Recados para Orkut


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

glitters


No domingo dentro da Oitava do Natal ou, se não houver, no dia 30 de dezembro, é celebrada a Festa Jesus, Maria e José — a Sagrada Família. Trata-se de celebração muito oportuna, especialmente nos tempos atuais, em que a instituição tradicional da família — entendida cristãmente, ou seja, estruturada em torno do casamento monogâmico e indissolúvel — padece de grave crise.

Com efeito, o divórcio, o aborto e mais recentemente o chamado “casamento homossexual”, vêm entrando livre e impunemente nas legislações de todo o mundo. E há legislações que não somente permitem tais aberrações mas, indo ainda mais longe, prevêem punições para quem, em nome da Lei de Deus, se opuser a elas! Com isso se inverte a ordem natural das coisas e se viola gravemente a justiça. Deus, como Criador, tem o direito de ser obedecido pelos indivíduos, pelas sociedades, pelas nações.

Numa época em que tanto se fala, o mais das vezes abusivamente, de direitos humanos, por que ninguém, ou quase ninguém, se lembra dos direitos de Deus?

Extraído do livro: “Cada dia tem seu santo…

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Paquistão: AIS promove corrente de oração para a libertação de Asia Bibi


Mais um caso de fundamentalismo islâmico e discriminação dos cristãos está, neste momento, a ocorrer no Paquistão. Um tribunal condenou à forca Asia Bibi, 45 anos e mãe de cinco filhos por, supostamente, ter blasfemado contra Maomé.

Asia foi presa pela polícia no dia 19 de Junho de 2009, acusada de blasfémia. A sua família é apenas uma das três famílias cristãs de uma aldeia com cerca de 1.500 famílias. Muitas das mulheres locais, incluindo Asia, trabalham na propriedade do muçulmano Muhammad Idrees.

Nesse dia, mandaram Asia Bibi buscar água, juntamente com outras mulheres. As companheiras muçulmanas opuseram-se, porque sendo ela cristã, tornava impuro o recipiente. Por isso, exigiram que abandonasse o Cristianismo e se convertesse ao Islão. Asia Bibi recusou e houve uma intensa discussão. Asia terá respondido que Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados e está vivo e perguntado depois às mulheres "que tinha feito por elas Maomé".

Ao ouvir essa resposta uma das mulheres muçulmanas ficou furiosa e começou a bater-lhe. Então, alguns homens pegaram nela e trancaram-na num quarto. De imediato foi anunciado pelos altifalantes da mesquita que ela seria punida, "desfilando" pela aldeia montada num burro e com o rosto pintado de preto. Os cristãos locais informaram logo a polícia, que levou Asia sob custódia antes dos muçulmanos poderem realizar os seus planos. Desde então, está detida na cidade de Nankana, a 75 km de Lahore.

No dia 14 de Outubro compareceu em tribunal, em Sheikhupura, depois de ter passado algum tempo com a sua família. O seu marido, Ashiq Masih, e as suas filhas conseguiram estar com ela 15 minutos.

Ásia tem uma fé forte! Nos seus olhos brilhava a esperança. Na altura partilhou que todos os dias reza às 15h. Disse ainda: "Agradeço a Deus porque os polícias me têm tratado bem! Não tenho problemas com ninguém aqui, mas sinto falta das minhas filhas e família." As suas filhas estavam visivelmente desconsoladas. Uma delas estava constantemente a pedir à mãe para voltar para casa. Isha, a filha mais velha, chorou e abraçou a mãe e não a queria deixar ir. Levantou o véu da mãe e disse-lhe que queria ver o seu rosto. Foi um momento triste e comovente!

Milhares de pessoas estão a mobilizar-se para salvar Asia Bibi. Organizações dos Direitos Humanos e várias ONG's têm realizado manifestações e exercido pressão sobre o Paquistão. Multiplicam-se as vozes na sociedade civil do Paquistão para a salvação de Asia Bibi e para a abolição da lei anti-blasfémia. Os Bispos locais pediram ao Papa que sirva de intermediário e solicitaram à comunidade internacional que levante a sua voz de protesto.

O Papa Bento XVI pediu, no passado dia 17 de Novembro, a sua libertação: "Peço que lhe seja restituída a plena liberdade, o mais rapidamente possível, e rezo pelos que se encontram em situações análogas, para que a sua dignidade humana e direitos fundamentais sejam plenamente respeitados", disse o Papa, durante a audiência pública desta semana, no Vaticano.

Num apelo lido após a habitual catequese perante milhares de pessoas, Bento XVI falou da "difícil situação" dos cristãos no Paquistão, "muitas vezes vítimas de violência ou discriminação".

Em comunhão com o Santo Padre e todos os cristãos do mundo, a Fundação AIS une-se em oração pelos cristãos do Paquistão, em especial pela libertação de Asia Bibi.

NÃO FIQUE INDIFERENTE. FAÇA PARTE DESTA CORRENTE DE ORAÇÃO!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PAPA BENTO XVI - almoço de Natal


O Papa Bento XVI participou de um almoço com os pobres atendidos pelas comunidades romanas das Missionárias da Caridade neste domingo, 26, por ocasião do centenário de nascimento da Beata Madre Teresa de Calcutá. O encontro aconteceu no átrio da Sala Paulo VI, no Vaticano, às 10h (horário de Brasília – 13h em Roma).

Ele recordou que o Natal enche os corações de alegria e paz, e que Deus se fez homem para mostrar o quanto nos quer bem e nos ama.

"Deus tornou-se um de nós para fazer-se próximo a cada um, para vencer o mal, para libertar-nos do pecado, para dar-nos esperança, para dizer-nos que nunca estamos sozinhos. Nós podemos sempre dirigir-nos a Ele, sem medo, chamando-o de Pai, seguros de que, em todo o momento, em toda a situação da vida, também nas mais difíceis, Ele não nos abandona", salientou.

O Pontífice convidou cada um dos presentes a permitir que a luz do Menino Jesus ilumine a vida e transforme-a em luz, como se pode perceber de modo especial na vida dos santos. En seguida, recordou o testemunho da Beata Teresa de Calcutá, um reflexo do amor de Deus na noite humana do sofrimento.

"Celebrar 100 anos do seu nascimento é motivo de gratidão e reflexão para um renovado e alegre compromisso no serviço do Senhor e dos irmãos, especialmente dos mais necessitados. A quem se pergunta o porquê de Madre Teresa ter se tornado assim tão famosa, a resposta é simples: porque viveu de modo humilde e escondido, por amor e no amor de Deus. Ela mesma afirmava que o seu maior prêmio era amar Jesus e servi-Lo nos pobres".

Por fim, o Santo Padre agradeceu a presença e o trabalho missionário dos consagrados na Congregação fundada por Madre Teresa. "Ao homem, frequentemente em busca de felicidades ilusórias, o vosso testemunho de vida diz onde se encontra a verdadeira alegria: no compartilhar, no dar, no amar com a mesma gratuidade de Deus, que rompe a lógica do egoísmo humano", disse.

