Recados para Orkut


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

DIA DA CRIANÇA - 1 DE JUNHO


DIREITOS DA CRIANÇA
Conhece os teus Direitos

Sabias que, como criança, tens direitos?

Em 1959 a ONU (Organização das Nações Unidas) escreveu e aprovou a "Declaração dos Direitos da Criança".

Esta declaração é composta por 10 artigos, muito simples, que dizem respeitos ao que podes fazer e ao que as pessoas responsáveis por ti devem fazer para que sejas feliz, saudável e te sintas seguro.

(É claro que tu também tens responsabilidades para com as outras crianças e para com os adultos para que também eles gozem dos seus direitos.)

Vamos conhecer os 10 princípios da "Declaração..."?

Princípio 1º
Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!

Princípio 2º
Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.

Princípio 3º
Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.

Princípio 4º
As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.

Princípio 5º
Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.

Princípio 6º
Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.

Princípio 7º
Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades.
E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!

Princípio 8º
Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.

Princípio 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas).
Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.

Princípio 10º
A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.

Se tudo isto for cumprido, no futuro as crianças poderão viver em sociedade como bons adultos e contribuir para que outras crianças também vivam felizes.

domingo, 30 de maio de 2010

FLORES PARA JESUS


Oferta da minha alma agradecida!

sábado, 29 de maio de 2010

Os fundamentos da devoção ao Sagrado Coração de Jesus


A devoção ao Sagrado Coração se apóia em fundamentos sólidos. Se quisermos penetrar na “natureza do culto ao Coração de Jesus” – ensina Pio XII -, devemos partir “da Escritura, da Tradição e da Liturgia”.
Nem poderia ser diferente: a Escritura e a Tradição constituem as duas fontes da Revelação; na Liturgia a Igreja expressa sua mente.
Quanto ao fundamento bíblico dessa devoção, não é indispensável que se encontrem nas Escrituras referências explícitas ao Coração de Jesus.
São João Evangelista, o Apóstolo bem amado, ocupa um lugar especial em sua história. A piedade católica costuma considerá-lo o primeiro devoto do Sagrado Coração e, por isso, patrono desta devoção; pois, ao reclinar a cabeça sobre o peito adorável do Salvador, durante a Ceia da quinta-feira Santa, foi ele quem, pela primeira vez, ouviu as pulsações do Coração Divino (São João 13,23 – 21,20).
Para nós, católicos, é suficiente que na bíblia se encontrem as razões que nos levam à prática dessa devoção, para que possamos afirmar que ela tem fundamento nos Livros Santos.
O motivo dominante do culto ao Sagrado coração é o amor de Jesus pelos homens e pelo Pai. É, portanto, o culto ao amor divino. Ora, esse amor se manifesta a cada passo nos Livros Sagrados, quer no Antigo, quer no Novo Testamento.
Muitas vezes a Bíblia apresenta de maneira explícita o coração como símbolo de amor divino e humano. Basta recordar, entre outras passagens, o profeta Ezequiel, quando fala em um “coração de pedra” e um “coração de carne” (Ez 18,31), ou São Paulo, quando diz aos cristãos de Corinto que eles moram em seu coração, e que seu coração está aberto para eles (2Cor 7,3:6,11)
Extraído do livro: O estandarte da vitória, de Péricles Capanema Ferreira e Melo.
Editora Artpress

Na devoção ao Coração de Jesus, um caminho seguro para o Céu


Não conheço, – diz Santa Margarida Maria, instruída pelo divino Mestre – , que haja exercício de devoção na vida espiritual que seja mais próprio para elevar em pouco tempo uma alma à mais alta santidade e para fazê-la provar as verdadeiras doçuras que se encontra nos serviço de Deus.
Sim, digo-vos com segurança, se se soubesse o quanto agrada a Jesus Cristo esta devoção, não haveria um cristão, por pouco amor que tivesse a este amável Salvador, que não fosse solícito em praticá-la.
Depois de ter dito quanto ela pode ajudar aos religiosos e aos padres a adquirir a santidade de seu estado, ela acrescenta as linhas que já vimos em sua vida: As pessoas do século encontrarão por este meio todos os socorros necessários a sua condição, isto é, a paz em sua família, o alívio em seus trabalhos e as bênçãos do Céu em todos seus empreendimentos.
É propriamente neste Coração adorável que elas encontrarão um lugar de refúgio durante sua vida e principalmente à hora da morte.
Ah! Como é doce morrer depois de ter tido uma constante devoção Àquele que nos deve julgar!

