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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Como foi a morte de São José, pai adotivo de Nosso Senhor?


Nos primeiros séculos da Igreja, nas igrejas do Oriente, no dia 19 de Março de cada ano – conforme narra Isidoro de Isolanis, se costumava ler com toda a solenidade, para o povo, uma narração da morte de São José. O bispo dava a bênção, sentava-se, e ordenava a um auxiliar, que se lesse em voz alta:

“Eis chegado para São José o momento de deixar esta vida. O Anjo do Senhor lhe apareceu e anunciou ter chegado a hora de abandonar o mundo e ir repousar com seus Pais. Sabendo estar próximo o seu último dia, quis visitar, pela última vez, o Templo de Jerusalém, e lá pediu ao Senhor que o ajudasse na hora derradeira. Voltou a Nazaré e, sentindo-se mal, recolheu-se ao leito. E dentro em breve o seu estado se agravou. Entre Jesus e Maria, que o assistiam carinhosamente, expirou suavemente, abrasado no Divino Amor. Oh! morte bem-aventurada! Como não havia de ser doce e abrasada no Divino Amor, a morte daquele que expirou nos braços de um Deus e da Mãe de Deus?

“Jesus e Maria fecharem os olhos de São José. E como não havia de chorar Aquele mesmo Jesus que choraria sobre a sepultura de Lázaro? Vede como ele o amava!, disseram os judeus. São José não era tão só um amigo, mas um Pai querido e santíssimo para Jesus.”

Gerson acrescenta que Jesus preparou para a sepultura o corpo virginal de seu Pai adotivo, cruzou-lhe as mãos ao peito e o abençoou, para que não se corrompesse no sepulcro.
fonte: AASCJ

Evangelho do dia (31/03/2011) Lc:11,14-23


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
- Glória a vós, Senhor!

14. Jesus expelia um demônio que era mudo. Tendo o demônio saído, o mudo pôs-se a falar e a multidão ficou admirada.

15. Mas alguns deles disseram: Ele expele os demônios por Beelzebul, príncipe dos demônios.

16. E para pô-lo à prova, outros lhe pediam um sinal do céu.

17. Penetrando nos seus pensamentos, disse-lhes Jesus: Todo o reino dividido contra si mesmo será destruído e seus edifícios cairão uns sobre os outros.

18. Se, pois, Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Pois dizeis que expulso os demônios por Beelzebul.

19. Ora, se é por Beelzebul que expulso os demônios, por quem o expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes!

20. Mas se expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado a vós o Reino de Deus.

21. Quando um homem forte guarda armado a sua casa, estão em segurança os bens que possui.

22. Mas se sobrevier outro mais forte do que ele e o vencer, este lhe tirará todas as armas em que confiava, e repartirá os seus despojos.

23. Quem não está comigo, está contra mim; quem não recolhe comigo, espalha.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

quarta-feira, 30 de março de 2011

Quarta-feira da 3ª semana da Quaresma


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo e Doutor da Igreja
Homilia 12; PG 77, 1041ss. (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 174)

«Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição»

Vimos Cristo obedecer às leis de Moisés, o quer dizer que Deus, o legislador, se submetia, como um homem, às Suas próprias leis. É o que nos ensina São Paulo [...]: «Ao chegar a plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que se encontravam sob o jugo da Lei» (Gal 4, 4-5). Por conseguinte, Cristo resgatou da maldição da Lei os que a ela estavam sujeitos, mas que não a observavam. De que modo os resgatou? Aperfeiçoando esta Lei; dito de outro modo, a fim de apagar a transgressão da qual Adão se tornou culpado, Ele mostrou-Se obediente e dócil para com Deus Pai em nosso lugar. Porque está escrito: «Como pela desobediência de um só, muitos se tornaram pecadores, assim também, pela obediência de um só, muitos se tornaram justos» (Rom 5, 19). Connosco, Ele curvou a cabeça perante a Lei, e fê-lo segundo o plano divino da Incarnação. Com efeito, «convém que cumpramos assim toda a justiça» (Mt 3, 15).

Depois de ter tomado completamente a condição de servo (Fil 2, 7), precisamente porque a Sua condição humana o agregava ao número dos que suportavam o jugo, pagou o montante do imposto aos cobradores como toda a gente, ainda que por natureza, e como Filho, estivesse dispensado disso. Por conseguinte, quando tu O vês observar a Lei, não fiques chocado, não ponhas no rol de servos Aquele que é livre, mas avalia pelo pensamento a profundidade de um tal desígnio
fonte: evengelho quotidiano

Evangelho segundo S. Mateus 5,17-19.


«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição.
Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.

Da Bíblia Sagrada

terça-feira, 29 de março de 2011

Terça-feira da 3ª semana da Quaresma


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Duas liturgias bizantinas e orientais da Grande Quaresma
Oração de Santo Efrém, o Sírio
Ter piedade do próximo, como Deus teve de nós
Senhor e Mestre da minha vida,
não me abandones ao espírito de preguiça, de desencorajamento
de dominação e de vã tagarelice.
(Prostramo-nos)
Concede-me a graça de um espírito de castidade, de humildade,
de paciência e de caridade, a mim, Teu servo.
(Prostramo-nos)
Sim, meu Senhor e meu Rei, que eu veja as minhas faltas
e não condene o meu irmão.
Tu, que és bendito pelos séculos dos séculos. Amen.
(Prostramo-nos e, seguidamente, inclinamo-nos até ao chão e dizemos três vezes)
Ó Deus, tem piedade de mim, pecador.
Ó Deus, purifica-me que sou pecador.
Ó Deus, meu Criador, salva-me.
Perdoa-me os meus numerosos pecados!

Evangelho do dia (29/03/2011) Mt:18,21-35


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor!

21. Então Pedro se aproximou dele e disse: Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?

22. Respondeu Jesus: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

23. Por isso, o Reino dos céus é comparado a um rei que quis ajustar contas com seus servos.

24. Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.

25. Como ele não tinha com que pagar, seu senhor ordenou que fosse vendido, ele, sua mulher, seus filhos e todos os seus bens para pagar a dívida.

26. Este servo, então, prostrou-se por terra diante dele e suplicava-lhe: Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!

27. Cheio de compaixão, o senhor o deixou ir embora e perdoou-lhe a dívida.

28. Apenas saiu dali, encontrou um de seus companheiros de serviço que lhe devia cem denários. Agarrou-o na garganta e quase o estrangulou, dizendo: Paga o que me deves!

29. O outro caiu-lhe aos pés e pediu-lhe: Dá-me um prazo e eu te pagarei!

30. Mas, sem nada querer ouvir, este homem o fez lançar na prisão, até que tivesse pago sua dívida.

31. Vendo isto, os outros servos, profundamente tristes, vieram contar a seu senhor o que se tinha passado.

32. Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste.

33. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti?

34. E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, até que pagasse toda a sua dívida.

35. Assim vos tratará meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão, de todo seu coração.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

segunda-feira, 28 de março de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 4,24-30.


Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.

