
CATEDRAL DE TURIM
Vem de se concluir a veneração extraordinária do Santo Sudário de Turim.
Mais de dois milhões de pessoas inscreveram-se para poder ver mais de perto a comovedora e augusta relíquia do Redentor.
Um número dificilmente calculável foi venerá-la desde a nave central da catedral de Turim, inteiramente aberta aos fiéis.
A ocasião deu oportunidade para cientistas e estudiosos divulgarem novos trabalhos sobre o sudário que envolveu o corpo de Cristo crucificado.

Professor Avinoam Danin Entre eles, escreveu “L’Osservatore Romano”, figura o Professor Avinoam Danin, catedrático emérito do Departamento de Evolução sistemática e Ecologia da Universidade Hebraica de Jerusalém. Seu livro intitula-se “Botânica do Sudário. História das imagens florais no Santo Sudário de Turim (“Botany of the Shroud: The Story of Floral Images on the Shroud of Turin”, Jerusalém, Danin Publishing, 2010, 104 páginas).
Nele, o Prof. Danin sustenta que centenas de imagens de plantas ficaram impressas no tecido. Estas imagens contribuem para determinar onde e quando as flores originais foram postas em contato com o Sudário.
Danin explica que acontece algo semelhante quando uma pessoa põe uma flor a secar num livro. A flor, ou a pétala, fica seca e, ao mesmo tempo, uma imagem da mesma fica marcando as folhas do livro.
O professor julga que podem se decifrar as imagens de novas espinhas, pelo geral na cabeça e nas costas, e até uma cana posta ao longo do corpo de Nosso Senhor.
Além do mais, acrescenta o estudioso judeu, podem se identificar por volta de 2.600 frutas espalhadas sobre todo o corpo. Também são visíveis imagens parciais de uma corda.
O professor começou a investigar o Santo Sudário em 1995, quando observou algumas fotografias ampliadas. Ele reconheceu já no primeiro olhar as imagens de plantas características da região de Jerusalém.
O especialista é famoso pelos seus trabalhos botânicos largamente difundidos, especialmente sobre plantas do Meio Oriente.
Em 44 anos de carreira ele descobriu variedades de plantas não reparadas em Israel, no Sinai e na Jordânia. A sua obra permitiu a criação de um banco de dados com o qual se pôde montar o mapa fitogeográfico de Israel.
Danin, em primeiro lugar, concluiu que ditas imagens de plantas – seja aquelas identificadas no Santo Sudário com diversas técnicas fotográficas, seja aquelas

Chrysanthemum coronarium, uma das flores identificadas no Sudário detectadas diretamente sobre o pano da relíquia ‒, são irretorquivelmente verdadeiras e não foram criadas artificiosamente.
Entre centenas de imagens de flores, Danin escolheu para análise as mais úteis como indicadores geográficos e aqu
elas que têm períodos de floração específicos.
Desta maneira, concluiu que “a área compreendida entre Jerusalém e Hebron é onde foram colhidas as três plantas frescas escolhidas como indicadores e que foram postas sobre o Sudário junto ao corpo do homem crucificado”. Além do mais, sobre a época de floração constatou: “março e abril são os meses do ano em que florescem dez das espécies identificadas no Sudário”. Correspondem pois à época da Crucifixão e do enterro de Nosso Senhor.
Danin julga que as espinhas provêm dos espinheiros da espécie Ziziphus spina-christi e Rhamnus lycioides, fato que, para ele, envolve “importantes indicadores históricos”.
Pois todas elas são tidas como as plantas “mais ferozes” em Israel. Sobre tudo as espinhas do segundo tipo já foram “utilizadas pelos agricultores árabes como lâminas para o arado”, esclareceu.
Fonte: Ciência confirma igreja/AASCJ
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