Extraído do livro: O Sagrado Coração de Jesus de Reinaldo f. Mota Jr

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Uma rosa em louvor de Nossa Senhora


Nossa Senhora, minha boa Mãe, eu vos peço perdão pelas minhas faltas e omissões de hoje, sobre tudo pela minha falta de oração, mas heis-me aqui Senhora a pedir a vossa misericódia e piedade e também forças para lutar contra o mal. Eu Vos peço Senhora Minha, não me abandoneis, nem hoje nem nunca. Tomai-me sob a Vossa guarda para sempre.
Vós Senhora sois tudo para mim em ligação com Jesus Nosso Senhor.Peço Minha
Mãe do Céu a Vossa benção e a Vossa paz e de Jesus Nossso Salvador. Habitai o meu coração e a minha alma, para minha tranquilidade.Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Mãe Maria Santíssima.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

ALEGRIA DE VIVER

TIRE AS SUAS DÚVIDAS SOBRE A SANTÍSSIMA TRINDADE - PARTE I


Primeiramente, cabe contar uma pequena história que nos ajudará a entender a posterior explicação.
Conta-se que Santo Agostinho andava em uma praia meditando sobre o mistério da Santíssima Trindade: um Deus em três pessoas distintas…
Enquanto caminhava, observou um menino que portava uma pequena tigela com água. A criança ia até o mar, trazia a água e derramava dentro de um pequeno buraco que havia feito.
Após ver repetidas vezes o menino fazer a mesma coisa, resolveu interrogá-lo sobre o que pretendia. O menino, olhando-o, respondeu com simplicidade: “estou querendo colocar a água do mar neste buraco”.
Santo Agostinho sorriu e respondeu-lhe: “mas você não percebe que é impossível?”.
Então, novamente olhando para Santo Agostinho, o menino respondeu-lhe: “ora, é mais fácil a água do mar caber nesse pequeno buraco do que o mistério da Santíssima Trindade ser entendido por um homem!”. E continuou: “Quem fita o sol, deslumbra-se e quem persistisse em fitá-lo, cegaria. Assim sucede com os mistérios da religião: quem pretende compreendê-los deslumbra-se e quem se obstinasse em os perscrutar perderia totalmente a fé” (Sto. Agost).

Só poderíamos compreender perfeitamente a Santíssima Trindade se nós fossemos ‘deus’. Podemos, contudo, por meio da razão iluminada pela fé, chegar a um conhecimento muito útil dos mistérios, considerando certas analogias da natureza. Citemos algumas: o raio branco de luz, sendo apenas um, pode ser decomposto em vermelho, amarelo e azul; a ametista brilha de três cores diferentes, segundo o lado em que se observa: é purpúrea, violeta e rósea, sem ser mais do que uma pedra. O fogo queima, ilumina e aquece, sendo apenas fogo, etc.
Bem, a Santíssima Trindade é superior à capacidade humana de entendimento, mas não contraria a razão. Dizer que existe “um Deus em três pessoas” é superior à capacidade de compreensão humana, mas não é o mesmo que dizer que é “um Deus em três deuses”, que seria contrariar a razão humana.
Ou seja, o mistério é conhecido, mas não é compreendido em sua totalidade.
Sabendo disso, a Igreja aconselha muita cautela na busca de conhecer certos mistérios superiores à nossa compreensão, conforme ensina o Catecismo Romano, transcrevendo a Bíblia: “Quem quer sondar a majestade, será oprimido pelo peso de sua glória” (Prov. 25, 27).

O Conhecimento através da Revelação

Portanto, a Santíssima Trindade só é conhecida através da Revelação, através das palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, que era Deus e Homem verdadeiro.
Disse Nosso Senhor: “Ensinai todas as gentes, e batizai-as em nome do Padre, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28, 19). Na sua última prece, o Salvador pede que seus discípulos sejam um como seu Pai e Ele não são mais que um (S. Jo., 17, 21). Também afirma: “Meu Pai e eu somos um” (Jo., 10, 30), deixando clara a unidade de natureza entre o Pai e o Filho.