O almoço contou com a presença de cerca de 350 pessoas atendidas pelos Centros de Acolhida da Congregação em Roma, além de 150 Irmãs, Irmãos contemplativos, Sacerdotes e seminaristas. Também estiveram presentes a Superiora Geral das Irmãs Missionárias da Caridade, Ir. Mary Prema Pierick; o cofundador e Superior Geral dos Irmãos contemplativos, Ir. Sebastian Vazhakala; o Superior Geral dos Sacerdotes Missionários da Caridade e Postulador da Causa de Canonização da Beata Teresa de Calcutá.

Na quarta-feira, 5 de janeiro, às 14h (horário de Brasília – 17h em Roma), o Papa fará uma visita às crianças internadas no Policlínico Gemelli de Roma. O encontro acontece na véspera da Epifania. Na oportunidade, Bento XVI abençoará um centro de tratamento para crianças com espinha bífida e participará na distribuição de presentes aos jovens pacientes.
fonte: JAM

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010



Meu Jesus eu Vos adoro!

O que é um Martír ?


A palavra mártir tem sua origem no grego mártyr, que significa “testemunha”. Provavelmente, sua origem primitiva está em duas palavras do sânscrito: smarâmi, que significa “minha lembrança”, e smrtu, que significa “memória”. O mártir é, portanto, uma testemunha do amor de Cristo.

A Igreja, desde os primeiros séculos, celebra de forma especial o martírio ou testemunho que esses cristãos deram, ao morrer por sua fé na Igreja, em Cristo e em Deus. As comunidades católicas primitivas costumavam venerar o lugar do martírio dessas testemunhas da fé. Posteriormente, surgiu o culto às relíquias daqueles que morreram pela fé, espalhadas por diversos lugares, possibilitando que o culto aos mártires se estendesse pelo mundo inteiro.

A data em que a Igreja comemora um mártir é a de sua morte. Isso porque através da morte se realizou a plenitude da vida. A morte para os cristãos é a celebração do verdadeiro nascimento. O martírio é um ato supremo de fé, e o mártir é apresentado aos fiéis como um modelo de imitação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Catecismo da Igreja Católica (n° 2473) nos diz que o martírio é “o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até a morte”. No sentido cristão, o mártir é a pessoa que dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Para dar testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã, o mártir suporta a morte com um ato de fortaleza: “Deixai-me ser pasto das feras, pelas quais poderei chegar à posse de Deus” (Santo Inácio de Antioquia).

Tal é a importância dada ao martírio que no Missal Romano, encontramos os formulários comuns para as missas dos Mártires, logo depois do Comum de Santa Maria Virgem e antes do Comum dos Pastores, Doutores e demais categorias de santos.

Fonte: Vocacionados Menore/AASCJ

domingo, 26 de dezembro de 2010

Angelus de Bento XVI na Festa da Sagrada Família 2010


Queridos irmãos e irmãs!
O Evangelho segundo Lucas narra que os pastores de Belém, após terem recebido do anjo o anúncio do nascimento do Messias, "foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura" (2, 16). Às primeiras testemunhas oculares do nascimento de Jesus apresentou-se, portanto, a cena de uma família: mãe, pai e filho recém-nascido. Por isso, a Liturgia faz-nos celebrar, no primeiro domingo após o Natal, a festa da Sagrada Família. Neste ano, ela acontece exatamente um dia depois do Natal e, prevalecendo sobre aquela de Santo Estevão, convida-nos a contemplar esse "ícone" em que o pequeno Jesus aparece no centro do afeto e dos cuidados de seus pais. Na pobre gruta de Belém - escrevem os Padres da Igreja - refulge uma luz vivíssima, reflexo do profundo mistério que envolve aquele Menino, e que Maria e Jose guardam em seus corações e deixam transparecer nos seus olhares, nos gestos, sobretudo nos seus silêncios. Esses, de fato, conservam no íntimo as palavras do anúncio do anjo a Maria: "aquele que nascerá será chamado Filho de Deus" (Lc 1, 35).

No entanto, o nascimento de toda criança traz consigo algo deste mistério! Sabem-no bem os pais que a recebem como um dom e que, muitas vezes, assim se expressam. A todos nós é comum sentir dizer a um pai e a uma mãe: "Esta criança é um dom, um milagre!". Com efeito, os seres humanos vivem a procriação não como mero ato reprodutivo, mas ali percebem a riqueza, intuem que toda a criatura humana que surge na terra é "sinal" por excelência do Criador e Pai que está nos céus. Quanto é importante, então, que toda a criança, vindo ao mundo, seja acolhida pelo calor de uma família! Não importam as comodidades exteriores: Jesus nasceu em um estábulo e como primeiro berço teve uma manjedoura, mas o amor de Maria e de José lhe fez sentir a ternura e a beleza de ser amado. Disso necessitam as crianças: do amor do pai e da mãe. É isso que lhes dá segurança e que, no crescimento, permite a descoberta do sentido da vida. A Sagrada Família de Narazé atravessou muitas provas, como aquela - recorda no Evangelho segundo Mateus - do "massacre dos Inocentes", que obrigou José e Maria a emigrarem para o Egito (cf. 2, 13-23). Mas, confiando na divina Providência, eles encontraram a sua estabilidade e proporcionaram a Jesus uma infância serena e uma sólida educação.

Queridos amigos, a Sagrada Famíliz é certamente singular e irrepetível, mas, ao mesmo tempo, é "modelo de vida" para toda a família, porque Jesus, verdadeiro homem, desejou nascer em uma família humana, e assim fazendo, a abençoou e consagrou. Confiamos, portanto, a Nossa Senhora e a São José todas as famílias, a fim de que não se desencorajem frente às provações e dificuldades, mas cultivem sempre o amor conjugal e se dediquem com confiança ao serviço da vida e da educação.
In:canção nova

sábado, 25 de dezembro de 2010

Oração de Santo Afonso a Jesus envolto em panos


Amadíssimo Menino, como temer os Vossos castigos, se Vos vejo envolto em panos, como que Vos privando Vós mesmo, digamos assim, do poder de levantar as mãos para me punir. Deste modo me dais a entender que não tendes a intenção de me castigar, se quero sacudir o jugo das minhas paixões e unir-me convosco. Sim, meu Jesus, quero livrar-me delas; arrependo-me, no íntimo da alma, de me haver separado de Vós, abusando da liberdade que me doastes. Ofereceis-me outra liberdade mais bela, a qual deve livrar-me das cadeias do demônio e pôr-me no número dos filhos de Deus.

Prisioneiro Vos fizestes nestas humildes mantilhas por meu amor. Eu também quero ser prisioneiro do Vosso grande amor. Oh felizes cadeias, formosos laços de salvação, que unis os corações com Deus, enlaçai também o meu pobre coração; atai-o tão fortemente que nunca mais seja possível separar-me do amor deste bem supremo. Amo-vos, meu Jesus, a Vós me uno, dou-Vos todo o meu coração, toda a minha vontade. Decidido, resolvido estou a não mais Vos deixar, ó amadíssimo Senhor meu.

