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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, EU VOS AMO!

Oração ao Sagrado Coração de Jesus

Jesus, Senhor do perdão, fonte de paz e de graça para os nossos corações. Conforto dos pecadores, alento de quem Vos reza, força de quem Vos procura, porque em Vós quer encontrar-se. Nossas lágrimas são preces, nossas lágrimas são gritos, dizei, Senhor, à nossa alma: Sou a tua salvação. Quando a noite nos envolve, ficai connosco, Senhor, enchei de luz o silêncio das nossas horas de sombra. Jesus, bondade inefável, nunca nos falte na vida, Senhor, a Vossa clemência e caridade infinita. Jesus, nascido da Virgem, nós Vos louvamos, cantando, e sempre Vos louvaremos na glória do vosso reino. Concedei, Deus todo-poderoso, que, ao celebrar a solenidade do Coração do Vosso Amado Filho, recordemos com alegria as maravilhas do Vosso amor e mereçamos receber desta fonte divina a abundância dos Vossos dons. Por Nosso Senhor.

terça-feira, 31 de maio de 2011



Para a Nossa Mãe do Céu com todo o meu amor de filha!

Evangelho segundo S. Lucas 1,39-56.


Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?
Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio.
Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»
Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem.
Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.

Da Bíblia Sagrada

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Evangelho segundo S. João 15,26-27.16,1-4.


«Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, e que Eu vos hei-de enviar da parte do Pai, Ele dará testemunho a meu favor.
E vós também haveis de dar testemunho, porque estais comigo desde o princípio.»
«Dei-vos a conhecer estas coisas para não vos perturbardes.
Sereis expulsos das sinagogas; há-de chegar mesmo a hora em que quem vos matar julgará que presta um serviço a Deus!
E farão isto por não terem conhecido o Pai nem a mim.
Deixo-vos ditas estas coisas, para que, quando chegar a hora, vos lembreis de que Eu vo-las tinha dito. Não vo-las disse, porém, desde o princípio, porque Eu estava convosco.»

Da Bíblia Sagrada

domingo, 29 de maio de 2011

HORTO DAS OLIVEIRAS: Lugar sagrado, de graças e bênçãos especiais


Horto das Oliveiras > Lugar onde Nosso Senhor suou sangue, tamanha sua agonia sobre o que estaria por acontecer: Sua crucificação
Há um princípio que a piedade católica admite como certo: quando em algum lugar ocorreu algo de muito sagrado, de algum modo aquele lugar fica também sagrado.

Um exemplo supremo: o Horto das Oliveiras, o lugar sagrado onde se passou a Agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Lugar da luta d´Ele diante da perspectiva da morte e de tudo quanto se sucedeu; lugar onde Ele esteve, sofreu e derramou o primeiro Sangue da Paixão. Esses fatos tornaram sagrado aquele lugar.

Nesse lugar abençoado, quem ali se encontra poderá receber muitas graças, pelas quais se é levado ao amor de Deus, ao arrependimento, à compunção, à piedade e à compaixão para com o Cordeiro de Deus, que ali sofreu para nossa salvação.

Igreja do Santo Sepulcro
Nesse sentido, o lugar por excelência é o Santo Sepulcro, pois recebeu o corpo de Nosso Senhor, e ali Ele ressuscitou. Basta isto para se entender tudo.

Tais lugares são particularmente dignos de reverência. Daí o fato de se guardar deles, à maneira de relíquia, alguma porção de terra, pois trata-se da terra em que há dois mil anos pousou a planta dos pés do Homem-Deus. Estando nesses lugares, não é possível a pessoa não se prosternar e reverenciar.

Também tornam-se sagrados os locais onde se passaram os grandes fatos históricos, os grandes atos de coragem, de virtude, de renúncia, de grandeza de horizontes da história da Cristandade.

Fonte: Catolicismo/AASCJ

O amor de Deus como caminho de perfeição cristã


“O discípulo de Cristo pode chegar à perfeição cristã por duas vias.

A primeira é a lei do dever: mediante o laborioso exercício das virtudes se vai progressivamente ao amor, que é o vínculo da perfeição. Esta via é uma via longa e trabalhosa, e por ela poucos chegam à perfeição pois pelo caminho, mesmo depois de haver subido durante algum tempo pela montanha de Deus.

A segunda via é mais curta e mais nobre: é a via do amor. Antes de agir, o discípulo começa a estimar e a amar. Ao conhecimento segue 0 amor e por ele se lança em tudo, como a águia até ao cimo da montanha onde o amor tem a sua morada. E ali, como a águia real, contempla o sol do amor para conhecer bem a sua beleza e a sua potência.

O amor, eis aqui o primeiro ponto de partida da vida cristã. Se o amor é o ponto de partida de Deus até a Sua criatura, de Jesus Cristo até ao homem, nada mais justo, então, que seja também o do homem até Deus. Mas, antes de ser ponto de partida, é necessário que o amor de Jesus Cristo seja um ponto de profundo recolhimento de todas as faculdades do homem, uma escola onde aprender a conhecer a Jesus.

E especialmente na oração, a alma conhece Jesus e Ele se revela a ela”.

(São Pedro Julião Eymard, A Eucaristia e a vida cristã)
fonte: AASCJ

Evangelho segundo S. João 14,15-21.