Em diversas passagens, os apóstolos reconhecem Nosso Senhor como “Filho de Deus”, que prometeu enviar o “Espírito Santo” sobre eles, que ressuscitou dos mortos ao terceiro dia pelo seu próprio poder, etc.
Na promessa de enviar o Espírito Santo, Nosso Senhor, antes de se elevar ao Céu, anunciou aos Apóstolos que o Pai lhes enviará o Espírito Santo, que os ensinaria e os fortaleceria na fé: “Rogarei a meu Pai e Ele vos mandará outro consolador” (Jo 14, 16, 26), “o espírito da verdade” que “vos ensinará tudo” (Jo, 14, 26). Ora, como não há ninguém senão Deus (a verdade), capaz de ensinar tudo, resulta dessas palavras que tal consolador é Deus, como o Pai e o o Filho que hão de mandá-lo. S. Pedro repreende Ananias que procurou iludir o Espírito Santo, e acusa-o de ter assim mentido a “Deus”, não aos homens (Act. 4, 5, 11) Na mesma passagem sobre o Espírito Santo, fica claro que as pessoas são distintas: O Pai que envia, o Filho que roga ao Pai, o Espírito Santo que será enviado.



Em II Cor, 13, 13 está escrito: “Estejam com todos vós a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo”!.
No “baptismo” de Nosso Senhor, ao sair da água, os céus se abriram e o “Espírito, como uma pomba”, desceu sobre Nosso Senhor e uma voz “veio dos Céus: “Tu és o meu filho amado, em ti me comprazo”.
Em São Mateus, lemos: “Só o Pai conhece o Filho e o Filho conhece o Pai”(Mt 11, 27; Lc. 10, 22). Em S. João, está que o Espírito Santo “procede do Pai”, que é “enviado pelo Filho” (Jo 15, 26; 16, 7).
Respondendo a Felipe, que lhe havia pedido para ver o Pai: “Filipe, quem me viu, viu também o Pai. Como é que dizes: Mostra-nos o Pai? Então não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim” (Jo, 14, 9 e 10).
O mesmo que Jesus Cristo explica da sua união com o Pai, afirma-o igualmente do Espírito Santo. “Quando tiver vindo o Consolador que eu vos mandarei de junto de meu Pai, o Espírito de verdade que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim” (Jo, 15, 26). Ora, o que procede de Deus tem, forçosamente, natureza idêntica à de Deus.
Dessa forma, fica clara a distinção de três pessoas em um só Deus, ou seja, três pessoas de mesma natureza, poder e glória.
Já no Antigo Testamento a Trindade estava implícita. Citemos algumas passagens: Os sacerdotes judeus deviam, ao abençoar o povo, invocar três vezes o nome de Deus (Num. 6, 23). Isaías diz-nos (6, 3) que os Serafins cantam nos céus: Santo, santo, santo é o Deus dos exércitos. Notemos sobretudo o estranho plural empregado por Deus na criação do homem: “façamos o homem à nossa imagem e semelhança”(Gen. 1, 26). No momento da confusão de Babel: “Vinde, diz o Senhor, confundamos a sua linguagem” (Gen. 11, 7). Por que esse plural? Já, depois da culpa de Adão, o mesmo livro sagrado representa Deus dizendo ironicamente: “Portanto eis Adão que se tornou com um de nós, vamos agora impedir-lhe que levante a mão à árvore da vida”(Gen. 3, 22). E David escrevia no Salmo CIX: “Disse o Senhor ao meu Senhor: assenta-te à minha direita”.
Encontram-se, no Antigo Testamento, duas expressões para designar a divindade: uma é “Jehováh”, outra é “Eloim”. Pelo parecer de todos os hebraizantes, a primeira se aplica ao mesmo ser de Deus, à sua suprema essência: está sempre no singular. A segunda exprime a idéia da presença de Deus e do seu poder: vem sempre no plural e significa “os deuses”; mas, o que não deixa de surpreender é que esta palavra sempre no plural, rege sempre no singular o verbo que a segue. Assim o primeiro versículo da Bíblia traduzir-se-ia literalmente: “No princípio, “os deuses” fez o céu e a terra”. Os sábios não duvidam em ver, nesta palavra “Eloim” e no modo de se usar dela, uma expressão que deixa entender a existência de várias pessoas em Deus

