde do «primeiro dia depois do sábado» (Jo 20,19), apareceu aos Seus «soprando» sobre eles o dom vivificante do Espírito e iniciando-os na grande aventura da evangelização.

Evangelho segundo S. Marcos 16,9-15.


Tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria de Magdala, da qual expulsara sete demónios.
Ela foi anunciá-lo aos que tinham sido seus companheiros, que viviam em luto e em pranto.
Mas eles, ouvindo dizer que Jesus estava vivo e fora visto por ela, não acreditaram.
Depois disto, Jesus apareceu com um aspecto diferente a dois deles que iam a caminho do campo.
Eles voltaram para trás a fim de o anunciar aos restantes. E também não acreditaram neles.
Apareceu, finalmente, aos próprios Onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração em não acreditarem naqueles que o tinham visto ressuscitado.
E disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.

Da Bíblia Sagrada

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Evangelho segundo S. João 21,1-14.


Algum tempo depois, Jesus apareceu outra vez aos discípulos, junto ao lago de Tiberíades, e manifestou-se deste modo:
estavam juntos Simão Pedro, Tomé, a quem chamavam o Gémeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.
Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar.» Eles responderam-lhe: «Nós também vamos contigo.» Saíram e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada.
Ao romper do dia, Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele.
Jesus disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam-lhe: «Não.»
Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado direito do barco e haveis de encontrar.» Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes, já não tinham forças para a arrastar.
Então, o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água.
Os outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito, não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros.
Ao saltarem para terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão.
Jesus disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.»
Simão Pedro subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.
Disse-lhes Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe: «Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe.
Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.


Da Bíblia Sagrada

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48.


E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.
Enquanto isto diziam, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dominados pelo espanto e cheios de temor, julgavam ver um espírito.
Disse-lhes, então: «Porque estais perturbados e porque surgem tais dúvidas nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo. Tocai-me e olhai que um espírito não tem carne nem ossos, como verificais que Eu tenho.»
Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como, na sua alegria, não queriam acreditar de assombrados que estavam, Ele perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa que se coma?»
Deram-lhe um bocado de peixe assado;
e, tomando-o, comeu diante deles.
Depois, disse-lhes: «Estas foram as palavras que vos disse, quando ainda estava convosco: que era necessário que se cumprisse tudo quanto a meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos.»
Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos, ao terceiro dia;
que havia de ser anunciada, em seu nome, a conversão para o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém.
Vós sois as testemunhas destas coisas.

Da Bíblia Sagrada

quarta-feira, 27 de abril de 2011

4ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA


Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II
Carta apostólica «Mane nobiscum Domine» §§ 2, 11, 12 (trad. DC 2323 7/11/04 © copyright Libreria Editrice Vaticana)

«Tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se»

O ícone dos discípulos de Emaús presta-se bem para nortear um ano que verá a Igreja particularmente empenhada na vivência do mistério da sagrada Eucaristia. Ao longo do caminho das nossas dúvidas, inquietações e às vezes amargas desilusões, o divino Viajante continua a fazer-Se nosso companheiro para nos introduzir, com a interpretação das Escrituras, na compreensão dos mistérios de Deus. Quando o encontro se torna pleno, à luz da Palavra segue-se a luz que brota do «Pão da vida», pelo qual Cristo cumpre de modo supremo a Sua promessa de «estar connosco todos os dias até ao fim do mundo» (cf. Mt 28, 20).

A narração da aparição de Jesus ressuscitado aos dois discípulos de Emaús ajuda-nos a pôr em destaque um primeiro aspecto do mistério eucarístico, que deve estar sempre presente na devoção do povo de Deus: a Eucaristia, mistério de luz! [...] Jesus designou-Se a Si mesmo como «luz do mundo» (Jo 8, 12), e esta Sua propriedade aparece bem evidenciada em momentos da Sua vida como a Transfiguração e a Ressurreição, onde refulge claramente a Sua glória divina. Diversamente, na Eucaristia a glória de Cristo está velada. O sacramento eucarístico é o «mysterium fidei» por excelência. E, todavia, precisamente através deste sacramento da sua total ocultação, Cristo torna-Se mistério de luz, mediante o qual o fiel é introduzido nas profundezas da vida divina. [...]

A Eucaristia é luz antes de mais nada porque, em cada Missa, a liturgia da Palavra de Deus precede a liturgia Eucarística, na unidade das duas «mesas» — a da Palavra e a do Pão. [...] Na narração dos discípulos de Emaús, o próprio Cristo intervém para mostrar, «começando por Moisés e seguindo por todos os profetas», como «todas as Escrituras» conduzem ao mistério da Sua Pessoa (cf. Lc 24, 27). As Suas palavras fazem «arder» os corações dos discípulos, tiram-nos da obscuridade da tristeza e do desânimo, suscitam neles o desejo de permanecer com Ele: «Fica connosco, Senhor» (cf. Lc 24, 29).
Fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. Lucas 24,13-35.


Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém;
e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera.
Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho;
os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer.
Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos.
E um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único forasteiro em Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias!»
Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo;
como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado.
Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas.
É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada
e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia.
Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.»
Jesus disse-lhes, então: «Ó homens sem inteligência e lentos de espírito para crer em tudo quanto os profetas anunciaram!
Não tinha o Messias de sofrer essas coisas para entrar na sua glória?»
E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito.
Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante.
Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles.
E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho.
Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença.
Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»
Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros,
que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!»
E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão.

Da Bíblia Sagrada

terça-feira, 26 de abril de 2011

Evangelho segundo S. João 20,11-18.


Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo,
e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés.
Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.»
Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele.
E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.»
Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabbuni!» que quer dizer: «Mestre!»
Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.'»
Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.

Da Bíblia Sagrada

segunda-feira, 25 de abril de 2011

2ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Odilão de Cluny (961-1048), monge
Segundo Sermão para a Ressurreição; PL 142, 1005 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans C, p. 124 rev.)

«Ide anunciar aos Meus irmãos que partam para a Galileia: lá Me verão»

O Evangelho descreve-nos a alegre corrida dos discípulos: «Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo» (Jo 20, 4). Quem não desejaria procurar assim a Cristo, sentado à direita do Pai? E quem não correria em espírito para assim O encontrar no fim da sua busca, pensando na corrida a toda a brida dos apóstolos? Para que este desejo não enfraqueça, que cada um de nós relembre com afinco aquele versículo do Cântico dos Cânticos: «Conduz-me atrás de ti, nós corremos ao odor dos teus perfumes» (1, 4 [LXX]). Correr ao odor dos perfumes é caminhar sem parar, ao passo do Espírito, até ao nosso Criador, reconfortados pelo odor das Suas virtudes.

Esse foi também o trajecto, digno de todos os elogios, das mulheres santas que, segundo os Evangelhos, seguiram o Senhor desde a Galileia e Lhe foram fiéis na altura da Sua Paixão, enquanto os discípulos fugiram (Mt 27, 55). Também elas correram ao odor dos Seus perfumes, tanto em espírito como mesmo à letra, porquanto compraram substâncias odorosas para ungir o corpo do Senhor, conforme testemunha Marcos (16, 1).

