Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
FABÍOLA
Fabíola, é o nome da minha filha mais nova. Quando era jovem li o romance do Cardeal
Wiseman, e fiquei tão empolgada, que decidi que um dia se me casasse e tivesse filhas, o nome da primeira seria Fabíola. Não foi da primeira por circuntancias várias, mas foi da última.
O que abaixo se encontra descrito é apenas um pequeno resumo, do que é o belo romance de nome Fabíola.
Fabíola ou A Igreja das Catacumbas (no original Fabiola ou the Church of the Catacombs) é o título de um romance religioso do cardeal anglo-hispânico Nicholas Wiseman, publicado em 1854.
A história se passa na Roma dos princípios do século IV, durante as perseguições aos cristãos promovidas no império de Deocleciano.
A heroína do livro é Fabíola, uma bela jovem de família romana nobre. Ela é mimada por seu pai, Fabius, que não lhe nega nada. Fabíola parece ter de tudo, inclusive uma educação primorosa em filosofia mas, apesar das aparências, ela não está feliz. Um dia, num acesso de raiva, ataca e fere a filha de uma escravo sua, Syra, que secretamente era uma cristã. A fútil menina romana é, entretanto, humilhada com a humildade de Syra, que reage a esta situação com resignação e maturidade. Uma lenta transformação tem início na jovem voluntariosa, que culmina finalmente na sua própria conversão ao cristianismo, levada por Syra e por sua própria prima, Agnes, que é sua grande amiga.
Um outro plano da história trata do jovem Pancratius, um piedoso cristão e filho de um mártir, quando ele mesmo prepara-se para o martírio. O adversário de Pancratius é Corvinus, um colega de escola que irrita-se com a santidade do rapaz. Ele faz tudo para destrui-lo e às comunidades cristãs que se reúnem ocultamente nas catacumbas. Isso inclui anteriormente haver orquestrado o linchamento do professor de ambos, Cassianus, também um cristão. Neste episódio Pancratius teve ocasião de mostrar ao rival o exemplo de perdão cristão, poupando-lhe a vida, logo após a morte de Cassianus.
O maior vilão da história é o enigmático Fulvius, um jovem rico do Leste, que logo revela-se perseguidor dos cristãos, capturando-os para as autoridades em troca da recompensa. Seus objetivos são conquistar a mão de Fabíola ou de Agnes, ao tempo em que visa extirpar os cristãos de Roma. Depois de alguns eventos dramáticos que revelam surpreendentes ligações entre ele e Syra, que na verdade era sua irmã mais nova, há tempos desaparecida, cujo nome verdadeiro era Myriam. Fulvius então abandona sua vida de crimes, convertendo-se ao cristianismo e se tornando um ermitão.
O enredo também narra vários martírios baseados no hagiológio e lendas de santos cristãos reais. Ali estão incluídos santos como Santa Agnes, São Sebastião, São Pancrácio, São Cassiano, Santa Emereciana e São Tarcísio. Duas exceções são as personagens de Fabíola e da menina mendiga e cega, amiga de Syra e companheiro cristão, chamada Cecília. Embora ostentem nomes de santos, não correspondem a Santa Fabíola (que viveu depois) e Santa Cecília, cuja lenda é bastante diferente da história da Cecília romanceada
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