Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Santa Francisca Xavier Cabrini, religiosa, fundadora, +1917
Francisca Cabrini nasceu em 1850, última de uma família de 13 filhos. Ela olhou para o fenómeno da emigração não com os olhos do político ou do sociólogo, mas com os olhos humaníssimos de mulher, de cristã, merecendo o título de mãe dos emigrantes.
Órfã de pai e mãe, Francisca teria desejado fechar-se logo no convento, mas não foi aceita por causa da precariedade de sua saúde. Aceitou então o encargo de atender a um orfanato, que lhe confiou o pároco de Codogno. A jovem, que tinha terminado há pouco o curso de professora de ensino primário, fez muito mais:
incitou algumas companheiras a unirem-se a ela, constituindo um primeiro núcleo das irmãs missionárias do Sagrado Coração, colocadas sob a proteção de um intrépido missionário, São Francisco Xavier, de quem ela mesma, pronunciando os votos, assumiu o nome. Como o santo jesuíta, gostaria de ter partido para a China, mas quando teve conhecimento do drama de milhares e milhares de italianos emigrantes, descarregados do porão dos navios no porto de Nova Iorque, privados da mínima assistência material e espiritual, Francisca Cabrini não hesitou mais.
Logo na primeira das suas vinte e quatro travessias do oceano, também ela partilhou os dissabores e as incertezas de seus compatriotas; mas é extraordinária a coragem com que enfrentou a imensa metrópole norte-americana e soube estabelecer o ponto de encontro dos emigrantes, construindo casas, escolas e um grande hospital em Nova Iorque, depois em Chicago, em seguida na Califórnia e irradiar enfim a sua obra em toda a América, até a Argentina.
A quem se mostrava admirado com ela por tantas obras, a madre Cabrini respondia com sincera humildade: "Por acaso não foi o Senhor quem fez todas essas obras?" Traduzidas em números estas obras são nada menos que trinta fundações em oito nações diferentes. A morte colheu-a de improviso, após uma das inúmeras viagens, em Chicago, em 1917. Seu corpo foi levado triunfalmente para Nova Iorque, para a igreja anexa ao Colégio Madre Cabrini, para que ficasse perto dos emigrantes.
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