Irmãos, a exemplo da prontidão dos cuidados dos discípulos, tanto homens como mulheres, para com a sepultura do seu Mestre, proclamemos à nossa maneira a alegria da Ressurreição do Senhor. Seria uma pena que uma só língua de carne verdadeira calasse os louvores devidos ao Salvador logo no mesmo dia em que a Sua carne verdadeira ressuscitou. Esta magnífica Ressurreição apenas nos incita a proclamar a grandeza do Autor de tamanha alegria, e ao mesmo tempo a anunciar a vitória conseguida contra o nosso velho inimigo: a morte foi hoje banida, assim como o seu fabricante. Hoje, com Cristo, a vida foi restituída aos mortais; hoje foram destruídas as correntes do demónio; hoje a liberdade do Senhor foi concedida a todos os cristãos.

fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. Mateus 28,8-15.


Afastando-se rapidamente do sepulcro, cheias de temor e de grande alegria, as mulheres correram a dar a notícia aos discípulos.
Jesus saiu ao seu encontro e disse-lhes: «Salve!» Elas aproximaram-se, estreitaram-lhe os pés e prostraram-se diante dele.
Jesus disse-lhes: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão.»
Enquanto elas iam a caminho, alguns dos guardas foram à cidade participar aos sumos sacerdotes tudo o que tinha acontecido!
Eles reuniram-se com os anciãos; e, depois de terem deliberado, deram muito dinheiro aos soldados,
recomendando-lhes: «Dizei isto: 'De noite, enquanto dormíamos, os seus discípulos vieram e roubaram-no.’
E, se o caso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e faremos com que vos deixe tranquilos.»
Recebendo o dinheiro, eles fizeram como lhes tinham ensinado. E esta mentira divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje.

fonte: evangelho quotidiano

domingo, 24 de abril de 2011

Evangelho do dia (24/04/2011) Jo:20,1-9


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
- Glória a vós, Senhor!

1. No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Viu a pedra removida do sepulcro.

2. Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram!

3. Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro.

4. Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.

5. Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou.

6. Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão.

7. Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte.

8. Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu.

9. Em verdade, ainda não haviam entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

sábado, 23 de abril de 2011

ALELUIA RESSUCITOU!


Que Jesus saia do túmulo para entrar nas nossas vidas!





sexta-feira, 22 de abril de 2011

6ª-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Gertrudes de Helfta (1256-1301), religiosa beneditina
Exercícios, VII nono (a partir da trad. SC 127, pp. 281ss., rev.)

«Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos Seus amigos» (Jo 15, 13)

Amor, tu que reténs o meu Jesus, o meu doce Salvador, tão preso e pregado à cruz que, ao expirar por tua mão, Ele morre cheio de ti, Amor, que fazes? Não te poupas nem descansas para vir em auxílio dos infelizes, Amor, nem te impões a ti próprio limites. A tua perícia tocou com tanta força o coração do meu Jesus que, despedaçado por amor, o Seu coração foi chamuscado. E eis-te contente e doravante satisfeito, agora que o meu Jesus foi suspenso e morto diante dos teus olhos — morto, morto de verdade, para que eu tenha vida em abundância; morto para que eu seja uma criança adoptada pelo Pai com ainda mais ternura; morto para que eu viva mais feliz. [...]


Ó Morte que nos trouxeste tantos frutos por graça, que a minha morte seja tranquila e sem medo debaixo da tua protecção. Morte de Cristo que trazes a vida por pura graça, deixa-me desaparecer debaixo das tuas asas (Sl 36 (35), 8). Morte donde sai a vida, faz arder em mim para sempre uma só centelha da tua acção vivificante. Morte gloriosa, morte frutuosa, súmula de toda a salvação, amoroso contrato do meu resgate, pacto inviolável da minha reconciliação, morte triunfal, doce e cheia de vida, em ti brilha para mim tão grande caridade que nada há de comparável no céu e na terra.

Morte de Cristo que amo com todo o coração, és a confiança espiritual da minha alma. Morte amantíssima, em ti estão contidos para mim todos os bens. Só te peço que me guardes sob a tua benevolente protecção, para que na minha morte eu repouse com suavidade à tua sombra (Ct 2, 3). Morte cheia de misericórdia, és a minha vida felicíssima, a melhor porção da minha herança (Sl 16 (15), 5), abundante redenção, preciosíssimo legado.

Fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 18,1-40.19,1-42.


