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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

DEUS é AMOR

Amamos a Deus, mas não há amor sem DOR - a Fé face à morte de alguém querido e o exemplo de S.Pedro

1. A dor faz parte do AMOR! E só é católico quem AMA. Necessariamente, não há Salvação sem dor. Assim foi a dor de Cristo. Somos mais que Ele?

A dor é uma inevitabilidade para quem ama. Apenas num idílico Jardim do Éden, metáfora do lugar onde habitariam Adão e Eva, livres de pecado e com plena imortalidade, estava o sofrimento ausente. Mas a metáfora do Paraíso é exactamente essa: os homens sempre foram homens, e nesta terra, vivem entre a tentação do Príncipe das Trevas e a aptidão da sua alma para Deus. A tentação existe, e enquanto um homem ceder, outro há-de sofrer, porque o que mente, engana alguém; o que mata, causa sofrimento; o invejoso conspira e sofre, e é propenso à ira por não ter o que quer; o devasso, compromete qualquer esperança de fidelidade e atraiçoa aquela ou aquele a quem o deve; o ébrio arruina-se e causa a dor de quem o ama. Basta um homem ceder à tentação para causar a dor e o sofrimento nos outros, e nesta passagem terrena, todos cedemos em algum momento, e por isso todos causamos dor, e todos experimentamos a dor. A inevitabilidade dessa angustiante condição é sumariada no próprio Deus Filho que se fez homem, para ser nosso próximo e nos vir Salvar, e nós coroamo-lo com uma coroa de espinhos, chicoteamos-lhe as costas, demos-lhe a mais pesada das cruzes, obrigamo-lo a arrastá-la até ao calvário, cravamo-lo com pregos nas mãos e nos pés ao madeiro, e deixamo-lo morrer. Ele, que era Deus, e como tal, consubstancial em Amor ao Pai e ao Espírito Santo.

Nenhum católico duvida da dor física insuportável que foi causada a Jesus Cristo, e contudo, tendemos todos a fugir à mínima dor que tenhamos. Acaso somos santos? Ou beneficiamos também da salvação que a morte Cristo nos veio propiciar? Quem se considerar Santo, que diga e se furte à dor. Mas para os demais, quem nos confere o direito de nos queixarmos de um pequena contrariedade ou de um dor de cabeça, quando quotidianamente pregamos Cristo ao madeiro?

A dor não é uma vontade masoquista. Se formos bem egoistas conseguimos evitá-la. Mas se cairmos na ideia de ter alguma amor a alguém, é garantido que teremos dor. Se formos católicos teremos consciência do que Cristo sofreu por nós, e isso por si deve-nos causar a maior das dores. Deve-nos dar um infantil ímpeto de correr como crianças para segurarmos nós na cruz. Mas já crescidinhos, temos que compreender, que o melhor que podemos fazer é glorificar a Cruz. Tornando-nos continuamente melhores, e quando caímos, voltamos a levantar-nos como Cristo na Via Sacra. A nossa obrigação, se reclamamos amar Cristo, é dar-nos inteiramente ao seu amor, e assim justificar que ele tenha sofrido para nos salvar. Se o seu sofrimento foi inútil pois continuamos fariseus, ai de nós no dia do juízo!

Deus Filho e Maria Santíssima são exemplos plenos de como o AMOR Dói. Mas podemos ir a homens comuns.

2. A dilacerante dor de S.Pedro, pelo infinito amor a Cristo que acabara de negar três vezes

Ao amantíssimo apóstolo S.Pedro, modelo de todas as dúvidas e fraquezas humanas, e modelo de um amor enorme a Jesus, que por vezes não sabia como traduzir.

S.Pedro comove-me sempre. O homem que ao 3º cantar do galo se lembrou que tinha negado Cristo por 3 vezes, tal como o Senhor antecipara, e nesse momento, nos pátios da casa do príncipe dos sacerdotes, ele caiu em si e sentiu a maior das dores, porque Cristo, preso, olhou para trás e fitou-o nos olhos. O Evangelho é claro "Saiu para fora e chorou amargamente!" (Lc, 22, 62).

