Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Astrónomo defende com computador a existência da estrela de Belém
astrônomo Mark Thompson, membro da Royal Astronomical Society de Londres e apresentador de astronomia no The One Show da BBC, realizou um estudo científico que explicaria a natureza da estrela que conduziu os Reis Magos até Belém, confirmado a narração do Evangelho de São Mateus.
Usando registros históricos e simulações de computador que permitem mapear a posição das estrelas e dos planetas em torno da data em que Jesus nasceu, Thompson defende que nessa época houve um evento astronômico incomum.
Segundo ele, entre setembro do ano 3 a.C. e maio do ano 2 d.C. houve três “conjunções” onde o planeta Júpiter e a estrela Regulus passaram perto um do outro no céu da noite estrelada.
A estrela Regulus ‒ literalmente “pequeno rei” ‒ está no plano dos planetas e não raro ela aparece próximo a um dos planetas.
Júpiter cruzou com Regulus por vez primeira seguindo seu movimento habitual rumo ao leste. Depois apareceu revertendo o caminho e cruzou a estrela novamente, desta vez em direção oeste. Por fim mudando de direção mais uma vez, retomou sua direção normal rumo ao leste e cruzou com a estrela pela terceira vez.
Thompson, que deverá apresentar na BBC o novo programa de astronomia Stargazing Live junto com o Professor Brian Cox, disse: “Curiosamente no mundo da astrologia antiga, Júpiter é considerado o rei dos planetas e Regulus, que é a estrela mais brilhante da constelação de Leão, é considerada a rainha das estrelas.”
“Os três Reis Magos, acrescentou, eram considerados por alguns como sacerdotes zoroastristas, que eram astrônomos de renome na época, e quando o rei dos planetas passou tão perto da rainha das estrelas e em três ocasiões, devem ter julgado que era um fato muito significativo interpretável como o nascimento de um novo rei”.
Numerosas teorias de astrônomos do passado tentaram apresentar como explicação científica da estrela de Belém, até um cometa, uma supernova ‒ quando uma estrela explode e produz enormes quantidades de luz ‒ ou um planeta.
Thompson disse que ele considerou “todas essas possibilidades” antes de chegar à sua conclusão.
As três conjunções de Júpiter e Regulus, tiveram lugar em 14 de setembro do ano 3 a.C., em 17 de Fevereiro e em 8 de maio do ano 2 d.C. Elas foram causadas pelo fenômeno astronômico chamado de movimento retrógrado, em que um planeta parece que pára na noite sua marcha normal rumo ao leste e ruma para o oeste, por um período de várias semanas.
Isso acontece porque os planetas exteriores do nosso sistema solar orbitam o Sol a uma velocidade mais lenta do que a Terra, e por isso nosso planeta, ocasionalmente os ultrapassa.
“O movimento retrógrado [no caso estudado] deu a impressão que Júpiter estava se movendo em direção oeste do céu e por isso os [Três Reis Magos] puderam segui-lo a partir da Pérsia,” explicou Thompson.
“Uma viagem de camelo até Israel teria levado cerca de três meses. Curiosamente este é aproximadamente o mesmo tempo em que Júpiter parecia estar viajando na direção oeste”, disse.
E concluiu: “Não me cabe a mim dizer se realmente a Bíblia está certa ou errada, eu estou apresentando o mapa dos fatos que estão diante de mim”. De fato, é esse o papel da ciência dentro de seus limites. E é natural concluir que confirma de modo sugestivo o relato evangélico.
O astrônomo inglês chegou a essas conclusões utilizando tecnologias computacionais avançadas e o saber acumulado pela ciência ao longo dos séculos.
Sua teoria, entretanto, não é inteiramente nova. Ela concorda com as apresentadas por outras autoridades da astronomia em épocas diversas. Esta concordância reforça a teoria de Thompson.
De fato, a estrela de Belém sempre intrigou filósofos, teólogos e cientistas. É a idéia que a famosa estrela tinha sido resultante de uma conjunção de astros de primeira magnitude não é nova.
Fonte: Ciência confirma a Igreja/AASCJ
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