Tendo dito estas coisas, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cédron, onde havia um horto, e ali entrou com os seus discípulos.
Judas, aquele que o ia entregar, conhecia bem o sítio, porque Jesus se reunia ali frequentemente com os discípulos.
Judas, então, guiando o destacamento romano e os guardas ao serviço dos sumos sacerdotes e dos fariseus, munidos de lanternas, archotes e armas, entrou lá.
Jesus, sabendo tudo o que lhe ia acontecer, adiantou-se e disse-lhes: «Quem buscais?»
Responderam-lhe: «Jesus, o Nazareno.» Disse-lhes Ele: «Sou Eu!» E Judas, aquele que o ia entregar, também estava junto deles.
Logo que Jesus lhes disse: 'Sou Eu!', recuaram e caíram por terra.
E perguntou-lhes segunda vez: «Quem buscais?» Disseram-lhe: «Jesus, o Nazareno!»
Jesus replicou-lhes: «Já vos disse que sou Eu. Se é a mim que buscais, então deixai estes ir embora.»
Assim se cumpria o que dissera antes: 'Dos que me deste, não perdi nenhum.'
Nessa altura, Simão Pedro, que trazia uma espada, desembainhou-a e arremeteu contra um servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O servo chamava-se Malco.
Mas Jesus disse a Pedro: «Mete a espada na bainha. Não hei-de beber o cálice de amargura que o Pai me ofereceu?»
Então, o destacamento, o comandante e os guardas das autoridades judaicas prenderam Jesus e manietaram-no.
E levaram-no primeiro a Anás, porque era sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
Caifás era quem tinha dado aos judeus este conselho: 'Convém que morra um só homem pelo povo'.
Entretanto, Simão Pedro e outro discípulo foram seguindo Jesus. Esse outro discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e pôde entrar no seu palácio ao mesmo tempo que Jesus.
Mas Pedro ficou à porta, de fora. Saiu, então, o outro discípulo que era conhecido do Sumo Sacerdote, falou com a porteira e levou Pedro para dentro.
Disse-lhe a porteira: «Tu não és um dos discípulos desse homem?» Ele respondeu: «Não sou.»
Lá dentro estavam os servos e os guardas, de pé, aquecendo-se à volta de um braseiro que tinham acendido, porque fazia frio. Pedro ficou no meio deles, aquecendo-se também.
Então, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
Jesus respondeu-lhe: «Eu tenho falado abertamente ao mundo; sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem, e não disse nada em segredo.
Porque me interrogas? Interroga os que ouviram o que Eu lhes disse. Eles bem sabem do que Eu lhes falei.»
Quando Jesus disse isto, um dos guardas ali presente deu-lhe uma bofetada, dizendo: «É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?»
Jesus replicou: «Se falei mal, mostra onde está o mal; mas, se falei bem, porque me bates?»
Então, Anás mandou-o manietado ao Sumo Sacerdote Caifás.
Entretanto, Simão Pedro estava de pé a aquecer-se. Disseram-lhe, então: «Não és tu também um dos seus discípulos?» Ele negou, dizendo: «Não sou.»
Mas um dos servos do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse-lhe: «Não te vi eu no horto com Ele?»
Pedro negou Jesus de novo; e nesse instante cantou um galo.
De Caifás, levaram Jesus à sede do governador romano. Era de manhã cedo e eles não entraram no edifício para não se contaminarem e poderem celebrar a Páscoa.
Pilatos veio ter com eles cá fora e perguntou-lhes: «Que acusações apresentais contra este homem?»
Responderam-lhe: «Se Ele não fosse um malfeitor, não to entregaríamos.»
Retorquiu-lhes Pilatos: «Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa Lei.» «Não nos é permitido dar a morte a ninguém», disseram-lhe os judeus,
em cumprimento do que Jesus tinha dito, quando explicou de que espécie de morte havia de morrer.
Pilatos entrou de novo no edifício da sede, chamou Jesus e perguntou-lhe: «Tu és rei dos judeus?»
Respondeu-lhe Jesus: «Tu perguntas isso por ti mesmo, ou porque outros to disseram de mim?»
Pilatos replicou: «Serei eu, porventura, judeu? A tua gente e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim! Que fizeste?»
Jesus respondeu: «A minha realeza não é deste mundo; se a minha realeza fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que Eu não fosse entregue às autoridades judaicas; portanto, o meu reino não é de cá.»
Disse-lhe Pilatos: «Logo, Tu és rei!» Respondeu-lhe Jesus: «É como dizes: Eu sou rei! Para isto nasci, para isto vim ao mundo: para dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a minha voz.»
Pilatos replicou-lhe: «Que é a verdade?» Dito isto, foi ter de novo com os judeus e disse-lhes: «Não vejo nele nenhum crime.
Mas é costume eu libertar-vos um preso na Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus?»
Eles puseram-se de novo a gritar, dizendo: «Esse não, mas sim Barrabás!» Ora Barrabás era um salteador.
Então, Pilatos mandou levar Jesus e flagelá-lo.
Depois, os soldados entrelaçaram uma coroa de espinhos, cravaram-lha na cabeça e cobriram-no com um manto de púrpura;
e, aproximando-se dele, diziam-lhe: «Salve! Ó Rei dos judeus!» E davam-lhe bofetadas.
Pilatos saiu de novo e disse-lhes: «Vou trazê-lo cá fora para saberdes que eu não vejo nele nenhuma causa de condenação.»
Então, saiu Jesus com a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: «Eis o Homem!»
Assim que viram Jesus, os sumos sacerdotes e os seus servidores gritaram: «Crucifica-o! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Levai-o vós e crucificai-o. Eu não descubro nele nenhum crime.»
Os judeus replicaram-lhe: «Nós temos uma Lei e, segundo essa Lei, deve morrer, porque disse ser Filho de Deus.»
Quando Pilatos ouviu estas palavras, mais assustado ficou.
Voltou a entrar no edifício da sede e perguntou a Jesus: «Donde és Tu?» Mas Jesus não lhe deu resposta.
Pilatos disse-lhe, então: «Não me dizes nada? Não sabes que tenho o poder de te libertar e o poder de te crucificar?»
Respondeu-lhe Jesus: «Não terias nenhum poder sobre mim, se não te fosse dado do Alto. Por isso, quem me entregou a ti tem maior pecado.»
A partir daí, Pilatos procurava libertá-lo, mas os judeus clamavam: «Se libertas este homem, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.»
Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe Jesus para fora e fê-lo sentar numa tribuna, no lugar chamado Lajedo, ou Gabatá em hebraico.
Era o dia da Preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Disse, então, aos judeus: «Aqui está o vosso Rei!»
E eles bradaram: «Fora! Fora! Crucifica-o!» Disse-lhes Pilatos: «Então, hei-de crucificar o vosso Rei?» Replicaram os sumos sacerdotes: «Não temos outro rei, senão César.»
Então, entregou-o para ser crucificado. E eles tomaram conta de Jesus.
Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota,
onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio.
Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.»
Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade e o letreiro estava escrito em hebraico, em latim e em grego.
Então, os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: «Não escrevas 'Rei dos Judeus', mas sim: 'Este homem afirmou: Eu sou Rei dos Judeus.'»
Pilatos respondeu: «O que escrevi, escrevi.»
Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, pegaram na roupa dele e fizeram quatro partes, uma para cada soldado, excepto a túnica. A túnica, toda tecida de uma só peça de alto a baixo, não tinha costuras.
Então, os soldados disseram uns aos outros: «Não a rasguemos; tiremo-la à sorte, para ver a quem tocará.» Assim se cumpriu a Escritura, que diz: Repartiram entre eles as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. E foi isto o que fizeram os soldados.
Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!»
Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.
Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se cumprir totalmente a Escritura, disse: «Tenho sede!»
Havia ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, ensopando no vinagre uma esponja fixada num ramo de hissopo, chegaram-lha à boca.
Quando tomou o vinagre, Jesus disse: «Tudo está consumado.» E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Como era o dia da Preparação da Páscoa, para evitar que no sábado ficassem os corpos na cruz, porque aquele sábado era um dia muito solene, os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e também ao outro que tinha sido crucificado juntamente.
Mas, ao chegarem a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas.
Porém, um dos soldados traspassou-lhe o peito com uma lança e logo brotou sangue e água.
Aquele que viu estas coisas é que dá testemunho delas e o seu testemunho é verdadeiro. E ele bem sabe que diz a verdade, para vós crerdes também.
É que isto aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: Não se lhe quebrará nenhum osso.
E também outro passo da Escritura diz: Hão-de olhar para aquele que trespassaram.
Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, mas secretamente por medo das autoridades judaicas, pediu a Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. E Pilatos permitiu-lho. Veio, pois, e retirou o corpo.
Nicodemos, aquele que antes tinha ido ter com Jesus de noite, apareceu também trazendo uma mistura de perto de cem libras de mirra e aloés.
Tomaram então o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com os perfumes, segundo o costume dos judeus.
No sítio em que Ele tinha sido crucificado havia um horto e, no horto, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
Como para os judeus era o dia da Preparação da Páscoa e o túmulo estava perto, foi ali que puseram Jesus.


Da Bíblia Sagrada

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Jesus no Getsemani, retira-se para rezar e aí começa a Sua agonia. Pai se é possível afasta de mim este cálice, contudo não se faça a minha mas a Tua vontade. Entretanto os discípulos adormeceram...e o Mestre repreende-os por não terem vigiado e orado.
Logo chega Judas que com um beijo entrega o Mestre aos seus inimigos...

Jesus em Oração e Agonia no Getsemani...

5a-FEIRA DA SEMANA SANTA. Missa vespertina da Ceia do Senhor


Comentário ao Evangelho do dia feito por
João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Homilia (a partir da trad. L'Osservatore romano)

«Sempre que comerdes este pão e beberdes este vinho proclamareis a morte do Senhor, até que Ele venha»

«Jesus, sabendo bem que tinha chegado a Sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os Seus que estavam no mundo, levou o Seu amor por eles até ao extremo». E eis que, durante a refeição pascal, a última antes da Sua partida para o Pai, se revela um sinal novo: o sinal da Nova Aliança. «Até ao extremo» quer dizer: até Se dar a Si próprio por eles. Por nós. Por todos. «Até ao extremo» significa: até ao fim dos tempos. Até que Ele venha pela segunda vez.