Oh Maria, que outrora enfaixastes nas mantilhas a Vosso Filho inocente. a Ele ligai-me, pobre pecador, para que não me afaste mais dos seus pés; viva e morra eu unido sempre a Jesus, para ter a felicidade de entrar um dia na pátria feliz, onde não poderei mais separar-me do Seu santo amor.

(AGENCIA DA BOA IMPRENSA, de 20-01 de 1983 – p. 4).

N.B. : Pela belíssima oração acima transcrita de Santo Afonso Maria de Ligório, vê-se como são falsas as idéias hoje propagadas profusamente de que em Deus só existe a bondade e misericórdia. Percebe-se claramente nesta oração, que Deus é misericordioso com a alma que tem boa vontade de converter-se e que luta para se melhorar e alcançar a virtude.

fonte: ADF

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

NOITE FELIZ

Esta famosa canção de Natal foi composta nas vésperas de Natal de 1818, numa aldeia dos Alpes.

“Noite Feliz” nasceu por acaso. Nas missas da meia-noite, as pessoas estavam acostumados a ouvir a melhor música. Na aldeia Austríaca de Oberndorf descobriu-se que o órgão tinha sido estragado pelos ratos e não havia possibilidade de o reparar a tempo. Surgiu então a ideia de compor uma canção para ser acompanhada a violão.

O compositor foi um professor chamado Franz Xavier Gruber; o padre fez os versos. Cantada pelas crianças, espalhou-se por todo o mundo.


fonte:ADF

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

A Estrela da Ternura


No tempo de Natal há estrelas por toda a parte a enfeitar ruas, montras e janelas. De certo modo, elas fazem parte da festa, mas quase ninguém se admira e surpreende com isso. Muitos já nem sabem a origem desta tradição, que remonta à estrela que serviu de sinal à peregrinação dos Magos até parar sobre o lugar onde estava o Menino: “Vimos a Sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.
O poeta e dramaturgo inglês W.H. Anden, numa “Oratória de Natal” explica porque os Magos seguiram a estrela: “O primeiro diz: Devo descobrir como ser verdadeiro hoje: eis porque eu segui a estrela. O segundo diz, por sua vez: Quero descobrir como viver hoje: eis porque eu segui a estrela. Por fim, o terceiro afirma: necessito descobrir como amar hoje: eis porque eu segui a estrela. E, depois, dizem todos juntos: devemos descobrir como ser homens hoje: eis porque nós seguimos a estrela”!
A mensagem da estrela do Natal de Cristo fala-nos de Deus e dos homens!
Nós não celebramos o Natal à maneira de uma comemoração dos aniversários de grandes homens da história e da obra que nos deixaram. Para nós Jesus não é apenas um homem. No seu nascimento celebramos a presença do Deus invisível que se torna visível e próximo. O Natal é a descoberta surpreendente de Deus que manifesta o Seu rosto de amor na fragilidade da carne humana, no rosto do Filho feito menino, rico de misericórdia e ternura. É este o estilo de Deus que Jesus exprimirá no seu modo de viver com os homens.
É de facto um mistério de ternura! Ele vem, sempre de novo, encher os nossos olhos com a Sua luz de verdade, aquecer os nossos corações com o fogo do Seu amor, dar esperança à nossa vida com a força do Seu Espírito, superar as nossas divisões com a graça da Sua Paz. “Deus ama-nos e por isso espera que abramos o coração ao Seu amor, que ponhamos a nossa mão na Sua e nos recordemos de ser Seus filhos” (Bento XVI).
Eis porque o Natal de Cristo não nos pode deixar indiferentes. É um momento particular em que uma onda de ternura e de esperança enche o nosso ânimo, juntamente com uma grande necessidade de intimidade e de paz. O que seria o nosso mundo sem esta ternura? Tornar-se-ia inóspito, árido, frio, inabitável, desumano. Sem ternura não há vida, não há beleza, não há felicidade! Porém, aquilo que torna a ternura concreta e contagiante não são as coisas, mas as relações interpessoais, que são a essência da riqueza humana. Menos coisas, menos consumismo e mais relações ternas e fraternas (mais partilha) para um Natal mais autêntico!
No mais profundo de cada um de nós há uma “estrela interior” que nos guia na peregrinação à fonte da ternura e da confiança – Jesus Cristo. Segue a estrela que brilha no teu coração e nos teus olhos!... Santo Natal!
fonte: JAM

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Natal, simplicidade e pobreza


“Vamos, pois, até Belém e vejamos o que aconteceu, o que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2,15)
Com estas palavras, os pastores, logo após ter-lhes aparecido o anjo da Boa Notícia, dirigem-se, pressurosos, à cidade de Belém. Uma paz indizível enchia-lhes os corações. As palavras misteriosas daquele enviado divino deram-lhes um novo rumo, mudando completamente as suas vidas e história. Toda uma vida dedicada a proteger ovelhas, contemplando estrelas e sentindo na pele o frio e o vento constante das montanhas que circundam a cidade de Belém, famosa somente por ter dado berço ao santo rei David. Porém, nesta noite de luz e de paz, não somente brilham as estrelas nos céus, mas, para completar tal brilho, anjos cantam “Glória a Deus nas alturas”, pois “nasceu para vós hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor!”. Eis o motivo da pressa! Estes simples homens, perdidos no meio da noite enquanto todos dormiam, eram os únicos disponíveis a ouvir a voz do anjo e testemunhar, por primeiro, a realização da promessa tão esperada. Eram os únicos acordados, prontos para deixar tudo e pôr-se em marcha para a cidade da luz.
Cheios de alegria, não se preocupam com as ovelhas que vão passar a noite sozinhas, mas confiantes naquela misteriosa voz e, provavelmente, sem a compreender completamente, chegam até ao lugar onde se encontravam Maria, José e o recém-nascido. Quanta surpresa! O menino encontra-se deitado numa manjedoura. Nenhum palácio, nenhum berço dourado para acolher tão precioso dom. Como se nenhuma riqueza fosse capaz de conter o Filho de Deus, aquele presépio servia-lhe de berço e apresentava-o pobre e indefeso no meio dos pobres e indefesos. Ao redor daquele presépio, os pastores sentem-se em companhia de um igual. Não precisam de se preocupar com as formalidades de corte para se aproximarem do Rei dos reis, pois também Ele quis desprezar o que aos homens era segurança para lhes demonstrar que Deus “derruba dos tronos os poderosos, para exaltar os pobres e humildes”. Na pobreza do presépio, as palavras de Maria começam a cumprir-se.
Esta belíssima cena do nascimento de Jesus, tão cuidadosamente descrita por São Lucas, quer ensinar-nos o sentido do Natal e a maneira como devemos celebrá-lo. O Natal não é a festa do poder e da riqueza, mas da simplicidade e da pobreza. Corações orgulhosos e soberbos, confiantes no poder dos bens materiais, estão ainda muito distantes da manjedoura de Belém. Precisam de cair dos tronos, dos tantos falsos tronos, e deixarem que Deus os levante humildes e confiantes somente na Sua graça. Celebra-se o Natal em vigília, pois aquele que quer ouvir Boas Novas precisa de estar acordado, com os ouvidos bem abertos e pronto para deixar tudo no meio da noite, da escuridão, e, pressuroso, ir a Belém para encontrar e contemplar a luz do mundo.
Vamos todos a Belém. Vamos aprender, mais uma vez, o sentido da pobreza que se manifesta no maior acto de generosidade do nosso Deus.
Feliz Natal e um santo Ano Novo!
fonte: JAM

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um amigo chamado Jesus


Um padre passeava pela sua igreja, ao meio-dia, quando decidiu fazer uma pausa e observar do altar as pessoas que entravam para orar.

