Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Terça-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, n°32
«Proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades»
Jesus Cristo, coberto de desprezo e de insultos pelos Seus inimigos, aplica-Se ainda mais a fazer-lhes o bem. [...] Percorria cidades, aldeias e sinagogas, ensinando-nos a responder às calúnias, não com calúnias, mas através de boas obras. Se, ao fazeres o bem ao teu próximo, tens em vista agradar a Deus e não aos homens, façam estes o que fizerem, não deixes tu de fazer o bem; a tua recompensa será maior. [...] Eis a razão porque Cristo não esperava que os doentes fossem ter com Ele; Ele próprio ia ter com eles, levando-lhes simultaneamente dois bens essenciais: a Boa Nova do Reino e a cura de todos os seus males.
Para Cristo, isso ainda não era suficiente: manifestava ainda de outra maneira a Sua compaixão. «Contemplando a multidão, encheu-Se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos Seus discípulos: 'A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe.'» Note-se uma vez mais o Seu desapego à vanglória. Não querendo que toda a gente O seguisse, enviava os Seus discípulos. Queria instruí-los, não apenas para as lutas que iriam suportar na Judeia, mas também para os combates que começariam por toda a terra. [...]
Jesus deu aos Seus discípulos o poder de curar os corpos, esperando confiar-lhes o poder, não menos importante, de curar as almas. Repara como mostra ao mesmo tempo a facilidade e a necessidade desta obra. Efectivamente, que foi que Ele disse? «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.» Não é à sementeira que vos envio, mas à messe. [...] Falando assim, nosso Senhor dava-lhes confiança e mostrava-lhes que o trabalho mais importante já tinha sido realizado.
Fonte. EVANGELHO QUOTIDIANO
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