«Se me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos,
e Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco,
o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós é que o conheceis, porque permanece junto de vós, e está em vós.»
«Não vos deixarei órfãos; Eu voltarei a vós!
Ainda um pouco e o mundo já não me verá; vós é que me vereis, pois Eu vivo e vós também haveis de viver.
Nesse dia, compreendereis que Eu estou no meu Pai, e vós em mim, e Eu em vós.
Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que me tem amor; e quem me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-me a ele.»

Da Bíblia Sagrada

sábado, 28 de maio de 2011

Sábado da 5ª semana da Páscoa


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir

«O servo não é mais que o seu senhor»

O que Cristo fez e ensinou foi a vontade de Deus: a humildade na conduta, a firmeza na fé, a contenção nas palavras, a justiça nas acções, a misericórdia nas obras, a rectidão nos costumes; ser incapaz de fazer o mal, mas poder tolerá-lo quando se é vítima dele; manter a paz com os irmãos; querer ao Senhor de todo o coração; amar n'Ele o Pai e temer a Deus; não pôr nada à frente de Cristo, pois Ele próprio nada pôs à nossa frente; ligarmo-nos inabalavelmente ao Seu amor; agarrar com força e confiança a Sua cruz; quando for preciso, lutar pelo Seu nome e pela Sua honra, mostrar constância na nossa profissão de fé; sob tortura, mostrar essa confiança que sustenta o nosso combate e, na morte, essa perseverança que nos faz alcançar a coroa. Querer ser herdeiro com Cristo, é nisso que consiste obedecer aos preceitos de Deus. É nisso que consiste cumprir a vontade do Pai.
Fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 15,18-21.


«Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou a mim.
Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão-de perseguir a vós. Se cumpriram a minha palavra, também hão-de cumprir a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa de mim, porque não reconhecem aquele que me enviou.

Da Bíblia Sagrada

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sexta-feira da 5ª semana da Páscoa


Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Gregório Magno (c. 540-604), papa e doutor da Igreja
Homilias sobre os evangelhos, nº27; PL 76, 1204

«É este o Meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei»

Todas as palavras sagradas do Evangelho estão cheias de mandamentos do Senhor. Então, porque é que o Senhor diz que o amor é o Seu mandamento? «É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros». É que todos os mandamentos procedem exclusivamente do amor, todos os preceitos são apenas um, e assentam sobre o fundamento único da caridade. Os ramos de uma árvore vêm da mesma raiz; de igual modo, todas as virtudes nascem exclusivamente da caridade. O ramo de uma boa obra não permanece verde quando esta se desliga da raiz da caridade. Os mandamentos do Senhor são pois múltiplos, e ao mesmo tempo são um só – múltiplos pela diversidade das suas obras, um na raiz do amor.

Como manter este amor? O próprio Senhor o dá a entender: na maior parte dos preceitos do Evangelho, ordena aos Seus amigos que se amem n'Ele, e amem os seus inimigos por causa d'Ele. Aquele que ama o seu amigo em Deus e o seu inimigo por causa de Deus possui a verdadeira caridade.

Há homens que amam a sua família, mas só por causa dos sentimentos de afecto que nascem da ligação natural. [...] As palavras sagradas do Evangelho não fazem nenhuma recriminação a esses homens. Mas o que se atribui espontaneamente à natureza é uma coisa, o que se deve pela obediência à caridade é outra. Os homens de que tenho estado a falar amam sem dúvida o seu próximo [...], mas segundo a carne e não segundo o espírito. [...] Ao dizer: «É este o Meu mandamento: que vos ameis uns aos outros», o Senhor acrescentou imediatamente: «como Eu vos amei». Estas palavras significam claramente: «Amai pela mesma razão por que Eu vos tenho amado.»

Fonte: Evangelho Quotidiano

Evangelho segundo S. João 15,12-17.


É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»

Da Bíblia Sagrada

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Promessas do Sagrado Coração de Jesus

A devoção especial de Anchieta


Padre José de Anchieta
A devoção mariana é muito cara à Companhia de Jesus. O próprio Santo Inácio experimentou durante seu trabalho apostólico a presença confortadora da Mãe de Deus a seu lado. E registrou essa presença dando um particular destaque à Nossa Senhora em seus Exercícios Espirituais.

O Bem-aventurado José de Anchieta, como bom jesuíta que era, também tinha essa especial devoção à Mãe de Deus. Devoção que se traduz não somente no exercício de seu apostolado, mas que aparece em sua obra literária de forma marcante. Prisioneiro dos índios tamoios enquanto se negociava a paz entre portugueses e aqueles, o Beato Anchieta escreve nas areias da praia de Iperoig (atual Ubatuba) o Poema da Virgem, um épico espetacular onde não só louva a Virgem Maria, mas fala também do sofrimento da Mãe de Deus, aproximando-A de seu próprio sofrimento.

O companheiro de Jesus é também companheiro de Sua Mãe, a quem chama a seguir junto consigo o seu caminho – tortuoso e longo nessas terras novas que começavam a constituir-se nação.

Que o Bem-aventurado Anchieta nos ajude a alimentar nossa devoção mariana, certos de que, se a Mãe de Deus escolheu o Brasil para dele fazer-se padroeira, é porque quer nos dar a graça de Sua presença entre nós e conosco quer fazer sua morada.