Em seguida, a porta se abriu e um homem adentrou pelo corredor central.

O padre franziu a testa, enquanto o olhava e notava que não se barbeava há algum tempo.

Sua camisa estava esfarrapada e o casaco que usava estava bastante surrado.

O homem se ajoelhou, inclinou sua cabeça, depois se levantou e foi embora.

Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma rotina se repetia.

Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado a marmita com o seu almoço.

A curiosidade do padre crescia, e também um receio de que fosse um assaltante.

Decidiu aproximar-se dele e lhe perguntar:

- O que faz aqui?

O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, em um outro bairro da cidade. O almoço havia sido há meia hora atrás e ele reservava o tempo restante para orar e, assim, encontrar força e poder para enfrentar as labutas da vida.

- Eu fico apenas alguns momentos, entende, porque a fábrica fica muito longe daqui. Enquanto estou aqui, ajoelhado, conversando com o Senhor, é como se Lhe dissesse: – “Eu vim novamente aqui, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tormanos amigos e o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso no Senhor todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, Jim, só checando.

O padre, sentindo-se um tolo, disse a Jim que estava tudo bem. Ele disse ao homem que ele era bem-vindo e poderia vir à igreja e orar, sempre que desejas.

- É hora de ir – disse Jim, sorrindo. Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.

O padre se ajoelhou diante do altar, como nunca havia feito antes.

Seu frio coração se derreteu, aquecido pelo amor, e ali teve um encontro com Jesus. Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, em seu coração, ele repetiu a oração do velho Jim:

- Eu vim novamente aqui, Senhor, pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido, desde que nos tornamos amigos e o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas penso no Senhor todos os dias. Assim, Jesus, hoje aqui estou eu, só checando.

Um dia, quando passou o meio-dia, o padre notou que o velho Jim não havia vindo. Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado.

Na fábrica, perguntou por ele, descobrindo que estava enfermo. A enfermaria do hospital estava cheia, mas arranjaram uma vaga para ele.

Durante a semana em que Jim esteve com eles, mudou a rotina da enfermaria. Seu sorriso e sua alegria eram contagiantes. Divertir e alegrar as pessoas era o seu prêmio. A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão gentil e simpático como Jim não recebia flores, telefonemas ou cartões de amigos ou parentes, nem mesmo a visita de alguém.

Ao encontrá-lo, o padre se colocou ao lado de sua cama, quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:

- Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar. Parecendo surpreso, o velho Jim virou-se para o padre e disse com um largo sorriso:

- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas durante todos os dias em que estive aqui, ao meio-dia, Ele está aqui, um querido Amigo meu, que Se senta bem junto a mim, segura a minha mão, se inclina em minha direção e me diz: “Eu vim só pra lhe dizer, Jim, quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos e eu o livrei de seus pecados. Eu amo ouví-lo quando você ora e penso em você todos os dias. Assim, estou hoje aqui, Jesus, só checando. Para que você possa sentir Deus segurando-lhe com a palma de Suas mãos e que os anjos lhe protejam!

Jesus disse, “Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai.”

Jesus é sempre o melhor amigo!

Fonte: Catequisar/AASCJ

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dia de São Domingos de Silos, Confessor


(+ Castela 1073)

Nasceu no reino de Navarra, onde ingressou na Ordem beneditina, mas precisou transferir-se para o reino de Castela porque injustamente perseguido pelas autoridades navarras. Em Castela coube-lhe restaurar a velha abadia de Silos, que se encontrava decadente e moribunda. Não apenas a restaurou física e espiritualmente, mas também do ponto de vista cultural a elevou a um nível muito alto.

Trabalhou para a libertação de católicos prisioneiros dos muçulmanos e morreu com fama de santidade eminente. Costuma ser invocado pelas parturientes. Quando uma rainha da Espanha estava para dar à luz, era costume o abade de Silos levar para o Palácio Real o báculo milagroso de São Domingos, e só depois do bom parto o ia buscar de volta.

Extraído do livro: “Cada dia tem seu santo…”

Intolerância contra os cristãos na Europa


A Santa Sé está preocupada com o novo fenómeno de intolerância e discriminação contra os cristãos na Europa, disse o porta-voz do Vaticano.

O padre Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, comentou, na última edição do programa «Octava Dies», do Centro Televisivo Vaticano, o relatório do "Observatório sobre a intolerância e a discriminação contra os cristãos na Europa", relativo aos últimos cinco anos, publicado a 10 de Dezembro, em Viena (cf. http://www.intoleranceagainstchristians.eu).

"A importância do novo relatório consiste precisamente em destacar uma série ampla e detalhada de exemplos de intolerância contra os cristãos na Europa: actos de vandalismo, de ódio contra igrejas e símbolos religiosos, de ódio e ofensas contra as pessoas", afirmou o sacerdote jesuíta.

"É um alicerce sobre o qual se pode avaliar a extensão e a natureza do fenómeno", continuou.

Vários incidentes, incluindo discriminação no local de trabalho, leis prejudiciais aos cristãos e ataques violentos, vitimaram cristãos ao longo dos últimos cinco anos na Europa.

Portugal merece apenas uma referência no relatório, nomeadamente a edição da versão portuguesa da Playboy que, supostamente em homenagem a José Saramago, publicou uma capa com uma imagem de Jesus na companhia de modelos semi-nuas.

No que diz respeito a incidentes violentos, destaque para a agressão a activistas pró-vida em Viena, para o espancamento de um padre católico e outro ortodoxo na Alemanha e de quatro franciscanos em Itália.

O relatório pode ser consultado no site do Observatório.

Departamento de Informação da Fundação AIS/Zenit/RR - info@fundacao-ais.pt

sábado, 18 de dezembro de 2010

MOÇAMBIQUE


LEVANTA-TE ÁFRICA!
Conhecida como uma terra que procura fugir das injustiças e das guerras, África é também o continente do amor, da solidariedade e do compromisso pela paz e reconciliação. A Igreja em África evidencia um dinamismo sem precedentes no crescimento das vocações e nas muitas actividades católicas no campo da assistência social, da saúde e da educação. Recentemente, uma equipa da Fundação AIS visitou Moçambique e encontrou uma Igreja jovem, alegre e acolhedora, onde o serviço desempenhado pelos fiéis leigos é fundamental. Encontrou comunidades cristãs profundamente empenhadas no trabalho de evangelização e acompanhamento dos milhares de catecúmenos que todos os anos entram na Igreja. Mas também viu a pobreza e o grande sofrimento de uma Igreja sacrificada, cujos cristãos são privados dos sacramentos e da assistência pastoral por causa da falta de padres. Num país com mais de 20 milhões de habitantes e uma área oito vezes maior que Portugal, a Igreja de Moçambique tem pela frente inúmeros desafios.