Da Bíblia Sagrada

domingo, 27 de março de 2011

Os Anjos-da-Guarda


Um vagabundo resolveu arranjar casa.
- Chega de dormir ao relento e de andar por aí, a vadiar, sem eira nem beira - disse o vagabundo. - Vou fazer uma casa só para mim.
Escolheu um sítio recatado, numa terra de ninguém, e lançou-se ao trabalho. No primeiro dia, desbastou o terreno e alisou-o. Depois, foi à vida.
Este vagabundo chamava-se Joanete.
por coincidência, outro vagabundo também pensou que já estava em tempo de ter uma casa. para poder levar a sua avante, tinha de procurar onde construí-la. Deu com o terreno, alisado pelo vagabundo Joanete, e disse:
- Aqui é que me calha.
Está limpo e pronto para a construção. Agora é só cavar as fundações e arranjar uns troncos grossos, que segurem as paredes.
- Foi o que fez. Depois, foi à vida.
- Este vagabundo chamava-se pé-leve.
Quando o primeiro vagabundo, o Joanete, regressou ao trabalho e viu os buracos feitos e os troncos alinhados, ficou, como é de imaginar, muito contente.
- Anda um anjo a ajudar-me - pensou.
Aplicou os troncos e foi cortar madeira para as paredes. Depois, como não tinha pregos para pregá-las, foi comprá-los.
O pé-leve, quando chegou e viu os troncos enterrados nos buracos e a madeira empilhada, pensou:
- Tenho um anjo ao meu serviço.
E foi comprar pregos.
Entretanto, regressou o Joanete, pregou a madeira e levantou as paredes.
O telhado deixou para depois. Foi dar um passeio.
Quando o pé-leve voltou e viu as paredes prontas, disse:
- Tenho de ajudar o meu anjo da guarda.
E levantou o telhado. Depois foi procurar de comer.
O Joanete, acabado o passeio, vendo o telhado pronto, disse:
- O meu anjo é um portento. Só falta o soalho e uns móveis.
Foi no que se aplicou. Assoalhada a casa e mobilada, no seu essencial, só faltava habitá-la. Estava uma lindeza. Uma porta, duas janelas, uma chaminé. Que mais queria?
E o vagabundo Joanete, encantado com a sua obra, ajoelhou-se e, de mãos postas, agradeceu a mãozinha ajudadeira do seu anjo da guarda.
Mas uma voz indignada interrompeu-lhe a oração:
- Que pouca vergonha é esta? Quem o mandou entrar na minha casa?
Era o pé-leve.
Levantou-se o Joanete e fez-lhe frente:
- A sua casa? Com que direito? Ainda agora a assoalhei e mobilei.
- Então e eu que levantei o telhado? - repontou o pé-leve.
- Então e eu que levantei as paredes? - retorquiu o Joanete.
- E eu que cavei as fundações?
- E eu que alisei o terreno?
Pararam de altercar. Olharam um para o outro, ambos de boca aberta.
- Tu é que eras o meu anjo da guarda? - apontou o Joanete para o pé-leve.
- O meu anjo da guarda eras tu? - apontou o pé-leve para o Joanete.
Caíram nos braços um do outro.
E ficaram a viver juntos
fonte: JAM

Como ler as Sagradas Escrituras


Nas Sagradas Escrituras, deve-se buscar a Verdade*, não belas palavras. Toda Escritura Sagrada deve ser lida no espírito segundo o qual foi escrita. Nela devemos buscar mais a utilidade do que sutilezas lingüísticas.

Devemos ler os livros simples e piedosos com a mesma disposição com que lemos livros profundos e sublimes. Não te deves deter na autoridade do escritor, no seu estilo medíocre ou burilado: que só o amor à verdade te incite à leitura. Preocupa-te com o que se diz e não com quem o disse.

Os homens passam, mas a verdade do Senhor permanece para sempre (Sl 116,2). Sem fazer acepção de pessoas (1Pd, 1,17), Deus nos fala de muitas maneiras (cf Hb 1,1). Nossa curiosidade muitas vezes é um obstáculo para a leitura das Escrituras: queremos compreender e discutir, ali onde seria necessário simplesmente passar.

Se queres tirar proveito, lê com humildade, simplicidade, fidelidade, sem nunca procurar passar por sábio. Questiona de boa vontade, escuta em silêncio as palavras dos santos, não desprezes as sentenças dos antigos: eles não as proferem sem motivo.

Extraído do livro: “A imitação de Cristo”. Edições Loyola/AASCJ

Evangelho do dia (27/03/2011) Jo:4,5-42


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
- Glória a vós, Senhor!

5. Chegou, pois, a uma localidade da Samaria, chamada Sicar, junto das terras que Jacó dera a seu filho José.

6. Ali havia o poço de Jacó. E Jesus, fatigado da viagem, sentou-se à beira do poço. Era por volta do meio-dia.

7. Veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus: Dá-me de beber.

8. (Pois os discípulos tinham ido à cidade comprar mantimentos.)

9. Aquela samaritana lhe disse: Sendo tu judeu, como pedes de beber a mim, que sou samaritana!... (Pois os judeus não se comunicavam com os samaritanos.)

10. Respondeu-lhe Jesus: Se conhecesses o dom de Deus, e quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria uma água viva.

11. A mulher lhe replicou: Senhor, não tens com que tirá-la, e o poço é fundo... donde tens, pois, essa água viva?

12. És, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu e também os seus filhos e os seus rebanhos?

13. Respondeu-lhe Jesus: Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede,

14. mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna.

15. A mulher suplicou: Senhor, dá-me desta água, para eu já não ter sede nem vir aqui tirá-la!

16. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e volta cá.

17. A mulher respondeu: Não tenho marido. Disse Jesus: Tens razão em dizer que não tens marido.

18. Tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu. Nisto disseste a verdade.

19. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta!...

20. Nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar.

21. Jesus respondeu: Mulher, acredita-me, vem a hora em que não adorareis o Pai, nem neste monte nem em Jerusalém.

22. Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus.

23. Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja.

24. Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade.

25. Respondeu a mulher: Sei que deve vir o Messias (que se chama Cristo); quando, pois, vier, ele nos fará conhecer todas as coisas.

26. Disse-lhe Jesus: Sou eu, quem fala contigo.

27. Nisso seus discípulos chegaram e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher. Ninguém, todavia, perguntou: Que perguntas? Ou: Que falas com ela?

28. A mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:

29. Vinde e vede um homem que me contou tudo o que tenho feito. Não seria ele, porventura, o Cristo?

30. Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus.

31. Entretanto, os discípulos lhe pediam: Mestre, come.

32. Mas ele lhes disse: Tenho um alimento para comer que vós não conheceis.

33. Os discípulos perguntavam uns aos outros: Alguém lhe teria trazido de comer?

34. Disse-lhes Jesus: Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a sua obra.

35. Não dizeis vós que ainda há quatro meses e vem a colheita? Eis que vos digo: levantai os vossos olhos e vede os campos, porque já estão brancos para a ceifa.

36. O que ceifa recebe o salário e ajunta fruto para a vida eterna; assim o semeador e o ceifador juntamente se regozijarão.

37. Porque eis que se pode dizer com toda verdade: Um é o que semeia outro é o que ceifa.

38. Enviei-vos a ceifar onde não tendes trabalhado; outros trabalharam, e vós entrastes nos seus trabalhos.

39. Muitos foram os samaritanos daquela cidade que creram nele por causa da palavra da mulher, que lhes declarara: Ele me disse tudo quanto tenho feito.

40. Assim, quando os samaritanos foram ter com ele, pediram que ficasse com eles. Ele permaneceu ali dois dias.

41. Ainda muitos outros creram nele por causa das suas palavras.

42. E diziam à mulher: Já não é por causa da tua declaração que cremos, mas nós mesmos ouvimos e sabemos ser este verdadeiramente o Salvador do mundo.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

sábado, 26 de março de 2011

Sete passos para a vida de oração


A vida é feita de escolhas, por isso Deus hoje te chama a fazer a escolha diferente, à subir a montanha, para que nela como Jesus você transfigure com Ele.

Muitas vezes o nosso coração é igual ao tanque de gasolina, que quando vamos abastecer, o ponteiro do marcador de gasolina sobe, depois quanto mais vamos andando com o carro, mas este mesmo marcador de gasolina vai abaixando. O mesmo acontece com a nossa vida, precisamos de estar sempre a abastecer-nos do amor, para que, possamos continuar a ir em frente. Para que tenhas intimidade com o Senhor, precisas de esforço e de renúncia. E, isso também acontece com a vida de oração, porque, rezar é amar e amar é uma decisão. Nós só reconhecemos o amor, se ele vier acompanhado com gestos concretos.

