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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Nosso Senhor Jesus Cristo veio ao mundo no tempo determinado por Deus


Chegada a plenitude dos tempos, Jesus Cristo – nosso Divino Salvador – veio ao mundo e se realizaram em sua adorável Pessoa as verdades sublimes que constituem o eixo principal do ensinamento católico: a Encarnação (Deus unido à natureza humana), a Paixão (Deus imolado pelo homem) e a Eucaristia (Deus feito, tanto quanto possível, um só com o homem que O recebe).

A fonte e a origem desses inefáveis acontecimentos é o amor infinito do Supremo Criador: “Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho Unigênito” (São João 3,16).

A esse amor infinito de Deus, o Unigênito do Pai acrescentou o estupendo prodígio de dar-Se a Si mesmo, no Santíssimo Sacramento do altar, pois não suportava seu amoroso Coração separar-Se de nós e deixar-nos órfãos no borrascoso mar deste mundo: “Eu mesmo estarei convosco até à consumação dos séculos” (São Mateus 28,20).

No tabernáculo se perpetuam essas três grandes maravilhas, porque a Eucaristia é:

– a Encarnação continuada;

– o sacrifício constante;

– e a união cotidiana do homem com Deus.

Por obra da Onipotência divina, Nosso Senhor:

– sendo infinito pela sua natureza, no entanto Se reduziu aos estreitos limites de uma Hóstia consagrada, vítima de sua inefável bondade;

– sendo rico, como soberano Senhor que é de inumeráveis universos, submeteu-Se à pobreza de um Sacrário, escravo de sua inesgotável caridade;

– sendo essencialmente livre, constituiu-Se preso, encadeado com as cadeias do seu amor;

– sendo honrado e glorificado pelos coros angélicos, expôs-Se aos ultrajes e injúrias dos homens, suportando-os com admirável paciência e mansidão;

– e, finalmente, sendo Rei dos céus e da terra, quis fazer-Se obediente às palavras da consagração, com estupenda e inaudita docilidade.

Como Sacerdote eterno que é, Nosso Senhor Jesus Cristo dirige do Tabernáculo santo o perfume da contínua e fervorosa oração que, em odor de suavidade, chega ao Pai celestial e desvia os raios da divina Justiça, ultrajada pelas maldades dos homens, “vivendo sempre para interceder por nós“ (Hebreus 7,25), constituindo-Se, ademais:

– nosso Pai, para consolar-nos e recriar-nos como filhos;

– nosso Mestre, para ensinar-nos sua celestial doutrina;

– nosso Médico, para curar nossas doenças;

– e nosso Consolador, para alentar-nos em todas as amarguras e sofrimentos da vida.

fonte: AASCJ

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