Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Quatro formas de ver o diabo
Há quatro tipos de pessoas, que vêem de forma diferente o diabo.
1 - As que vêem o diabo em todo o lugar. Mesmo nas coisas mínimas: “Aí está o diabo!” Encontramos este modo de pensar em muitas pessoas, pois, se algo não dá certo, pensam logo em feitiços, dizem que o diabo está ao redor delas, que necessitam de exorcismo, etc. São evidentemente exageros.
2 - As pessoas para quais o diabo simplesmente não existe. O diabo é um produto cultural e nada mais, uma personificação do mal.
3 - As que crêem na existência do diabo, mas somente em teoria. De facto elas ignoram-no totalmente, nunca falam dele, não lhe atribuem nenhuma iniciativa. Isto é muito cómodo para o diabo porque, quando ele é ignorado, ele pode agir muito mais facilmente e sem ser incomodado.
4 - As que acreditam na existência do diabo, que lutam contra ele, mas consideram Cristo como o centro da teologia ou da vida.
Apesar do diabo ter sido vencido, ele faz tudo para destruir o Reino de Cristo. A sua batalha não é, principalmente, contra nós, mas contra Cristo. É contra nós enquanto somos filhos do Reino; atacando os filhos do Reino o diabo ataca o Reino de Cristo para o enfraquecer. Isto é o que motiva o inimigo.
Para uma pessoa que está na caminhada da fé, o diabo não deve meter medo. Ao contrário, é ele quem precisa de ter medo de nós e isto por uma razão muito simples: porque ele vê que tudo que Jesus reservava para ele, no início da criação, Jesus agora pôs nas nossas mãos. Toda a graça, a glória que era para Lúcifer, o anjo da luz, agora ele vê-a em nós. E o diabo vê em nós pessoas fracas, por um lado, mas fortes por outro, por causa da armadura que nos protege e pelas armas que temos em mãos.
Desta forma o diabo tem medo dos filhos de Deus e tem medo de forma especial dos sacerdotes, pelas armas que tem nas mãos, especialmente o Sacramento da Reconciliação. Na celebração do Sacramento da Reconciliação, a pessoa passa de um lado para outro: renuncia à escolha que fez a favor do diabo e aceita novamente Cristo na sua vida. Este é o momento mais forte da derrota do diabo.
O diabo nunca pode amar o homem, nem os participantes de seitas satânicas, os seus adeptos; não pode amá-los! Os diabos entre si odeiam-se, há um grande ódio entre os diabos. Um pouco de amor no inferno, apagaria tudo o que é o inferno, mas lá somente existe ódio, mesmo entre os demónios. Portanto, quando o diabo oferece ao homem alguma coisa que parece boa, por exemplo, uma cura, ela acaba num desastre.
Devemos prestar atenção, desta forma, à fonte, e não ao resultado aparente. Se a fonte é o inimigo, o inimigo é ódio, portanto, não nos pode oferecer nada por simpatia por nós.
do livro Cura do Mal e libertação do maligno – de Frei Elias Vella
Frei Elias Vella
Fonte: JAM
ARCANJO MIGUEL
Durante a celebração de uma missa particular, o Papa Leão XIII, teve uma visão, segundo a qual soube que o Demónio pediu permissão para submeter a Igreja a um período de provações.
Deus concedeu-lhe permissão para provar a Igreja por um século. Assim que o Demónio se afastou, Deus chamou Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo e lhes disse: "Dou-vos, agora, a incumbência de contrabalançar a obra nefasta do Demónio."
O Papa a seguir compôs a oração a São Miguel Arcanjo, ordenando depois que fosse rezada de joelhos, no fim de cada Santa Missa.
Oração a São Miguel Arcanjo
“São Miguel Arcanjo, protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo contra as armadilhas e ciladas do demónio.
Deus o submeta, instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amem.”
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