Precisas de te decidir por este novo estilo de vida: o AMOR é obtido através da vida de oração.
Deixo aqui sete passos para a vida de oração.

- Primeiro Passo: chama-se LUGAR; precisas de ter um cantinho para estar a sós com Deus, rezar. E neste lugar, precisas de parar para ouvir o Senhor.

- Segundo Passo: o TEMPO; quanto tempo vais dar para ouvir a voz de Deus.

- Terceiro Passo: Orar de maneira simples: como por exemplo o Pai Nosso e a Ave Maria. A oração é coisa de gente íntima de Deus. É para quem descobriu que Deus é um Pai amoroso, um pai amigo.

- Quarto Passo: o Louvor e o agradecimento; se não aprenderes a louvar, vai-te tornando uma pessoa azeda, amarga. O louvor é um escudo que te protege das doenças físicas e espirituais. Precisamos de aprender a ser um povo de louvor.

- Quinto Passo: o Perdão; eu preciso aprender a pedir perdão a Deus e às pessoas.

- Sexto Passo: a tua Prece; neste momento podes pedir a Deus por todas as pessoas que te pediram oração, vais poder rezar e interceder por todos os acontecimentos que estão a acontecer ao teu redor.

- Sétimo Passo: Orar com a Palavra de Deus; é preciso escutar Deus através da sua Palavra. Oração é um dialogo com Deus, por isso precisamos de falar e escutar Deus.

Hoje Deus convida-te a ter uma vida de oração! Aceita também este convite amoroso de Deus.
fonte: JAM

Evangelho do dia (26/03/2011) Lc:15,1-3; Lc:15,11-32


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
- Glória a vós, Senhor!

1. Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.

2. Os fariseus e os escribas murmuravam: Este homem recebe e come com pessoas de má vida!

3. Então lhes propôs a seguinte parábola:

11. Disse também: Um homem tinha dois filhos.

12. O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres.

13. Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente.

14. Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria.

15. Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos.

16. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.

17. Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome!

18. Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti;

19. já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados.

20. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.

21. O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

22. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés.

23. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa.

24. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.

25. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.

26. Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.

27. Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.

28. Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.

29. Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.

30. E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!

31. Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.

32. Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado.
fonte: facebook

sexta-feira, 25 de março de 2011

Evangelho segundo S. Lucas 1,26-38.


Ao sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré,
a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria.
Ao entrar em casa dela, o anjo disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo.»
Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação.
Disse-lhe o anjo: «Maria, não temas, pois achaste graça diante de Deus.
Hás-de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus.
Será grande e vai chamar-se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus vai dar-lhe o trono de seu pai David,
reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim.»
Maria disse ao anjo: «Como será isso, se eu não conheço homem?»
O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra. Por isso, aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus.
Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e já está no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril,
porque nada é impossível a Deus.»
Maria disse, então: «Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.» E o anjo retirou-se de junto dela.

Da Bíblia Sagrada

fonte: evangelho quotidiano

4 lições preciosas para ter um conceito humilde a respeito de si mesmo


Os dois primeiros conceitos:

1 – Todo homem experimenta o desejo natural de saber. Mas que importa a ciência sem o temor de Deus? Não há dúvida de que mais vale um pobre peão que serve a Deus do que um filósofo orgulhoso que, sem preocupar-se consigo mesmo, indaga o curso dos astros.

Quem se conhece bem não tem muita estima de si mesmo e rejeita os louvores humanos. Se eu conhecer tudo neste mundo, mas não tiver caridade, de que me servirá isto diante de Deus, visto que ele me julgará por meus atos?

2 – Faze calar o desejo imoderado de saber: porque nisto não se encontra mais do que distração e desgosto. Há muitos saberes que não têm utilidade alguma ou quase nenhuma para o coração!

Que falta de senso aplicar-se a algo que não seja útil à salvação! Uma torrente de palavras não sacia o coração, mas uma vida virtuosa refrigera o espírito e uma consciência pura dá grande segurança diante de Deus.

Peça a Nosso Senhor que lhe dê humildade a cada dia, assim como humilde Ele foi durante os 33 anos que viveu na Terra.

Extraído do livro: “A imitação de Cristo”/AASCJ

quinta-feira, 24 de março de 2011

Japão: Depois do terramoto e tsunami, Igreja mobiliza-se


Foi uma sexta-feira trágica, a de 11 de Março. O terramoto e o subsequente tsunami levaram morte e devastação a uma escala inimaginável ao Japão. Agora, é tempo de ajudar os feridos, de apoiar as famílias que ficaram sem haveres, de auxiliar na busca de sobreviventes. E de rezar.

Os bispos japoneses querem estar em primeira linha, para "manter viva a chama da esperança", afirmou D. Martin Tetsuo Hiraga, bispo de Sendai, a diocese mais afectada. "A situação é muito difícil. Ainda não podemos compreender a magnitude do desastre”, confessou. As notícias são dispersas e isso não ajuda a ter uma noção clara da devastação geral que atingiu o Japão.

“A minha diocese é muito grande e abrange quatro prefeituras civis, ao longo de 500 km de costa, no norte da ilha de Honshu, a maior do arquipélago japonês. O tsunami afectou mais de 300 km de costa." Por causa disso, dessa enorme dimensão territorial, o bispo tem dificuldade em dizer quantas pessoas morrerem ou são dadas como desaparecidas. "Nós ainda não sabemos quantas pessoas morreram, quantas estão desaparecidas, nem quantas estão sem abrigo. Não sabemos se entre estes há fiéis católicos", reconheceu o prelado.

Dada a incerteza, "ainda é difícil dizer o que pode ser feito ou como ajudar. As pessoas estão exaustas e desorientadas. O impacto material e emocional na sociedade tem sido muito forte. Estão a chegar carros e voluntários provenientes de todo o Japão. É preciso união e boa vontade de todos", acrescentou ainda.

Os católicos no Japão são uma pequena gota no mundo dos crentes. Em Sendai, por exemplo, não excedem os dez mil. “Mas – diz o bispo – “continuamos a rezar pelas vítimas e faremos o possível para levar alívio, para dar testemunho da mensagem do amor de Cristo, neste momento de sofrimento."

Importante, para os cristãos, foi a mensagem do Santo Padre. Para a igreja local, foram palavras que emprestam “coragem e esperança” a todos. “Hoje, esta é a nossa missão específica: ajudar o país a voltar a dirigir os olhos ao céu e manter viva a chama da esperança", resume D. Martin.

A diocese de Sendai tem oficialmente 10.944 baptizados, representando 0,15% da população do território. Tem 53 paróquias e 13 casas missionárias, servidas por 27 sacerdotes diocesanos e 19 sacerdotes religiosos, 5 religiosos leigos e 262 freiras.

Departamento de Informação da Fundação AIS

Evangelho do dia (24/03/2011) Lc:16,19-31


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
- Glória a vós, Senhor!

19. Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho finíssimo, e que todos os dias se banqueteava e se regalava.

20. Havia também um mendigo, por nome Lázaro, todo coberto de chagas, que estava deitado à porta do rico.

21. Ele avidamente desejava matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico... Até os cães iam lamber-lhe as chagas.

22. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado.

23. E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio.

24. Gritou, então: - Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas.

25. Abraão, porém, replicou: - Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento.

26. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá.

27. O rico disse: - Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos,

28. para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles
parar neste lugar de tormentos.

