Oração ao Sagrado Coração de Jesus
Jesus, Senhor do perdão,
fonte de paz e de graça
para os nossos corações.
Conforto dos pecadores,
alento de quem Vos reza,
força de quem Vos procura,
porque em Vós quer encontrar-se.
Nossas lágrimas são preces,
nossas lágrimas são gritos,
dizei, Senhor, à nossa alma:
Sou a tua salvação.
Quando a noite nos envolve,
ficai connosco, Senhor,
enchei de luz o silêncio
das nossas horas de sombra.
Jesus, bondade inefável,
nunca nos falte na vida,
Senhor, a Vossa clemência
e caridade infinita.
Jesus, nascido da Virgem,
nós Vos louvamos, cantando,
e sempre Vos louvaremos
na glória do vosso reino.
Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Festa da Igreja : Solenidade de São Pedro e S. Paulo
Evangelho segundo S. Mateus 16,13-19.
Ao chegar à região de Cesareia de Filipe, Jesus fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?»
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas.»
Perguntou-lhes de novo: «E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Tomando a palavra, Simão Pedro respondeu: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo.»
Jesus disse-lhe em resposta: «És feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu.
Também Eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela.
Dar-te ei as chaves do Reino do Céu; tudo o que ligares na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu.»
Da Bíblia Sagrada
terça-feira, 28 de junho de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 8,23-27.
Depois subiu para o barco e os discípulos seguiram-no.
Levantou-se, então, no mar, uma tempestade tão violenta, que as ondas cobriam o barco; entretanto, Jesus dormia.
Aproximando-se dele, os discípulos despertaram-no, dizendo-lhe: «Senhor, salva-nos, que perecemos!»
Disse-lhes Ele: «Porque temeis, homens de pouca fé?» Então, levantando-se, falou imperiosamente aos ventos e ao mar, e sobreveio uma grande calma.
Os homens, admirados, diziam: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»
Da Bíblia Sagrada
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 8,18-22.
Vendo Jesus em torno de si uma grande multidão, decidiu passar à outra margem.
Saiu-lhe ao encontro um doutor da Lei, que lhe disse: «Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.»
Respondeu-lhe Jesus: «As raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.»
Um dos discípulos disse-lhe: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar o meu pai.»
Jesus, porém, respondeu-lhe: «Segue-me e deixa os mortos sepultar os seus mortos.»
Biblia Sagrada
domingo, 26 de junho de 2011
Frase do dia
"Às vezes preocupamo-nos com quem está certo ou errado, e esquecemos o que é certo e errado."
Evangelho segundo S. Mateus 10,37-42.
Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.»
«Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo.
E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.»
sábado, 25 de junho de 2011
Sábado da 12ª semana do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II
Mensagem aos pobres, aos doentes, a todos os que sofrem
«Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores»
Para vós todos, irmãos que suportais provações, visitados pelo sofrimento sob infinitas formas, o Concílio tem uma mensagem muito especial. O Concílio sente, fixados sobre ele, os vossos olhos implorantes, brilhantes de febre ou abatidos pela fadiga, olhares interrogadores, que perguntam ansiosamente quando e de onde virá a consolação. Irmãos muito amados, sentimos repercutir profundamente nos nossos corações de pais e pastores os vossos gemidos e a vossa dor. E a nossa própria dor aumenta ao pensar que não está no nosso poder trazer-vos a saúde corporal nem a diminuição das vossas dores físicas, que médicos, enfermeiros, e todos os que se consagram aos doentes se esforçam por minorar com a melhor das vontades.
Mas nós temos algo de mais profundo e de mais precioso para vos dar; a única verdade capaz de responder ao mistério do sofrimento e de vos trazer uma consolação sem ilusões: a fé e a união das dores humanas a Cristo, Filho de Deus, pregado na cruz pelas nossas faltas e para a nossa salvação. Cristo não suprimiu o sofrimento; não quis sequer desvendar inteiramente o seu mistério: tomou-o sobre Si, e isto basta para nós compreendermos todo o seu preço.