Fonte: Amai-vos (com adaptações/ADF

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Índia: cristãos sofrem perseguição de radicais hindus


Os cristãos na Índia continuam a enfrentar situações de perseguição sistemática nas mãos de radicais hindus. É irónico perceber que a maior democracia do mundo também é um dos principais países onde os cristãos são perseguidos.

Um dos mais recentes episódios de perseguição à comunidade cristã ocorreu em Baskeria, distrito Sonbhadra, onde extremistas hindus ameaçaram agredir um pastor evangélico se este intentasse realizar cultos na região.

A Associação Evangélica da Índia (EFI) informou que extremistas hindus barraram o caminho ao pastor Vijaya Kumar, à mulher e filha, quando estavam a regressar a casa depois de uma reunião de oração em casa de um cristão.

Ameaçados e interrogados sobre as suas actividades, o pastor e a família ficaram retidos durante aproximadamente três horas, até que chegou um grupo de agentes da polícia que lhes recomendou que deixassem a área imediatamente, pois se algo lhes acontecesse poderiam não conseguir garantir a sua segurança.

Entretanto, e igualmente reportado pelo site Persecution.org, a notícia de que a polícia prendeu um cristão, Shivraj Maravi, no início do mês de Maio, sob a acusação de ter levado a cabo uma alegada conversão forçada em Khirpani, distrito de Dindori.

A isto somam-se, nas últimas semanas, relatos de obstrução em obras de construção ou reabilitação de igrejas um pouco por toda a Índia, assim como episódios de boicote a iniciativas culturais levadas a cabo pela comunidade cristã, como a simples exibição ao ar livre de filmes de temática religiosa.

Departamento de Informação da Fundação AIS

China: Papa pede aos católicos para rezarem pela Igreja perseguida


É um sinal poderoso da importância que Bento XVI dá à actual situação que é vivida pelos crentes da Igreja Católica na China e à perseguição religiosa que continua a verificar-se neste país comunista.

Bento XVI pediu para que todos os católicos rezem hoje, 24 de Maio, pela Igreja na China, segundo explicou o seu porta-voz. O Pe. Federico Lombardi SJ, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, relançou no editorial da última edição de Octava Dies, semanário Centro Televisivo Vaticano, o apelo que o Papa fez na semana passada, a favor dos baptizados da Igreja na China e que vivem momentos particularmente difíceis.

“Deve ser um compromisso - disse o Papa: estes fiéis têm direito à nossa oração, eles precisam da nossa oração.” O Dia Mundial de Oração pela Igreja na China foi convocado pelo Papa Bento XVI na carta que dirigiu aos católicos chineses (27 de Maio de 2007), no dia dedicado à memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria, Auxílio dos Cristãos, venerada com tanta devoção no santuário mariano de Sheshan, em Xangai.

Nessa carta, o Papa pediu orações para que a Igreja no país possa superar as feridas e as divisões que surgiram sob a pressão das autoridades comunistas, entre outras coisas, para promover a ordenação de bispos sem o reconhecimento de Roma.

O Papa acredita no poder da oração e convida-nos a estar "confiantes de que, com a oração, podemos fazer algo muito concreto" pela Igreja, explicou o Pe. Lombardi. “Precisamente porque a situação actual da Igreja na China está marcada pelo sofrimento e por pressões contrárias à união entre os crentes, precisamos de rezar mais intensamente", concluiu o porta-voz.

Departamento de Informação da Fundação AIS

terça-feira, 24 de maio de 2011

Evangelho segundo S. João 14,27-31.


«Deixo-vos a paz; dou-vos a minha paz. Não é como a dá o mundo, que Eu vo-la dou. Não se perturbe o vosso coração nem se acobarde.
Ouvistes o que Eu vos disse: 'Eu vou, mas voltarei a vós.' Se me tivésseis amor, havíeis de alegrar-vos por Eu ir para o Pai, pois o Pai é mais do que Eu.
Digo-vo-lo agora, antes que aconteça, para crerdes quando isso acontecer.
Já não falarei muito convosco, pois está a chegar o dominador deste mundo; ele nada pode contra mim,
mas o mundo tem de saber que Eu amo o Pai e actuo como o Pai me mandou. Levantai-vos, vamo-nos daqui!»

Da Bíblia Sagrada

Dar tudo a Jesus, inclusive nossos pecados


Gruta em Belém – Local exato onde Nosso Senhor nasceu. Na gruta, onde o menino Jesus veio ao mundo, morou bem uns 25 anos o célebre Doutor da Igreja, São Jerônimo (ano 420). Uma vez ele rezou a Jesus deste modo:

- Querido menino, padeceste tanto para salvar-me: como poderei agora compensar-te?

E ouviu responder:

- Louva a Deus com as seguintes palavras: Seja feita a glória de Deus no alto do Céu.

Continua o santo:

- Isso eu já faço; mas eu quero dar-te alguma coisa: todo o meu dinheiro. Foi-lhe respondido:

- Dá o dinheiro aos pobres; será como se desses a mim.

- Farei também isso; mas a ti que posso dar?

A resposta foi esta:

Dá-me os teus pecados; eu te os peço para os cancelar.

- A estas palavras, Jerônimo se pôs a chorar e disse:

- Caro Jesus, toma pois tudo o que é meu, e dá-me tudo o que é teu.