29. Abraão respondeu: - Eles lá têm Moisés e os profetas; ouçam-nos!

30. O rico replicou: - Não, pai Abraão; mas se for a eles algum dos mortos, arrepender-se-ão.

31. Abraão respondeu-lhe: - Se não ouvirem a Moisés e aos profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite algum dos mortos.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online
fonte facebook

quarta-feira, 23 de março de 2011

Provérbios, 1


1. Provérbios de Salomão, filho de David e rei de Israel,
2. para conhecer a sabedoria e a disciplina; para entender as sentenças profundas;
3. para adquirir disciplina e sensatez, justiça, direito e rectidão;
4. para ensinar sagacidade aos ingénuos, conhecimento e reflexão aos jovens.
5. Que o sábio escute e assim aumentará o seu saber, habilidade,
6. para entender provérbios e metáforas, as sentenças dos sábios e seus enigmas.
7. O temor de Javé é o princípio do saber, porém os insensatos desprezam a sabedoria e a disciplina.
8. Meu filho, escuta a disciplina de teu pai, e não desprezes o ensinamento de tua mãe,
9. porque serão para ti uma coroa formosa na cabeça e um colar ao pescoço.
10. Meu filho, se os pecadores te quiserem enganar, não te deixes arrastar.
11. Eles costumam dizer: «Vem connosco, vamos fazer emboscadas para matar, vamos cercar impunemente o inocente;
12. nós os engoliremos vivos como faz a morte, inteiros, como aqueles que baixam à cova.
13. Conseguiremos toda a espécie de riquezas e encheremos a nossa casa com as coisas roubadas.
14. Participa do nosso grupo e faremos uma caixa comum».
15. Meu filho, não andes com essa espécie de gente, nem ponhas os pés nos seus caminhos,
16. porque os seus pés correm para o mal, e apressam-se para derramar sangue.
17. Não adianta colocar armadilhas, quando o passarinho está a olhar.
18. No fundo, as suas armadilhas serão mortais para eles próprios pois estão atentando contra si mesmos.
19. Tal é o destino do ganancioso: a cobiça acaba com o cobiçoso.
20. A Sabedoria grita pelas ruas e levanta a voz nas praças.
21. Ela grita no burburinho da cidade e anuncia nas praças públicas:
22. «Até quando, ó ingénuos, amareis a ingenuidade? E vós, zombadores, até quando vos empenhareis na zombaria? E vós, insensatos, até quando odiareis o conhecimento?
23. Voltai-vos para ouvir o meu aviso: Eu vou derramar o meu espírito sobre vós, e comunicar-vos as minhas palavras.
24. Contudo, eu chamei, e vós recusastes; estendi a mão, e ninguém prestou atenção.
25. Recusastes os meus conselhos e não aceitastes o meu aviso.
26. Por isso, eu também vou rir da vossa desgraça. Vou zombar, quando o terror vos assaltar.
27. Quando o terror cair sobre vós como tempestade, a desgraça chegar como furacão, e a angústia e aflição vos alcançar,
28. então chamar-me-eis, mas eu não responderei. Ireis procurar-me, mas não me encontrareis.
29. Recusastes o conhecimento e não escolhestes o temor de Javé.
30. Não aceitastes o meu conselho e desprezastes o meu aviso.
31. Pois bem! Comereis o fruto do vosso comportamento e ficareis fartos dos vossos conselhos.
32. Sim, a revolta dos ingénuos acabará por levá-los à morte, e a despreocupação acabará com os insensatos.
33. Todavia, quem me obedece viverá tranquilo. Estará seguro, e não temerá nenhum mal».
fonte: facebook

terça-feira, 22 de março de 2011

Evangelho do dia (22/03/2011) Mt:23,1-12


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor!

1. Dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos,disse:

2. Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés.

3. Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.

4. Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo.

5. Fazem todas as suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas nos seus mantos.

6. Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas.

7. Gostam de ser saudados nas praças públicas e de ser chamados rabi pelos homens.

8. Mas vós não vos façais chamar rabi, porque um só é o vosso preceptor, e vós sois todos irmãos.

9. E a ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.

10. Nem vos façais chamar de mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo.

11. O maior dentre vós será vosso servo.

12. Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online
fonte: facebook

segunda-feira, 21 de março de 2011

Segunda-feira da 2ª semana da Quaresma - Evangelho segundo S. Lucas 6,36-38. -


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Isaac o Sírio (século VII), monge perto de Mossoul, santo das Igrejas ortodoxas
Discursos, 1ª série, n°34 (a partir da trad. cf Touraille, DDB 1981, p. 215)

«Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.»

Irmão, recomendo-te isto: que a compaixão tenha sempre a supremacia na tua balança, até que sintas em ti a compaixão que Deus demonstra para com o mundo. Que este estado se torne o espelho no qual vemos em nós a verdadeira «imagem e semelhança» da natureza e do ser de Deus (Gn 1,26). É por estas coisas e por outras idênticas que recebemos a luz, e que uma clara resolução nos leva a imitar Deus. Um coração duro e sem piedade não será nunca puro (Mt 5, 8). Mas o homem compassivo é o médico da sua alma; como que por um vento violento, ele afasta para fora de si as trevas da sua mágoa.
fonte: facebook

Evangelho segundo S. Lucas 6,36-38.


Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso.»
«Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.
Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco.»

Da Bíblia Sagrada
fonte: facebook

sábado, 19 de março de 2011

S. JOSÉ, esposo da Virgem Santa Maria, padroeiro da Igreja universal - solenidade


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador
Homilia de 19/03/63 in «Cristo que passa», §§ 54-56

A vocação de José

Para São José, a vida de Jesus foi uma contínua descoberta da sua vocação. [...] Aqueles primeiros anos [foram] cheios de circunstâncias aparentemente contraditórias: glorificação e fuga, majestade dos magos e pobreza da gruta, canto dos Anjos e silêncio dos homens. Quando chega o momento de apresentar o Menino no Templo, José, que leva a modesta oferenda de um par de rolas, vê como Simeão e Ana proclamam que Jesus é o Messias. «Seu pai e Sua mãe ouviram com admiração», diz São Lucas (2, 33). Mais tarde, quando o Menino fica no templo sem que Maria e José o saibam, ao encontrá-Lo de novo depois de O procurarem três dias, o mesmo evangelista narra que «se maravilharam» (2, 48).

José surpreende-se, José admira-se. Deus vai-lhe revelando os Seus desígnios e ele esforça-se por compreendê-los. Como toda a alma que quer seguir de perto Jesus, rapidamente descobre que não é possível andar com passo ronceiro, que não pode viver da rotina. Porque Deus não Se conforma com a estabilidade num nível conseguido, com o descanso no que já se tem. Deus exige continuamente mais e os Seus caminhos não são os nossos caminhos humanos. São José, como nenhum outro homem antes ou depois dele, aprendeu de Jesus a estar atento para conhecer as maravilhas de Deus, a ter a alma e o coração abertos.

Mas, se José aprendeu de Jesus a viver de um modo divino, atrever-me-ia a dizer que, no aspecto humano, ensinou muitas coisas ao Filho de Deus. [...] José amou Jesus como um pai ama o seu filho, dando-Lhe tudo que de melhor tinha. José, cuidando daquele Menino como lhe tinha sido ordenado, fez de Jesus um artesão: transmitiu-Lhe o seu ofício. [...] José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou dele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo (Mt 1, 19), este Santo Patriarca, no qual culmina a Fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior?

Evangelho segundo S. Mateus 1,16.18-21.24.


Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo.
José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.»
Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.