Ó vós todos, que sentis mais duramente o peso da cruz, vós que sois pobres e abandonados, vós que chorais, vós que sois perseguidos por amor da justiça, vós de quem não se fala, vós os desconhecidos da dor, tende coragem: vós sois os preferidos do reino de Deus, que é o reino da esperança, da felicidade e da vida; vós sois os irmãos de Cristo sofredor; e com Ele, se quereis, vós salvais o mundo. Eis a ciência cristã do sofrimento, a única que dá a paz. Sabei que não estais sós, nem separados, nem abandonados, nem sois inúteis: vós sois os chamados por Cristo, a Sua imagem viva e transparente.
Fonte: evangelho quotidiano
Evangelho segundo S. Mateus 8,5-17.
Entrando em Cafarnaúm, aproximou-se dele um centurião, suplicando nestes termos:
«Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.»
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo.»
Respondeu-lhe o centurião: «Senhor, eu não sou digno de que entres debaixo do meu tecto; mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.
Porque eu, que não passo de um subordinado, tenho soldados às minhas ordens e digo a um: 'Vai’, e ele vai; a outro: 'Vem’, e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto’, e ele faz.»
Jesus, ao ouvi-lo, admirou-se e disse aos que o seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé!
Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete com Abraão, Isaac e Jacob, no Reino do Céu,
ao passo que os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.»
Disse, então, Jesus ao centurião: «Vai, que tudo se faça conforme a tua fé.» Naquela mesma hora, o servo ficou curado.
Entrando em casa de Pedro, Jesus viu que a sogra dele jazia no leito com febre.
Tocou-lhe na mão, e a febre deixou-a. E ela, levantando-se, pôs-se a servi-lo.
Ao entardecer, apresentaram-lhe muitos possessos; e Ele, com a sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam doentes,
para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.
Da Bíblia Sagrada
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Evangelho segundo S. Lucas 1,57-66.80.
Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho.
Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela.
Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar se João.»
Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.»
Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse.
Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram.
Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus.
O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos.
Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
Entretanto, o menino crescia, o seu espírito robustecia-se, e vivia em lugares desertos, até ao dia da sua apresentação a Israel.
Da Bíblia Sagrada
quinta-feira, 23 de junho de 2011
SSMO CORPO E SANGUE DE CRISTO - solenidade
Evangelho segundo S. João 6,51-58.
Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo.»
Então, os judeus, exaltados, puseram-se a discutir entre si, dizendo: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?!»
Disse-lhes Jesus: «Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes mesmo a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia,
porque a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida.
Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele.
Assim como o Pai que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá por mim.
Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os antepassados comeram, pois eles morreram; quem come mesmo deste pão viverá eternamente.
Da Bíblia Sagrada
Paquistão: Relatório realça aumento do extremismo religioso no país
"O relatório sobre a condição das minorias religiosas faz parte de nossa iniciativa para promover a plena democracia no Paquistão. O documento testemunha a deterioração do ‘status’ das minorias religiosas e o aumento do extremismo no país".
A afirmação é de Sherry Rehman, deputada muçulmana do Pakistan People's Party, partido actualmente no governo do país, sobre o relatório "A Question Of Faith", publicado pelo prestigiado "Jinnah Institute", centro de estudos, a que preside, com sede em Karachi, e que trabalha pela democracia e o estado de direito no Paquistão.
Sherry Rehman enviou, nos últimos meses, uma proposta de lei ao parlamento para modificar a polémica “lei da blasfémia”. Por isso, foi ameaçada de morte e, garantem especialistas em terrorismo, continua a ser alvo dos extremistas, depois dos homicídios de Salman Taseer e Shahbaz Bhatti.
O Relatório, explica Sherry à agência Fides, aponta duas questões cruciais. A primeira é: o Paquistão continuará a discriminar parte dos seus cidadãos e a fechar os olhos diante da difusão de uma cultura de crueldade e violência? A segunda: a maioria dos cidadãos do Paquistão continuará a tolerar ou a ser cúmplice da discriminação e da perseguição das minorias?