Por esse diálogo compreendereis como é grande a bondade de Deus para com os homens.

(A PLAVRA DE DEUS EM EXEMPLOS — G. Mortarino J. C. — Edições Paulinas, S.P. — 1ª. edição, 1961, p. 95)

N.B.: Nós, católicos, precisamos dar tudo a Jesus, até os nossos pecados – especialmente os nossos pecados – para que Ele, com sua bondade imensa, os apague
fonte: AASCJ

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Salmos 118


Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.

Diga agora Israel que a sua benignidade dura para sempre.

Diga agora a casa de Arão que a sua benignidade dura para sempre.

Digam agora os que temem ao SENHOR que a sua benignidade dura para sempre.

Invoquei o SENHOR na angústia; o SENHOR me ouviu, e me tirou para um lugar largo.

O SENHOR está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem.

O SENHOR está comigo entre aqueles que me ajudam; por isso verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam.

É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem.

É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes.

Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedaçarei.

Cercaram-me, e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedaçarei.

Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedaçarei.

Com força me impeliste para me fazeres cair, porém o SENHOR me ajudou.

O SENHOR é a minha força e o meu cântico; e se fez a minha salvação.

Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas.

A destra do SENHOR se exalta; a destra do SENHOR faz proezas.

Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do SENHOR.

O SENHOR me castigou muito, mas não me entregou à morte.

Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao SENHOR.

Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão.

Louvar-te-ei, pois me escutas-te, e te fizeste a minha salvação.

A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina.

Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos.

Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.

Salva-nos, agora, te pedimos, ó SENHOR; ó SENHOR, te pedimos, prospera-nos.

Bendito aquele que vem em nome do SENHOR; nós vos bendizemos desde a casa do SENHOR.

Deus é o SENHOR que nos mostrou a luz; atai o sacrifício {da festa}) com cordas, até às pontas do altar.

Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.

Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.

domingo, 22 de maio de 2011

5º Domingo da Páscoa - Ano A


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Beato João Paulo II
Encíclica «Dives in misericordia, sobre a misericórdia divina» §2

«Quem Me vê, vê o Pai»

Deus, que «habita numa luz inacessível» (1 Tm 6,16), fala também ao homem através da linguagem de todo o universo: «Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, tanto o Seu poder eterno como a Sua divindade, tornam-se reconhecíveis quando as obras por Ele realizadas são consideradas pela mente humana» (Rm 1,20). Este conhecimento indirecto e imperfeito [...] não é ainda «visão do Pai». «Ninguém jamais viu a Deus», escreve São João, para dar maior relevo à verdade segundo a qual «o Filho unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer» (1,18).

A «revelação» manifesta Deus no insondável mistério do Seu ser ─ uno e trino ─ rodeado de «luz inacessível». Mediante esta «revelação» de Cristo, conhecemos a Deus, antes de mais nada, na Sua relação de amor para com o homem [...]» (cf. Tt 3,4).

É precisamente aqui que «as Suas perfeições invisíveis» se tornam, de maneira particular, «reconhecíveis», incomparavelmente mais reconhecíveis do que através de todas as outras «obras por Ele realizadas». Tornam-se visíveis em Cristo e por meio de Cristo, por intermédio das Suas acções e palavras e, por fim, mediante a Sua morte na cruz e a Sua ressurreição. Deste modo, em Cristo e por Cristo, Deus, com a Sua misericórdia, torna-se também particularmente visível.

fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 14,1-12.


Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar?
E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também.
E, para onde Eu vou, vós sabeis o caminho.»
Disse-lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais, como podemos nós saber o caminho?»
Jesus respondeu-lhe: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode ir até ao Pai senão por mim.
Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.»
Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!»
Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'?
Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras.
Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras.
Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai,

Da Bíblia Sagrada

sábado, 21 de maio de 2011

Evangelho segundo S. João 14,7-14.


Se ficastes a conhecer-me, conhecereis também o meu Pai. E já o conheceis, pois estais a vê-lo.»
Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!»
Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me ficaste a conhecer, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'?
Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras.
Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras.
Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai,
e o que pedirdes em meu nome Eu o farei, de modo que, no Filho, se manifeste a glória do Pai.
Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei.»

Da Bíblia Sagrada

O que a Sagrada Escritura fala sobre pagar promessas e fazer votos


A respeito do sentido das promessas, pode-se começar mostrando passagens bíblicas, tais como as seguintes:

“10. Ana, profundamente amargurada, orou ao Senhor e chorou copiosamente. 11. E fez um voto, dizendo: Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição de vossa serva, e vos lembrardes de mim; se não vos esquecerdes de vossa escrava e lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias de sua vida, e a navalha não passará pela sua cabeça. …

20. Elcana conheceu Ana, sua mulher, e o Senhor lembrou-se dela. Ana concebeu, e, passado o seu tempo, deu à luz um filho que chamou Samuel; porque, dizia, eu o pedi ao Senhor. 21. Elcana, seu marido, foi com toda a sua casa para oferecer ao Senhor o sacrifício anual. 22. Ana, porém, não foi, e disse ao seu marido: Quando o menino for desmamado, eu o levarei para apresentá-lo ao Senhor, e lá ficará para sempre.