Desde esta noite da Última Ceia, todos nós, filhos e filhas da Nova Aliança no sangue de Cristo, recordamos a Sua Páscoa, a Sua partida graças à morte na cruz. Mas não se trata apenas de uma lembrança. O sacramento do Corpo e do Sangue tornam o Seu sacrifício presente, fazendo com que nele participemos sempre de novo. Neste sacramento, Cristo crucificado e ressuscitado está constantemente connosco, Ele vem constantemente até nós sob a forma do pão e do vinho, até vir de novo, a fim de que o sinal dê lugar à realidade última e definitiva. Que darei eu em troca deste amor «até ao extremo»?

Fonte: Evangelho Quotidiano

Evangelho segundo S. João 13,1-15.


Antes da festa da Páscoa, Jesus, sabendo bem que tinha chegado a sua hora da passagem deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, levou o seu amor por eles até ao extremo.
O diabo já tinha metido no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a decisão de o entregar.
Enquanto celebravam a ceia, Jesus, sabendo perfeitamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos, e que saíra de Deus e para Deus voltava,
levantou-se da mesa, tirou o manto, tomou uma toalha e atou-a à cintura.
Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que atara à cintura.
Chegou, pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe: «Senhor, Tu é que me lavas os pés?»
Jesus respondeu-lhe: «O que Eu estou a fazer tu não o entendes por agora, mas hás-de compreendê-lo depois.»
Disse-lhe Pedro: «Não! Tu nunca me hás-de lavar os pés!» Replicou-lhe Jesus: «Se Eu não te lavar, nada terás a haver comigo.»
Disse-lhe, então, Simão Pedro: «Ó Senhor! Não só os pés, mas também as mãos e a cabeça!»
Respondeu-lhe Jesus: «Quem tomou banho não precisa de lavar senão os pés, pois está todo limpo. E vós estais limpos, mas não todos.»
Ele bem sabia quem o ia entregar; por isso é que lhe disse: 'Nem todos estais limpos'.
Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes:
«Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me 'o Mestre' e 'o Senhor', e dizeis bem, porque o sou.
Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros.
Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também.


Da Bíblia Sagrada

quarta-feira, 20 de abril de 2011

4a-FEIRA DA SEMANA SANTA


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa - Benedita da Cruz [Édith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja (a partir da trad. Paris 1955, pp. 19-22; cf Source cachée, p. 54)

«Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»

Sabemos pelos relatos evangélicos que Cristo rezou como um judeu crente e fiel à Lei. [...] Pronunciou as antigas orações de bênção, que ainda hoje se dizem, pelo pão, pelo vinho e pelos frutos da terra, como mostram as narrações da última Ceia, totalmente consagrada à execução de uma das obrigações religiosas mais santas: a solene refeição da Páscoa, que comemorava a libertação da servidão do Egipto. Talvez seja aqui que nos é dada a visão mais profunda da oração de Cristo, como chave que nos introduz na oração de toda a Igreja. [...]

A bênção e a partilha do pão e do vinho faziam parte do rito da refeição pascal. Mas tanto uma como a outra recebem aqui um sentido inteiramente novo. Aqui nasce a vida da Igreja. É certo que é apenas no Pentecostes que Ela nasce como comunidade espiritual e visível. Mas aqui, na Ceia, realiza-se o enxerto da vara na cepa que torna possível a efusão do Espírito. As antigas orações de bênção tornaram-se, na boca de Cristo, palavras criadoras de vida. Os frutos da terra tornaram-se a Sua carne e o Seu sangue, cheios da Sua vida. [...] A Páscoa da Antiga Aliança tornou-se a Páscoa da Nova Aliança.

Fonte: Evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. Mateus 26,14-25.


Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes
e disse-lhes: «Quanto me dareis, se eu vo-lo entregar?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E, a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»
Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de um certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos.’»
Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, sentou-se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, disse: «Em verdade vos digo: Um de vós me há-de entregar.»
Profundamente entristecidos, começaram a perguntar-lhe, cada um por sua vez: «Porventura serei eu, Senhor?»
Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse me entregará.
O Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito acerca dele; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue. Seria melhor para esse homem não ter nascido!»
Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: «Porventura serei eu, Mestre?» «Tu o disseste» respondeu Jesus.


Da Bíblia Sagrada

terça-feira, 19 de abril de 2011

3a-FEIRA DA SEMANA SANTA


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia e em seguida bispo de Constantinopla, doutor da Igreja.
Homilias sobre a conversão pronunciadas aquando do seu regresso do campo, n°1 (a partir da trad. DDB 1978, p. 32)

«Judas saiu logo, fazia-se noite»

Judas exprimira o seu arrependimento: «Pequei ao entregar sangue inocente» (Mt 27, 4). Mas o demónio, ao ouvir estas palavras, percebeu que Judas estava no bom caminho e esta transformação assustou-o. Em seguida, reflectiu: «O seu mestre é benevolente, pensou; na altura em que ia ser traído por ele, chorou pelo seu destino e suplicou-lhe de mil maneiras; seria de admirar que não o recebesse se ele se arrependesse com toda a sua alma, que renunciasse a abraçá-lo se se erguesse e reconhecesse o seu pecado. Não foi por isso que Ele foi crucificado?» Após estas reflexões, lançou uma profunda perturbação no espírito de Judas; fez com que nele crescesse um imenso desespero capaz de o desconcertar, extenuou-o até que conseguiu levá-lo ao suicídio, roubar-lhe a vida após tê-lo despojado dos seus sentimentos de arrependimento.

Não há dúvida nenhuma: se ele tivesse vivido, seria salvo. Basta olhar para o exemplo dos carrascos. Com efeito, se Cristo salvou aqueles que O crucificaram, se, mesmo na cruz, ainda rezava a Deus e intercedia junto d'Ele para que lhes concedesse o perdão daquele pecado (Lc 23, 34), como não teria acolhido o traidor com total benevolência, desde que este provasse a sinceridade da sua conversão? [...] Pedro retratou-se por três vezes após ter participado na comunhão dos santos mistérios; as suas lágrimas absolveram-no (Mt 26, 75; Jn 21, 15ss.). Paulo, o perseguidor, o blasfemador, o presunçoso, Paulo que perseguiu, não apenas o Crucificado, mas também todos os seus discípulos, tornou-se apóstolo após ter-se convertido. Deus pede-nos apenas uma penitência ligeira para nos conceder a remissão dos nossos pecados.

fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 13,21-33.36-38.


