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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Comentário ao Evangelho do dia feito por


São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Vida de São Francisco, legenda maior, cap. 12

«Se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demónios, então chegou até vós o Reino de Deus» (Mt 12,28)

Em todas as suas acções, Francisco foi auxiliado pelo «Espírito do Senhor», de Quem recebeu «a unção e a missão» (Is 61,1) e por «Cristo, virtude e sabedoria de Deus» (1Co 1,24). [...] A sua palavra era um fogo ardente que penetrava até ao fundo dos corações e enchia de admiração todos quantos o ouviam, pois não exibia ornamentos inventados por uma inteligência humana, mas apenas espalhava o perfume das verdades reveladas por Deus.

Tal tornou-se bem perceptível um dia em que, tendo de pregar na presença do Papa e dos seus cardeais [...], tinha memorizado um sermão cuidadosamente composto. [...] Mas, uma vez diante da assembleia, esqueceu-se completamente dele, sem conseguir recordar-se de uma única palavra. Confessou-o com humildade, recolheu-se para invocar a graça do Espírito Santo e de imediato encontrou uma eloquência tão persuasiva, tão poderosa sobre a alma dos seus ilustres ouvintes, que se tornou bem claro que já não era ele quem falava, mas o Espírito do Senhor [...].

Não tinha por hábito afagar os vícios dos grandes, mas tratá-los com vigor; nem condescender com a vida dos pecadores, mas admoestá-los severamente. Com a mesma firmeza de espírito censurava pequenos e grandes e tinha a mesma alegria em falar a pequenos grupos ou a multidões. Homens e mulheres, jovens e velhos, acorriam para ver e ouvir este homem novo enviado do Céu; ele percorria as várias regiões, anunciando com fervor o Evangelho; e «o Senhor cooperava, confirmando a palavra com os sinais que a acompanhavam» (Mc 16,20). De facto, em nome do Senhor, este arauto da verdade expulsava os demónios, curava os enfermos (Mc 1, 34).

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