23. Faze como achares melhor, respondeu-lhe Elcana; fica até que o tenhas desmamado e que o Senhor se digne confirmar a sua promessa. Ela ficou e aleitou o seu filho até que o desmamou. 24. Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo, e levando também três touros, um efá de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor em Silo. O menino era ainda muito criança. 25. Imolaram o touro e conduziram o menino a Heli.

26. Ana disse-lhe: Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui em tua presença orando ao Senhor. 27. Eis aqui o menino por quem orei; o Senhor ouviu o meu pedido. 28. Portanto, eu também o dou ao Senhor: ele será consagrado ao Senhor para todos os dias de sua vida. E prostraram-se naquele lugar diante do Senhor.” (I Samuel 1,10-11; 20-28)

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“É, pois, com holocaustos que entrarei em vossa casa, pagarei os votos que fiz para convosco, 14. votos proferidos pelos meus lábios, quando me encontrava na tribulação.” (Salmo 65 [66], 13-14)

“Oferece, antes, a Deus um sacrifício de louvor e cumpre teus votos para com o Altíssimo.” (Salmo 49 [50], 14)

“Os votos que fiz, ó Deus, devo cumpri-los; oferecer-vos-ei um sacrifício de louvor, 14. porque da morte livrastes a minha vida, e da queda preservastes os meus pés, para que eu ande na presença de Deus, na luz dos vivos.” (Salmo 55 [56],13-14)

“Fazei votos ao Senhor vosso Deus e cumpri-os. Todos os que o cercam tragam oferendas ao Deus temível, a ele que abate o orgulho dos grandes e que é temido pelos reis da terra.” (Salmo 75 {76],12-13)

“Cumprirei os meus votos para com o Senhor, na presença de todo o seu povo.” (Salmo 115 [116],14)

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“Quando fizeres um voto a Deus, realiza-o sem delonga, porque aos insensatos Deus não é favorável. Portanto, cumpre teu voto. Mais vale não fazer voto, que prometer a não ser fiel à promessa.” (Eclesiastes 5,3-4)

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“Paulo permaneceu ali (em Corinto) ainda algum tempo. Depois se despediu dos irmãos e navegou para a Síria e com ele Priscila e Áquila. Antes, porém, cortara o cabelo em Cêncris, porque terminara um voto.” (Atos 18,18)

Pelas passagens acima, concluímos que a prática de fazer promessas e votos a Deus é bíblica!

Quando fazemos promessas e votos a Deus, não é que estamos fazendo barganha com o Senhor, ao contrário, estamos manifestando a nossa fé e nossa confiança no poder, na misericórdia e no amor de Deus para conosco; e ao cumprir o que prometemos, expressamos a nossa gratidão, nossa responsabilidade e também o nosso amor a Deus.

Faça um voto com Nosso Senhor. Se algumas pessoas de pouca instrução religiosa fazem promessas exageradas ou estapafúrdias, nem por isso ato de fazer promessas em si torna-se condenável. Ademais, se promessas fossem “bobagens”, segundo alguns costumam dizer, como poderíamos encontrar tal prática na Escritura Sagrada, em passagens nas quais não vemos nenhuma reprovação da parte de Deus (a não ser com relação a promessas e votos não cumpridos)? E é de se notar que uma das passagens citadas se refere ao profeta Samuel, homem de Deus, fruto de uma promessa que sua mãe Ana havia feito ao Senhor! Será que podemos dizer que a promessa feita por Ana foi uma “besteira”? Certamente não!

Com relação ao jejum, é praticado como meio de mortificação da carne a fim de fortalecer o espírito e favorecer uma maior união com Deus. Além dos dias prescritos pela Igreja (Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa, bem como durante o período da Quaresma), podemos praticar o jejum com essa finalidade. Obviamente, nada impede que o fiel católico faça alguma promessa ou voto envolvendo o jejum (por exemplo, jejuar durante sete dias consecutivos, de 0 hora até o meio-dia) com o intuito de obter ou agradecer uma determinada graça de Deus.

O Catecismo da Igreja Católica diz:

“2101. Em várias circunstâncias, o católico é convidado a fazer promessas a Deus. O Batismo e a Confirmação, o Matrimônio e a Ordenação sempre as contêm. Por devoção pessoal o católico pode também prometer a Deus este ou aquele ato, oração, esmola, peregrinação etc. A fidelidade às promessas feitas a Deus é uma manifestação do respeito devido à majestade divina e do amor para com o Deus fiel.

2102. ‘O voto, isto é, a promessa deliberada e livre de um bem possível e melhor, feita a Deus, deve ser cumprido a título da virtude de religião’. O voto é um ato de devoção no qual o católico se consagra a si mesmo a Deus ou lhe promete uma obra boa. Pelo cumprimento de seus votos, o homem dá a Deus o que lhe prometeu e consagrou. Os Atos dos Apóstolos nos mostram S. Paulo preocupado em cumprir os votos que fizera [cf. At 18,18; 21,23-24].”

Fonte: Excertos de http://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com/AASCJ

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O ÚNICO QUE CONVENCE


Conta-se de um jovem que gostava muito de passear à beira mar. Certo dia, encontrou-se com um ancião que fazia um movimento repetitivo que lhe chamou à atenção. Abaixava-se, apanhava algo da areia e lançava-o ao mar. Fazia a mesma coisa várias vezes. Quando o jovem se aproximou, viu que aquilo que ele apanhava com tanto cuidado eram estrelas-do-mar.

