Recados para Orkut


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O sofrimento cristão – um requisito imperioso


A primeira questão a ser introduzida na história do mundo, a qual nos trouxe tanta dor e inimizade foi: “Por que?”.

Satanás foi o primeiro a levantar essa questão: “Por que vos mandou Deus que não comêsseis de toda a árvore do paraíso?” (cf. Gn 3,1). Desde aquele dia até hoje nossas pobres mentes já formularam muitos “por quês”, mas nenhum tanto quanto esse: “Por que existe a dor no mundo? Por que as pessoas têm que sofrer tanto?”

A dor tem um símbolo e o símbolo é a cruz. Mas por que seria a cruz o símbolo perfeito do sofrimento? Porque ela é feita de duas barras: uma horizontal e outra vertical. A barra horizontal é a barra da morte, é como a linha da morte nos eletro-encefalogramas: reta, prostrada. A barra vertical é a barra da vida: ereta, inclinada para o alto. O cruzamento de uma barra com a outra significa a relação da vida com a morte, entre a alegria e o sofrimento, sorriso e lágrimas, prazer e dor, nossa vontade e a vontade de Deus.

Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo para nos dar a vida eterna. O único modo de se fazer uma cruz é sobrepor a barra da “alegria” sobre a barra do “sofrimento”. Em outras palavras: nossa vontade é a barra horizontal, enquanto a vontade de Deus é a barra vertical. Na medida em que sobrepomos nossos desejos e nossas vontades acima da vontade de Deus, formamos uma cruz. Desse modo, a cruz se torna o símbolo da dor e do sofrimento.

Por outro lado, se a cruz é o símbolo perfeito da dor, o Crucifixo então é a sua solução.

A diferença entre a cruz e o Crucifixo é Cristo. Uma vez que Nosso Senhor, que é por si só o Amor, sobe na cruz, Ele nos indica como a dor pode ser transformada pelo amor num alegre sacrifício, como aqueles que semeiam com lágrimas podem colher na alegria, como aqueles que choram podem ser confortados, como aqueles que sofrem com Ele podem também reinar com Ele, e como aqueles que carregam suas cruzes por uma breve Sexta Feira da Paixão possuirão a felicidade por um eterno Domingo de Ressurreição.

O Amor de Deus é ponto de intersecção entre a barra horizontal da morte e a barra vertical da vida, do qual nos vem a verdadeira vida, que é a vida sobrenatural.

É aqui que a solução de Nosso Senhor se diferencia de todas as outras soluções para o problema da dor… até mesmo daquelas pseudo-soluções que se mascaram sob o nome de “cristãs”. O mundo encara o problema da dor de duas maneiras: ou negando-o ou dando-o como insolúvel. O problema da dor é negado por um peculiar processo de auto-hipnotismo que costuma inculcar nas pessoas a idéia de que a dor é imaginária. Tenta-se torná-lo insolúvel através de uma tentativa de fuga e por essa razão o homem moderno sente que é melhor pecar do que sofrer. Nosso Senhor, ao contrário, não nega a dor e nem tenta escapar dela. Ele a encara e ao agir assim Ele nos prova que o sofrimento não é alheio nem mesmo ao Deus que se fez homem.

A dor desempenha um papel decisivo nesta vida. É sem dúvida um fato marcante que nossas sensibilidades são mais intensas na dor do que no prazer. E que nossa capacidade de sofrer vai além do que imaginamos agüentar. Pelo contrário, o prazer chega facilmente a um ponto de saciedade, além do qual ele se transforma numa verdadeira tortura.
O simbolismo do amor de Nosso Senhor por nós é o Seu Sagrado Coração.

O fato de possuirmos mais capacidade para a dor do que para o prazer talvez seja porque Deus tenha querido que aqueles que levam uma vida moral correta deveriam beber até a última gota do cálice da amargura aqui nesse mundo porque a alegria perfeita somente será encontrada no Céu.
Para vencer o mal com o bem, uma pessoa deve sofrer até mesmo injustamente. A lição do Crucifixo então é que a dor reparadora nunca pode ser separada ou isolada do amor de Deus. A Crucifixão não é a glorificação da dor pela dor. A atitude cristã da mortificação algumas vezes é mal interpretada como sendo uma idealização da dor como se tornássemos mais agradáveis a Deus quando sofremos do que quando nos alegramos.