Tais questões são particularmente importantes, visto que no ano passado se registou um forte aumento da violência sobre as minorias, de modo especial contra os cristãos.
O Relatório aponta “casos e testemunhos sobre fenómenos preocupantes, como as violências de massa contra comunidades de minorias religiosas; ataques a lugares de culto; impedimentos para cidadãos não-muçulmanos para encontrar empregos ou educação; conversões forçadas de mulheres das minorias”.
A par disto, no entanto, há sinais positivos que importa realçar. É o caso das vozes que se erguem na sociedade civil para a denúncia da violência e opressão e que desafiam o extremismo. “No Jinnah Institute – explica a deputada – nós trabalhamos pela igualdade de todos os cidadãos do Paquistão, em nome da visão democrática de nosso fundador, Mohammad Ali Jinnah”, o fundador do Paquistão.
Departamento de Informação da Fundação AIS
Contra a teimosia das armas, a força da oração
9 de Julho é o primeiro dia da vida do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo. Nós, na Fundação AIS, temos vindo a acompanhar a história deste povo mártir que já passou por uma das mais longas guerras civis de que há memória.
Foram 22 anos de combates que podem ser recordados como uma tragédia imensa que deixou um brutal rasto de sangue: mais de dois milhões de mortos e uma viva cicatriz que perdura na memória dos mais de seis milhões de refugiados, de homens, mulheres e crianças que tiveram de fugir das suas casas, da sua terra, para escaparem aos tiros, à vingança, à morte anunciada.
Depois de uma votação massiva em Janeiro, a favor da separação, o dia 9 de Julho será um dia histórico. A região autónoma do Sul do Sudão, maioritariamente cristã, formará um país independente do Governo do Norte, de maioria islâmica e Árabe.
Mas as notícias que nos chegam de África não são animadoras. Os piores receios continuam a confirmar-se. Apesar de tudo, do esforço da comunidade internacional, a região sul do Sudão está a enfrentar o seu ano mais violento desde o final da guerra civil em 2005, e continua a haver milhares de pessoas em fuga a combates que teimam em não cessar, como tem sido agora na região de Abyei.
Nunca, como agora, as nossas orações são necessárias. A Igreja do Sudão lançou uma campanha em que se apela precisamente à oração de todos os crentes, para que a guerra, o sangue e a violência não se sobreponham à paz e à reconciliação no país. E nós temos o dever de nos juntarmos neste apelo.
O Bispo Auxiliar de Cartum, D. Daniel Adwok, numa entrevista à Fundação AIS referiu que “a mensagem que emerge desta iniciativa é a oração de reconciliação e perdão. Nós vemos este processo como uma jornada pacífica como um momento bem especial para a oração, colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas para o bem do país”.
Departamento de Informação da Fundação AIS
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 7,15-20.
«Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.
Pelos seus frutos, os conhecereis. Porventura podem colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos.
A árvore boa não pode dar maus frutos nem a árvore má, dar bons frutos.
Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo.
Pelos frutos, pois, os conhecereis.»
Da Bíblia Sagrada
terça-feira, 21 de junho de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 7,6.12-14.
«Não deis as coisas santas aos cães nem lanceis as vossas pérolas aos porcos, para não acontecer que as pisem aos pés e, acometendo-vos, vos despedacem.»
«Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas.»
«Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que seguem por ele.
Como é estreita a porta e quão apertado é o caminho que conduz à vida, e como são poucos os que o encontram!»
Da Bíblia Sagrada
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Cântico dos Cânticos, 1
1. O mais belo dos Cânticos de Salomão.
2. - Ah! Beija-me com os beijos de tua boca! Porque os teus amores são mais deliciosos que o vinho,
3. e suave é a fragrância de teus perfumes; o teu nome é como um perfume derramado: por isto amam-te as jovens.
4. Arrasta-me após ti; corramos! O rei introduziu-me nos seus aposentos. Exultaremos de alegria e de júbilo em ti. Tuas carícias nos inebriarão mais que o vinho. Quanta razão há de te amar!