O ISLÃO ESTÁ A TOMAR CONTA DE ÁFRICA

No Norte de Moçambique, a forte influência muçulmana proveniente da vizinha Tanzânia, torna o trabalho da Igreja muito difícil. Contudo, a presença dos cristãos faz-se notar através do serviço no campo da educação e da saúde. Infelizmente há uma espécie de discriminação encapotada e quem precisar de emprego só consegue um contrato de trabalho se for muçulmano. Os rapazes são incentivados a casar com raparigas cristãs que, depois do casamento, se tornam muçulmanas. As jovens muçulmanas estão proibidas de casar com os cristãos, o que significa que o ambiente é favorável ao crescimento dos muçulmanos e bastante hostil à presença e desenvolvimento do Cristianismo. A islamização do país está a ser realizada de uma maneira sistemática com grandes ajudas financeiras vindas dos países árabes, através do Banco Islâmico. Existe um programa agressivo de construção de mesquitas ao longo das principais vias de comunicação que, para além do seu aspecto funcional, representam também um s bolo muito forte da presença do Islão. O povo simples entende melhor estes símbolos do que qualquer outro tipo de discursos.

FALTA DE PADRES

Em Moçambique existem apenas 203 padres diocesanos, 95% dos quais se dedicam ao ensino. O envolvimento destes padres na vida secular é o maior desafio da Igreja em Moçambique. Os padres não recebem salário e “são obrigados” a ensinar nas escolas públicas para garantirem o seu sustento, mas passam mais tempo na escola do que na igreja. Esta situação faz com que cada vez mais descuidem o trabalho pastoral para se dedicarem ao ensino. Contudo, quem mais sofre com esta situação são as comunidades cristãs, obrigadas a viver sem sacramentos nem assistência espiritual. Um outro desafio para o trabalho pastoral tem a ver com os meios de transporte. As distâncias entre paróquias são muito grandes e podem chegar a mais de 100 km. Os padres não têm carros e os ministros da comunhão andam vários dias para poderem levar a Eucaristia às comunidades do interior. Descobrimos, estupefactos, que numa das dioceses com 18 paróquias havia apenas um carro velho. Gostaríamos de ajudar, mas os preços são muito elevados por causa dos impostos, visto que um carro é taxado como um «produto de luxo». Por causa das distâncias, a evangelização através das ondas de rádio é muito importante. A maior parte das dioceses tem uma rádio e os resultados são excelentes porque as pessoas ouvem muito a rádio e têm o costume de se juntarem para a ouvir em grupo. A emissão é feita nas línguas locais e a programação, realizada por jornalistas e voluntários, inclui temas actuais de interesse público. A maior parte das dioceses carece de material impresso e não existem muitos livros litúrgicos, nem Bíblias ou catecismos. Por esta razão, foi-nos pedida ajuda para a tradução e impressão da Bíblia nas várias línguas locais. Brevemente estará concluída a primeira tradução da Bíblia para Crianças na língua maconde e a segunda edição na língua macua, sempre com o apoio da Fundação AIS.

Fonte: FAIQS

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Novena de Natal – segundo dia

SEGUNDO DIA

Oração ( para todos os dias):

Ó Jesus vivendo em Maria
vinde viver em vosso servo
com o espírito de vossa santidade
com a plenitude de vossas forças
na retidão de vossos caminhos
na verdade de vossas virtudes
na comunhão de vossos mistérios
para dominar as forças adversas
com o vosso Espírito, para a glória do Pai. Amém.

Texto Bíblico (para meditação): São Lucas I,26-38

“Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão que se chamava José, da casa de Davi, e o nome da Virgem era Maria. E entrando o anjo onde ela estava disse-lhe: Deus te salve, cheia de graça, o Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres. E ela, tendo ouvido estas coisas, turbou-se com as suas palavras, e discorria pensativa que saudação seria esta. E o anjo disse-lhe: Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó e o seu reino não terá fim. E Maria disse ao anjo: como se fará isso, pois eu não conheço varão? E respondendo o anjo disse-lhe: o Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. E por isso mesmo, o santo que há de nascer de ti, será chamado Filho de Deus. Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice. E este é o sexto mês da que se diz estéril, porque a Deus nada é impossível. Então disse Maria: Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo afastou-se dela.”

Antífona do Magnificat (do dia 17 ao 23 as antífonas do Magníficat são as chamadas “antífonas Ó”, cantadas ao som dos sinos, nos mosteiros):

Ó sabedoria que saindo da boca do Altíssimo atinges o universo de uma extremidade a outra, e dispõe forte e suavemente todas as coisas: Vinde ensinar-nos o caminho da prudência.

E reza-se o Magníficat como no primeiro dia, repetindo-se no fim a antífona.

V/ , R/ e Oremos como no primeiro dia ;

Pai Nosso, Ave Maria e Glória. /ADF

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O SABOR DO CAFÉ


Um chefe de cozinha encheu três panelas com água e colocou cada uma sobre o fogo.
Numa delas colocou cenouras, numa outra colocou ovos e na última colocou café moído.
Vinte minutos depois, apagou o fogo, retirou os ovos, colocou-os numa tigela, retirou as cenouras, colocou-as num prato e deitou o café numa chávena:
As cenouras estavam macias…
O ovo endureceu…
E o café?...
O Chefe observou o seguinte:
Todos os produtos enfrentaram a mesma adversidade: a água a ferver.
No entanto, cada um reagiu de maneira diferente!
A cenoura, quando foi colocada na água era firme e inflexível.
Depois de ter sido submetida à fervura, amoleceu e tornou-se frágil.
Quando os ovos foram colocados na água, eram frágeis. A casca fina protegia o seu interior, que era líquido.
Mas, depois de terem sido fervidos, o seu interior tornou-se mais firme, endurecido.
Com o café, tudo, foi diferente:
Após ter sido levado ao fogo, ele transformou-a.
Com qual destes três elementos te assemelhas, quando a adversidade vem ao teu encontro?
Serás como a cenoura, que parece forte mas que, diante da adversidade, murcha, torna-se frágil e perde a força?...
Serás como o ovo que possuis um interior maleável, um espírito fluido, mas que, diante da adversidade, se torna endurecido?
Ou serás como o café?
O Café muda a água fervente que lhe causa dor: quando a água chega ao ponto da sua fervura, ele dá o máximo de si e deixa evidente o seu delicado sabor e aroma!