Tendo dito isto, Jesus perturbou-se interiormente e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo que um de vós me há-de entregar!»
Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem a quem se referia.
Um dos discípulos, aquele que Jesus amava, estava à mesa reclinado no seu peito.
Simão Pedro fez-lhe sinal para que lhe perguntasse a quem se referia.
Então ele, apoiando-se naturalmente sobre o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?»
Jesus respondeu: «É aquele a quem Eu der o bocado de pão ensopado.» E molhando o bocado de pão, deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.
E, logo após o bocado, entrou nele Satanás. Jesus disse-lhe, então: «O que tens a fazer fá-lo depressa.»
Nenhum dos que estavam com Ele à mesa entendeu, porém, com que fim lho dissera.
Alguns pensavam que, como Judas tinha a bolsa, Jesus lhe tinha dito: 'Compra o que precisamos para a Festa', ou que desse alguma coisa aos pobres.
Tendo tomado o bocado de pão, saiu logo. Fazia-se noite.
Depois de Judas ter saído, Jesus disse: «Agora é que se revela a glória do Filho do Homem e assim se revela nele a glória de Deus.
E, se Deus revela nele a sua glória, também o próprio Deus revelará a glória do Filho do Homem, e há-de revelá-la muito em breve.»
«Filhinhos, já pouco tempo vou estar convosco. Haveis de me procurar, e, assim como Eu disse aos judeus: 'Para onde Eu for vós não podereis ir', também agora o digo a vós.
Disse-lhe Simão Pedro: «Senhor, para onde vais?» Jesus respondeu-lhe: «Para onde Eu vou, tu não me podes seguir por agora; hás-de seguir-me mais tarde.»
Disse-lhe Pedro: «Senhor, porque não posso seguir-te agora? Eu daria a vida por ti!»
Replicou Jesus: «Darias a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: não cantará o galo, antes de me teres negado três vezes!»


Da Bíblia Sagrada

segunda-feira, 18 de abril de 2011

2a-FEIRA DA SEMANA SANTA


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI
Homilia de 02/04/2007 por ocasião do 2º aniversário do desaparecimento de João Paulo II (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

A casa encheu-se com a fragrância do perfume.

A narração evangélica confere um clima pascal intenso para a nossa meditação: a ceia de Betânia é prelúdio para a morte de Jesus, no sinal da unção que Maria fez em homenagem ao Mestre e que Ele aceitou em previsão da Sua sepultura (cf. Jo 12, 7). Mas é também anúncio da ressurreição, mediante a própria presença do redivivo Lázaro, testemunho eloquente do poder de Cristo sobre a morte. Além da plenitude do significado pascal, a narração da ceia de Betânia tem em si uma ressonância pungente, repleta de afecto e devoção; um misto de alegria e de sofrimento [...].


Para nós, reunidos em oração na recordação do meu venerado Predecessor, o gesto da unção de Maria de Betânia é rico de ecos e de sugestões espirituais. Evoca o testemunho luminoso que João Paulo II ofereceu de um amor a Cristo sem reservas e sem se poupar. O «perfume» do seu amor «encheu toda a casa» (cf. Jo 12, 3), isto é, toda a Igreja. Sem dúvida, quem beneficiou dele fomos nós que lhe estivemos próximos, e por isto agradecemos a Deus, mas dele puderam gozar também todos os que o conheceram de longe, porque o amor do Papa Wojtyla por Cristo superabundou, poderíamos dizer, em todas as regiões do mundo, porque era muito forte e intenso. A estima, o respeito e o afecto que crentes e não-crentes lhe manifestaram por ocasião da sua morte não é porventura um testemunho eloquente? [...] O intenso e frutuoso ministério pastoral, e ainda mais o calvário da agonia e a morte serena do nosso amado Papa, fizeram conhecer aos homens do nosso tempo que Jesus Cristo era verdadeiramente o seu «tudo». [...]


«E a casa encheu-se com o cheiro do perfume» (Jo 12, 3). Voltemos a esta anotação, tão sugestiva do evangelista João. O perfume da fé, da esperança e da caridade do Papa encheu a sua casa, encheu a Praça de São Pedro, encheu a Igreja e propagou-se no mundo inteiro. O que aconteceu depois da sua morte foi, para quem crê, efeito daquele «perfume» que alcançou todos, próximos e distantes, e os atraiu para um homem que Deus tinha progressivamente conformado com o Seu Cristo. [...] Que o «Totus tuus» do amado Pontífice nos estimule a segui-lo pelo caminho da doação de nós próprios a Cristo por intercessão de Maria.

fonte. EVANGELHO DO DIA

Evangelho do dia (18/04/2011) Jo:12,1-11


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
- Glória a vós, Senhor!

1. Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betânia, onde vivia Lázaro, que ele ressuscitara.

2. Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas.

3. Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo.

4. Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse:

5. Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?

6. Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam.

7. Jesus disse: Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura.

8. Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis.

9. Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara.

10. Mas os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro,

11. porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

domingo, 17 de abril de 2011


Domingo de Ramos. Hossana ao Filho de David!

Evangelho segundo S. Mateus 26,14-75.27,1-66.


Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes
e disse-lhes: «Quanto me dareis, se eu vo-lo entregar?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata.
E, a partir de então, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?»
Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de um certo homem e dizei-lhe: 'O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; é em tua casa que quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos.’»
Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.
Ao cair da tarde, sentou-se à mesa com os Doze.
Enquanto comiam, disse: «Em verdade vos digo: Um de vós me há-de entregar.»
Profundamente entristecidos, começaram a perguntar-lhe, cada um por sua vez: «Porventura serei eu, Senhor?»
Ele respondeu: «O que mete comigo a mão no prato, esse me entregará.
O Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito acerca dele; mas ai daquele por quem o Filho do Homem vai ser entregue. Seria melhor para esse homem não ter nascido!»
Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: «Porventura serei eu, Mestre?» «Tu o disseste» respondeu Jesus.
Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo: «Tomai, comei: Isto é o meu corpo.»
Em seguida, tomou um cálice, deu graças e entregou-lho, dizendo: «Bebei dele todos.
Porque este é o meu sangue, sangue da Aliança, que vai ser derramado por muitos, para perdão dos pecados.
Eu vos digo: Não beberei mais deste produto da videira, até ao dia em que beber o vinho novo convosco no Reino de meu Pai.»
Depois de cantarem os salmos, saíram para o Monte das Oliveiras.
Jesus disse-lhes, então: «Nesta mesma noite, todos ficareis perturbados por minha causa, porque está escrito: Ferirei o pastor e as ovelhas do rebanho serão dispersas.
Mas, depois da minha ressurreição, hei-de preceder-vos na Galileia.»
Tomando a palavra, Pedro respondeu-lhe: «Ainda que todos fiquem perturbados por tua causa, eu nunca me perturbarei!»
Jesus retorquiu-lhe: «Em verdade te digo: Esta mesma noite, antes de o galo cantar, vais negar-me três vezes.»
Pedro disse-lhe: «Mesmo que tenha de morrer contigo, não te negarei!» E todos os discípulos afirmaram o mesmo.
Entretanto, Jesus com os seus discípulos chegou a um lugar chamado Getsémani e disse-lhes: «Sentai-vos aqui, enquanto Eu vou além orar.»
E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
Disse-lhes, então: «A minha alma está numa tristeza de morte; ficai aqui e vigiai comigo.»
E, adiantando-se um pouco mais, caiu com a face por terra, orando e dizendo: «Meu Pai, se é possível, afaste-se de mim este cálice. No entanto, não seja como Eu quero, mas como Tu queres.»
Voltando para junto dos discípulos, encontrou-os a dormir e disse a Pedro: «Nem sequer pudeste vigiar uma hora comigo!
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é débil.»
Afastou-se, pela segunda vez, e foi orar, dizendo: «Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que Eu o beba, faça-se a tua vontade!»
Depois voltou e encontrou-os novamente a dormir, pois os seus olhos estavam pesados.
Deixou-os e foi orar de novo pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.
Reunindo-se finalmente aos discípulos, disse-lhes: «Continuai a dormir e a descansar! Já se aproxima a hora, e o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores.
Levantai-vos, vamos! Já se aproxima aquele que me vai entregar.»
Ainda Ele falava, quando apareceu Judas, um dos Doze, e com ele muita gente, com espadas e varapaus, enviada pelos sumos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
O traidor tinha-lhes dado este sinal: «Aquele que eu beijar, é esse mesmo: prendei-o.»
Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: «Salve, Mestre!» E beijou-o.
Jesus respondeu-lhe: «Amigo, a que vieste?» Então, avançaram, deitaram as mãos a Jesus e prenderam-no.
Um dos que estavam com Jesus levou a mão à espada, desembainhou-a e feriu um servo do Sumo Sacerdote, cortando-lhe uma orelha.
Jesus disse-lhe: «Mete a tua espada na bainha, pois todos quantos se servirem da espada morrerão à espada.
Julgas que não posso recorrer a meu Pai? Ele imediatamente me enviaria mais de doze legiões de anjos!
Mas como se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve acontecer?»
Voltando-se, depois, para a multidão, disse: «Viestes prender-me com espadas e varapaus, como se eu fosse um ladrão! Todos os dias estava sentado no templo a ensinar, e não me prendestes.
Mas tudo isto aconteceu, para que se cumprissem as Escrituras dos profetas.» Então, todos os discípulos o abandonaram e fugiram.
Os que tinham prendido Jesus conduziram-no à casa do Sumo Sacerdote Caifás, onde os doutores da Lei e os anciãos do povo se tinham reunido.
Pedro seguiu-o de longe até ao palácio do Sumo Sacerdote. Aproximando-se, entrou e sentou-se entre os servos, para ver o desfecho de tudo aquilo.
Os sumos sacerdotes e todo o Conselho procuravam um depoimento falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte.
Mas não o encontraram, embora se tivessem apresentado muitas testemunhas falsas. Apresentaram-se finalmente duas,
que declararam: «Este homem disse: 'Posso destruir o templo de Deus e reedificá-lo em três dias.’»
O Sumo Sacerdote ergueu-se, então, e disse-lhe: «Não respondes nada? Que dizes aos que depõem contra ti?»
Mas Jesus continuava calado. O Sumo Sacerdote disse-lhe: «Intimo-te, pelo Deus vivo, que nos digas se és o Messias, o Filho de Deus.»
Jesus respondeu-lhe: «Tu o disseste. E Eu digo-vos: Vereis um dia o Filho do Homem sentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.»
Então, o Sumo Sacerdote rasgou as vestes, dizendo: «Blasfemou! Que necessidade temos, ainda, de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfémia.
Que vos parece?» Eles responderam: «É réu de morte.»
Depois cuspiam-lhe no rosto e batiam-lhe. Outros esbofeteavam-no, dizendo:
«Profetiza, Messias: quem foi que te bateu?»
Entretanto, Pedro estava sentado no pátio. Uma criada aproximou-se dele e disse-lhe: «Tu também estavas com Jesus, o Galileu.»
Mas ele negou diante de todos, dizendo: «Não sei o que dizes.»
Dirigindo-se para a porta, outra criada viu-o e disse aos que ali estavam: «Este também estava com Jesus, o Nazareno.»
Ele negou de novo com juramento: «Não conheço esse homem.»
Um momento depois, aproximaram-se os que ali estavam e disseram a Pedro: «Com certeza tu és dos seus, pois até a tua maneira de falar te denuncia.»
Começou, então, a dizer imprecações e a jurar: «Não conheço esse homem!» No mesmo instante, o galo cantou.
E Pedro lembrou-se das palavras de Jesus: «Antes de o galo cantar, me negarás três vezes.» E, saindo para fora, chorou amargamente.
De manhã cedo, todos os sumos sacerdotes e anciãos do povo se reuniram em conselho contra Jesus, para o matarem.
E, manietando-o, levaram-no ao governador Pilatos.
Então Judas, que o entregara, vendo que Ele tinha sido condenado, foi tocado pelo remorso e devolveu as trinta moedas de prata aos sumos sacerdotes e aos anciãos, dizendo:
«Pequei, entregando sangue inocente.» Eles replicaram: «Que nos importa? Isso é lá contigo.»
Atirando as moedas para o santuário, ele saiu e foi enforcar-se.
Os sumos sacerdotes, apanhando as moedas, disseram: «Não é lícito lançá-las no tesouro, pois são preço de sangue.»
Depois de terem deliberado, compraram com elas o «Campo do Oleiro», para servir de cemitério aos estrangeiros.
Por tal razão, aquele campo é chamado, até ao dia de hoje, «Campo de Sangue.»
Deste modo, cumpriu-se o que fora dito pelo profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi avaliado aquele que os filhos de Israel avaliaram, e
deram-nas pelo Campo do Oleiro, como o Senhor havia ordenado.»
Jesus foi conduzido à presença do governador, que lhe perguntou: «Tu és o Rei dos Judeus?» Jesus respondeu: «Tu o dizes.»
Mas, ao ser acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos, nada respondeu.
Pilatos disse-lhe, então: «Não ouves tudo o que dizem contra ti?»
Mas Ele não respondeu coisa alguma, de modo que o governador estava muito admirado.
Ora, por ocasião da festa, o governador costumava conceder a liberdade a um prisioneiro, à escolha do povo.
Nessa altura havia um preso afamado, chamado Barrabás.
Pilatos perguntou ao povo, que se encontrava reunido: «Qual quereis que vos solte: Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?»
Ele sabia que o tinham entregado por inveja.
Enquanto estava sentado no tribunal, a mulher mandou-lhe dizer: «Não te intrometas no caso desse justo, porque hoje muito sofri em sonhos por causa dele.»
Mas os sumos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e exigir a morte de Jesus.
Tomando a palavra, o governador inquiriu: «Qual dos dois quereis que vos solte?» Eles responderam: «Barrabás!»
Pilatos disse-lhes: «Que hei de fazer, então, de Jesus chamado Cristo?» Todos responderam: «Seja crucificado!»
Pilatos insistiu: «Que mal fez Ele?» Mas eles cada vez gritavam mais: «Seja crucificado!»
Pilatos, vendo que nada conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo: «Estou inocente deste sangue. Isso é convosco.»
E todo o povo respondeu: «Que o seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos!»
Então, soltou-lhes Barrabás. Quanto a Jesus, depois de o mandar flagelar, entregou-o para ser crucificado.
Os soldados do governador conduziram Jesus para o pretório e reuniram toda a coorte à volta dele.
Despiram-no e envolveram-no com um manto escarlate.
Tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e uma cana na mão direita. Dobrando o joelho diante dele, escarneciam-no, dizendo: «Salve! Rei dos Judeus!»
E, cuspindo-lhe no rosto, agarravam na cana e batiam-lhe na cabeça.
Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto, vestiram-lhe as suas roupas e levaram-no para ser crucificado.
À saída, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e obrigaram-no a levar a cruz de Jesus.
Quando chegaram a um lugar chamado Gólgota, isto é, «Lugar do Crânio»,
deram-lhe a beber vinho misturado com fel; mas Ele, provando-o, não quis beber.
Depois de o terem crucificado, repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte.
Ficaram ali sentados a guardá-lo.
Por cima da sua cabeça, colocaram um escrito, indicando a causa da sua condenação: «Este é Jesus, o rei dos Judeus.»
Com Ele, foram crucificados dois salteadores: um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam injuriavam-no, meneando a cabeça e
dizendo: «Tu, que destruías o templo e o reedificavas em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és Filho de Deus, desce da cruz!»
Os sumos sacerdotes com os doutores da Lei e os anciãos também zombavam dele, dizendo:
«Salvou os outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é o rei de Israel, desça da cruz, e acreditaremos nele.
Confiou em Deus; Ele que o livre agora, se o ama, pois disse: 'Eu sou Filho de Deus!’»
Até os salteadores, que estavam com Ele crucificados, o insultavam.
Desde o meio-dia até às três horas da tarde, as trevas envolveram toda a terra.
Cerca das três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte: Eli, Eli, lemá sabactháni?, isto é: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?
Alguns dos que ali se encontravam, ao ouvi-lo, disseram: «Está a chamar por Elias.»
Um deles correu imediatamente, pegou numa esponja, embebeu a em vinagre e, fixando-a numa cana, dava-lhe de beber.
Mas os outros disseram: «Deixa; vejamos se Elias vem salvá-lo.»
E Jesus, clamando outra vez com voz forte, expirou.
Então, o véu do templo rasgou-se em dois, de alto a baixo. A terra tremeu e as rochas fenderam-se.
Abriram-se os túmulos e muitos corpos de santos, que estavam mortos, ressuscitaram;
e, saindo dos túmulos depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
O centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o tremor de terra e o que estava a acontecer, ficaram apavorados e disseram: «Este era verdadeiramente o Filho de Deus!»
Estavam ali, a observar de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia e o serviram.
Entre elas, estavam Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que também se tornara discípulo de Jesus.
Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Pilatos ordenou que lho entregassem.
José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo
e depositou-o num túmulo novo, que tinha mandado talhar na rocha. Depois, rolou uma grande pedra contra a porta do túmulo e retirou-se.
Maria de Magdala e a outra Maria estavam ali sentadas, em frente do sepulcro.
No dia seguinte, que era o dia a seguir ao da Preparação, os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram-se com Pilatos
e disseram-lhe: «Senhor, lembrámo-nos de que aquele impostor disse, ainda em vida: 'Três dias depois hei-de ressuscitar.’
Por isso, ordena que o sepulcro seja guardado até ao terceiro dia, não venham os discípulos roubá-lo e dizer ao povo: 'Ressuscitou dos mortos.’ E seria a última impostura pior do que a primeira.»
Pilatos respondeu-lhes: «Tendes guardas. Ide e guardai o como entenderdes.»
E eles foram pôr o sepulcro em segurança, selando a pedra e confiando-o à vigilância dos guardas.