TIRE AS SUAS DÚVIDAS SOBRE A SANTÍSSIMA TRINDADE - FINAL



a) Testemunho dos Mártires. Era para confessar a sua fé na divindade das três pessoas e particularmente em Nosso Senhor, que numerosos mártires sofriam os suplícios mais cruéis. Assim, para citarmos um exemplo apenas, S. Policarpo (166), discípulo de S. João, exclamava em frente da fogueira acesa: “Eu vos glorifico em todas as coisas, a vós, ó meu Deus, com vosso eterno e divino Filho, Jesus Cristo, a quem, com o Espírito Santo, seja honra, agora e para sempre”.
b) Testemunho dos Padres da Igreja. Nos escritos de certos Padres, encontram-se testemunhos valiosíssimos desta nossa crença. Santo Inácio de Antioquia fala do Pai, do Filho e do Espírito Santo como sendo três pessoas às quais devemos respeito igual. Santo Irineu diz que “a Igreja, espalhada pelos Apóstolos até os confins do universo, crê em Deus Pai todo-poderoso, em Jesus Cristo, seu Filho, encarnado por nossa salvação e no Espírito Santo que falou pelos profetas”. Claríssimas são, também, na sua conclusão, as palavras de Tertuliano: “O Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito-Santo é Deus e Deus é cada um deles”.
c) Prática da Igreja. De acordo com sua crença, a Igreja sempre administrou o batismo em nome das três pessoas. Ocupa o primeiro lugar na liturgia, o mistério da Santíssima Trindade. Dela fazem menção todas as bênçãos, todas as orações, todas as cerimônias, quer por meio do sinal da cruz, quer pela dexologia: “Glória ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo”.
Ademais, sem a divindade de Nosso Senhor, não haveria a redenção, que consiste na crucifixão e morte de Nosso Senhor sobre a Cruz. Se Cristo não fosse Deus, o “pecado original” e os nossos “pecados atuais” não poderiam ter sido remidos, visto terem um valor infinito (pois foram praticados contra Deus, que é infinito) e precisarem de um ser infinito para os expiar.

Uma pequena explicação filosófica

Para dar uma explicação mais simples, sendo Deus onipotente e sendo o existir próprio à eternidade de Deus e à sua natureza: “Eu sou aquele que é”, a imagem que Deus tem de si mesmo é o seu Filho, o verbo de Deus.
A este pensamento vivo em que Deus se expressa perfeitamente a si mesmo chamamos Deus Filho. Deus Pai é Deus conhecendo-se a si mesmo; Deus filho é a expressão do conhecimento que Deus tem de si. Assim, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade é chamada Filho, precisamente porque é gerada desde toda a eternidade, engendrada na mente divina do Pai.
Também a chamamos Verbo de Deus, porque é a “palavra mental” em que a mente divina expressa o pensamento sobre Si mesmo.
Depois, Deus Pai (Deus conhecendo-se a Si mesmo) e Deus Filho (o conhecimento de Deus sobre Si mesmo) contemplam a natureza que ambos possuem em comum. Ao verem-se (falamos, naturalmente, em termos humanos), contemplam nessa natureza tudo o que é belo e bom – quer dizer, tudo o que produz amor – em grau infinito. E assim, a vontade divina origina um ato de amor infinito para com a bondade e a beleza divinas. Uma vez que o amor de Deus por Si mesmo, tal como o conhecimento de Deus sobre Si mesmo, é da própria natureza divina, tem que ser um amor vivo. Este amor, infinitamente intenso, que eternamente flui do Pai e do Filho, é o que chamamos Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho. É a terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
Para deixar mais claro o assunto, ainda é necessário fazer uma distinção entre a pessoa (personalidade), e a natureza (que em Deus se confunde com a e essência e a substância).
O Mistério da Santíssima Trindade consiste propriamente no fato de uma essência ou natureza única que subsiste em três pessoas.
Pessoa é a substância completa dotada de razão individual e autônoma. Na verdade, possuem todos os homens a mesma natureza: todos têm corpo e alma racional. Entretanto, esta natureza comum existe em cada um deles de modo diferente. Ora, o que distingue um homem de outro homem, o que cada um tem de especial, é que constitui sua autonomia, seu “eu” e chama-se “personalidade”, a “pessoa”.

Desta forma, Deus Filho tinha a mesma natureza de Deus Pai, mas não era a mesma Pessoa.