Da Bíblia Sagrada

São Mateus, 26


1. Quando Jesus acabou todos esses discursos, disse a seus discípulos:
2. Sabeis que daqui a dois dias será a Páscoa, e o Filho do Homem será traído para ser crucificado.
3. Então os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo reuniram-se no pátio do sumo sacerdote, chamado Caifás,
4. e deliberaram sobre os meios de prender Jesus por astúcia e de o matar.
5. E diziam: Sobretudo, não seja durante a festa. Poderá haver um tumulto entre o povo.
6. Encontrava-se Jesus em Betânia, na casa de Simão, o leproso.
7. Estando à mesa, aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, cheio de perfume muito caro, e derramou-o na sua cabeça.
8. Vendo isto, os discípulos disseram indignados: Para que este desperdício?
9. Poder-se-ia vender este perfume por um bom preço e dar o dinheiro aos pobres.
10. Jesus ouviu-os e disse-lhes: Por que molestais esta mulher? É uma ação boa o que ela me fez.
11. Pobres vós tereis sempre convosco. A mim, porém, nem sempre me tereis.
12. Derramando esse perfume em meu corpo, ela o fez em vista da minha sepultura.
13. Em verdade eu vos digo: em toda parte onde for pregado este Evangelho pelo mundo inteiro, será contado em sua memória o que ela fez.
14. Então um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e perguntou-lhes:
15. Que quereis dar-me e eu vo-lo entregarei. Ajustaram com ele trinta moedas de prata.
16. E desde aquele instante, procurava uma ocasião favorável para entregar Jesus.
17. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Onde queres que preparemos a ceia pascal?
18. Respondeu-lhes Jesus: Ide à cidade, à casa de um tal, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer-te: Meu tempo está próximo. É em tua casa que celebrarei a Páscoa com meus discípulos.
19. Os discípulos fizeram o que Jesus tinha ordenado e prepararam a Páscoa.
20. Ao declinar da tarde, pôs-se Jesus à mesa com os doze discípulos.
21. Durante a ceia, disse: Em verdade vos digo: um de vós me há de trair.
22. Com profunda aflição, cada um começou a perguntar: Sou eu, Senhor?
23. Respondeu ele: Aquele que pôs comigo a mão no prato, esse me trairá.
24. O Filho do Homem vai, como dele está escrito. Mas ai daquele homem por quem o Filho do Homem é traído! Seria melhor para esse homem que jamais tivesse nascido!
25. Judas, o traidor, tomou a palavra e perguntou: Mestre, serei eu? Sim, disse Jesus.
26. Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo.
27. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos,
28. porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.
29. Digo-vos: doravante não beberei mais desse fruto da vinha até o dia em que o beberei de novo convosco no Reino de meu Pai.
30. Depois do canto dos Salmos, dirigiram-se eles para o monte das Oliveiras.
31. Disse-lhes então Jesus: Esta noite serei para todos vós uma ocasião de queda; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho serão dispersadas (Zc 13,7).
32. Mas, depois da minha Ressurreição, eu vos precederei na Galiléia.
33. Pedro interveio: Mesmo que sejas para todos uma ocasião de queda, para mim jamais o serás.
34. Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo: nesta noite mesma, antes que o galo cante, três vezes me negarás.
35. Respondeu-lhe Pedro: Mesmo que seja necessário morrer contigo, jamais te negarei! E todos os outros discípulos diziam-lhe o mesmo.
36. Retirou-se Jesus com eles para um lugar chamado Getsêmani e disse-lhes: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar.
37. E, tomando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se.
38. Disse-lhes, então: Minha alma está triste até a morte. Ficai aqui e vigiai comigo.
39. Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres.
40. Foi ter então com os discípulos e os encontrou dormindo. E disse a Pedro: Então não pudestes vigiar uma hora comigo...
41. Vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.
42. Afastou-se pela segunda vez e orou, dizendo: Meu Pai, se não é possível que este cálice passe sem que eu o beba, faça-se a tua vontade!
43. Voltou ainda e os encontrou novamente dormindo, porque seus olhos estavam pesados.
44. Deixou-os e foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras.
45. Voltou então para os seus discípulos e disse-lhes: Dormi agora e repousai! Chegou a hora: o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores...
46. Levantai-vos, vamos! Aquele que me trai está perto daqui.
47. Jesus ainda falava, quando veio Judas, um dos Doze, e com ele uma multidão de gente armada de espadas e cacetes, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo.
48. O traidor combinara com eles este sinal: Aquele que eu beijar, é ele. Prendei-o!
49. Aproximou-se imediatamente de Jesus e disse: Salve, Mestre. E beijou-o.
50. Disse-lhe Jesus: É, então, para isso que vens aqui? Em seguida, adiantaram-se eles e lançaram mão em Jesus para prendê-lo.
51. Mas um dos companheiros de Jesus desembainhou a espada e feriu um servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha.
52. Jesus, no entanto, lhe disse: Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão.
53. Crês tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos?
54. Mas como se cumpririam então as Escrituras, segundo as quais é preciso que seja assim?
55. Depois, voltando-se para a turba, falou: Saístes armados de espadas e porretes para prender-me, como se eu fosse um malfeitor. Entretanto, todos os dias estava eu sentado entre vós ensinando no templo e não me prendestes.
56. Mas tudo isto aconteceu porque era necessário que se cumprissem os oráculos dos profetas. Então os discípulos o abandonaram e fugiram.
57. Os que haviam prendido Jesus levaram-no à casa do sumo sacerdote Caifás, onde estavam reunidos os escribas e os anciãos do povo.
58. Pedro seguia-o de longe, até o pátio do sumo sacerdote. Entrou e sentou-se junto aos criados para ver como terminaria aquilo.
59. Enquanto isso, os príncipes dos sacerdotes e todo o conselho procuravam um falso testemunho contra Jesus, a fim de o levarem à morte.
60. Mas não o conseguiram, embora se apresentassem muitas falsas testemunhas.
61. Por fim, apresentaram-se duas testemunhas, que disseram: Este homem disse: Posso destruir o templo de Deus e reedificá-lo em três dias.
62. Levantou-se o sumo sacerdote e lhe perguntou: Nada tens a responder ao que essa gente depõe contra ti?
63. Jesus, no entanto, permanecia calado. Disse-lhe o sumo sacerdote: Por Deus vivo, conjuro-te que nos digas se és o Cristo, o Filho de Deus?
64. Jesus respondeu: Sim. Além disso, eu vos declaro que vereis doravante o Filho do Homem sentar-se à direita do Todo-poderoso, e voltar sobre as nuvens do céu.
65. A estas palavras, o sumo sacerdote rasgou suas vestes, exclamando: Que necessidade temos ainda de testemunhas? Acabastes de ouvir a blasfêmia!
66. Qual o vosso parecer? Eles responderam: Merece a morte!
67. Cuspiram-lhe então na face, bateram-lhe com os punhos e deram-lhe tapas,
68. dizendo: Adivinha, ó Cristo: quem te bateu?
69. Enquanto isso, Pedro estava sentado no pátio. Aproximou-se dele uma das servas, dizendo: Também tu estavas com Jesus, o Galileu.
70. Mas ele negou publicamente, nestes termos: Não sei o que dizes.
71. Dirigia-se ele para a porta, a fim de sair, quando outra criada o viu e disse aos que lá estavam: Este homem também estava com Jesus de Nazaré.
72. Pedro, pela segunda vez, negou com juramento: Eu nem conheço tal homem.
73. Pouco depois, os que ali estavam aproximaram-se de Pedro e disseram: Sim, tu és daqueles; teu modo de falar te dá a conhecer.
74. Pedro então começou a fazer imprecações, jurando que nem sequer conhecia tal homem. E, neste momento, cantou o galo.
75. Pedro recordou-se do que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, negar-me-ás três vezes. E saindo, chorou amargamente.

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Um drama social que pode aumentar


A cena comove. Uma mãe com o rosto visivelmente carregado por uma vida sofrida, que nem mesmo a máscara consegue esconder, e um filho, frágil e outra vez menino, que lhe dá a mão para aparecerem juntos na fotografia, tal como aconteceu em outros tempos, lá longe, numa infância que quase nem um nem outro recordam.

