Entrai pastores, entrai
Por este portal sagrado
Vinde adorar o Menino
Nas palhinhas deitado
Preparemo-nos para o Natal cheios de paz e esperança
Faz-se caminho, caminhando. Mas o verdadeiro caminho só pode acontecer quando estiver ancorado em Deus.
A história de vida das pessoas é construída com os olhos fitos em objectivos, avaliados na sua profundidade a partir de uma visão de Deus. Para isto é necessário que acolhamos, com simpatia e compromisso, a Palavra do Senhor. Só ela é capaz de nos transformar totalmente para o bem e para uma vida mais comprometida com o caminho de vivência cristã. No Advento, fazemos uma trajectória de preparação para o Natal, a qual sensibiliza o nosso coração e a nossa consciência em relação verdadeira ao sentido da vida. É necessário ouvir a Palavra e deixar-se interpelar por ela, mudando até de rumo, caso isto seja necessário para vivenciar um Natal de paz e de esperança." Não é saudável ter uma vida de insegurança e instabilidade, tendo de viver no vazio de Deus. É fundamental experimentar e criar relação com o Menino-Deus, que nasce na simplicidade do Natal, indo sempre ao encontro do Pai. É como tirar os sinais de morte, que nos envolvem, para vestir os de glória e de alegria duradoura. Preparar-se para o Natal é “vestir o manto da justiça”, da correspondência com os desígnios e a vontade de Deus, deixando o passado, que não conta mais, para construir uma vida feliz e um mundo novo. Sozinhos, somos incapazes, efectivamente, para fazer isto acontecer. As possibilidades estão contidas em Deus. O conhecimento e a sensibilidade são características próprias de quem vive o amor, não deixam que ele seja um facto passageiro e sem compromisso na história de vida. Isto ajuda no discernimento e na distinção que existe entre o fazer o bem e o fazer o mal, permitindo que estejamos “face a face” com Deus. Desejo que te estejas a preparar-te bem para o Natal. |
Todos nós devemos consagrar tempo ao silêncio e à contemplação, especialmente se vivemos em grandes cidades como Londres e Nova Iorque, onde só há agitação. Foi por isso que eu decidi abrir a nossa primeira casa de irmãs contemplativas, cuja vocação é rezar durante a maior parte do dia, em Nova Iorque e não nos Himalaias, porque senti que são as cidades que mais precisam de silêncio e de contemplação.
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“Desde a adolescência, ardi em desejos de me satisfazer em coisas baixas, ousando entregar-me como animal a vários e tenebrosos amores! Desgastou-se a beleza da minha alma e apodreci aos teus olhos [ó Deus], enquanto eu agradava a mim mesmo e procurava ser agradável aos olhos dos homens”.(1)Chegando por fim à famosa Cartago, aos 17 anos, logo se uniu à turbulenta mocidade acadêmica da cidade. Iniciou em seu curso de retórica o estudo de Virgílio, poetas e escritores latinos. Descobriu em Cícero a atração da filosofia, e a ela entregou-se com ardoroso fervor. Aos 19 anos uniu-se em ligação pecaminosa a uma donzela, com quem viverá 15 anos, só rompendo esse criminoso vínculo ao se converter. Ela lhe deu um filho, Deodato.
Eram os hereges maniqueus. Agostinho tornar-se-á um de seus ardentes
defensores, pervertendo para a seita vários amigos católicos. Durante nove anos
permanecerá em suas malhas.