O jovem tomou a iniciativa do diálogo: «Posso perguntar-lhe porque está fazendo isso?». O idoso respondeu: «Claro que sim. Estou devolvendo estas estrelas marinhas ao oceano. A maré está baixa e elas ficaram aqui na margem. Se não as ajudo, elas morrerão». Gerou-se um momento de silêncio. Então o jovem voltou a falar: «Entendo a sua explicação. Mas não se dá conta de que são centenas as estrelas-do-mar desta praia? E que isto acontece em dezenas de praias ao longo da nossa costa? Não estará fazendo algo sem sentido?».

O ancião sorriu. Inclinou-se sem pressa, apanhou uma estrela marinha e enquanto a lançava ao mar, com uma cara de felicidade, respondeu ao jovem: «Para esta estrela, o que eu acabo de fazer está cheio de sentido».

Quantas vezes sofremos ao ver tantas pessoas necessitadas de ajuda. Sentimo-nos incapazes de socorrer a todos. Pensamos que a realidade não deveria ser assim. Revoltamo-nos com as estatísticas desanimadoras em relação ao futuro. E, no meio de tudo isto, achamos quixotesco ajudar aquele que temos ao nosso lado.

Pensamos que isso não resolverá nada. É verdade que não resolverá tudo. Mas é falso que não resolverá nada. É falso que não tenhamos capacidade para ajudar ninguém. Essa idéia só ajuda a nossa tendência para o conformismo e o comodismo.

Hoje em dia, o amor é a única realidade aceite pelas pessoas. Estão fartas de ideologias que prometeram a felicidade e geraram um enorme sofrimento. Não acreditam em nada. Têm medo. Medo do terrorismo. Medo da violência. Medo das guerras.

O Papa Bento XVI diz-nos que o único modo de tornar Deus presente neste mundo é viver a caridade. “Quem vê a caridade, vê a Trindade” repete-nos com uma frase de Santo Agostinho. A fé mostra-nos que Deus é Amor. Viver de acordo com esta verdade é o único modo de fazer entrar a luz de Deus neste mundo. E só essa luz pode fazer derreter o medo que tanto paralisa.

Surpreender os outros. O que melhor comunica a mensagem cristã não são as palavras, mas as obras. A atividade da Igreja é a manifestação de um Amor que é o único que convence. Por isso, pensemos que as pessoas com quem nos encontramos todos os dias podem perceber que temos pouco tempo, mas ninguém pode perceber que não temos coração. Porque quem caminha para Deus nunca se afasta dos outros.

Rodrigo Lynce de Faria

Fonte: Celebração Litúrgica (Portugal)/católicos somos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vaticano: Papa lembra cristãos perseguidos


Bento XVI lembrou hoje no Vaticano os cristãos perseguidos em todo o mundo, afirmando que a Igreja “não pode faltar à sua missão”, mesmo que isso implique o “martírio”.

O Papa falava diante dos cem participantes na assembleia geral das Obras Missionárias Pontifícias, grupo guiado pelo novo prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, o arcebispo Fernando Filoni.

“O ministério da evangelização é fascinante e exigente: requer amor pelo anúncio e o testemunho, um amor tão total que pode ser marcado também pelo martírio”, disse Bento XVI.

Citando a sua mensagem para o dia mundial da paz 2011, o Papa reafirmou que “os cristãos não devem ter medo, mesmo que sejam atualmente o grupo religioso que sofre o maior número de perseguições por causa da sua fé”.

Bento XVI sublinhou que a Igreja “é missão” e disse ser fundamental anunciar, também hoje, a “grande Esperança” de Deus diante das “novas escravidões” dos dias de hoje.

“Novos problemas e novas escravidões emergem no nosso tempo, tanto no chamado primeiro mundo, abastado e rico, mas incerto sobre o seu futuro, tanto nos países emergentes, onde, também por causa de uma globalização caracterizada muitas vezes pelo lucro, acabam por aumentar as massas dos pobres, dos emigrantes, dos oprimidos, nos quais se dilui a luz da esperança”, assinalou.

Nesse sentido, afirmou o Papa, “a Igreja deve renovar constantemente o seu empenho em levar Cristo, em prolongar a sua missão messiânica, pelo advento do Reino de Deus, Reino de justiça, de paz, de liberdade, de amor”.

“Cada cristão deveria fazer sua a urgência de atuar pela edificação do Reino de Deus. Tudo na Igreja está ao serviço da evangelização: cada setor da sua atividade e mesmo cada pessoa, nas várias tarefas que está chamada a desempenhar”, acrescentou.

fonte: Agência Ecclesia

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quarta-feira da 4ª semana da Páscoa


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sobre a Trindade, I, 13, 30-31

«Quem Me vê a Mim, vê Aquele que Me enviou»

Alguém que tinha chamado «bom mestre» a Jesus, pedindo-Lhe conselho para alcançar a vida eterna, recebeu esta resposta: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus» (Mc 10,17-18). [...] Sim, se Me vires na Minha condição divina, Eu sou bom, mas se Me vês somente na condição humana que contemplas agora, porque Me interrogas acerca do que é bom, se és daqueles que apenas "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram"?» (Jo 19-37; Zc 12,10). Essa visão trar-lhes-á infelicidade, porque será a visão do castigo.

