Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Uma lenda interessante: Do Egipto ao calvário
“Depois de sua partida, um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para o matar. José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito.”
(São Mateus, 2 – 13:14)
Na tradição popular encontramos um conto muito interessante:
Quando Nossa Senhora fugiu com a Sagrada Família para o Egito, durante o caminho teve que parar várias vezes. Numa dessas paradas, numa região muito pobre, quis Nossa Senhora dar um bano no Menino Jesus. São José bateu numa casa e explicou que estava de viajem e que precisava dar banho no menino.
A dona da casa abriu a porta olhou bem para eles e pediu para entrarem.
Nossa Senhora lavou o Menino Jesus numa bacia, renovando a água por duas vezes.
A mulher observava atentamente Nossa Senhora e o cuidado que Ela tinha com o Menino Jesus. Fazia perguntas: de onde eram, quem eram… Nossa Senhora explicava para aquela pobre mulher a grandeza das coisas santas e falava de Nosso Senhor. Imaginem Nossa Senhora fazendo apostolado… Nossa Senhora falando das coisas do céu.
Ora, a conversa com Nossa Senhora deixou a mulher extasiada.
Sentindo uma alegria muito grande dentro de si, a mulher acabou confessando que seu marido era um ladrão e moravam ali na mais extrema pobreza. Também falou que seu filho que tinha mais um menos a idade do Menino Jesus andava doente há dias e não havia meio de ser curado.
Nossa Senhora de Theotokos
Então, na hora de irem embora, Nossa Senhora agradeceu a mulher e disse:
- Dê banho no seu filho com a mesma água que banhei Meu Filho e ele ficará curado.
Grande Milagre. A mulher fez o que Nossa Senhora tinha pedido, e seu filho ficou curado imediatamente. Saiu na rua a procura daquela Santa Família, correu por todos os lados, mas já era tarde e a Sagrada Família não estava mais lá… seguia seu caminho protegida por miríades de anjos.
A notícia correu por aquela região desértica, mas ninguém sabia onde Nossa Senhora estava. O tempo foi passando e o filho, pelo mau exemplo do pai, acabou sendo um ladrão também. E o milagre acabou caindo no esquecimento.
Mas de que vale curar o corpo se a alma está doente? Que fruto colheria esse menino dessa graça tão grande a ele concedida?
Anos mais tarde, esse menino que havia crescido, acabou sendo preso e condenado à morte.
Como era costume na época, foi mandado para ser crucificado juntamente com dois outros condenados. De repente a graça toca-lhe o coração e, sem saber, estava sendo crucificado ao lado d’Aquele que quando menino lhe salvara a vida e agora iria lhe salvar a alma. Sim, era Dimas tocado pela graça e arrependido de seus pecados que disse: “Senhor, lembrai de mim quando entrares em seu Reino.”
A passagem é muito bonita. Transcrevo o que está nas sagradas escrituras, pois esse menino acabou sendo conhecido no futuro como “o bom ladrão”.
“A multidão conservava-se lá e observava. Os príncipes dos sacerdotes escarneciam de Jesus, dizendo: Salvou a outros, que se salve a si próprio, se é o Cristo, o escolhido de Deus!
Do mesmo modo zombavam dele os soldados. Aproximavam-se dele, ofereciam-lhe vinagre e diziam:
Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.
Por cima de sua cabeça pendia esta inscrição: Este é o rei dos judeus.
Um dos malfeitores, ali crucificados, blasfemava contra ele:
Se és o Cristo, salva-te a ti mesmo e salva-nos a nós!
Mas o outro o repreendeu:
Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício? Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum.
E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!
Jesus respondeu-lhe: Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso.
Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.
Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.
Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou.
Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse: Na verdade, este homem era um justo. E toda a multidão dos que assistiam a este espetáculo e viam o que se passava, voltou batendo no peito.”
(São Lucas, 23, 35:48)
(Autoria desconhecida, mas reunida em “Contos da Tradição Popular – Reuniões de Ouro”)
Fonte: Almas Catelos/ADF
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