Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Ser fiel à prática dominical
Bento XVI lançou esta Quarta-feira, dia 17 de Novembro, no Vaticano, um apelo a todos os cristãos para que «sejam fiéis no encontro com Cristo e na adoração do Santíssimo Sacramento, para experimentarem o dom do seu amor».
Numa audiência geral dedicada a Santa Juliana de Cornillon, o desafio do Papa pretendeu despertar a consciência dos cristãos, já que actualmente se assiste a uma diminuição gradual do número de fiéis que vão à missa ao Domingo, sem contabilizar outras práticas religiosas.
Para encontrar dados concretos, a Igreja Católica em Portugal vai promover um novo recenseamento da prática dominical, em 2011, ano de Censos.
No entanto, os últimos recenseamentos já apontavam para uma redução significativa nesta matéria, com a passagem de um total de 2,24 milhões de portugueses que iam à missa, em 1991; para uma soma de 1,93 milhões, em 2001. Em percentagem, passou-se de 26 por cento para 20 por cento da população.
Durante o seu encontro com milhares de peregrinos, esta manhã, na Praça de São Pedro, Bento XVI focou este desafio para um maior amor à Eucaristia no exemplo de Juliana de Cornillon.
Esta Santa da Igreja Católica nasceu na região de Liége, Bélgica, na última década do século doze. «Tinha dezasseis anos quando, numa visão, lhe apareceu a lua no máximo do seu esplendor mas cingida com uma faixa escura que a atravessava diametralmente», referiu o Papa.
O Senhor fez-lhe compreender que a lua simbolizava a vida da Igreja sobre a terra, a faixa negra exprimia a ausência duma festa litúrgica na qual os cristãos pudessem adorar a Eucaristia para aumentar a sua fé e reparar as ofensas ao Santíssimo Sacramento», precisou Bento XVI.
Por outras palavras, acrescentou, «faltava a Festa do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, que hoje temos, e que foi instituída pelo Papa Urbano IV cinquenta anos depois da referida visão de Santa Juliana de Cornillon e por influência dela».
No final da audiência, o Papa saudou os peregrinos de língua portuguesa, dizendo «que o céu cubra de graças os passos da vossa vida e os preserve do pecado, para que os vossos corações possam, a cada domingo, hospedar Jesus-Eucaristia no meio dos homens. Sobre vós, vossos familiares e comunidades eclesiais, desça a minha Bênção».
Agência Ecclesia
Publicado em Actualidade
fonte: Familia Cristã
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