Rui Calado, 34 anos, parece um anjo caído com o pijama azul do hospital. O Rui é um dos quatro doentes internados na Unidade de Infecciologia Respiratória do Hospital Pulido Valente: «Comecei a sentir cansaço, tinha expectoração, muito frio e estranhei que alguma coisa não estava bem, mas fui andando de dia para dia...», conta. Um dia percebeu que não poderia adiar mais a ida ao hospital – e o diagnóstico atordoou-o: «É muito complicado... Esta é mais uma doença, além das outras que tenho... Sou ex-toxicodependente, estou a metadona, tenho HIV, hepatite C...», revela o Rui com uma voz arrastada.

Emília, 51 anos, encolhe os ombros e, com um suspiro de resignação, diz que «depois de tanta coisa, já há tanto tempo... é mais uma». As parcas palavras da mãe, naquele quarto de isolamento respiratório, denunciam um drama social vivido em silêncio.

A tuberculose está associada à pobreza e às más condições de vida. Os mais atingidos são os sem-abrigo, toxicodependentes e doentes com VIH. «As condições socioeconómicas da população contribuem para uma doença que, já de si, é dos grupos mais desfavoráveis. Podemos prever que estas situações se agravem», afirma Nélson Diogo, coordenador da Unidade de Infecciologia Respiratória, onde está internado o Rui.

«Quando as condições sociais e económicas se agravam, os casos de tuberculose tendem a aumentar. Estas crises que surgem vão ter ao longo dos anos os seus reflexos e é natural que daqui a cinco, dez anos a situação não seja tão confortável como é agora», alerta o médico.

O futuro da doença

Fonseca Antunes, coordenador do Programa Nacional de Luta Contra a Tuberculose, expressa igualmente a sua preocupação com o que se está a passar. «A crise económica e financeira está a ser uma ameaça para a tuberculose no mundo. Por exemplo, Londres está a ser responsável pela incidência de casos de tuberculoses em Inglaterra, porque o tecido social se foi modificando com muito mais população estrangeira pobre.» Este alto responsável da Direcção-Geral da Saúde explica que a evolução do tecido social é determinante para esta e outras doenças.

Estima-se que em cada ano surjam mais nove milhões de casos de tuberculose e que, destes, 1,8 milhões acabem por morrer. Os mais altos valores de taxa de incidência situam-se na Ásia, África e Europa de Leste.

Em Portugal, foram diagnosticados 2756 casos em 2009. De 2002 a 2009 assistiu-se a um decréscimo médio anual de 7,3%. Fonseca Antunes confessa que «queria ter o conforto de saber que isto ia continuar na mesma, porque se assim fosse seria muito bom».

«Não sabemos», continua, «qual vai ser o futuro em termos sociais e políticos; ninguém pode ter a certeza sobre o que vai acontecer daqui a um ano e isso pode reflectir-se nesta doença».

Voltando a olhar para os números de 2009, verifica-se que em cada 100 mil portugueses, 24 ficaram doentes com tuberculose – um valor que indica que «ainda temos muito trabalho para fazer», reconhece Francisco George, director-geral da Saúde.

«Quanto mais cedo uma situação de tuberculose for diagnosticada, mais fácil é o seu tratamento e mais rapidamente deixa de transmitir o bacilo a outros. O nosso trabalho é diagnosticar precocemente e instituir a terapêutica rapidamente. Sabendo que a terapêutica é prolongada, o doente tem de colaborar no tratamento», acrescenta aquele responsável.

Chegar precocemente à população de risco

De acordo com Raquel Duarte, que coordena a comissão de trabalho da tuberculose da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), o problema centra-se na necessidade de melhorar a detecção dos casos doentes e chegar precocemente às pessoas que não chegam de forma autónoma aos serviços de saúde. «Os profissionais de saúde a trabalhar em tuberculose não incorporam habitualmente equipas de rua. Uma das falhas dos programas de tuberculose é o difícil acesso às populações que habitualmente não procuram os cuidados de saúde. A articulação das consultas de tuberculose com as equipas de rua que habitualmente apoiam estas pessoas permitem aceder-lhes muito mais facilmente, promover o rastreio precoce, detectar os casos mais precocemente e prevenir novos casos no futuro», explica.

É por isso que a pneumologista alerta para a necessidade de se «promover a educação da população, aceder às populações de maior risco promovendo a acessibilidade aos cuidados de saúde».

O director-geral da Saúde assume à FAMÍLIA CRISTÃ que «um trabalho informativo mais intensivo tem de ser desenvolvido» para que a mensagem chegue ao destinatário.

Há ainda quem pense que esta doença faz parte do passado, mas qualquer pessoa pode ser contagiada se estiver em contacto com o doente. Francisco George realça que «só quem está em tratamento pode circular na rua, porque se não estiver a ser tratado transmite o bacilo em situações de tosse».

Calcula-se que um caso de tuberculose possa infectar cerca de 20 a 40 por cento das pessoas que convivem no dia-a-dia com o doente. A doença atinge sobretudo os pulmões e manifesta-se através de tosse que se prolonga por mais de duas a três semanas, sudação nocturna, febrícula ao final do dia, cansaço e perda de peso.

A tuberculose é curável e prevenível, mas é fundamental que se tome a medicação de forma correcta, sendo o tratamento gratuito.

Muitos doentes são diagnosticados e tratados em ambulatório sem precisarem de passar pelo internamento. «Temos todas as condições para tratar o doente com tuberculose, só que um tratamento tem a duração, no mínimo, de seis meses. Há bolsas da população em que a adesão ao tratamento não é a melhor. O tempo de tratamento pode ir até nove meses, um ano. Os casos de multirressistência chegam ao ano e meio, dois anos. O habitual nos doentes é não cumprirem o tratamento totalmente, melhoram e param», lamenta o médico do Pulido Valente.

Para este profissional de saúde, a «única forma» de levar os doentes a cumprirem na íntegra o tratamento é através da administração diária da medicação supervisionada no centro de saúde ou no centro de diagnóstico pneumológico.

A pneumologista Raquel Duarte recorda que após a alta hospital, há situações que têm de ser tidas em linha de conta, como é o caso de o doente não ir às consultas de tuberculose, e aí «é necessário melhorar a articulação entre o hospital e o ambulatório».

Outra situação que acarreta problemas é o facto de o doente, enquanto for contagioso, não poder ter actividade profissional ou social, sob risco de contagiar outras pessoas. Enfatiza a responsável da SPP: «Essa fase pode ser complicada quer por motivos emocionais, quer económicos.» Mais uma vez se toca na tecla do drama social...

Sílvia Júlio
Publicado em Sociedade
fonte: revista família cristã

Alerta de um muçulmano convertido: a islamização da Europa


Magdi Cristiano Allam durante reunião em Bruxelas
No início deste ano, os salões da prestigiosa sede da FPEC (Federação Pró-Europa Cristã) em Bruxelas ficaram repletos de pessoas ansiosas por ouvir uma voz que nos últimos anos vem alertando a Europa sobre um perigo que sorrateiramente cresce e se impõe dentro de suas próprias fronteiras.

Como um beduíno que chega sem pretensões, mas traz notícias de uma perigosa tempestade que se aproxima, Magdi Cristiano Allam falou clara e abertamente sobre o islamismo e suas verdadeiras metas, escancarando aquilo que vem sendo constantemente velado sob palavras ecumênicas e de uma falsa tolerância.

Nascido no Egito em família muçulmana, Magdi Allam converteu-se ao catolicismo, tendo sido batizado por Bento XVI durante a vigília pascal de 2008. Jornalista, ex-vice diretor do prestigioso “Corriere della Sera” de Milão, é atualmente presidente do movimento político Eu amo a Itália e deputado ao Parlamento Europeu desde junho de 2009. Nas páginas de seu jornal, tem denunciado a perseguição que sofrem milhares de muçulmanos convertidos ao cristianismo na Itália, muitas vezes obrigados a praticar sua religião secretamente.

Seus dois últimos livros – “Obrigado, Jesus, por minha conversão do islamismo ao catolicismo” (2008) e “Europa cristã livre: Minha vida entre verdade e liberdade, fé e razão, valores e regras” (2009) – demonstram como sua conversão “foi o resultado de uma gradual e profunda meditação interior”.