Ele que fora feito pedra basilar da Igreja, ele que jurara defender a vida do Senhor, ele que garantira que jamais o repudiria, tinha sido advertido por Jesus que o negaria 3 vezes. Não acreditou, e quando o seu olhar desesperado se cruzou com a tristeza do olhar de Jesus, alguém consegue supor a infinita mágoa e dor, o infinito desprezo que Pedro terá sentido pela sua miserável condição humana. Terá Pedro percebido na sua fuga em lágrimas o quão miserável é a o terreno, o humano, a carne? O seu proclamado e sem dúvida sincero amor a Cristo, não o impediu de o renegar tal como previsto. E o cruzamento do olhar, porventura o último em vida de Jesus, dilacerou Pedro à sua miséria!

3. E a Nós, dói negar Cristo 30000 vezes?? Não o amamos??

Pedro era Santo, e escolhido por Cristo! E nós, que nada disso somos, quantas vezes negamos o Senhor, por palavras, actos e omissões? Ao virar as costas a quem me pede ajuda, faço o quê a Cristo? Nego-o! Ao desdenhar de quem eu acho que me é inferior faço o quê a Cristo? Nego-o! Ao irar-me, gritar, zangar-me, mentir, ou qualquer outro dislate verbal faço o quê a Cristo? Nego-o!

Mas vamos mais longe, ao escondermos o nosso catolicismo, ao evitarmos falar de Deus, ao procurarmos não introduzir Deus como tema de conversa com alguém que está longe da Igreja, fazemos o quê a Cristo? Negamo-lo!

Dir-se-á: mas estamos apenas a fazer o mesmo que Pedro! Pois, mas e tudo o resto que ele fez, até ser crucificado com uma cruz de cabeça para baixo, porque se achou indigno de morrer como Jesus? E saimos a chorar quando não falamos em Deus? Não comparemos o incomparável. Enorme foi a dor de Pedro, no último olhar que trocou com Jesus, mas nós NEM DAMOS Conta que o negamos!

Pedro amava Jesus, e daí veio dor. Maria amava o Filho, e viu a alma cortada por uma espada de dor. Jesus amava os homens, e foi sujeito à morte mais dolorosa. E a lista podia continuar: em S.João que não se afastou da cruz do meste em sofrimento profundo, porque o amava. Em Maria Madalena, grata e convertida pelos sete demónios que dela foram expulsos! Em S.Paulo, que se converteu a Cristo na estrada de Damasco, e se fez apóstolo, e veio a morrer decapitado! Em S. Tiago Maior, que veio a morrer decapitado. Em Santo Estevão que veio a ser apedrejado. Em Marta, Lázaro e Maria, da Betânia, que para fugir aos Judeus, só pararão no Sul De França.

Ser católico é amar a Jesus, e nisso amar o próximo numa entrega total. Mas esse amor a Jesus, inevitavelmente causa dor, como qualquer amor.

4. A Fé dá resignação face à dor.

A atitude do católico face à dor não é contudo de revolta. Jesus aceitou o cálice do Pai. Maria disse FIAT. Pedro não fugiu ao crucifixo invertido. S. Paulo deu a cabeça ao machado, tal como S. Tiago. Nenhum deles negou Jesus. E nenhum praguejou contra o seu destino. Todos se entregaram resigndamanete à vontade do Pai, porque o católico diz "Seja feita a vossa vontade", tal como Jesus nos ensinou.

E porque diz isso? Porque só é católico quem acredita que esta vida é efémera, de nada vale, e por isso não está agarrado a ela. Como disse Jesus ao ladrão convertido: Ainda hoje estarás comigo no Reino dos Céus!

A Fé torna a dor mínima. Sabemos que a eternidade em Deus nos espera. Aguardamos isso. Queremos isso. Amamos isso. Então, não temos medo da morte, assim estejamos purificados (vigiando constantemente, na oração, nos sacramentos e nos gestos).

