Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A compaixão da Santíssima Virgem
São Simeão: “Pobre mulher, um gládio de dor transpassará vossa alma” Algum tempo depois do Nascimento de seu Filho, Maria foi a Jerusalém com São José a fim de apresentar a Deus o Menino recém-nascido. Na multidão que invadia os pórticos do Templo, ninguém prestou atenção nesse pobre casal. O Verbo Encarnado vinha entre os seus, e os seus não O reconheciam.
Só Ana e Simeão – advertidos por uma inspiração celeste – adoraram o Salvador.
O ancião tomou nos braços o Menino Deus, e no êxtase de reconhecimento cantou seu “Nunc Dimittis”. Depois, inundado de luz profética, percebeu para o futuro horas sinistras, e balançando tristemente a cabeça disse: “Pobre mulher, um gládio de dor transpassará vossa alma”. (Lc. 2.35).
E a Virgem partiu, radiosa de juventude e de felicidade, estreitando amorosamente no peito seu Tesouro adormecido.
Em Nazaré ela viveu longamente com o Filho, numa deliciosa intimidade. Cumpria entretanto finalmente separar-Se. Maria às vezes assistia às pregações de Jesus. As exclamações de admiração que essa sabedoria sobrenatural arrancava das multidões, despertavam em seu Coração materno longos ecos de amor. Foram, durante mais de trinta anos, dias de alegrias inefáveis.
Eis agora a hora trágica, em que se realiza a terrível profecia do velho Simeão. A Cruz se apresenta num céu carregado de nuvens, onde se sentem, suspensas, as ameaças do Eterno. Um silêncio assustador paira sobre a cidade decaída. Jesus expira.
Junto ao madeiro onde foi pregada a grande Vítima, imóvel, muda, os olhos fixos sobre o Deus que morre, Maria está de pé. Sua alma mergulha numa dor sem fim.
Que inteligência criada poderia sondar perfeitamente esse sofrimento? São mistérios que vencem nossos fracos espíritos. Tentaremos entretanto estudar o martírio dAquela que é, ao mesmo tempo, Mãe do Salvador e nossa Mãe.
Extraído do livro: “A Virgem Maria” de Padre Thomas de Saint-Laurent. Artpress
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