Novamente em Tagaste, viveu retirado do mundo durante três anos, em
comunidade religiosa com seus amigos, em oração, estudos e penitências. A devoção para com Nossa Senhora Consolata (ou Consoladora dos Aflitos) surgiu em Turim (norte da Itália), na metade do século V. Segundo uma tradição alicerçada em sólidos fundamentos, o quadro de Nossa Senhora Consolata foi trazido da Palestina por Santo Eusébio, Bispo de Vercelli, que o doou a São Máximo, Bispo de Turim. São Máximo, por sua vez, no ano 440, expôs o quadro à veneração dos fiéis de Turim, num altarzinho erguido no interior da igreja do Apóstolo Santo André.O povo, a convite do seu Bispo, começou a venerar a efígie daquele quadro com grande fé e devoção. E Maria começou a distribuir muitas graças, inclusive graças extraordinárias, sobretudo em favor das pessoas doentes e sofredoras. Sensibilizados com o amor misericordioso da Virgem Maria, o Bispo e o povo começaram então a invocá-la com os títulos de “Mãe das Consolações”, “Consoladora dos Aflitos”, e “Consolata” (Consolata é a forma popular de Consoladora). O quadro de Nossa Senhora Consolata permaneceu exposto à veneração dos fiéis sem sofrer nenhum transtorno, durante quatro séculos consecutivos. Por volta do ano 820 penetrou na cidade de Turim a funesta heresia dos iconoclastas (pessoas que quebravam e destruíam toda e qualquer imagem ou quadro religioso expostos ao culto). Em tal circunstância, temendo que o quadro da Consolata fosse destruído, os religiosos que tomavam conta da igreja de Santo André resolveram tirá-lo do altar do oratório e escondê-lo nos subterrâneos da igreja, esperando que passasse a onde devastadora dos iconoclastas. Mas a perseguição se prolongou por longos anos. As pessoas que haviam escondido o quadro morreram sem revelar o lugar do seu esconderijo. Assim, o quadro ficou desaparecido pelo espaço de um século. Este facto fez com que os fiéis deixassem de frequentar o oratório e perdessem, aos poucos, a lembrança da Virgem Consoladora. Mas a Divina Providência velava. No ano 1014, Nossa Senhora apareceu a Arduíno, Marquês de Ivréia, gravemente enfermo, e pediu-lhe que construísse três capelas em sua honra: uma em Belmonte, outra em Crea e a terceira em Turim, esta última junto às ruínas da antiga igreja de Santo André, cuja torre ainda permanecia de pé. O Marquês Arduíno milagrosamente curado por Nossa Senhora, logo mandou construir as três capelas. Ao fazerem as escavações para os alicerces da capela de Turim, os operários encontraram no meio dos escombros o quadro de Nossa Senhora Consolata, ainda intacto, apesar de ser uma pintura em tela. O facto encheu de alegria a população da cidade e a devoção à Mãe das Consolações renasceu mais forte que antes. Parecia que nunca mais se apagaria, mas não foi assim. As numerosas guerras, as frequentes epidemias que assolavam a região, as invasões, etc., fizeram que muitos habitantes de Turim abandonassem a cidade; com tal situação, a igreja de Santo André e a capela de Nossa Senhora Consolata foram desmoronando aos poucos e tudo acabou novamente num monte de escombros. E o quadro da Consolata, mais uma vez, ficou mergulhado nas ruínas pelo espaço de 80 anos... Deus intervém de novo, e de forma extraordinária. Em 1104 um cego de Briançon (pequena cidade da França), chamado João Ravache, teve uma visão de Nossa Senhora; a Virgem Maria prometeu devolver-lhe a luz dos olhos se fosse a Turim visitar a sua capela que jazia em ruínas... Lutando contra muitas dificuldades o cego chegou a Turim. O Bispo da cidade, Mainardo, acolheu e ouviu o cego; ciente de que se tratava de um facto real, mandou fazer as escavações no local mencionado pelo cego, de acordo com a indicação que Nossa Senhora lhe dera durante a visão. No dia 20 de Julho de 1104, o quadro da Consolata foi reencontrado sob as ruínas, ainda intacto. O cego, conduzido à presença do quadro, recuperou instantaneamente a vista. O numeroso povo que presenciara ao fato rompeu em brados de alegria. O Bispo Mainardo, comovido, ergueu repetidas vezes esta invocação a Nossa Senhora: “Rogai por nós, Virgem Consoladora!” E o povo respondeu: “Intercedei pelo vosso povo!” Este episódio consolidou na alma do povo de Turim a devoção para com Nossa Senhora Consolata. A profunda confiança dos fiéis na poderosa protecção da Mãe das Consolações foi sobejamente premiada ao longo dos séculos. Hoje, depois de 15 séculos, no local do primeiro oratório, surge o devoto santuário da Consolata, que se tornou o coração mariano de todo o norte da Itália. Foi junto àquele santuário que, no primeiro decénio do século XX, o Beato José Allamano fundou o Instituto dos Missionários e das Missionárias da Consolata. Actualmente, a devoção de Nossa Senhora Consolata é conhecida em muitos países de vários continentes. |