É isso! ... Que tu sejas como o café! …
... Que diante de uma dificuldade, sejas capaz de reagir de forma positiva para poder transformá-la, sem te deixares vencer pelas circunstâncias adversas.
Que haja sempre sabedoria nos teus momentos mais difíceis, para que possas espalhar e irradiar o teu mais “doce aroma”!
... E amanhã, quando tomares o primeiro café do teu dia, lembra-te desta comparação!
E…procura ser CAFÉ, usando a hostilidade para modificar o sabor da vida.
Renova-a e dá um aroma especial aos que vivem ao teu lado!
fonte: JAM

Frase do Dia

Jesus não pergunta àquele que antes o tinha negado se, depois, será fiel ou se não cairá outra vez.
Pergunta-lhe a única coisa que pode dar solidez a um chamado: Tu amas-me?
Cristo não lhes pergunta se sabem falar às multidões ou se sabem...
Só pede que O amem. Todo o resto virá por acréscimo.

João Paulo II

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010




Para o Sagrado Coração de Jesus com todo o meu amor!

Palestra


Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$100,00. Ele perguntou:

“-Quem de vocês quer esta nota de R$ 100,00?”
Todos ergueram a mão... Então ele disse:
"-Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas, primeiro,deixem-me fazer isto..."
Então, ele amassou totalmente a nota. E perguntou outra vez:
"-Quem ainda quer esta nota?"
As mãos, continuavam erguidas... E continuou:
"-E se eu fizer isso..."
Deixou a nota cair ao chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou:
"-E agora?... Quem ainda vai querer esta nota de R$ 100,00?”
Todas as mãos voltaram a se erguer.
O palestrante voltou-se para a plateia e disse que lhes explicaria o seguinte:
"-Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor. Esta situação também acontece connosco... Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas, não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa ! Nada disso altera a importância que temos! O preço de nossas vidas, não é pelo que aparentamos ser, mas, pelo que fizemos e sabemos!”
Agora, reflicta bem e procure em sua memória:

1 - Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.

2 - Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo.

3 - Nomeie 10 vencedores do prémio Nobel.

4 - Nomeie os 5 últimos vencedores do prémio Óscar, como melhores atores ou actrizes.
Como Vai? Mal, não é?... Difícil de lembrar???... Não se preocupe. Ninguém de nós se lembra dos melhores de ontem. Os aplausos vão-se embora! Os troféus ficam cheios de pó! Os vencedores são esquecidos!
Agora, faça o seguinte :

1 - Nomeie 3 professores que te ajudaram na tua verdadeira formação.

2 - Nomeie 3 amigos que já te ajudaram nos momentos difíceis.

3 - Pense em algumas pessoas que te fizeram sentir alguém especial.

4 - Nomeie 3 pessoas com quem transcorres o teu tempo.

Como vai? Melhor, não é verdade?
As pessoas que marcam a nossa vida não são as que têm as melhores credenciais,com mais dinheiro, ou os melhores prêmios...
São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado.
Reflita um momento... A vida é muito curta!
Você, em que lista está? Não sabe?... Permita-me te dar uma ajuda...
Você não está entre os famosos, mas está entre aqueles que eu me lembro com carinho, e que faz parte de minha vida!
Autor desconhecido

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Como não procurar amparo?


É nestas alturas que saboreio o dom da Fé. O melhor que a vida me concedeu receber.
Perante dramas e tragédias gigantes como estas que hoje nos sobressaltam,
como não ter um "lugar" onde buscar o alento e a coragem necessária.
Não sei porque é que é, mas sei que é e, sendo, o que me desafia a ser humano: com humildade e carente de compaixão.
Há um universo vasto de gente que, nestas horas e por causa destas realidades dolorosas,vive profundamente perturbado pelas trevas da morte e do medo.
Pessoas que buscam e precisam de um ombro amigo.
De alguém olhe por elas e não os deixe sós.
Que encha, de algum modo, o enorme silêncio e barulho destas horas, de forma a que desemboque numa vida agradecida e reconhecida.
São horas cheias de nevoeiro, de embates, de estrondos violentos. Quem me acode? Quem virá em meu auxílio?
Como nós somos frágeis e vulneráveis.
Nestas horas não dá para ignorar!
Mas também somos portadores de uma grandeza tais que estas horas, de dor e confusão, ainda reclamam mais que se saiba e veja.
Que não faltem para todos os que vivem estes dramas por dentro (vítimas e prestadores de socorro!) sinais de partilha e comunhão, de misericórdia verdadeira e incondicional.
São numerosas as famílias que, nestas horas, saboreiam o que é pertencer a alguém e ter alguém a quem pertencemos.
Que, no fim, a paz seja vencedora e a Acção de Graças um fruto precioso.
Na vida o que conta não é como nem quando morremos.
O que conta é como vivemos.
E quando encontrarmos algum nevoeiro e o piso estiver molhado... todo o cuidado se justifica.
Os perigos não são invenção dos que só pensam no mal, mas reclamação de cuidados para quem quer viver bem e no bem.
São lições de vida que, de tão dolorosas, não podemos esquecer.
Paz eterna a quem partiu e consolação na esperança de quem ficou na luta da vida, ainda por cá.
In: facebook - Padre José Luís Borga

domingo, 12 de dezembro de 2010

APARIÇÃO – Em 22/2/1931, Jesus apareceu à jovem Irmã Faustina, em Cracóvia, Polónia e trouxe-lhe uma maravilhosa mensagem de Misericórdia para toda a


Escreveu a Ir Faustina:
"À noite, quando eu estava na minha cela, percebi a presença do Senhor Jesus vestido de uma túnica branca. Uma mão estava levantada para abençoar, a outra pousava na altura do peito. Da abertura da túnica no peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. Eu olhei intensamente para o Senhor; a minha alma estava cheia de espanto, mas também de grande alegria. Depois de algum tempo, Jesus disse-me: Pinta uma imagem de acordo com o que vês, com a inscrição, “Jesus, eu confio em Vós.” Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá.”
Depois, Nosso Senhor explicou-me o significado dos dois raios: "Representam o Sangue e a Água. O raio pálido representa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho representa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios saíram das entranhas da minha Misericórdia quando, na Cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança...Estes raios defendem as almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a protecção deles, porque não será atingido pelo braço da Justiça de Deus."

A FESTA – Como sinal do Seu amor misericordioso, Jesus pediu que fosse celebrada a Festa da Divina Misericórdia por toda a Igreja, no 1º domingo a seguir à Páscoa: "Desejo que a Festa de Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo o mar de graças nas almas que se aproximarem da fonte da minha Misericórdia.
A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e castigos.
Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças.
Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que os seus pecados sejam como escarlate. A minha Misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo o que existe saiu das entranhas da minha Misericórdia. Toda a alma reflectirá em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o meu Amor e a minha Misericórdia. A Festa da Misericórdia saiu das minhas entranhas. A humanidade não terá paz enquanto não voltar à fonte da minha Misericórdia." (Diário no.699)

O TERÇO – Sobre uma visão em 13/9/1935, a Ir Faustina escreve: "Vi um anjo, o executor da cólera de Deus...a ponto de atingir a terra...Comecei a pedir muito a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o Anjo ficava desamparado, e não mais podia executar a justa punição..."
No dia seguinte, uma voz interior ensinou-me esta oração nas contas do rosário:
Primeiro reza um Pai Nosso, uma Avé-Maria e o Credo.