Da Bíblia Sagrada

sábado, 16 de abril de 2011

Evangelho segundo S. João 11,45-56.


Então, muitos dos judeus que tinham vindo a casa de Maria, ao verem o que Jesus fez, creram nele.
Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito.
Os sumos sacerdotes e os fariseus convocaram então o Conselho e diziam: «Que havemos nós de fazer, dado que este homem realiza muitos sinais miraculosos?
Se o deixarmos assim, todos irão crer nele e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar santo e a nossa nação.»
Mas um deles, Caifás, que era Sumo Sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não entendeis nada,
nem vos dais conta de que vos convém que morra um só homem pelo povo, e não pereça a nação inteira.»
Ora ele não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo Sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
E não só pela nação, mas também para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos.
Assim, a partir desse dia, resolveram dar-lhe a morte.
Por isso, Jesus já não andava em público, mas retirou-se dali para uma região vizinha do deserto, para uma cidade chamada Efraim e lá ficou com os discípulos.
Estava próxima a Páscoa dos judeus e muita gente do país subiu a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar.
Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele virá à Festa?»

Da Bíblia Sagrada

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Evangelho do dia (15/04/2011) Jo:10,31-42


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
- Glória a vós, Senhor!

31. Os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedejar.

32. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais?

33. Os judeus responderam-lhe: Não é por causa de alguma boa obra que te queremos apedrejar, mas por uma blasfêmia, porque, sendo homem, te fazes Deus.

34. Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses (Sl 81,6)?

35. Se a lei chama deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (ora, a Escritura não pode ser desprezada),

36. como acusais de blasfemo aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque eu disse: Sou o Filho de Deus?

37. Se eu não faço as obras de meu Pai, não me creiais.

38. Mas se as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai.

39. Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos.

40. Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu.

41. Muitos foram a ele e diziam: João não fez milagre algum,

42. mas tudo o que João falou deste homem era verdade. E muitos acreditaram nele.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Quinta-feira da 5ª da Quaresma Evangelho segundo S. João 8,51-59.


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ireneu de Lyon (c. 130 - c. 208), bispo, teólogo e mártir
Contra as heresias IV, 5-7 (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 146; cf SC 100)

«Abraão viu o Meu dia e ficou feliz»

Como Abraão era profeta, viu no Espírito o dia da vinda do Senhor e o desígnio da Sua Paixão, pela qual ele próprio e todos os que, como ele, criam em Deus seriam salvos. E estremeceu com grande alegria. O Senhor não era portanto desconhecido de Abraão, pois que ele desejou ver o Seu dia. [...] Ele desejou ver esse dia a fim de poder, também ele, abraçar Cristo; tendo-o visto de maneira profética pelo Espírito, exultou.

Foi por isso que Simeão, que era da sua posterioridade, realizou a alegria do patriarca e disse: «Agora, Mestre soberano, podes deixar o Teu servo partir em paz segundo a Tua promessa; porque os meus olhos viram a Tua salvação, que preparaste em favor de todos os povos» (Lc 2, 29ss.) [...] E Isabel disse [segundo certos manuscritos]: «A minha alma glorifica o Senhor, o meu espírito exulta em Deus meu Salvador». A exultação de Abraão descia assim sobre os que viam Cristo e que acreditavam Nele. E, dos seus filhos, esta exultação subia para Abraão. [...]

Foi pois com toda a justiça que o Senhor deu testemunho dele dizendo: «Abraão, vosso Pai, exultou com o pensamento de ver o Meu dia: viu-o e regozijou-se» (Mt 3, 9). E não foi só a propósito de Abraão que o disse, mas de todos os que, desde o início, adquiriram o conhecimento de Deus e profetizaram a vinda de Cristo. Porque eles receberam esta revelação da parte do próprio Filho, esse Filho que, nestes tempos que são os últimos, Se tornou visível e palpável e conversou com os homens, para suscitar das pedras filhos de Abraão, e tornar a sua descendência semelhante às estrelas do céu (Gn 15, 5).

fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 8,51-59.