5. Sou morena, mas sou bela, filhas de Jerusalém, como as tendas de Cedar, como os pavilhões de Salomão.
6. Não repareis em minha tez morena, pois fui queimada pelo sol. Os filhos de minha mãe irritaram-se contra mim; puseram-me a guardar as vinhas, mas não guardei a minha própria vinha.
7. Dize-me, ó tu, que meu coração ama, onde apascentas o teu rebanho, onde o levas a repousar ao meio-dia, para que eu não ande vagueando junto aos rebanhos dos teus companheiros.
8. - Se não o sabes, ó mais bela das mulheres, vai, segue as pisadas da ovelhas, e apascenta os cabritos junto às cabanas dos pastores.
9. - À égua dos carros do faraó eu te comparo, ó minha amiga;
10. tuas faces são graciosas entre os brincos, e o teu pescoço entre os colares de pérolas.
11. Faremos para ti brincos de ouro com glóbulos de prata.
12. - Enquanto o rei descansa em seu divã, meu nardo exala o seu perfume;
13. meu bem-amado é para mim um saquitel de mirra, que repousa entre os meus seios;
14. meu bem-amado é para mim um cacho de uvas nas vinhas de Engadi.
15. - Como és formosa, amiga minha! Como és bela! Teus olhos são como pombas.
16. - Como é belo, meu amor! Como és encantador! Nosso leito é um leito verdejante,
17. as vigas de nossa casa são de cedro, suas traves de cipreste;
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Segunda-feira da 12ª semana do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
A Simple Path
«Não julgueis, para não serdes julgados»
O amor não é amor se não for partilhado. Ele deve traduzir-se pela acção. Deveis amar sem nada esperardes em troca, agir só por amor e não pelos benefícios que podereis colher. Se esperais qualquer coisa em troca, não amais verdadeiramente, porque o amor verdadeiro ama sem condições nem ponderações.
Se surgir uma nova necessidade, Deus guiar-vos-á, como guiou os que entre nós servem os doentes com sida. Não julgamos esses doentes, cuidamos deles sem nos perguntarmos o que lhes aconteceu, nem como ficaram doentes. Creio que Deus nos transmite uma mensagem insistente a propósito da sida: Ele quer que não vejamos outra coisa a não ser a ocasião de manifestar o nosso amor. Os doentes com sida talvez tenham despertado um amor muito terno em muitos daqueles que os tinham expulsado das suas vidas.
Fonte: evangelho quotidiano
Evangelho segundo S. Mateus 7,1-5.
«Não julgueis, para não serdes julgados;
pois, conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados; e, com a medida com que medirdes, assim sereis medidos.
Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão, e não vês a trave que está na tua vista?
Como ousas dizer ao teu irmão: 'Deixa-me tirar o argueiro da tua vista’, tendo tu uma trave na tua?
Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e, então, verás melhor para tirar o argueiro da vista do teu irmão.»
Da Bíblia Sagrada
Evangelho segundo S. João 3,16-18.
Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna.
De facto, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele.
Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, por não crer no Filho Unigénito de Deus.
Da Bíblia Sagrada
sábado, 18 de junho de 2011
Sábado da 11ª semana do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo em Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de São Mateus, n°21, 1; PG 57, 294-296
«Não podeis servir a Deus e ao dinheiro»
Vede que vantagens Jesus Cristo nos promete e quanto os Seus preceitos nos são úteis, porque nos livram de tão grandes males. O mal que as riquezas vos causam, diz Ele, não é só o de armar os ladrões contra vós e o de preencher o vosso espírito com grandes trevas. A grande ferida que fazem é de vos arrancarem à bem-aventurada servidão de Jesus Cristo para vos tornarem escravos de um metal insensível e inanimado.
«Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». Tremamos, irmãos, só de pensar que forçamos Jesus Cristo a falar-nos do dinheiro como divindade oposta a Deus! Mas então, direis vós, os antigos patriarcas não arranjaram maneira de servir simultaneamente Deus e o dinheiro? De forma nenhuma. Mas como foi então que Abraão, como foi que Job, irradiaram tanto com a sua magnificência? Eu respondo-vos que não estamos a falar daqueles que possuíram riquezas, mas aqueles que foram possuídos por elas. Job era rico; servia-se do dinheiro mas não servia o dinheiro, era seu gestor mas não seu adorador. Ele considerava os seus bens como se pertencessem a outro, considerava-se dispensador e não proprietário. [...] Foi por essa razão que não se afligiu quando os perdeu.
In evangelho quotidiano
Evangelho segundo S. Mateus 6,24-34.
Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.»
«Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido?
Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas?
Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?
Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam!
Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como qualquer deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé?
Não vos preocupeis, dizendo: 'Que comeremos, que beberemos, ou que vestiremos?’
Os pagãos, esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso.
Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo.
Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Basta a cada dia o seu problema.»
Da Bíblia Sagrada
sexta-feira, 17 de junho de 2011
A Tradição e os nossos costumes
Em Direito a palavra Tradição significa entrega. Quando se vende e se compra uma casa, por exemplo, opera-se a tradição, ou seja, entrega-se o bem para quem o comprou. Porém Tradição não significa entrega só de bens materiais, mas também entrega de bens intelectuais. Um avô que transmite aos seus netos o que aprendeu com os seus antepassados pratica a tradição.
Alguns de nossos costumes modernos tiveram origem na Antiguidade, embora nem todos saibam disso. Vejamos um pouco de história.
CRENÇAS A RESPEITO DA ALMA E DA MORTE
Os povos da antiguidade acreditavam na existência da alma. Prova disso são os ritos fúnebres da antiguidade. Os ritos fúnebres mostram claramente que quando colocavam um corpo na sepultura acreditavam enterrar algo vivo, ou seja a alma. Virgílio, que sempre descreve com tanta precisão e escrúpulo as cerimônias religiosas, termina a narração dos funerais de Polidoro com estas palavras: “Encerramos a alma do túmulo.” — Idêntica expressão encontra-se em Ovídio e em Plínio, o Jovem.
Os mortos eram considerados criaturas sagradas. Os antigos tinham por eles toda a veneração que o homem pode ter para com a divindade, que ama e teme. Segundo seu modo de pensar, cada morto era um deus.
Os povos latinos chamavam essas almas, em sua linguagem arcaica, de lares.
O FOGO SAGRADO
A casa do grego ou do romano obrigava um altar; sobre esse altar devia haver sempre um pouco de cinza e carvões acesos. Era obrigação sagrada, para o chefe de cada casa, manter aceso o fogo dia e noite. Infeliz da casa onde se apagasse! Cada noite cobriam-se de cinza os carvões, para impedir que se consumissem por completo; pela manhã, o primeiro cuidado era reavivar o fogo, e alimentá-lo com ramos. O fogo não cessava de brilhar diante do altar senão quando se extinguia toda uma família; a extinção do fogo e da família eram expressões sinônimas entre os antigos.
Não era permitido alimentar esse fogo com qualquer espécie de madeira; a religião distinguia, entre as árvores, as que podiam ser usadas para esse fim, e aquelas cujo uso era taxado de impiedade.
O fogo era algo divino, que era adorado e cultuado. Ofertavam-lhe tudo o que julgavam agradável a um deus: flores, frutos, incenso, vinho. Pediam sua proteção, julgando-o todo-poderoso. Dirigiam-lhe preces ardentes, para dele obter os eternos objetos dos desejos humanos: saúde, riqueza, felicidade.
A RELIGIÃO DOMÉSTICA
Nessa religião primitiva cada deus só podia ser adorado por uma família. A religião era puramente doméstica. O culto dos mortos era, verdadeiramente, o culto dos antepassados.
O que une os membros da família antiga é algo mais poderoso que o nascimento, que o sentimento, que a força física: é a religião do fogo sagrado e dos antepassados. A família antiga é mais uma associação religiosa que uma associação natural. Assim, a mulher será realmente levada em conta quando for iniciada no culto, com a cerimônia sagrada do casamento.
