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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Papa visitou o Véu da Verónica



Uma tradição muito antiga da Igreja diz que uma mulher enxugou o rosto de Cristo no caminho do Calvário; milagrosamente a imagem de Jesus sofredor teria sido gravada no lenço da mulher. A tradição chama-a Verónica (ícone verdadeiro).
O Papa Bento XVI foi o primeiro Papa a visitar o Santuário do Santo Rosto de Manoppello, onde, segundo a tradição, se encontra o véu com o qual a Verónica teria enxugado o rosto de Cristo.

É algo novo e diferente. O que terá motivado o Papa a ver o ícone de Verónica?
Certamente o Papa alimenta alguma esperança de que possa ser autêntico, como o santo Sudário de Turim. O Santuário que acolhe a relíquia, conhecida antigamente como «a mãe de todos os ícones», confiada aos Frades Menores Capuchinhos, encontra-se num pequeno povoado dos Abruzos, nos montes Apeninos, a uns 200 quilómetros de Roma.

O Santo Rosto é um véu de 17×24 centímetros. Quando nos aproximamos do véu, pode-se ver a imagem de um homem que sofreu, pelos golpes da paixão, como os que sofreu Cristo.

O Pe. Heinrich Pfeiffer S.I., professor de iconologia e história da arte cristã na Universidade Pontifícia Gregoriana de Roma, estudou este véu durante treze anos e foi o primeiro cientista a assegurar que se trata do véu da Verónica que antes se guardava no Vaticano.

No livro apócrifo dos Actos de Pilatos (século VI), fala-se de uma mulher, conhecida com o nome de Verónica («verdadeiro ícone»), que enxugou com um véu o rosto de Cristo na Via Sacra. Apesar destas fontes incertas, que se encontram já no século IV, segundo constata o Pe. Pfeiffer, alemão, a história do Véu da Verónica está presente através dos séculos na tradição católica.

Por ocasião do primeiro ano santo da história, no ano 1300, o Véu da Verónica converteu-se numa das maravilhas da cidade de Roma para os peregrinos que puderam visitar a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Confirma o maior poeta da história da Itália, Dante Alighieri (1265-1321), no canto XXXI do «Paraíso» (versículos 103-111) na «Divina Comédia».

As marcas do véu da Verónica perderam-se nos anos sucessivos ao Ano Santo 1600, quando o véu foi encontrado em Manoppello. O Pe. Pfeiffer explica que no véu de Manoppello, na margem inferior, pode-se ver ainda um pequeno fragmento de vidro do relicário anterior, o que demonstraria a sua procedência do Vaticano.

Segundo a «Relação Histórica», escrita em 1646 pelo sacerdote capuchinho Donato de Bomba, em 1608 uma senhora, Marzia Leonelli, para tirar o seu marido da prisão, vendeu por 400 escudos o Véu da Verónica, que havia recebido como dote, a Donato Antonio de Fabritius. Dado que a relíquia não se encontrava em boas condições, Fabritius entregou-a em 1638 aos padres capuchinhos de Manoppello.

Frei Remigio da Rapino recortou os cantos do Véu e colocou-o entre duas molduras de madeira. As molduras e os vidros são o que ainda hoje conservam o véu em Manoppello.

Esta relação, da qual não há outras provas históricas, diverge da reconstrução do Pe. Pfeiffer, narrando a história popular da chegada do ícone aos Abruzos, das mãos de um peregrino, em 1506. Até 1638, o ícone teria passado por várias mãos. Com a criação desta lenda, opinam alguns dos investigadores, se poderia ter tentado ocultar o roubo do Vaticano.

O professor Donato Vittori, da Universidade de Bari, fez um exame do véu em 1997 com raios ultravioleta, descobrindo que as fibras não têm nenhum tipo de pigmentação. Ao se observar a relíquia com o microscópio, descobre-se que não está pintada e que não está tecida com fibras de cor.

Através de sofisticadas técnicas fotográficas digitais, pôde-se constatar que a imagem é idêntica em ambos os lados do véu, como se fosse um slide. A iconógrafa Blandina Pascalis Shloemer demonstrou que a imagem do Santo Sudário de Turim se sobrepõe perfeitamente ao Santo Rosto de Manoppello (com mais de dez pontos de referencia).

O Pe. Pfeiffer recolheu as principais obras artísticas da história que se inspiram no véu da Verónica, até que Paulo V proibisse a sua reprodução, após o provável roubo no Vaticano, e todas parecem ter por modelo a relíquia de Manoppello.

O Pe. Pfeiffer, esteve em Manoppello com o Papa, e explicou que: «Quando os diferentes detalhes se encontram reunidos numa só imagem, esta última deve ter sido o modelo de todas as outras. As outras pinturas imitam um só modelo: a Verónica de Roma. Por este motivo, podemos concluir que o Véu de Manoppello é o original da Verónica de Roma».

A Igreja não nos obriga a crer nestas relíquias e deixa o livre uso da fé de cada um; mas pelo que vimos acima há hipóteses de que o ícone da Verónica seja verdadeiro; o que levou o Papa a ter interesse em o ver.

Eis o rosto ensanguentado/ Pela Verónica enxugado/ Que no pano apareceu/ Que no pano apareceu.

Pela Virgem dolorosa/ Vossa MÃE tão piedosa/ Perdoai ó meu JESUS/ Perdoai ó meu JESUS.

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