Nas contas grandes diz estas palavras: “Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade do vosso muito amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados de todo mundo.”

Nas contas pequenas: Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e de todo mundo.
Conclui dizendo três vezes: “Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e de todo mundo.”
"Pela recitação deste Terço agrada-me dar tudo o que Me pedem. Quando o recitarem os pecadores empedernidos, encherei as suas almas de paz, e a hora da morte deles será feliz.
Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe querida. Estas almas têm sobre o meu Coração misericordioso um direito de precedência. Diz que nenhuma alma que tenha recorrido à minha Misericórdia se decepcionou nem experimentou vexame..."
"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".

O Sacramento da Confissão
Filha, quando vieres ao pé dessa fonte da Minha Misericórdia, que é a Santa Confissão, verte sempre na tua alma o Sangue e a Água q saíram do Meu Coração, e enobrece-a. De cada vez que te aproximares da Santa Confissão, mergulha toda na Minha Misericórdia com grande confiança, para que possa derramar na tua alma a abundância da Minha Graça. Quando vieres à Confissão, deves saber que sou Eu mesmo quem espera por ti no confessionário; oculto-Me no sacerdote, mas sou Eu próprio quem actua na alma. É aí que a miséria da alma se encontra com o deus da Misericórdia. Diz ainda às almas que dessa fonte da Misericórdia apenas colhem Graças com o vaso da confiança. E, se for grande a confiança delas, a Minha generosidade não terá limites. As torrentes da Minha Graça inundam as almas humildes. Os orgulhosos hão-de permanecer na penúria e na miséria, porquanto a graça se afasta deles em direcção aos humildes. (D 1602).
Diz ás almas onde devem procurar consolos, isto é, no Tribunal da Misericórdia, em que se dão os Meus maiores prodígios, q se renovam sem cessar.
Para obter este prodígio não é necessário empreender longa peregrinação, nem realizar exteriormente grande cerimonial; basta aproximarem-se, com fé, dos pés do Meu representante e confessar-lhe a miséria própria: o milagre da Misericórdia de Deus manifestar-se-á em toda a plenitude. Ainda que a alma esteja em decomposição – como um cadáver, e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração e tudo se encontre perdido, as coisas não são assim para Deus. A maravilha da Misericórdia de Deus fará ressurgir a alma para uma vida plena. Ó pobres, que não aproveitais este milagre da Misericórdia de Deus! Clamareis em vão, pois então já será tarde demais! (D 1448).

A Santa Comunhão
Desejo unir-Me às almas humanas; a Minha delícia é unir-Me a elas. Sabe, Minha filha q quando venho pela Sagrada Comunhão ao coração do homem, tenho as mãos cheias de toda a espécie de graças e desejo entregá-las às almas, mas elas nem Me prestam atenção; deixam-Me sozinho e ocupam-se com outras coisas. Oh, quão triste fico por não reconhecerem o Amor!”(D 1385).
Como Me é doloroso q as almas se unam tão pouco a Mim na Santa Comunhão!
Eu espero as almas mas elas são indiferentes Comigo. Amo-as tanto e com tanta ternura! Quero enche-las de graças e elas não as querem aceitar. Tratam-me como coisa morta, no entanto o Meu Coração está cheio de amor e de misericórdia.
A Minha delícia é vir aos corações das almas religiosas na Sagrada Comunhão. (D 1683).
Repara, abandonei o trono do Céu para Me unir a ti. Se o que estás a ver é apenas uma pequena parcela e a tua alma já desfalece de amor, então em que assombro ficará o teu coração, quando Me contemplares em toda a Glória? Porém quero dizer-te que essa vida eterna deve iniciar-se já aqui na Terra pela Sagrada Comunhão. Cada Comunhão torna-te mais capaz de conviver com Deus por toda a eternidade. (D 1810).

A HORA
Em 1933, a Ir Faustina teve uma impressionante visão: "Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus.
E compreendi que somente por causa de Jesus é que Deus abençoa a Terra."
Jesus disse: "Às 3h da tarde implora a Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por breve tempo, reflecte sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão." (Diário no. 1320)
"Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Invoca a sua omnipotência em favor do mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, o mundo inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça.
Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus deveres, e se não puderes rezar a Via-Sacra, entra ao menos por um momento na capela, e adora o meu Coração, que está cheio de Misericórdia no SSmº. Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por breve momento." (Diário, nº 1572)
São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afecto. Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a Minha Paixão."(Diário, no. 737)
Uma invocação para dizer às 3h da tarde: "Ó Sangue e Água que brotaste do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia insondável para nós, eu confio em Vós." (Diário nº 187).

Jesus estabeleceu três condições indispensáveis para atender às orações feitas na Hora da Misericórdia:
* a oração deve ser dirigida a Jesus;
• deve ser feita às três horas da tarde;
• deve apelar ao valor e aos méritos da Paixão do Senhor.

É preciso acrescentar-lhes mais outras três condições:
* O objecto da oração deve ser compatível com a vontade divina;
* Que a oração seja confiante, perseverante, e repetida sempre que necessário;
* A Hora da Misericórdia exige a prática do amor activo ao próximo.

VINDE E ADOREMOS

Dia de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira Principal da América Latina


Em 1531, Nossa Senhora apareceu a um príncipe indígena mexicano, o Beato Juan Diego e deixou a ele um sinal de que era realmente a Mãe de Deus: no manto do vidente apareceu milagrosamente impressa a imagem da Virgem. A partir daí, a evangelização do México, até então lenta e difícil, tornou-se avassaladora, sendo destruídos os últimos resquícios da bárbara superstição dos aztecas, que escravizavam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos.

O manto de Juan Diego, perfeitamente conservado apesar de se terem passado mais de 450 anos, é ainda hoje venerado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, que foi declarada Padroeira de toda a América, em 1945, pelo Papa Pio XII. Nesse santuário, o Papa João Paulo II consagrou solenemente, em 1979, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.

Extraído do livro: “Cada dia tem seu santo…”

sábado, 11 de dezembro de 2010

A face dos santos


A santidade consiste numa luta eterna contra o pecado. A vida de santidade é heróica. Pois para ser santo é necessário praticar a virtude em grau heróico.
Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam. (São Mateus, 11:12)

A honra dos altares não é concedida às almas hipersensíveis, fracas, que fogem dos pensamentos profundos, do sofrimento pungente, da luta, da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

No entanto, com a crise do mundo moderno, certa iconografia muito em uso, insiste em apresentar os santos como criaturas moles, sentimentais, sem personalidade nem força de caráter, incapazes de idéias sérias, sólidas, coerentes, almas levadas apenas por suas emoções, e, pois, totalmente inadequadas para as grandes lutas que a vida terrena traz sempre consigo.

A figura de Santa Teresinha do Menino “Jesus foi especialmente deformada pela má iconografia. Rosas, sorrisos, sentimentalismo inconsistente, vida suave, despreocupada. Essa é a idéia que nos dão da “Santinha”.