O ser humano sempre foi eminentemente religioso. Desde a antiguidade até nossos dias encontramos os homens tendo seu culto religioso.
A família era chamada de gens (provavelmente de genes = família). Na gens era cultuado o fogo sagrado, e por se tratar do culto dos próprios antepassados, o culto tinha seus segredos e a peculiaridade de cada família. Entrar numa casa sem ser convidado, era o mesmo que profanar o templo, e podia ser punido com a própria morte.
Quando uma gens (ou família) crescia muito, levava-se uma parcela do fogo sagrado para outro lugar e lá criava-se uma extensão da gens. Quando ficava muito numerosa, a reunião das gens com o mesmo culto sagrado, era chamado de Cúria. A Cúria elegia um chefe: o curião.
A essa reunião de famílias os gregos chamavam de frátrias e o romanos de cúrias. Crescendo o número de Cúrias com a mesma religião sagrada e doméstica, formava-se uma Tribo.
A tribo, como a família e a fratria, estava constituída para ser um corpo independente, porque tinha culto especial, do qual os estranhos eram excluídos. Uma vez formado, nenhuma nova família podia ser nela admitida. Duas tribos também não podiam fundir-se em uma: a religião opunha-se a isso. Mas, assim como várias fratrias se haviam unido em uma tribo, várias tribos puderam associar-se entre si, com a condição de que o culto de cada uma fosse respeitado. No dia em que se fez essa aliança, a cidade começou a existir.
Ora, a família é a célula básica da sociedade. Destruir a família é o mesmo que destruir a pátria ou a religião. Então quando um governador era eleito, precisava tomar muito cuidado, pois se descontentasse uma família era guerra na certa... e as famílias patriarcais eram muito numerosas naquela época....
Em cada casa havia um altar e ao redor dele, toda manhã, ali se reuniam para suas orações, hinos, libações, bebidas e alimentos. O casamento foi a primeira instituição estabelecida pela religião doméstica, contudo não comunicava uma família com outra, ou os rituais de duas famílias, porque o direito de realizar os ritos era transmitido de varão para varão. A mulher, ao casar, passava a adorar os antepassados do esposo; a cerimônia de casamento a impedia de adorar os deuses de seu pai e ao mesmo tempo impunha os de outra linhagem masculina.
AS ORIGENS DE ALGUNS COSTUMES MODERNOS:
Os povos da antiguidade faziam tudo em função dos deuses. Assim, nos jogos olímpicos, queriam a presença dos deuses para que fossem homenageados com os jogos. Então um grego pegava uma tocha acesa no fogo sagrado e levava até um lugar de honra, onde os deuses pudessem observar os jogos. Daí nosso costume até hoje, nos jogos olímpicos de, na abertura, levar uma pira olímpica até o local indicado e lá acender a grande tocha olímpica.
Se lares era o nome que se davam para as almas, o lugar onde se cultua os lares chama-se LAR. Daí a origem do nome LAR.
Toda casa tinha um altar onde ardia o fogo sagrado. Esse altar dedicado aos lares é a LAREIRA.
Para colocar uma divisa entre a rua e o recinto sagrado em toda a porta se colocava uma faixa de cor diferente para sinalizar: “a partir daqui é o Lar sagrado, não entre”. Até hoje colocamos em nossas portas uns azulejos ou pisos diferentes chamados “soleiras”.
Quando uma mulher se casava, ela precisava prometer esquecer os ritos do culto doméstico de seus familiares para adotar os novos cultos da família do marido, pois iria morar com ele. Então para dizer que entrou para a família do marido, adotava seu sobrenome. Costume esse usado em nossos dias.
A mulher não poderia entrar na família do seu marido, em sua casa, sem ser entronizada solenemente, pois se ultrapassasse a soleira da porta sem autorização, estaria cometendo um sacrilégio. Então era preciso uma cerimônia de entronização. E como era essa cerimônia? O marido pegava a esposa no colo, e ultrapassava a soleira da casa, entronizando-a dessa forma em sua família. Até nossos dias perdura o costume de carregar a noiva no colo quando se casa.
