
Hoje vou falar de um assunto que regra geral é considerado tabu, e só se fala dele quando, nos bate à porta, e no entanto ele vive ao nosso lado na nossa família, nos nossos amigos. Estou a falar do suicídio, que quando acontece , as pessoas ficam admiradas e comentam: como é que é possível, uma pessoa que parecia que vendia saúde, era feliz, ou então tão jovem porque faria aquilo? Ou uma criança porque se suicidam as crianças? Podem crer que qualquer destas pessoas que chegam a este desespero, durante tempo, foram deixando sinais da luta continua que iam travando contra a morte, sinais aos pais, aos ammigos, aos colegas, o isolamento, as frases meio acabadas, mas que queriam dizer qualquer coisa, os momentos de melancolia. Normalmente a família e os amigos também estão demasiados ocupados para receberem essas mensagens.Ou então dizem, parece que não andas em baixo, não seria melhor consultares un psicólogo, mas quem frequenta os psicólogos também se suícida. É um assunto que me toca de perto. Tenho uma filha que aos 17 anos tentou suicidar-se, valeu-lhe um milagre, Deus teve piedade dela e de mim também. Nesse dia contra o habitual eu cheguei do emprego mais cedo do que costume e a Verónica é esse o nome dela, foi levada ao Hospital onde foi tratada ainda a tempo de se salvar, por pouco, pela graca de Nossa Senhora da Assunção sua madrinha de baptismo. Todavia este assunto tão sério é cada vez nais frequente entre os jovens e adolescentes,e não me parece que os pais estejam muito procupados com ele, ou sequer se lembram disso.
Termino com a frase dum livro do Dr.Daniel Sampaio: ninguém morre sózinho! É bom que todos nós sintamos isso.Será que pensamos nisso ao menos nas nossas orações, nós que com palavras doces, às vezes parece que abraçamos este mundo e o outro?
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