Uma explicação mais acessível


Suponha que você se olha em um espelho de corpo inteiro. Você vê uma imagem perfeita de si mesmo, com uma exceção: não é senão um reflexo no espelho. Mas se a imagem saísse dele e se pusesse ao seu lado, viva e palpitante como você, então sim, seria a sua imagem perfeita. Porém, não haveria dois ‘vocês’, mas um só ‘você’, uma natureza humana. Haveria duas ‘pessoas’, mas só uma mente e uma vontade, compartilhando o mesmo conhecimento e os mesmos pensamentos.
Depois, já que o amor de si (o amor de si bom) é natural em todo ser inteligente, haveria uma corrente de amor ardente e mútuo entre você e a sua imagem. Agora, dê asas à sua fantasia e pense na existência desse amor como uma parte tão de você mesmo, tão profundamente enraizado na sua própria natureza, que chegasse a ser uma reprodução viva e palpitante de você mesmo. Este amor seria uma ‘terceira pessoa’ (mas, mesmo assim, nada mais que um ‘você’, lembre-se; uma só natureza humana), uma terceira pessoa que estaria entre você e a sua imagem, e os três, de mãos dadas: três pessoas numa só natureza humana.
Esse exemplo, muito imperfeito, pode nos ajudar um pouco a entender a relação entre as três Pessoas da Santíssima Trindade: Deus Pai “olhando-se” a Si mesmo em sua mente divina (criadora) e mostrando ali a Imagem de Si, tão infinitamente perfeita que é uma imagem viva: Deus Filho; e Deus Pai e Deus Filho amando como amor vivo a natureza divina que ambos possuem em comum: Deus Espírito Santo. Três pessoas divinas, uma natureza divina.
É claro, é só um exemplo, muito imperfeito, mas que nos ajuda a compreender o grande mistério que é a Santíssima Trindade, base de nossa Fé, fundamento de nossa Redenção, sustentáculo de nossas vidas e no qual, todos os dias, através do sinal da Cruz, nós afirmamos a nossa fé: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Extraído, com adaptações, de vários livros

terça-feira, 25 de maio de 2010

MARIA AGORA E SEMPRE!


Querida Mãe, eis-me aqui a Vossos pés, pedindo perdão pelas minhas faltas de amor ao próximo, pelas minhas impaciências. Pela minha falta de oração. Dai-me Senhora a Vossa benção e pedi por mim a Vosso Amado Filho. Eu Vos ofereço tudo que tenho e tudo o que sou. Abençoai-me Senhora!

terça-feira, 18 de maio de 2010

DOMINGO DE PENTECOSTES - 23 DE MAIO


Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar. De repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam. Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem. Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Mas esses que estão a falar não são todos galileus? Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma, judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!»

"Senhor enviai sobre nós o Vosso Espírito e concedei-nos os seus dons, para que melhor Vos possamos servir e amar."

domingo, 16 de maio de 2010

ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU

Lucas começa o livro dos Actos com o mesmo facto com que terminara o Evangelho: A Ascensão de Cristo, que assim desempenha na sua obra, um papel de charneira, de cimeira, assinalando tanto a ligação como a distinção entre a história de Jesus realizada aqui na terra, como a história da Igreja que então tem o seu início.
A Ascensão tem um valor existencial excepcional, pois atinge a humanidade inteira que de ora em diante viu a natureza humana sentada à direita de Deus Pai, indicando também o lugar certo da nossa morada definitiva, o Céu, onde devem estar os nossos corações, pois ali está a Cabeça do Corpo Místico, Jesus Cristo, o Homem-Deus.
O Salmo Responsorial canta essa entronização e glorificação de Cristo à direita do Pai.
Paulo fala-nos da Igreja como Corpo Místico de Cristo, apresentando a supremacia absoluta de Cristo, tendo em conta a sua Humanidade, uma vez que pela divindade é igual ao Pai. A sua supremacia coloca-O acima de todos os nomes.
No Evangelho, Lucas volta a fazer uma síntese do Evangelho: Jesus cumpre as profecias com a sua Paixão e Ressurreição, com que nos obtém o perdão dos pecados, que tem de ser pregado a todos os povos, a partir de testemunhas credenciadas, e com a força do Espírito Santo.
Voltaram para Jerusalém, com alegria. Lucas vinca bem esta passagem da alegria dos Apóstolos, a voltarem para Jerusalém depois de presenciarem a subia de Jesus ao Céu.
A Ascensão é uma consequência lógica da ressurreição. O vencedor, aquele que está vivo, na sua vida nova, não podia estar destinado a uma vida condicionada pelo tempo e pelo espaço. Os discípulos compreenderam que Ele não permaneceu prisioneiro da morte, mas que a venceu. Demonstrou assim que tudo o que na terra acontece – sucessos, desgraças, sofrimento, morte, tudo aquilo que também fez parte da vida de Jesus – não se afasta do plano de Deus. Se este é o destino dos homens, então não há que ter medo da própria morte, porque Jesus a transformou em nascimento para a vida. Por isso mesmo se alegram os discípulos.
Jesus, glorificado, entrou na plenitude do Pai, como Deus e como homem. Foi exaltado, glorificado na sua humanidade. Razão absoluta para que se alegrem todos os homens, pois a sua natureza humana, em Cristo e com Cristo, está junto do Pai.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