Fonte: A Cidade Antiga – Fustel de Coulanges /blog Almas Castelos
A História de Grécia e Roma na antiguidade.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Quinta-feira da 11ª semana do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita, doutora da Igreja
O Caminho da Perfeição, cap. 32
«Faça-se a Tua vontade»
«Seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu». Porque todos os avisos que vos tenho dado neste livro vão dirigidos a este ponto de nos darmos de todo ao Criador e pormos a nossa vontade na Sua, de nos desapegarmos das criaturas, e já tereis entendido o muito que isto importa, nada mais digo; somente direi o motivo porque o nosso bom Mestre põe aqui estas sobreditas palavras, como Quem sabe quanto ganharemos em prestar este serviço a Seu eterno Pai, a fim de nos dispormos para, com muita brevidade, nos vermos com o caminho acabado de andar e bebendo da água viva da fonte que fica dita. Porque, sem darmos totalmente a nossa vontade ao Senhor para que, em tudo o que nos toca, Ele faça conforme a Sua vontade, nunca nos deixará beber dela.
Isto é contemplação, de que me dissestes que escrevesse. E nisto [...] nenhuma coisa fazemos da nossa parte: nem trabalhamos, nem negociamos, nada mais é preciso; porque tudo o mais estorva e impede de dizer «fiat voluntas tua»: cumpra-se em mim, Senhor, a Vossa vontade. Com efeito, tudo o que quiséssemos fazer pelo nosso trabalho e pela nossa competência, tendo em vista alcançar para nós a quietude, não nos serviria senão de obstáculo e de impedimento.
Cumpra-se em mim, Senhor, a Vossa vontade de todos os modos e maneiras que Vós, Senhor meu, quiserdes. Se quereis com trabalhos, dai-me esforço e venham; se com perseguições e enfermidades e desonras e necessidade, aqui estou, não voltarei o rosto, Pai meu, nem é razão para voltar as costas. Seria indigno de mim recuar. Pois Vosso filho Vos deu esta minha vontade dando-Vos a vontade de todos, não é razoável que falhe por minha parte; mas sim me façais Vós mercê de me dar o Vosso Reino para que eu possa fazê-lo, pois Ele mo pediu, e disponde em mim como de coisa Vossa, conforme a Vossa vontade.
Fonte: evangelho quotidiano
Evangelho segundo S. Mateus 6,7-15.
Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos.
Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.»
«Rezai, pois, assim:'Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome,
venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia;
perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido;
e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.’
Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós.
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.»
Da Bíblia Sagrada
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Quarta-feira da 11ª semana do Tempo Comum
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona, norte de África, e Doutor da Igreja
Sermão 150, 6
O jejum, a oração e a esmola
Os epicuristas, que não esperam vida alguma depois da morte, que não esperam outra coisa senão os prazeres da carne, dizem assim: «comamos e bebamos, que amanhã morreremos» (1Cor 15,32). Mas os cristãos, acreditando de verdade numa outra vida depois da morte, uma vida muito mais feliz, não digam «comamos e bebamos, que amanhã morreremos». Sem esquecer que amanhã morreremos, digam antes «jejuemos e rezemos, que amanhã morreremos», e esse jejum que aqui refiro vos sirva, em terceiro lugar, como preceito irrecusável e indescurável para assim matar a fome a quem é pobre. Se não puderdes jejuar, dai antes de comer àqueles cuja saciedade vos alcançará misericórdia, e digam então os cristãos: «jejuemos, rezemos e demos aos pobres, que amanhã morreremos».
Fonte: evangelho quotidiano
Evangelho segundo S. Mateus 6,1-6.16-18.
«Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu.
Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa.
Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita,
a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.»
«Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te.
«E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa.
Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto,
para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.»
Da Bíblia Sagrada
terça-feira, 14 de junho de 2011
Tendes coragem diante das tribulações!