Desenvolveu na conferência o tema A Europa e suas raízes, face aos desafios contemporâneos, ressaltando que o continente vem abandonando suas raízes cristãs. Sua conclusão é que atualmente o perigo islâmico não se encontra fora da Europa, mas age dentro das fronteiras dessa terra sagrada onde floresceu o cristianismo.

Durante mais de uma hora, esse observador arguto não temeu destruir os clichês do “politicamente correto” e discorreu corajosamente sobre o tema. Ao traçar o perfil do que seria um muçulmano ideal, sua conclusão foi: “Osama Bin Laden foi quem mais aprendeu e incorporou os valores do Islamismo”. Numerosas perguntas, respondidas ao final, demonstram que as pessoas começam a preocupar-se com o futuro de seus países.

O público assistente, que incluía membros da mais alta nobreza européia, políticos, diplomatas e acadêmicos, ouviu atentamente o brado de alerta de quem encontrou a verdade na civilização cristã, e agora arrisca sua vida para defender esse fruto do sacrifício de Nosso Senhor. Após a conferência, um cocktail aproximou ainda mais todos os presentes, que manifestaram unânimes elogios à importante exposição.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Mt:5,20-26 - 18/03/2011


- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
- Glória a vós, Senhor!

20. Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus.

21. Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal.

22. Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: Raca, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena.

23. Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,

24. deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta.

25. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.

26. Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo.
Leituras do dia - Bíblia Católica Online

Um abismo atrai outro abismo, diz as Sagradas Escrituras…ecos do Brasil


Primeiro mandamento: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”
Bastou a CNBB lançar sua extemporânea campanha sobre os “gemidos” e as “dores de parto” da “mãe terra” – vitimada, certamente, pelo agronegócio egoístico que lhe rasga sem piedade as estranhas para enriquecer em detrimento dos pobres! – que um inquieto sacerdote progressista do sertão da Paraíba, levando às últimas conseqüências tais ensinamentos, já deslanchou a sua própria versão: “Adote um sapo!”

Segundo matéria que circula pela internet, o padre Djacy Brasileiro é formado em Filosofia e Teologia, o que certamente lhe confere mais autoridade na compreensão dos “sapos”.

Em seu perfil no Twitter (@PadreDajcy) ele afirma vir tratando o assunto como uma campanha ecológica, lançando mão daquele veículo para divulgar sua iniciativa pela internet.

Segundo o aplicado pupilo da CNBB, ‘amar o sapo, bicho tão agredido, chutado, é expressão maior de amor à natureza, que clama por socorro‘. E aprofunda:

“O amor à natureza começa por animais como sapos, cobras e pássaros. O sapo só faz o bem à humanidade. Por que é tão desprezado? Vamos começar a amar o animal que por tanto tempo foi chutado, enojado, desprezado’, defende.

Como a questão parece realmente séria, não tardará em aparecer outro discípulo aplicado, o qual proclamará um “mandamento” blasfemo, mas dentro da mesma lógica dos ditos “ensinamentos” da CNBB: “Amar o sapo sobre todas as coisas!”

Ecologia é isso aí! Deus e os homens são desprezados, e os agricultores, que produzem o pão de cada dia, perseguidos. Já engessados por leis, ONGs e mídia, eles os são agora até pela religião… Não a católica, mas uma religião ecológica, eivada do mais crasso paganismo! Ainda quando propagada pela CNBB…

Postado por GPS do Agronegócio/ADF

quinta-feira, 17 de março de 2011

Evangelho segundo S. Mateus 7,7-12.


«Pedi, e ser-vos-á dado; procurai, e encontrareis; batei, e hão-de abrir-vos.
Pois, quem pede, recebe; e quem procura, encontra; e ao que bate, hão-de abrir.
Qual de vós, se o seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?
Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente?
Ora bem, se vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está no Céu dará coisas boas àqueles que lhas pedirem.»
«Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas.»

Da Bíblia Sagrada

Evangelho segundo S. Mateus 7,7-12.


«Pedi, e ser-vos-á dado; procurai, e encontrareis; batei, e hão-de abrir-vos.
Pois, quem pede, recebe; e quem procura, encontra; e ao que bate, hão-de abrir.»(Mt.)

Comentário ao Evangelho do dia feito por :

Guilherme de Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge beneditino, mais tarde cisterciense.

«Pedi, procurai, batei»

Apressa-Te, Senhor, não Te demores mais; com efeito, a graça da Tua sabedoria tem os seus atalhos: aonde nenhum edifício de argumentação ou de discussão racional pode dar acesso (e refiro-me à completa fruição do Teu amor), ali se encontra de repente aquele que de Ti recebeu toda a graça, aquele que procura com afinco, aquele que bate com insistência. E, se me acontece experimentar qualquer laivo dessa alegria, Senhor ― o que é raro ―, dou por mim a gritar: «Mestre, como é bom estar aqui! Levantemos três tendas (Mt 17, 4): uma para a Fé, outra para a Esperança e outra para a Caridade!»

Saberei eu o que digo quando me ponho a gritar «Senhor, como é bom estar aqui!»? Porque, de repente, caio por terra como morto; olho em volta sem ver nada e volto a dar por mim onde estava dantes: na dor do coração e na aflição da alma. «Até quando, Senhor, até quando?» (Sl 13 (12), 2). Durante quanto tempo ainda guardarei estas ideias no meu íntimo, esta dor no coração todo o santo dia? Durante quanto tempo poderá o Teu Espírito prolongar a Sua morada no homem que é carne, Ele que vem, que vai e que sopra onde quer (Jo 3, 8)? E apesar disso, quando o Senhor resgatar Sião do cativeiro, chegará a nossa consolação e a nossa boca se encherá de júbilo (Sl 126 (125), 2). E a verdade da Tua consolação e a consolação da Tua verdade responderá bem lá no fundo do meu ser: «Há o amor pelo desejo e o amor pela posse; por vezes, o amor pelo desejo merece alcançar a visão, a visão a posse, e a posse a perfeição da caridade».
fonte: evangelho quotidiano

quarta-feira, 16 de março de 2011

Falar em línguas estranhas


A descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos foi um notável episódio na história da humanidade. Nosso Senhor Jesus Cristo lhes havia prometido: “O Espírito Santo vos ensinará tudo o que eu vos tenho dito”.

Narra o Actos dos Apóstolos: “Quando completaram os dias de Pentecostes, estavam todos juntos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um estrondo, como de vento que soprava impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E apareceu-lhes repartidas umas como línguas de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.”

A esse respeito comenta o Padre Antonio Vieira, no “Sermão sobre o Espírito Santo”: “Por que vos parece que apareceu o Espírito Santo sobre os apóstolos, não só em línguas, mas em línguas de fogo? Porque as línguas falam; o fogo alumia. Para converter almas, não bastam só palavras: são necessárias palavras e luz. Se quando o pregador fala por fora, o Espírito Santo alumia por dentro, (…) os raios da sua luz entram ao coração, logo se converte o mundo. Assim sucedeu em Jerusalém neste mesmo dia. São Pedro, assistido deste fogo divino, toma uma passagem do profeta Joel, e declara-a ao povo. E era aquele mesmo povo obstinado e cego, que poucos dias antes tinha crucificado a Cristo; mesmo assim, foram três mil os que naquela pregação o confessaram por verdadeiro Filho de Deus e se converteram à fé. Oh! admirável eficácia da luz do Espírito Santo!”

Os Atos dos Apóstolos relatam também o resultado sobre os Apóstolos: “E foram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em várias línguas, conforme o Espírito Santo lhe concedia que falassem”.

Pessoas de outras nacionalidades compreenderam o que era dito e ficaram pasmadas, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.