Em verdade, em verdade vos digo: se alguém observar a minha palavra, nunca morrerá.»
Disseram-lhe, então, os judeus: «Agora é que estamos certos de que tens demónio! Abraão morreu, os profetas também, e Tu dizes: 'Se alguém observar a minha palavra, nunca experimentará a morte'?
Porventura és Tu maior que o nosso pai Abraão, que morreu? E os profetas morreram também! Afinal, quem é que Tu pretendes ser?»
Jesus respondeu: «Se Eu me glorificar a mim mesmo, a minha glória nada valerá. Quem me glorifica é o meu Pai, de quem dizeis: 'É o nosso Deus';
e, no entanto, não o conheceis. Eu é que o conheço; se dissesse que não o conhecia, seria como vós: um mentiroso. Mas Eu conheço-o e observo a sua palavra.
Abraão, vosso pai, exultou pensando em ver o meu dia; viu-o e ficou feliz.»
Disseram-lhe, então, os judeus: «Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: antes de Abraão existir, Eu sou!»
Então, agarraram em pedras para lhe atirarem. Mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.


Da Bíblia Sagrada

quarta-feira, 13 de abril de 2011

“Botânica do Sudário. História das imagens florais no Santo Sudário de Turim"


CATEDRAL DE TURIM
Vem de se concluir a veneração extraordinária do Santo Sudário de Turim.

Mais de dois milhões de pessoas inscreveram-se para poder ver mais de perto a comovedora e augusta relíquia do Redentor.

Um número dificilmente calculável foi venerá-la desde a nave central da catedral de Turim, inteiramente aberta aos fiéis.

A ocasião deu oportunidade para cientistas e estudiosos divulgarem novos trabalhos sobre o sudário que envolveu o corpo de Cristo crucificado.

Professor Avinoam Danin Entre eles, escreveu “L’Osservatore Romano”, figura o Professor Avinoam Danin, catedrático emérito do Departamento de Evolução sistemática e Ecologia da Universidade Hebraica de Jerusalém. Seu livro intitula-se “Botânica do Sudário. História das imagens florais no Santo Sudário de Turim (“Botany of the Shroud: The Story of Floral Images on the Shroud of Turin”, Jerusalém, Danin Publishing, 2010, 104 páginas).

Nele, o Prof. Danin sustenta que centenas de imagens de plantas ficaram impressas no tecido. Estas imagens contribuem para determinar onde e quando as flores originais foram postas em contato com o Sudário.

Danin explica que acontece algo semelhante quando uma pessoa põe uma flor a secar num livro. A flor, ou a pétala, fica seca e, ao mesmo tempo, uma imagem da mesma fica marcando as folhas do livro.

O professor julga que podem se decifrar as imagens de novas espinhas, pelo geral na cabeça e nas costas, e até uma cana posta ao longo do corpo de Nosso Senhor.

Além do mais, acrescenta o estudioso judeu, podem se identificar por volta de 2.600 frutas espalhadas sobre todo o corpo. Também são visíveis imagens parciais de uma corda.

O professor começou a investigar o Santo Sudário em 1995, quando observou algumas fotografias ampliadas. Ele reconheceu já no primeiro olhar as imagens de plantas características da região de Jerusalém.

O especialista é famoso pelos seus trabalhos botânicos largamente difundidos, especialmente sobre plantas do Meio Oriente.

Em 44 anos de carreira ele descobriu variedades de plantas não reparadas em Israel, no Sinai e na Jordânia. A sua obra permitiu a criação de um banco de dados com o qual se pôde montar o mapa fitogeográfico de Israel.

Danin, em primeiro lugar, concluiu que ditas imagens de plantas – seja aquelas identificadas no Santo Sudário com diversas técnicas fotográficas, seja aquelas

Chrysanthemum coronarium, uma das flores identificadas no Sudário detectadas diretamente sobre o pano da relíquia ‒, são irretorquivelmente verdadeiras e não foram criadas artificiosamente.

Entre centenas de imagens de flores, Danin escolheu para análise as mais úteis como indicadores geográficos e aqu
elas que têm períodos de floração específicos.

Desta maneira, concluiu que “a área compreendida entre Jerusalém e Hebron é onde foram colhidas as três plantas frescas escolhidas como indicadores e que foram postas sobre o Sudário junto ao corpo do homem crucificado”. Além do mais, sobre a época de floração constatou: “março e abril são os meses do ano em que florescem dez das espécies identificadas no Sudário”. Correspondem pois à época da Crucifixão e do enterro de Nosso Senhor.

Danin julga que as espinhas provêm dos espinheiros da espécie Ziziphus spina-christi e Rhamnus lycioides, fato que, para ele, envolve “importantes indicadores históricos”.

Pois todas elas são tidas como as plantas “mais ferozes” em Israel. Sobre tudo as espinhas do segundo tipo já foram “utilizadas pelos agricultores árabes como lâminas para o arado”, esclareceu.

Fonte: Ciência confirma igreja/AASCJ
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Evangelho segundo S. João 8,31-42.


Então, Jesus pôs-se a dizer aos judeus que nele tinham acreditado: «Se permanecerdes fiéis à minha mensagem, sereis verdadeiramente meus discípulos,
conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres.»
Replicaram-lhe: «Nós somos descendentes de Abraão e nunca fomos escravos de ninguém! Como é que Tu dizes: 'Sereis livres'?»
Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: todo aquele que comete o pecado é servo do pecado,
e o servo não fica na família para sempre; o filho é que fica para sempre.
Pois bem, se o Filho vos libertar, sereis realmente livres.
Eu sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque não aderis à minha palavra.
Eu comunico o que vi junto do Pai, e vós fazeis o que ouvistes ao vosso pai.»
Eles replicaram-lhe: «O nosso pai é Abraão!» Jesus disse-lhes: «Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão!
Agora, porém, vós pretendeis matar-me, a mim, um homem que vos comunicou a verdade que recebi de Deus. Isso não o fez Abraão!
Vós fazeis as obras do vosso pai.» Eles disseram-lhe, então: «Nós não nascemos da prostituição. Temos um só Pai, que é Deus.»
Disse-lhes Jesus: «Se Deus fosse vosso Pai, ter-me-íeis amor, pois é de Deus que Eu saí e vim. Não vim de mim próprio, mas foi Ele que me enviou.

Da Bíblia Sagrada

terça-feira, 12 de abril de 2011

Evangelho do dia (12/04/2011) Jo:8,21-30


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
- Glória a vós, Senhor!

21. Jesus disse-lhes: Eu me vou, e procurar-me-eis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir.

22. Perguntavam os judeus: Será que ele se vai matar, pois diz: Para onde eu vou, vós não podeis ir?

23. Ele lhes disse: Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.

24. Por isso vos disse: morrereis no vosso pecado; porque, se não crerdes o que eu sou, morrereis no vosso pecado.

25. Quem és tu?, perguntaram-lhe eles então. Jesus respondeu: Exatamente o que eu vos declaro.

26. Tenho muitas coisas a dizer e a julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro e o que dele ouvi eu o digo ao mundo.

27. Eles, porém, não compreenderam que ele lhes falava do Pai.

28. Jesus então lhes disse: Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou.

29. Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado.

30. Tendo proferido essas palavras, muitos creram nele.
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