Existe, com efeito, uma visão em que contemplaremos a imutável substância de Deus, invisível aos olhos humanos, e essa visão, que só é prometida aos santos, é aquela a que o apóstolo Paulo chama um «face a face» (1Cor 13,12); dessa visão, diz o apóstolo João: «Seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal como Ele é» (1Jo 3,2) e o salmista: «Uma só coisa peço ao Senhor e ardentemente a desejo: é habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida» (Sl 26,4). O próprio Senhor o diz: «Eu o amarei e hei-de manifestar-Me a ele» (Jo 14,21). É por essa visão que purificamos os nossos corações na fé, para pertencermos ao número dos «puros de coração que verão a Deus» (Mt 5,8). Essa visão, e apenas ela, é o nosso supremo bem e é para a alcançarmos que temos o dever de fazer tudo o que fazemos de bem.

fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 12,44-50.


Jesus levantou a voz e disse: «Quem crê em mim não é em mim que crê, mas sim naquele que me enviou;
e quem me vê a mim vê aquele que me enviou.
Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em mim não fique nas trevas.
Se alguém ouve as minhas palavras e não as cumpre, não sou Eu que o julgo, pois não vim para condenar o mundo, mas sim para o salvar.
Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras tem quem o julgue: a palavra que Eu anunciei, essa é que o há-de julgar no último dia;
porque Eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, é que me encarregou do que devo dizer e anunciar.
E Eu bem sei que este seu mandato traz consigo a vida eterna; por isso, as coisas que Eu anuncio, anuncio-as tal como o Pai as disse a mim.»


Da Bíblia Sagrada

terça-feira, 17 de maio de 2011

Terça-feira da 4ª semana da Páscoa


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sobre a Trindade I, 13, 30-31

«Até quando nos deixarás na incerteza?»

Sendo igual ao Pai, o Filho de Deus não recebeu o poder de julgar, mas tem-no em comum com o Pai. Recebeu-o de modo a que os bons e os maus O vejam julgar, porque Ele é o Filho do Homem. O Filho do Homem será dado a ver também aos perversos, mas a visão da Sua divindade será dada apenas aos puros de coração, porque estes verão a Deus (Mt 5,8). O que é a vida eterna, se não esta visão, que será negada aos ímpios? «Esta é a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem Tu enviaste» (Jo 17,3). Como conhecerão o próprio Jesus Cristo, senão como único Deus verdadeiro, Ele que Se revelará a todos? Ele apresentar-Se-á cheio de bondade à vista dos corações puros. «Como Deus é bom para Israel, para os que têm coração puro!» (Sl 72,1). Só Deus é bom.

Eis a razão porque alguém que chamou ao Senhor «bom mestre», pedindo-Lhe conselho para chegar à vida eterna, suscitou esta resposta: «Porque Me interrogas sobre o que é bom? Ninguém é bom senão um só: Deus» (Mc 10,17-18). É que este homem que O interrogou não suspeitava a Quem se dirigia e tomou-O simplesmente por um filho de homem. [...] «Este aspecto de que Me revisto é o aspecto do Filho do Homem, aquele que foi assumido, aquele que aparecerá aquando do juízo final, tanto aos ímpios como aos justos. [...] Mas há uma visão da Minha condição divina; quando a tive, não prevaleci do facto de tal condição Me tornar igual a Deus, antes Me aniquilei a Mim mesmo para assumir a outra condição» (Fil 2,6-7). Por conseguinte Ele, o Deus único, Pai, Filho, Espírito Santo, aparecerá apenas para alegria permanente dos justos.

fonte: evagelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 10,22-30.


Em Jerusalém celebrava-se, então, a festa da Dedicação do templo. Era Inverno.
Jesus passeava pelo templo, debaixo do pórtico de Salomão.
Rodearam-no, então, os judeus e começaram a perguntar-lhe: «Até quando nos deixarás na incerteza? Se és o Messias, di-lo claramente.»
Jesus respondeu-lhes: «Já vo-lo disse, mas não credes. As obras que Eu faço em nome de meu Pai, essas dão testemunho a meu favor;
mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas.
As minhas ovelhas escutam a minha voz: Eu conheço-as e elas seguem-me.
Dou-lhes a vida eterna, e nem elas hão-de perecer jamais, nem ninguém as arrancará da minha mão.
O que o meu Pai me deu vale mais que tudo e ninguém o pode arrancar da mão do Pai.
Eu e o Pai somos Um.»

Da Bíblia Sagrada

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Evangelho segundo S. João 10,11-18.


Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
O mercenário, e o que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo e abandona as ovelhas e foge e o lobo arrebata-as e espanta-as,
porque é mercenário e não lhe importam as ovelhas.
Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me,
assim como o Pai me conhece e Eu conheço o Pai; e ofereço a minha vida pelas ovelhas.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil. Também estas Eu preciso de as trazer e hão-de ouvir a minha voz; e haverá um só rebanho e um só pastor.
É por isto que meu Pai me tem amor: por Eu oferecer a minha vida, para a retomar depois.
Ninguém ma tira, mas sou Eu que a ofereço livremente. Tenho poder de a oferecer e poder de a retomar. Tal é o encargo que recebi de meu Pai.»