São Pedro (Atos 2, 14-21), explicou que “falar em línguas” naquela ocasião significava que o Espírito Santo tinha sido derramado sobre seus servos, em cumprimento das profecias (Joel 2, 28-29).

A Santíssima Trindade

Nosso Senhor havia dito aos apóstolos que o Espírito Santo os iria ensinar. Ora, ao Filho de Deus – que é a segunda Pessoa da Santíssima Trindade – atribui-se a sabedoria; ao Espírito Santo – que é a terceira Pessoa –, o amor.

Para ensinar, sempre é necessário amar e saber, porque quem não ama não quer, e quem não sabe não pode (ensinar). Mas esta necessidade de sabedoria e amor não é sempre com a mesma igualdade. Para ensinar nações fiéis e políticas, é necessário maior sabedoria que amor; para ensinar nações bárbaras e incultas, é necessário maior amor que sabedoria.

A segunda Pessoa, o Filho, e a terceira, o Espírito Santo, ambas vieram ao mundo para ensinar e salvar almas. Para ensinar homens entendidos e políticos, pouco amor é necessário: basta muita sabedoria; mas para ensinar homens bárbaros e incultos, ainda que baste pouca sabedoria, é necessário muito amor. E como a missão do Espírito Santo foi principalmente às nações incultas e bárbaras, porque foi para todas as nações do mundo, por isso desceu e apareceu em tanta diversidade de línguas.

Apostolado

Desceu o Espírito Santo em línguas, para formar aos apóstolos como mestres e pregadores. Foi Nosso Senhor Jesus Cristo quem os mandou pregar (Mc. 16,15): “Ide por todo o mundo, e pregai a toda a criatura”. Deveriam pregar a todas as nações e línguas bárbaras e incultas do mundo, entre as quais haviam de achar homens tão irracionais, brutos, insensíveis, duros e estúpidos, como pedras. Portanto, para se poderem abrandar, ensinar e moldar gente assim só mesmo com muito amor de Deus!

Agora, em face disto, pode-se perguntar: “Se, em dado momento, a Deus foi tão fácil infundir o “falar em línguas” para que pregassem a fé pelo mundo, por que não dá agora o mesmo dom aos pregadores da mesma fé”?

Esta questão não é nova. É muito antiga. São Gregório Papa (século VI) e Santo Agostinho (século IV) já responderam satisfatoriamente.

Em suma, a razão é que Deus regularmente não faz milagres sem necessidade: quando faltam as forças humanas, então suprem as divinas.

Para apenas doze homens converterem um mundo tão grande, com tantos povos e tantas cidades, foi necessário que milagrosamente se lhes infundissem as línguas de todas as nações, porque não tinham tempo nem lugar para as aprender. Porém, depois que a fé estivesse já extensamente propagada, com muitos ministros que a pudessem pregar, aprendendo as línguas de cada nação, não haveria mais necessidade, normalmente, de “línguas milagrosas”. Então era desnecessária a continuação do milagre, uma vez estando a Santa Igreja já plenamente constituída, com sua estrutura e sua hierarquia, com os recursos suficientes para ensinar e santificar, por meio dos sacramentos.

Posteriormente, o “dom das línguas” aconteceu apenas em ocasiões raríssimas e só com pessoas de manifestos sinais de santidade. Por exemplo, Santo Antonio de Pádua (1195-1231), o “Doutor Evangélico”, e São Francisco Solano (1549-1610), apóstolo de toda a América do Sul, “a quem obedeciam as feras, as aves e os mais ferozes indígenas; tinha alma de poeta em corpo de asceta, animado por ardente devoção mariana e zelo apostólico”.

E na atualidade?

Entretanto, inúmeras pessoas, hoje em dia, afirmam ter a habilidade de falar em línguas que não aprenderam através do estudo. Com freqüência isto ocorre em “línguas” que não podem ser identificadas, exigindo uma “interpretação inspirada” pelo orador ou outrem presente. Mas, às vezes, palavras, frases e até mesmo linguagem extensiva em hebraico, latim, grego, chinês e outras línguas, têm sido proferidas por pessoas normalmente desconhecedoras dessas línguas.

Como foi dito, o ensinamento da Igreja é que o “falar em línguas” é um dom do Espírito Santo, com significado inteiramente diferente. No caso de São Francisco Solano, para ele se punha o problema de como falar com aqueles índios. Começou a falar e se deu simplesmente conta que os índios entendiam o que ele falava. Assim se faz apostolado.

Porém, a oração em línguas ensinada pelos protestantes pentecostais não é essa. Eles falam balbucios muitas vezes sem sentido e chamam isto de falar em línguas. Não tem fundamento dizer que isto procede do Divino Espírito Santo…

“Falar em línguas” significa falar uma linguagem humana, desconhecida pelo locutor, ou de forma que cada um entenda no seu próprio idioma. É o que narram os Atos dos Apóstolos (Atos 2, 7.8): … “admiravam-se dizendo: Porventura não são Galileus todos estes que falam? E, como é que os ouvimos falar cada um de nós a nossa língua, (a do país) em que nascemos?”

Santo Agostinho
Segundo São João Crisóstomo, patriarca religioso de Constantinopla (século IV), os dons espirituais referidos por São Paulo (1 Cor., 12 a 14) “costumavam ocorrer, mas agora não acontecem mais”. Por volta desse mesmo tempo, Santo Agostinho, Doutor da Igreja, disse sobre as línguas e outros dons espirituais: “Estes eram sinais adaptados ao tempo. . . . Isso era feito como símbolo, e passou.”

É bom, portanto, lembramo-nos das advertências de São Paulo (2 Tes. 2,3-4): “Ninguém de modo algum vos engane, porque (isto não será) sem que antes venha a apostasia (quase geral dos fiéis), e sem que tenha aparecido o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se oporá (a Deus), e se elevará sobre tudo o que se chama Deus, ou que é adorado, de sorte que se sentará no templo de Deus, apresentando-se como se fosse Deus”. Anteriormente São Paulo disse (2 Tes. 2,1): “… que não vos movais facilmente dos vossos sentimentos, nem vos perturbeis, nem por qualquer espírito, nem com certos discursos…”

Segundo algumas interpretações, nessa última advertência São Paulo quer dizer “por qualquer espírito ou qualquer revelação falsa atribuída ao Espírito Santo”.

Mas, não podemos esquecer das promessas feitas por Nossa Senhora em Fátima:

“Por fim meu Imaculado Coração triunfará”.

Inspirado em http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/ADF

terça-feira, 15 de março de 2011

Comentário ao Evangelho do dia (Mateus 6,7-15.) feito por


Bem aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Oração: Frescura de uma Fonte, com o Ir. Roger de Taizé (trad. Isabel Figueiredo e Silva) cap.11, pp. 69-70.

«Pai Nosso»

Só há uma voz que se eleva à face da terra: a voz de Cristo. Esta voz reúne e coordena, em Si mesma, todas as vozes que se elevam em oração. Rezar: muitas pessoas não sabem como fazer. Muitas não ousam fazê-lo e muitas não o querem fazer. Na comunhão dos santos, nós agimos e rezamos por elas.

Rezamos em nome daqueles que não rezam. A oração deveria tornar-se a nossa «profissão». Os Apóstolos compreenderam-no na perfeição: quando se aperceberam de que se arriscavam a perder-se na multiplicidade de actividades, decidiram dedicar-se à oração contínua e ao ministério da Palavra (Act 6, 4). [...]

[Deus] permite que falhemos, mas não quer o desânimo. Quer que sejamos cada vez mais como crianças, mais humildes, mais reconhecidos na oração e que não tentemos rezar sós, pois todos pertencemos ao Corpo místico de Cristo, que está sempre em oração. Não se trata de «eu rezo» mas de, em mim e comigo, Jesus rezar e, assim, é o Corpo de Cristo que reza.
fonte: evangelho quootidiano