
A oração é a mais poderosa arma, e é indispensável para qualquer vitória. Todas as outras armas são eficazes e vigorosas através da oração.
Tem-se dito que o apostolado de Cristo vence suas batalhas também de joelhos. E nós diremos: especialmente de joelhos.
O apóstolo é como o agricultor que abre o sulco, e nele deposita a semente. Já é muito; não basta, porém. Para que a semente se abra, germine e frutifique, necessário é que ao suor, caído da fronte do camponês, se misture o orvalho vindo do céu.
Por isso, quando começas a árdua empresa da conversão de uma alma, o primeiro meio a que recorrerás, será precisamente este: a oração, com a qual obterás a aliança de céu. Antes de falar de Deus à alma, falarás dela a Deus.
A oração é um arma poderosa, ou melhor, onipotente. Quanto não traz a onipotência de Deus em auxílio para o apóstolo? Este pode bem repetir com São Paulo: “Tudo posso naquele que me conforta.”
Santa Teresa de Jesus, falando graciosamente, de seu nome, dizia;
“Teresa sem Jesus, nada é; com Jesus é tudo.”
Somente no céu poderemos contar as almas salvas pela oração. Há motivos de crer que a conversão de São Paulo tenha sido impetrada pela oração de Santo Estêvão moribundo. É certo que as orações de Santa Clotilde obtiveram a conversão de Clóvis, rei dos Francos; como as orações e lágrimas de Mônica deram à Igreja um Agostinho.
Acrescente-se que a arma da oração pode ser empregada por qualquer um, ainda quando faltem as outras armas. As outras são: o exemplo, a palavra, o sacrifício, a caridade.
(MONS. LUIS CIVARDI
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