Da Bíblia Sagrada

domingo, 15 de maio de 2011

4º Domingo da Páscoa - Ano A


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Guilherme de Saint-Thierry (c.1085-1148), monge beneditino, posteriormente cisterciense
Orações meditativas, VI, 6-10

«Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas»

Não foi somente a João, Teu discípulo bem-amado, que foi mostrada a porta aberta no Céu (Ap 4,1). Declaraste-a a todos, publicamente [...]: «Eu sou a porta: se alguém entrar por Mim, estará salvo».

Tu, portanto, és a porta [...]. Vemos a grande porta aberta no Céu, nós que estamos na terra; mas a que se nos aproveita, a nós, que não podemos subir às alturas? Paulo responde: «Aquele que desceu é precisamente O mesmo que subiu» (Ef 4,10). Aquele é quem? Aquele é o Amor. De facto, Senhor, o amor que está em nós sobe até Ti, nas alturas, porque o amor que está em Ti desceu até nós aqui na Terra. Porque nos amaste, desceste até aqui, junto de nós; amando-Te, elevar-nos-emos às alturas, até Ti.

Pois que Tu mesmo disseste: «Eu sou a porta», por Ti Te peço, abre-Te a nós, para nos mostrares, com mais evidência, de que morada és a porta. [...] A morada de que és a porta, já o dissemos, é o Céu; é onde o Pai mora, de quem nós lemos: «O Senhor tem nos céus o Seu trono» (Sl 10,4). Eis pois por que ninguém pode ir ao Pai senão por Ti (Jo 14,6), que és a porta [...]. Para Ti tendemos, pois, a Ti aspiramos. Responde, peço-Te: «Mestre, onde moras?» (Jo 1,38). E logo tu respondes: «Eu estou no Pai e o Pai está em Mim» (Jo 14,11). E noutro passo «Nesse dia, compreendereis que Eu estou no Meu Pai, e vós em Mim, e Eu em vós» (Jo 14,20). [...] A Tua morada, portanto, é o Pai, e Tu és a do Pai. Mas não será apenas assim: porque nós somos também a Tua morada, e Tu, a nossa.

Fonte: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 10,1-10.


«Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é um ladrão e salteador.
Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
A esse o porteiro abre-a e as ovelhas escutam a sua voz. E ele chama as suas ovelhas uma a uma pelos seus nomes e fá-las sair.
Depois de tirar todas as que são suas, vai à frente delas, e as ovelhas seguem-no, porque reconhecem a sua voz.
Mas, a um estranho, jamais o seguiriam; pelo contrário, fugiriam dele, porque não reconhecem a voz dos estranhos.»
Jesus propôs-lhes esta comparação, mas eles não compreenderam o que lhes dizia.
Então, Jesus retomou a palavra: «Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas.
Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não lhes prestaram atenção.
Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim estará salvo; há-de entrar e sair e achará pastagem.
O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.

Da Bíblia Sagrada

sábado, 14 de maio de 2011

Comentário ao Evangelho do dia feito por


Beato John Henry Newman (1801-90), presbítero, fundador de comunidade religiosa, teólogo
Sermão Do jugo de Cristo, PPS, vol. 7, n.º 8

«Permanecei no Meu amor [...] para que esteja em vós a Minha alegria, e a vossa alegria seja completa»

Cristo havia partido. Claro que os Apóstolos possuíam ainda em maior abundância a paz e a alegria do que enquanto Jesus estivera com eles. E não era a alegria «como a dá o mundo» (Jo 14,27). Era a Sua alegria, nascida da aflição e do sofrimento. Foi essa alegria que Matias recebeu quando fizeram dele Apóstolo. [...] Os outros haviam sido escolhidos, por assim dizer, durante a sua infância, eram sem dúvida herdeiros do Reino, mas ainda estavam «sob o domínio de tutores e administradores» (Gl 4,2). Por muito que fossem Apóstolos, não compreendiam ainda a sua vocação e mantinham pensamentos e desejos de ambição e de riqueza, e assim foi durante algum tempo. [...] São Matias entrou imediatamente na herança. Mal foi escolhido, tomou sobre si tanto o poder de Apóstolo como o preço a pagar. Ao trono que se erguia sobre o túmulo do discípulo que fora passado pelo crivo [Judas], e que caíra à sombra da Cruz d'Aquele a quem traíra, não podia sequer aflorar a sombra de um sonho de sucesso terreno.

Sim, São Matias pode muito bem repetir-nos as palavras de Nosso Senhor: «Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim» (Mt 11,29), porquanto o carregou de imediato. Logo a partir da sua juventude apostólica, levou o jugo do Senhor e, embarcando sem demora na sua longa Quaresma, alcançou assim a alegria. [...] «Se alguém quiser vir Comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me» (Mt 16,24). Ir com Cristo é ir no Seu caminho; tomar a Sua cruz é carregar o Seu jugo, e se Ele nos diz que é leve, é porque é o Seu jugo. É Ele Quem o torna leve, sem no entanto deixar de ser um jugo trabalhoso. [...] Não quer dizer, como é óbvio, que à vida no seguimento de Cristo falte a alegria e a paz, muito pelo contrário. «O Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve» (Mt 11,30). Mas é a graça que o faz assim leve, mesmo que permaneça austero. [...] Pois é uma cruz.

In: evangelho quotidiano

Evangelho segundo S. João 15,9-17.


«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.
Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei- -vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhes-tes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá.
É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»

Da Bíblia Sagrada