Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
sábado, 3 de setembro de 2011
Sábado da 22ª semana do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
O Génesis em sentido literal, 4, xiii/24-xiv/25
«Recorda-te do dia de sábado, para o santificar» (Ex 20,8)
Agora que estamos no tempo da graça que nos foi revelada, a observância do Sábado, antigamente simbolizada pelo repouso de um único dia, foi abolida para os fiéis. Com efeito, neste tempo de graça, o cristão observa um Sábado perpétuo, se fizer todo o bem que faz na esperança do repouso que há-de vir e se não se gloriar das suas boas obras como se fossem um bem que tivesse por si mesmo, e não algo que tivesse recebido.
Assim, compreendendo e recebendo o sacramento do baptismo como um Sábado, quer dizer, como o descanso do Senhor no Seu Sepulcro (Rm 6,4), o cristão repousa das suas obras para caminhar, desde então, numa vida nova, reconhecendo que Deus actua nele. Deus é que repousa e age em simultâneo, por um lado concedendo à Sua criatura a gestão que lhe convém e, por outro lado, usufruindo em Si mesmo de uma tranquilidade eterna.
Nem Deus Se cansou ao criar o mundo, nem refez as Suas forças deixando de criar, mas quis, através destas palavras da Sua Escritura [«Deus repousou, no sétimo dia» (Gn 2,2)], convidar-nos a desejar o repouso, dando-nos o mandamento de santificar esse dia.
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