ACTO DE CONFIANÇA E CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES AO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA



ORAÇÃO DO PAPA BENTO XVI

Igreja da Santíssima Trindade - Fátima
Quarta-feira, 12 de Maio de 2010

Mãe Imaculada,
neste lugar de graça,
convocados pelo amor do vosso Filho Jesus,
Sumo e Eterno Sacerdote, nós,
filhos no Filho e seus sacerdotes,
consagramo-nos ao vosso Coração materno,
para cumprirmos fielmente a Vontade do Pai.

Estamos cientes de que, sem Jesus,
nada de bom podemos fazer (cf. Jo 15, 5)
e de que, só por Ele, com Ele e n’Ele,
seremos para o mundo
instrumentos de salvação.

Esposa do Espírito Santo,
alcançai-nos o dom inestimável
da transformação em Cristo.
Com a mesma força do Espírito que,
estendendo sobre Vós a sua sombra,
Vos tornou Mãe do Salvador,
ajudai-nos para que Cristo, vosso Filho,
nasça em nós também.

E assim possa a Igreja
ser renovada por santos sacerdotes,
transfigurados pela graça d'Aquele
que faz novas todas as coisas.

Mãe de Misericórdia,
foi o vosso Filho Jesus que nos chamou
para nos tornarmos como Ele:
luz do mundo e sal da terra
(cf. Mt 5, 13-14).

Ajudai-nos,
com a vossa poderosa intercessão,
a não esmorecer nesta sublime vocação,
nem ceder aos nossos egoísmos,
às lisonjas do mundo
e às sugestões do Maligno.

Preservai-nos com a vossa pureza,
resguardai-nos com a vossa humildade
e envolvei-nos com o vosso amor materno,
que se reflecte em tantas almas
que Vos são consagradas
e se tornaram para nós
verdadeiras mães espirituais.

Mãe da Igreja,
nós, sacerdotes,
queremos ser pastores
que não se apascentam a si mesmos,
mas se oferecem a Deus pelos irmãos,
nisto mesmo encontrando a sua felicidade.
Queremos,
não só por palavras mas com a própria vida,
repetir humildemente, dia após dia,
o nosso « eis-me aqui».

Guiados por Vós,
queremos ser Apóstolos
da Misericórdia Divina,
felizes por celebrar cada dia
o Santo Sacrifício do Altar
e oferecer a quantos no-lo peçam
o sacramento da Reconciliação.

Advogada e Medianeira da graça,
Vós que estais totalmente imersa
na única mediação universal de Cristo,
solicitai a Deus, para nós,
um coração completamente renovado,
que ame a Deus com todas as suas forças
e sirva a humanidade como o fizestes Vós.

Repeti ao Senhor aquela
vossa palavra eficaz:
« não têm vinho » (Jo 2, 3),
para que o Pai e o Filho derramem sobre nós,
como que numa nova efusão,
o Espírito Santo.

Cheio de enlevo e gratidão
pela vossa contínua presença no meio de nós,
em nome de todos os sacerdotes quero,
também eu, exclamar:
« Donde me é dado que venha ter comigo
a Mãe do meu Senhor?» (Lc 1, 43).

Mãe nossa desde sempre,
não Vos canseis de nos visitar,
consolar, amparar.
Vinde em nosso socorro
e livrai-nos de todo o perigo
que grava sobre nós.
Com este acto de entrega e consagração,
queremos acolher-Vos de modo
mais profundo e radical,
para sempre e totalmente,
na nossa vida humana e sacerdotal.

Que a vossa presença faça reflorescer o deserto
das nossas solidões e brilhar o sol
sobre as nossas trevas,
faça voltar a calma depois da tempestade,
para que todo o homem veja a salvação
do Senhor,
que tem o nome e o rosto de Jesus,
reflectida nos nossos corações,
para sempre unidos ao vosso!