Não! A dor por si mesma não possui nenhuma força santificante! O efeito natural da dor é centralizarmos nossos pensamentos em nós mesmos e fazer de nossa enfermidade o pretexto para tudo quanto é lamentação. Todas as aflições do corpo, tais como penitências e mortificações por si mesmas não tendem tornar o homem melhor.

A dor inevitável deve, pois, ser aceita com amor e encarada como um holocausto para Deus. Vista retamente sob esse ângulo, a dor inevitável pode ser suportada além do que imaginávamos capazes e até transformar em profunda e real alegria de alma, com benefício para nós e para o próximo.
Em outras palavras, o amor de Deus pode transformar a dor em “sacrifício agradável”, o que é sempre uma alegria. Por exemplo, a dor pela perda de uma quantia significativa de dinheiro, pode ser aliviada pela idéia de que talvez aquela importância tenha ido para as mãos de alguém muito necessitado. Da mesma forma, para uma pessoa, o cansaço de uma noite de vigília ao lado da cama de um doente muito querido, pode ser fonte de alegria ao considerar a consolação que sua presença lhe proporcionou, o ter sido fator de sua melhora, ou o fato de ter cumprido até o fim o dever. Muitas vezes só em função da dor é possível medirmos a capacidade do amor a Deus ou ao próximo.

Igualmente a verdade muitas vezes só emerge – o que constitui motivo de alegria – após muito esforço e sacrifício. O amor de Deus é a única força, no mundo, capaz de tornar a dor suportável e fazer dela uma fonte de alegria.

Nesse sentido, não podemos esquecer que não existe amor maior do que o Daquele que entregou Sua própria vida por seus amigos. Portanto, quanto mais intensamente dedicados e zelosos de Seu Reino aqui na terra, quanto mais devotados formos à maior glória de Nosso Senhor e Salvador, mais estaremos dispostos a qualquer sacrifício que possa trazer uma só alma para seu Sacratíssimo Coração. Os Apóstolos, por exemplo, exultavam de alegria e às vezes se gloriavam quando sofriam enfermidades ou perseguições por Nosso Senhor Jesus Cristo, quem eles tanto amavam.

Não é de se admirar que os maiores santos sempre disseram que a melhor e maior das graças que Deus lhes havia concedido foi o privilégio de participar na obra da redenção do gênero humano: sofrer perseguição dos maus por uma causa elevada. Nada poderia dar-lhes maior satisfação do que renovar a vida de Cristo em suas próprias, cobrir seus corpos com os mesmos sofrimentos de Cristo.

Eis o motivo porque o mundo é triste: esqueceram de Cristo e da Sua Paixão. E quanto “desperdício” de dor há neste mundo! Quantos padecem dos mais diversos tipos de dor sem jamais ter-se unido à Cabeça coroada de espinhos para Redenção do mundo; quantos não conhecem o amor de Cristo por eles. Esses não conhecem o amor que pode aliviar suas dores. Quantos corações padecem porque não possuem aquele amor do Sacratíssimo Coração; quantas almas perdem a alegria de viver porque não sabem o que é ser “amigo da Cruz”. Não sabem como é doce o sacrifício daqueles que sofrem porque amam a Deus. Muitas vezes só na dor é que as almas se voltam profundamente para Deus. Há uma forma de grandeza de alma que a pessoa só mostra na adversidade, no sofrimento e na dor.

Faça um seu lar um pedaço do céu para quem lhe visita. Coloque a estampa do Sagrado Coração de Jesus em lugar de destaque em sua casa.
Em Fátima, 1917, Nossa Senhora pediu que se fizesse oração e penitência. Qual a razão? Porque é preciso que as pessoas passem por uma forma de sofrimento por onde elas compreendam e abjurem o erro em que estão. Quer dizer, só pela experiência e com o auxílio da graça de Deus que as pessoas poderão formar uma concepção cristã da vida que o mundo perdeu. É nisso que consiste a conversão pedida por Nossa Senhora.

Fonte: Baseado em “A Cruz e o Crucifixo” em vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com


Sem comentários:

Enviar um comentário