Como isso difere da verdade da santidade. Ser humilde sim, mas firme, não mole e sentimental.

Eis que dizia Santa Teresinha do Menino Jesus:

Santa Teresinha tinha um traço guerreiro em sua alma:

“Na minha infância sonhei combater nos campos de batalha. Quando comecei a aprender a história da França, o relato dos feitos de Joana d’Arc me encantava;

sentia em meu coração o desejo e a coragem de imitá-los” (Lettres de Sainte Thérese de l’Enfant-Jésus, Carta ao Abbé Belliere, Office Central de Lisieux, 1948).

“Oh! não, eu não teria tido medo de ir à guerra. Com que alegria, por exemplo, no tempo das cruzadas, teria partido para combater os hereges. Sim! eu não teria tido medo de levar um tiro, não teria tido medo do fogo!” (CametJaune. 4.8.6-in Demiers entretiens. Édi­tions du Centenaire, Desclée de Brouwer­Éditions du Cerf, Paris, 1971)

O mesmo espírito combativo animava-a nos embates da vida espiritual:

“A santidade! – é preciso conquistá-la à ponta da espada …. é preciso combater!…”.

(Correspondance Générale, Éditions du Cerf- Desclée de Brouwer, Paris, 1972, t. I (1877­1890), Carta (nO 89) a Celina, de 26 de abril de 1889. E Lettres …• Carta a Leônia, de 20 de maio de 1894)

Os textos aqui reproduzidos são da própria Santa Teresinha, extraídos de seus “Manuscritos Autobiográficos”, traduzidos e publicados pelo Carmelo do Imaculado Coração de Maria e de Santa Teresinha, Cotia (SP), 2 “ed., 1979, pp. 141 – 142 e 199 – 200.

Fonte: Almas Castelos/AASCJ

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Nossa Senhora do Loreto


O título Nossa Senhora de Loreto tem como referencial a casa de Nazaré, onde viveu a Santíssima Virgem. Por um misterioso prodígio esta casa atravessou oceanos até fixar-se na Itália, em um bosque de loureiros, próximo à vila de Recanati. Uma explicação plausível seria a seguinte: a fim de poupar a Santa Casa de Nazaré de invasões, onde templos e monumentos eram violados e destruídos, o Senhor ordenou a seus anjos que a transportassem pelos ares à cidade de Tersatz, na Dalmácia, em 10 de Maio de 1291 e daí para um bosque de loureiros, em Loreto, na Itália, em 10 de Dezembro de 1294.
Ainda hoje o santuário de Loreto, onde a "santa casa" é conservada e venerada, é local de concorridas peregrinações.
É padroeira dos aviadores.

HINO A S. JOSÉ

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010



Oferta da minha alma agradecida...

Vigilância e Oração


Para cada uma das quatro semanas do Advento é proposto um tema central. À primeira, cabe a Vigilância. Sendo esse um período em que a Igreja chama à conversão, à oração e à penitência, o chamado a vigiar soa como um convite para se fazer um exame daquilo que é preciso abandonar de modo que se possa celebrar convenientemente o Natal.

Nosso Senhor Jesus Cristo nos adverte para o fato de que ninguém sabe o dia ou a hora em que Deus chegará. Assim se deu, nos tempos de Noé, com o dilúvio. Igualmente se dá também em nossos dias. Certamente não com um dilúvio como aquele, mas com maiores ou menores tragédias ou pequenos sinais diários em que Deus nos mostra o caminho a seguir.

Vigiar é a atitude daquele que deseja não ser surpreendido por fato ou acontecimento ruim. Quando Nosso Senhor nos adverte para a necessidade da vigilância, não quer nos apresentar um Deus castigador, que pune o ímpio. Ao contrário, quer nos mostrar Sua grande misericórdia, que mesmo diante de tantas ingratidões que cometemos, é capaz de a cada minuto nos oferecer novas e novas oportunidades de arrependimento. Vigiar é cuidar com que nosso corpo e nossa alma sejam inteiros dedicados ao Senhor, é lutar pela perseverança na prática da virtude.

Vigie e ore pelo seu próximo acendendo aqui uma vela natalina. Tem sempre alguém por perto que precisa da intercessão de Nossa Senhora para solucionar problemas e receber graças.
A oração é o meio de glorificar o Senhor. A porta por onde nos é comunicada a graça de Deus e que, no silêncio de um quarto, pode aclarar e acalmar nossos corações para o verdadeiro amor de Deus. Assim, vigilância e oração caminham juntas no dia-a-dia daqueles que esperam em Deus, daqueles que desejam firmemente poder contemplar Suas maravilhas em um mundo nem sempre disposto a mostrá-las.

A procura da Estrela que leva a Belém começa, pois, com: vigilância, oração, misericórdia…

Fonte: Amai-vos)AASCJ

Louvores a Maria Santíssima


“Nós Vos saudamos, ó Maria, Mãe de Deus, venerável tesouro de toda a terra, lâmpada inextinguível, coroa da virgindade, cetro da verdadeira doutrina, templo indestrutível, morada d’Aquele que nenhum lugar pode conter, Mãe e Virgem, por meio da qual nos santos Evangelhos é chamado bendito O que vem em nome do Senhor.

Nós Vos saudamos, ó Maria, que trouxestes no Vosso seio virginal Aquele que é imenso e infinito.

Por Vós, a Santa Trindade é glorificada e adorada.

Por Vós, a Cruz preciosa é adorada no mundo inteiro.

Por Vós, o Céu exulta.

Por Vós, se alegram os anjos e os Arcanjos.

Por Vós, o diabo tentador foi precipitado no inferno.

Por Vós, a criatura do género humano, sujeito à insensatez da idolatria, chega ao conhecimento da verdade.

Por Vós, o santo baptismo purifica os que crêem.

Por Vós, nos vem o óleo da alegria.

Por Vós, os povos são conduzidos à penitência.”

São Cirilo de Alexandria

fonte/ADF

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

8 DE DEZEMBRO NOSSA SENHOA DA CONCEIÇÃO


Em 1854, atendendo aos anseios mais profundos de toda a Igreja, o Papa Pio IX proclamou como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria. Quase desde o seu nascimento, o Brasil vive sob o manto e o patrocínio de Maria Imaculada. Nossa Pátria, filha e de certa forma obra-prima de Portugal, desde 1646 estava consagrada à Imaculada Conceição, pois naquele ano o Rei D. João IV, reunido com as Cortes gerais do Reino, consagrou Portugal e todos os seus domínios a Nossa Senhora da Conceição.

À mesma Padroeira Imaculada — sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida — o Brasil se quis devotar desde seus primórdios de nação plenamente emancipada. Em 1904, a Imagem da Aparecida foi solenemente coroada, por mandado do Papa São Pio X, com uma coroa de ouro cravejada de 40 brilhantes que lhe fora oferecida pela Princesa Isabel. E em 1930, atendendo a uma solicitação do Episcopado Brasileiro, o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora da Conceição Aparecida Padroeira Principal do Brasil.

Extraído do livro “Cada dia tem seu santo…”
/AASCJ