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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

sábado, 15 de janeiro de 2011

UMA HORA DIANTE DO SANTÍSSIMO


1. Saudação ao Senhor eucarístico com um cântico de adoração
2. Num breve silêncio, tomamos consciência diante de quem estamos
Diante de nós está o Deus Uno e Trino, nosso criador, a quem tudo devemos. Eu sou Sua criatura, Seu Filho. O Deus todo-poderoso e misericordioso está presente e aproxima-Se de mim com todo o Seu amor.
A adoração eucarística é um encontro pessoal da alma com Deus, que está sempre à nossa espera. Embora estejamos ajoelhados ante uma hóstia branca totalmente insignificante, que se encontra oculta num tabernáculo, ou visível numa custódia, e embora nada sintamos e nada vejamos de extraordinário, como crentes sabemos muito bem: Aqui está Jesus vivo e verdadeiro diante de nós. Ele oferece ao Pai louvor e acção de graças perfeitos, aos quais podemos unir o nosso louvor e acção de graças.
Só raramente reflectimos que na Sagrada Hóstia podemos adorar Jesus, tanto criança, como adulto; tanto como Homem das Dores, como Rei ou Mestre. Ele espera por nós como pastor e salvador, como consolador e autor de milagres, como crucificado e redentor ressuscitado e como Aquele que há-de voltar na Sua glória.

3. Louvor, acção de graças e contrição
Se com fé tomarmos consciência de quem aqui está presente, tão silencioso e humilde no meio de nós, ao início da hora de adoração voltar-nos-emos para Deus com igual assombro e louvor e agradecer-Lhe-emos a Sua presença com palavras livres.
Simultaneamente tomamos consciência, na presença do Deus todo amoroso, das nossas próprias imperfeições, falhas e pecados. Assim, não tenhamos medo de nos arrependermos.
Deixemos entrar em nós a dor do arrependimento, e oremos com sinceridade e cheios de amor: “Jesus, perdoa-me. Tu sabes que Te amo! Faz que tudo fique bem!” Só quando, através desta contrição perante Deus, nos tivermos tornado uma criança humilde e tivermos da nossa parte perdoado a todos, podemos realmente rezar bem.
De facto, por vezes sentimos a nossa oração fraca e insignificante, mas se a unirmos ao Adorador divino no tabernáculo, ela torna-se poderosa e infinitamente valiosa.
Também de grande auxílio é recorrer aos santos anjos e unir-se à sua adoração perfeita, como recomendou Jesus a Sta. Margarida Alacoque.
Criemos, além disso, o hábito de nos aproximarmos tanto quanto possível do Santíssimo.
Pois quem ama quer estar perto do seu amado como Maria em Betânia aos pés de Jesus.

4. Palavras de amor trocadas em silêncio
O silêncio na adoração adquire um especial significado, em que podemos abrir o nosso coração a Jesus.
Cada um é convidado, de forma muito pessoal, a falar com Jesus, como se falasse com o melhor amigo sobre aquilo que o preocupa. Pode-se confiar-Lhe realmente tudo: alegrias e tristezas, os nossos planos e anseios e, sobretudo, os sacerdotes!
Para este tempo de oração silenciosa, que pode ser sonorizado com música tocada baixinho, aplicam-se também as palavras de Jesus à Ir. Faustina: “Fala-Me de tudo. Quero que saibas que Me dás uma grande alegria… Fala coMigo sobre tudo, com a simplicidade de uma criança, pois os Meus ouvidos e o meu Coração estão vergados sobre ti, e a tua fala é-Me querida” (Diário N.º 921).
No silêncio é possível, por exemplo, pronunciar repetidamente breves jaculatórias: “Jesus, eu amo-Te!” “Jesus, eu me ofereço a Ti, Cuida tu de mim!” “Jesus, eu confio em Ti!”, ou o acto de amor “Jesus, Maria, eu Vos amo, salvai almas!”.
No silêncio, podemos não só falar com Jesus, mas também ouvi-Lo. Jesus quer comunicar-se ao nosso íntimo - também sem quaisquer palavras audíveis. Ele responde às nossas perguntas e anseios, ao recordar-nos, por exemplo, uma determinada palavra do Evangelho.
Ele inspira-nos ao insinuar-nos, por exemplo, um pensamento belo e bom, que nos ilumina, conforta e nos enche de paz interior.
Quando nos expomos aos amorosos raios do Senhor eucarístico, somos como uma flor que só através dos quentes raios solares consegue abrir e desdobrar-se.
Deste modo, a hora de adoração torna-se não apenas uma oferenda aos sacerdotes, mas vai lentamente transformando também a nossa própria vida, como Angelus Silesius exclamou:
“A mais nobre oração acontece quando o devoto se transforma intimamente naquilo diante do qual ele se ajoelha.”

5. Comunhão espiritual
Antes de nos “despedirmos” do Senhor, podemos ainda comungar espiritualmente.
A comunhão espiritual acontece de forma muito simples: através do nosso desejo e do pedido “Jesus, vem agora espiritualmente ao meu coração!” atraímo-Lo à nossa alma.
A comunhão espiritual é como um intenso abraço entre mim e Jesus, é como um amoroso beijo interior.
O grande pregador e santo franciscano Leonardo de Porto Maurício disse: “Prometo-vos que, se fizerdes a comunhão espiritual várias vezes ao dia, o vosso coração estará completamente transformado no período de um mês.”

6. Propósito
Teresa de Ávila, a grande santa doutora da Igreja e mestra da oração, nos seus escritos espirituais, aconselha a nunca se abandonar a contemplação sem se ter formulado um propósito concreto para o dia-a-dia.
Com Jesus regressemos agora ao quotidiano. Levamo-Lo espiritualmente no coração, da igreja para o nosso mundo. Levamo-Lo para o lugar onde nos chama o dever. Por isso, dizia o Papa João Paulo II: “A nossa adoração não deve nunca terminar.”
FONTE: JAM

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