Assim seja!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

VISITA DO PAPA BENTO XVI A PORTUGAL


Estou positivamente impressionada com a visita do actual Papa a Portugal. Eu que não esqueci o Papa João Paulo II, começo também a admirar e a amar este Papa. Simples, humilde, tímido, transparece-lhe do rosto uma grande bondade que se sente que é natural. A sua afectividade toca-nos. Desfez toda a imagem de austeridade que tinha dele. Dono de uma vivência interior e uma enorme intelectualidade. Sensível às artes, sensível ao afecto, é impossível não gostar dele. Queira o Senhor, que ainda o tenhamos muitos anos na cátedra de S. Pedro. Creio que é grande a cruz que carrega, não nos esqueçamos de rezar por ele. Obrigada Santo Padre, pela visita e por todos os sentimentos que nos deixaste. Abençoai-nos mais uma vez antes de nos deixardes.

domingo, 9 de maio de 2010

MEU SENHOR E MEU DEUS!


Quem me dera poder dizer-Vos coisas muito bonitas Meu Senhor, mas neste momento não sou capaz, aliás eu não sou capaz quase nunca. Vós me conheceis, este grão de areia, o nada que eu sou Eu coloco nas Vossas, para que possais ser Vós em mim, em cada partícula de segundo, do tempo da minha vida. Amén!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

MAIO - MARIA, FLORES, SOL, NATUREZA, ALEGRIA


Não tenho palavras, apenas o meu coração bate e eu Vos digo Mãe querida obrigada.
Obrigada pelo Vosso amor, obrigada pela graça que recebi hoje. Nas Vossas mãos eu coloco o meu coração para sempre, é todo Vosso, acima de todas as coisas. Bendita e Louvada Maria Mãe de Jesus e Mãe Nossa! Louvor no céu e na terra, pelos homens, pelos santos e pela corte celeste. Mãe, Minha Mãe!

ANJO DE PORTUGAL


Nas suas aparições aos pastorinhos de Fátima o Anjo Cústódio, Anjo de Portugal, passou-lhes, várias mensagens e ensinou-lhe as várias orações que deveriam rezar em reparação do Imaculado Coração de Maria e pela conversão dos pecadores. As aparições do Anjo aos pastorinhos de Fátima, que se realizaram de Março a Outubro de 1916 foram como que a preparação das aparições de Nossa Senhora que se sucederam de Maio a Outubro de 1917.
Eis as orações que o Anjo rezou com os pastorinhos:
Prostado de rosto em terra ensinou-os a recitar:
Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-Vos, peço-Vos perdão para os que não crêm, não esperam e não Vos amam.
E noutra aparição prostando-se igualmente: Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo,
adoro-Vos profundamente
e ofereço Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os sacrários da terra,
em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração
e do Coração Imaculado de Maria, peço Vos a conversão dos pobres pecadores.
Noutro dia depois de os pastorinhos, estarem de novo prostados rezando: Meu Deus eu creio, adoro... viram que sobre eles brilhava uma luz desconhecida. Ergueram-se para ver o que se passava, e viram o Anjo trazendo na mão esquerda um cálice e suspensa sobre ele uma Hóstia, da qual caíam dentro do cálice algumas gotas de Sangue. Deixando o cálice e a Hóstia suspensos no ar, prostrou-se em terra junto de deles e repetiu três vezes a oração: Santíssima Trindade... levantando-se, tomou de novo na mão o cálice e a Hóstia, e deu a Hóstia à Lúcia e o que continha o cálice deu-o a beber à Jacinta e ao Francisco, dizendo ao mesmo tempo:

- “Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus”.

MAIO, FLORES, NOSSA SENHORA, LOUVOR




As flores transmitem-nos paz, enfeitam o altar e rodeiam os nossos santos. O seu perfume deixa-nos alegres e calmos. A sua beleza enleva-nos e traz-nos bem estar.
Eu amo as flores e dou graças ao Criador porque no-las ofereceu.


BREVE SÍNTESE DAS APARIÇÕES
No dia 13 de Maio de 1917, três crianças (Lúcia de Jesus dos Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (7 anos)) afirmaram ter visto "...uma senhora mais branca que o Sol" sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Vila Nova de Ourém, Portugal.
Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via, mas não a ouvia.
As aparições repetiram-se nos cinco meses seguintes e seriam portadoras de uma mensagem ao mundo. A 13 de Outubro de 1917 a aparição disse-lhes ser a Nossa Senhora do Rosário.[1]