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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

terça-feira, 13 de março de 2012

Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.


Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?»
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Por isso, o Reino do Céu é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, a fim de pagar a dívida.
O servo lançou-se, então, aos seus pés, dizendo: 'Concede-me um prazo e tudo te pagarei.’
Levado pela compaixão, o senhor daquele servo mandou-o em liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: 'Paga o que me deves!’
O seu companheiro caiu a seus pés, suplicando: 'Concede-me um prazo que eu te pagarei.’
Mas ele não concordou e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto lhe devia.
Ao verem o que tinha acontecido, os outros companheiros, contristados, foram contá-lo ao seu senhor.
O senhor mandou-o, então, chamar e disse-lhe:'Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste; não devias também ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?’
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos até que pagasse tudo o que devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar ao seu irmão do íntimo do coração.»

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :

São Francisco de Sales (1567-1622), bispo de Genebra e doutor da Igreja
Sermão para a Sexta-Feira Santa, 25/03/1622

Perdoar ao nosso irmão de todo o nosso coração

A primeira palavra que Nosso Senhor pronunciou sobre a cruz foi uma oração por quem O crucificava, fazendo o que diz este texto de São Paulo «Nos dias da Sua vida terrena, apresentou orações e súplicas» (Heb 5,7). Certamente que aqueles que crucificaram o Nosso divino Salvador não O conheciam [...], porque se O tivessem conhecido não O teriam crucificado (1Co 2,8). Por conseguinte, Nosso Senhor, vendo a ignorância e a fraqueza daqueles que O torturavam, começou a desculpá-los e ofereceu por eles esse sacrifício ao Seu Pai Celeste, porque a oração é um sacrifício [...]: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem.» (Lc 23,34). Tão grande era a chama de amor que ardia no coração do nosso manso Salvador, que na mais suprema das Suas dores, no momento onde a intensidade dos tormentos parecia impedi-Lo de rezar por Si, pela força do Seu amor, esquece-Se de Si próprio, mas não das Suas criaturas. [...]

Com isso desejava que compreendêssemos que o amor que nos tem não pode ser enfraquecido por nenhum tipo de sofrimento, e ensinar-nos qual o dever do nosso coração para com o nosso próximo. [...]

Ora, o Divino Senhor que Se empenhou em pedir perdão para os homens foi certamente ouvido e o Seu pedido atendido, porque Seu divino Pai não podia recusar-Lhe nada que Ele Lhe pedisse.

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