Dor? Concluo voltando a S.Pedro! Amado apóstolo, que a todos nos seduz. Vacila na Fé e quase se afoga, mas ao mesmo tempo confessa: "Tu és o Filho de Deus!" Deslumbra-se na visão de Moisés e Elias e no resplandecente Jesus que lhe mostra o reino na Parusia do Monte Tabor. E balbucia que armará 3 tendas, porque está convencido que ali já está no Reino dos Céus, mas ainda lhe faltava a dolorosa descida de Cristo a Jerusalém pela Páscoa.

5. A dor da perda pela morte de alguém: De novo o exemplo de S.Pedro e a resposta de Jesus: pensar nas coisas de Deus, e não na carne e no sangue

O mesmo Pedro que ao compreender que Jesus vem de Deus quando puxa as redes cheia de peixes, se atira aos seus pés e lhe suplica: afasta-te de mim que sou miserável pecador. E Jesus disse-lhe para o seguir! E fê-lo apóstolo.

Pois foi esse Pedro também que teve a mais humana das reacções quando após confessar que Jesus era o Filho de Deus, o ouviu relatar que seria morto em Jerusalém. E no seu amor ao Mestre, sai-lhe ao caminho e diz que isso não pode ser. Jesus responde-lhe: Afasta-te de mim, Satanás, pois pensas com a carne e o sangue e não com o Espírito!

Pedro reagiu como qualquer um de nós perante a perspectiva da morte de um ente querido. Quis fazer tudo para a impedir. Porque só conhecia esta vida, e não imaginava que o seu amado Mestre a perdesse. Mas esta vida terrena, é a destes corpos de carne e sangue. E muito embora o seu gesto partisse de amor, Ele não tinha compreendido ainda que o sentido da Ressurreição. A necessidade de Cristo morrer para o seu sangue de cordeiro lavar os nossos pecados, e de Ressuscitar novo Adão.

Quantos de nós perante a morte de alguém querido, não reagimos como Pedro, tentanto tudo para a evitar? Quantos, se algum, pensa de imediato, que o ente se foi unir à glória eterna da profusão de amor contínuo que é o Reino de Deus, sentar-se à mesa do Banquete Celestial?

É normal. Tal como Pedro, somos humanos, e imperfeitos. E muito mais imperfeitos que ele. E se ele quis impedir a morte do mestre, nós naturalmente sofremos com as perdas deste mundo. Mas tenhamos presente, nessas horas de amarga dor terrena a Palavra de Cristo: "Não tens a sabedoria das coisas de Deus mas da Carne e do Sangue".

Pois tudo o que é terreno: dores, matéria, paixões - passa! E assim também a nossa vida tem de passar. Se a vida eterna fosse nesta terra, ninguém a quereria!! Aceitemos, pois, com a resignação dos Santos, que a passagem é para um sítio muito melhor. Onde o amor Reina. E para temos acesso a esse local, há que nos convertermos continuamente!

Aceitemos pois a dor, nesse milagre do cristianismo de que falava S. Jose Maria: ao transformá-la em santidade, derrotamos a principal arma do Maligno!

Fonte: Facebook

2 comentários:

  1. Linda reflexão.
    Sobre o aceitar da dor.
    Claro, Jesus sofreu por nós na cruz, somos conscientes disso,mas em vez de continuar a sofrer com Ele eu prefiro alegrar-me e dar graças ao Pai.

    Evitar tanto quanto possivel de fazer sofrer os outros e a mim mesma, tanto pelos meus actos ou pelas minhas acções ou procurando defender-me do adversário, e as dores fisicas e psiquicas que humanamente eu conseguir cuidar com medicamentos ou outro, eu tenho o dever de o fazer.


    Mas há dores que são muito dificeis de curar, as dores da Alma.
    Esta é uma opinião meramente pessoal, mas respeito cada ser humano com as suas ideias
    Beijinhos amiga
    Utilia

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  2. É verdade, minha amiga, as dores da alma são as mais dificies de curar. Não só porque deixam marcas que não se veem, mas também porque precisamos da graça do Senhor para as ultrapassar.
    beijinhos em Jesus e Maria
    Maria

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