![]() Rosa de Viterbo nasceu em Viterbo (Itália), cerce de 1233 e morreu provavelmente em 1252. Terciária franciscana desde 1250, empenhou-se na luta contra os cátaros protegidos pelo imperador Frederico, por isso, foi exilada de Viterbo, para onde só pôde retornar após a morte do imperador. Às duas festas da santa, a litúrgica (6 de março) e a popular (4 de setembro), estão ligadas manifestações folclóricas na sua cidade natal, dentre as quais a dos 62 cavaleiros de Santa Rosa |
«A Vossa palavra omnipotente» (Sb 18,15)
Superou infidelidades conjugais, sem jamais hostilizar, demonstrar ressentimento contra o marido, por isso. Esperava que tua misericórdia descesse sobre ele, para que tivesse fé em Ti e se tornasse casto. Embora de coração afectuoso, ele encolerizava-se facilmente. Minha mãe havia aprendido a não o contrariar com actos ou palavras, quando o via irado. Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem reflectir ... Sempre que havia discórdia entre pessoas, ela procurava, quando possível, mostrar-se conciliadora, a ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las a se reconciliarem ... Educara os filhos, gerando-os de novo tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Ti. Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, depois de ter recebido a graça do baptismo (...), ela cuidou de todos, como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se fosse filha de cada um (Confissões, Ed. Paulinas, p. 234).
«Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa»
Cristo estava cheio de ardor pela Sua obra e dispunha-Se a enviar trabalhadores [...]. Vai, portanto, enviar ceifeiros. «Nisto, porém, é verdadeiro o ditado: 'um é o que semeia e outro o que ceifa'. Porque Eu enviei-vos a ceifar o que não trabalhastes; outros se cansaram a trabalhar, e vós ficastes com o proveito da sua fadiga» (Jo 4,37-38). Como? Terá enviado ceifeiros sem, primeiro, ter enviado semeadores? Para onde enviou os ceifeiros? Para onde os outros já tinham trabalhado. [...] Para onde os profetas já tinham pregado, porque eles próprios eram os semeadores. [...]
«Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?»
Vinte e uma pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas ontem, domingo, em atentados à bomba contra cinco igrejas cristãs no estado de Kaduna, no norte da Nigéria, e nos distúrbios que se registaram em seguida. Numa primeira reacção a esta onda de violência, as autoridades impuseram o recolher obrigatório. “Atentados suicidas atingiram diversas igrejas nos bairros de Wusasa e Sabongari, de Zaria, assim como o bairro de Trikania, em Kaduna”, indicou um porta-voz da polícia do Estado, Aminu Lawan. Outros dois ataques atingiram em seguida duas igrejas de Kaduna, nos bairros de Nassarawa e Barnawa, no sul da cidade. Em Zaria, as explosões atingiram a catedral católica de Cristo Rei e a igreja evangélica da Boa Nova. Em Kaduna, a igreja de Sharon ficou bastante danificada, nas áreas do sul desta cidade de maioria cristã. Esses ataques não foram reivindicados, mas o grupo islamita Boko Haram, autor de diversos atentados tendo como alvo os cristãos, havia declarado recentemente que manteria os ataques a igrejas. Há uma semana, precisamente também ao domingo, outros atentados reivindicados pelos islamitas do Boko Haram tinham atingido duas igrejas do centro e do nordeste da Nigéria, provocando quatro mortos, incluindo um terrorista suicida, e cerca de cinquenta feridos. Um porta-voz dos islamitas declarou, na ocasião, que esses ataques tinham como objetivo mostrar que o grupo permanece activo, apesar das operações de repressão das forças de segurança. “O Estado nigeriano e os cristãos são nossos inimigos e lançaremos ataques contra o Estado e seu aparato de segurança, assim como contra as igrejas até que atinjamos o nosso objetivo de formar um Estado islâmico no lugar do Estado laico”, disse.. Desde 2009, os atentados, da responsabilidade do Boko Haram, já provocaram mais de mil mortos. A Nigéria, o país mais populoso da África com cerca de 160 milhões de habitantes, está dividido entre um norte maioritariamente muçulmano e um sul cristão, mais rico, graças ao petróleo.