Ao ler as Sagradas Escrituras, podemos perceber a imensa humildade e obediência de Nosso Senhor Jesus Cristo diante dos seus apóstolos e, sobretudo, diante de seu Pai. Realmente, Ele veio à terra decidido a nos amar até o fim, mesmo diante de todas as rejeições, sofrimentos, blasfêmias, que iria provar.
“É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, e que seja rejeitado pelos anciãos, e pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, e que seja morto e ressuscite ao terceiro dia”(Lc. 9, 22). Desta forma, se “não é o servo maior do que o Senhor”, nós, que buscamos o amor a Deus e ao próximo nesta terra, temos que estar preparados para as provações, tribulações e desafios que a vida nos trará. Porém, a cada dificuldade enfrentada, se continuarmos firmes e confiantes em Deus, poderemos comprovar que temos na fraqueza a força de Deus por nós e o que nos faz cair pode se tornar o impulso para nossa vitória futura! Portanto, desafie-se a acreditar que Deus é a Tua força!
“Coragem, povo inteiro do país, diz o Senhor dos exércitos; cumpri (porque eu sou convosco, diz o Senhor dos exércitos) o pacto que fiz convosco, quando saíeis da terra do Egito; e o meu espírito estará no meio de vós; não temais”.(Ageu 2, 5-6)
Amém!
Nosso Senhor Jesus Cristo é o maior exemplo que temos a seguir. Ele sofreu tantas tribulações que até seu suor transformou em gotas de sangue, tamanha era o fardo que Ele carregou por nós. Que encontremos Nele a força para superar as adversidades que encontramos durante nossa vida.
Fonte: http://cotidianoespiritual.blogspot.com/AASCJ
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Evangelho segundo S. Mateus 5,13-19.
«Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se corromper, com que se há de salgar? Não serve para mais nada, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende a candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim em cima do candelabro, e assim alumia a todos os que estão em casa.
Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai, que está no Céu.»
«Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição.
Porque em verdade vos digo: Até que passem o céu e a terra, não passará um só jota ou um só ápice da Lei, sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém violar um destes preceitos mais pequenos, e ensinar assim aos homens, será o menor no Reino do Céu. Mas aquele que os praticar e ensinar, esse será grande no Reino do Céu.
Da Bíblia Sagrada
domingo, 12 de junho de 2011
SOLENIDADE DE PENTECOSTES
Festa da Igreja : Pentecostes (semana II do Saltério)
Evangelho segundo S. João 20,19-23.
Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!»
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor.
E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»
Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.
Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»
sábado, 11 de junho de 2011
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II
Mensagem Aos Jovens, 8 de Dezembro de 1965
«Proclamai que o Reino do Céu está perto»
É finalmente a vós, rapazes e raparigas de todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem — pois sereis vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem, recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela.
A Igreja, durante quatro anos, tem estado a trabalhar para um rejuvenescimento do seu rosto, para melhor responder à intenção do seu Fundador, o grande vivente, o Cristo eternamente jovem. E no termo desta importante «revisão de vida», volta-se para vós. É para vós, os jovens, especialmente para vós, que ela acaba de acender, pelo seu Concílio, uma luz: luz que iluminará o futuro, o vosso futuro.
A Igreja deseja que esta sociedade que vós ides constituir respeite a dignidade, a liberdade, o direito das pessoas: e estas pessoas sois vós. Deseja em especial que esta sociedade deixe espalhar-se o seu tesoiro sempre antigo e sempre novo, a fé, e que as vossas almas possam banhar-se livremente nos seus clarões benéficos. Tem confiança que vós encontrareis uma força e uma alegria tais, que não chegareis a ser tentados, como alguns dos vossos antepassados, a ceder à sedução das filosofias do egoísmo e do prazer, ou às do desespero e do nada, e que perante o ateísmo, fenómeno de cansaço e de velhice, sabereis afirmar a vossa fé na vida e no que dá sentido à vida: a certeza da existência de um Deus justo e bom.
fonte: evangelho quotidiano
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